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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Das cores do nacionismo


1) Existe uma trilogia de filmes franceses que são a verdadeira síntese do país tomado como se fosse religião: a liberdade é azul, a igualdade é branca e a fraternidade é vermelha. Eis a síntese do nacionalismo cultural e do esquerdismo

2) Para se tomar o país como um lar, nós precisamos de 5 cores: o verde, cor da casa de Bragança; o amarelo, cor da casa de Habsburgo; o preto, cor da prudência, da razão e do estudo; o branco, cor da igualdade, pois perante à lei natural nós somos todos filhos de Deus e estamos em conformidade com o todo que se dá em Deus, por conta de nossa lembrança constante de Ourique; e o cinza, que é a síntese do preto com o branco, já que o branco contém impurezas vermelhas e que precisam ser combatidas.

3) Ser pseikone é ser verde-e-amarelo em cores neutras. Somos tão estrangeiros quanto os que não nasceram aqui, justamente por sermos mais brasileiros que os idiotas daqui. 

3.1) Nós tomamos o Brasil como um lar, pois nos lembramos sempre da herança de Ourique. Isso sem contar que praticarmos antropofagia espiritual, pois assimilamos as qualidades dos estrangeiros, pois nós os vemos como um espelho de nosso próprio eu, pois estamos em conformidade com o todo de Deus e tomamos o país como um lar.

3.2) Somos a negação do que se chama erradamente de brasileiro, que na verdade é apátrida. Nós não tomamos o país como se fosse religião, de tal forma a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus, não somos positivistas e nem somos totalitários. Além disso, não cremos nessa pseudo-fraternidade republicana. A nossa vivência contraria esta nefasta ideologia, pois não aceitamos sabedoria humana dissociada da divina 

3.3) Somos o Brasil de verdade, que se recusou a morrer. Somos uma província espiritual - somos uma província fundada num jeito de ser, pois a duras penas aprendemos a viver contra a maré, pois o rio desemboca nesse mar de lama, que são a apatria e os vícios da república tupiniquim.

3.4) Meus descendentes não precisam ter necessariamente meu sangue. Quem me ouve e compreende já é meu descendente espiritual. Por enquanto, eu tenho 5 "filhos", mas eles se reproduzirão que nem um casal de coelhos. É assim que se dará.

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