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terça-feira, 4 de março de 2014

A monarquia será restaurada pela via da guerra cuttural

"Os monarcas não querem entrar na briga. Se o general não quer mandar seu exército para o campo de batalha então não há como vencer. E, infelizmente, o campo de batalha é a república. Mas elles a odeiam tanto, apesar de viver sob a sua sombra, que não admitem dar o bom exemplo dentro della." (Luís Panadés)

1) Quanto à alegação de que os monarcas não querem entrar na briga, o x da questão não é a covardia. O fato é que na república ele seriam mais um na conta a serem odiados pela população. Como a população vive sendo achincalhada sistematicamente e está faz muitos anos afastada de sua Família Imperial, o fato é que eles serão tratados com indiferença. Para uma população ignorante, tanto faz um presidente ou um Imperador, pois o bom será tomado como se fosse ruim, pois o que rege as coisas é o populismo, bem como o sensacionalismo eleitoral e midiático.

2) Além disso, na República, o mandatário não é nunca o primeiro cidadão, o príncipe, o elemento norteador de todas as virtudes cívicas e republicanas. O presidente é sempre um aventureiro querendo se locupletar às custas do Erário. Examinando sob esse prisma, faz mais sentido aos membros da Família Imperial ficarem na sombra, o que justifica o ponto 1.

3) O que muitos monarquistas não fazem é fazer o que estou a fazer: ganhar a guerra através da ação cultural. Isso é que pode fazer com que a monarquia seja restaurada no Brasil. Pois a guerra pode ser ganha sem se entrar em batalha - Sun Tzu já dizia isso, em sua Arte da Guerra.

4) Por isso que não desprezo o que aprendi com o Olavo sobre a mentalidade revolucionária. Embora o mestre sofra do mesmo problema de má consciência que afeta a muitos dos que se dizem conservadores, as lições valiosas dele sobre mentalidade revolucionária não podem ser desprezadas por parte daqueles que estão na linha de frente pela restauração da monarquia.

5) Talvez eu esteja entre os poucos monarquistas a tomar conhecimento disso e aplicar a isso a nossa realidade política.

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