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terça-feira, 11 de março de 2014

Origem histórica e circunstancial da diferença entre nacionidade e nacionalidade

01) Logo que a II Guerra Mundial terminou, iniciou-se o trabalho de reconstrução da Europa. No caso da Alemanha, em particular, a parte Ocidental do País foi reconstruída com a assistência de turcos e, em menor parte, por espanhóis e eslavos.

02) A Parte Oriental da Alemanha, que se tornou zona de influência da Rússia, começou a impedir que a população migrasse do leste para o Oeste, construindo um muro.

03) O muro, além de impedir o ir-e-vir da população, também trouxe efeitos devastadores, no âmbito psicológico. Ele foi feito de modo a que os alemães do leste enxergassem aos do oeste como se fossem imagens distorcidas de um mesmo espelho. Dessa forma, forçam uma dialética, aos olhos de quem é de fora. Uma espécie de propaganda subliminar do regime.

04) A cada geração que convivesse com a divisão forçada do muro, mais afastada ficava da noção de que um e outro eram do mesmo povo. Esse fato mantém-se particularmente verdadeiro, com relação ao que está havendo na Coréia do Norte em relação à Coréia do Sul.

05) Na outra ponta do muro, havia o marxismo cultural, semeado desde Frankfurt, corroendo todas as bases da sociedade. Isso agravava ainda mais a divisão decorrente de um muro forçado.

06) Esta é uma técnica das tesouras altamente devastadora.

07) Enfim, eis o que é o socialismo: ele divide o povo de modo a poder dominar. Eles destroem a nação, quanto ao seu significado de tomá-la como se fosse um lar.

08) Eis as bases circunstanciais e históricas para se entender a diferença entre nacionidade e nacionalidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de março de 2014 (data da postagem original).

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