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quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Por que livros na Amazon podem não gerar pontos na Livelo: a relação com impostos

Nos últimos anos, programas de fidelidade e de cashback, como a Livelo, se tornaram ferramentas importantes para consumidores que desejam obter vantagens extras em suas compras. No entanto, muitos usuários notam algo curioso: compras de livros, especialmente na Amazon, frequentemente não geram pontuação. A explicação pode estar relacionada à isenção de impostos sobre os livros no Brasil.

1. A base da pontuação em programas de fidelidade

Programas como a Livelo costumam calcular a pontuação com base no valor tributável da compra, ou seja, aquele que efetivamente contribui para impostos como ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou ISS (Imposto sobre Serviços). Em outras palavras, produtos que geram receita tributável são mais “valiosos” para o programa, enquanto produtos isentos podem não contabilizar pontos ou gerar apenas uma fração do esperado.

2. Livros e isenção de impostos

O Brasil possui uma política de incentivo à leitura: livros físicos e digitais são isentos de ICMS e, em alguns casos, de IPI. Isso significa que, ao comprar um livro, você está pagando apenas pelo valor do produto, sem a incidência do imposto que normalmente alimenta a base de cálculo para programas de pontos.

Por isso, mesmo que a Amazon registre a compra, a Livelo pode não reconhecer valor suficiente para gerar pontos, ou pode considerá-la “fora do escopo tributável”.

3. Implicações práticas para o consumidor

  • Compras de livros podem não pontuar: comprar 10 livros de R$ 50 cada pode não gerar nenhum ponto, enquanto a mesma quantia em eletrônicos ou eletrodomésticos pontuaria normalmente.

  • Formatos diferentes podem ter tratamento distinto: livros digitais (Kindle) e físicos podem gerar pontuação diferente dependendo da política do programa.

  • Promoções e formas de pagamento também influenciam: usar boleto ou cartão de crédito pode resultar em variações na pontuação.

4. Como testar a hipótese

Para confirmar essa teoria, o consumidor pode realizar o seguinte experimento:

  1. Comprar um livro e registrar se os pontos foram creditados na Livelo.

  2. Comprar outro produto de valor similar que gere ICMS.

  3. Comparar a pontuação recebida em ambos os casos.

Essa comparação simples ajuda a evidenciar a relação direta entre tributação e geração de pontos.

5. Conclusão

A isenção de impostos sobre livros é um fator estrutural que afeta diretamente a geração de pontos em programas como a Livelo. Ou seja, a próxima vez que uma compra de livro não pontuar, não se trata de um erro do programa, mas sim de uma consequência da política tributária brasileira. Para os consumidores que desejam maximizar pontos, é importante considerar quais produtos realmente contribuem para a base tributável do programa de fidelidade.

Cem Dólares, Cem Obamas, Cem Trumps: reflexões sobre valor e riqueza

No mundo financeiro, o valor de uma moeda é sempre relativo. Todos conhecem o dólar americano como padrão de referência: é a moeda que todos querem, símbolo de estabilidade e poder econômico. Mas o que acontece quando começamos a brincar com as palavras e substituímos “dólares” por nomes famosos, como Obamas ou Trumps? A brincadeira não é apenas humorística — ela revela algo profundo sobre percepção, liquidez e riqueza real.

Quando alguém diz que ganhou “cem Obamas”, está implicitamente equiparando o dólar americano, desejado e universal, ao dólar jamaicano, pouco valorizado e praticamente irrelevante fora de seu país. Na prática, isso nos lembra que nem toda moeda tem o mesmo valor para todos, e que a simples contagem de unidades monetárias não traduz poder de compra ou influência econômica. Cem dólares podem significar liberdade e oportunidades; cem Obamas podem significar apenas uma referência nominal sem impacto real.

Por outro lado, ao dizer que você ganhou “cem Trumps”, a analogia muda completamente. Aqui, o que está em jogo não é a moeda circulante, mas riqueza tangível e duradoura, algo comparável a barras de ouro. Segundo Lombardi, isso vale mais do que dinheiro. A metáfora não é exagerada: Trumps, enquanto símbolo de patrimônio consolidado e real, representam ativo seguro, valorização histórica e proteção contra volatilidade. É a diferença entre riqueza líquida e riqueza sólida — entre dinheiro que se move e ativos que permanecem.

Essas comparações nos levam a uma reflexão mais ampla: o que é realmente riqueza? Ela não se mede apenas pela quantidade de unidades monetárias, mas pelo valor real que esses ativos oferecem ao longo do tempo. Moedas de circulação diária podem subir e cair, mas ouro, imóveis, empresas bem estruturadas e investimentos tangíveis tendem a preservar seu valor, independentemente da instabilidade econômica.

No fundo, a brincadeira com Obamas e Trumps é uma metáfora para a vida prática: a busca por liberdade e segurança financeira não se limita ao acúmulo de dinheiro, mas envolve a capacidade de discernir o que tem valor duradouro. Saber distinguir entre riqueza passageira e riqueza real é, em última análise, um exercício de sabedoria.

Em suma, dizer que você ganhou cem dólares é falar da moeda que todos desejam; cem Obamas é um lembrete de moedas pouco valorizadas; e cem Trumps é afirmar que você possui algo sólido, confiável e duradouro — o verdadeiro significado de riqueza.

Boletos, independência e a crítica alemã à economia inglesa

Diz-se, com frequência, que a independência começa quando surgem os boletos para pagar. Esse ditado popular esconde uma verdade profunda: a autonomia individual se expressa na capacidade de assumir responsabilidades financeiras e arcar com os próprios compromissos. Contudo, essa realidade também nos permite compreender a crítica alemã à economia clássica inglesa, que nunca separou totalmente o valor da utilidade das coisas.

Na tradição inglesa, o valor era tratado sobretudo como uma abstração de mercado: um número resultante da relação entre oferta e demanda. Essa concepção tende a esvaziar a ligação entre valor e vida prática, reduzindo o ato econômico a um cálculo de equivalência. Já os pensadores alemães — de Hegel a Marx, passando por toda uma tradição filosófica e histórica — buscavam reconectar o valor à realidade concreta, à utilidade efetiva, ao trabalho e à experiência cotidiana.

O boleto ilustra bem esse dilema. Ele é, em essência, apenas uma obrigação: um papel ou código que traduz em números a dívida contraída para manter serviços básicos ou consumir bens. Sem um retorno imediato, pagar boletos pode parecer um fardo, uma alienação de valor que não gera satisfação visível. Nesse sentido, a experiência do boleto ecoa a crítica alemã: ele revela o vazio do valor puramente abstrato, desconectado da utilidade direta.

É aqui que o cashback entra como elemento transformador. Ao oferecer vantagens, pontos ou dinheiro de volta, ele reconcilia o pagamento com a utilidade concreta. O ato de pagar deixa de ser mera submissão a uma obrigação financeira e passa a se revestir de sentido: há um retorno palpável, uma compensação que integra o indivíduo ao circuito econômico de forma mais equilibrada.

Mais do que isso, o cashback inaugura um novo tipo de cultura. Um dos fundamentos da cultura é fazer da necessidade liberdade: desde os rituais e tradições antigas até a vida moderna, o homem transforma aquilo que é imposto (trabalho, deveres, necessidades) em algo que amplia suas possibilidades e sentido de vida. Nesse contexto, o cashback não elimina a necessidade — o boleto ainda precisa ser pago — mas a ressignifica: pagar passa a ser também uma oportunidade de ganho, de escolha e de participação em um ciclo virtuoso.

Podemos dizer que:

  • Independência moderna = boletos pagos, ou seja, assumir deveres.

  • Cashback = retorno de utilidade, que dá sentido e vantagem ao gasto.

  • Cultura do cashback = transformar necessidade em liberdade, educando o consumidor a buscar valor e utilidade mesmo na obrigação.

  • Crítica alemã = valor deve estar ligado à vida prática, e não apenas a abstrações do mercado.

No fim das contas, o pagamento de boletos deixa de ser mero ato mecânico ou obrigação chata: ele se torna um espaço de liberdade e participação, onde a necessidade se reconcilia com a vantagem. A cultura do cashback é, portanto, uma manifestação moderna de um princípio antigo: a civilização avança quando aprendemos a extrair liberdade e sentido das obrigações cotidianas.

Como transformar o pagamento de contas em fonte de renda e crédito barato

 Pagar contas sempre foi visto como uma obrigação inevitável da vida financeira. No entanto, com as ferramentas digitais disponíveis hoje, é possível transformar essa rotina em um verdadeiro investimento. O que antes era apenas despesa, agora pode se converter em cashback, milhas aéreas, dinheiro extra e até em um histórico de crédito fortalecido.

1. Pagamento de boletos com cartão de crédito

Tradicionalmente, boletos de serviços como água, luz, aluguel ou até compras online não geravam nenhum benefício. Mas com aplicativos como PicPay, Mercado Pago, RecargaPay e outros, já é possível pagar boletos utilizando o cartão de crédito. O que acontece nesse processo?

  • O valor do boleto é lançado como compra no cartão.

  • O cartão passa a pontuar normalmente.

  • Esses pontos podem ser transferidos para programas de milhas e, em promoções, até dobrados.

Assim, uma conta do dia a dia pode se transformar em viagens ou dinheiro vivo, caso as milhas sejam vendidas em plataformas especializadas.

2. A força das milhas como ativo financeiro

Milhas não são apenas para viajar. Elas são uma forma de ativo digital, que pode ser convertido em dinheiro através de empresas como MaxMilhas e HotMilhas.

  • Exemplo: R$ 2.000 pagos em boletos no cartão = pontos acumulados.

  • Em campanhas de transferência bonificada, esses pontos podem render o dobro em milhas.

  • As milhas, ao serem vendidas, podem retornar parte significativa do valor gasto, funcionando como um cashback oculto.

3. Score de crédito: um ganho colateral

Outro benefício muitas vezes ignorado é o impacto no score de crédito. Cada boleto pago no CPF do titular gera histórico positivo. E pagar em dia, de forma recorrente, reforça para bureaus como Serasa e Boa Vista a imagem de um consumidor confiável.

Um score elevado abre portas para:

  • cartões de crédito premium, com mais limite e mais benefícios;

  • juros menores em financiamentos e empréstimos;

  • maior facilidade de aprovação em crédito imobiliário ou automotivo.

Ou seja, além do retorno imediato em pontos e milhas, o consumidor constrói uma reputação financeira que lhe garantirá crédito mais barato no futuro.

4. Cashback direto no Serasa

O próprio aplicativo Serasa já oferece cashback apenas pelo pagamento das contas em dia. Assim, além de proteger sua reputação financeira e evitar dívidas, você ainda recebe uma recompensa financeira imediata.

Isso significa que:

  • pagar a conta dentro do prazo → aumenta o score;

  • pagar pelo app → gera cashback;

  • pagar via cartão (em apps parceiros) → ainda acumula pontos e milhas.

5. O círculo virtuoso do pagamento inteligente

Quando combinamos todas essas estratégias, criamos um ciclo extremamente vantajoso:

  1. Gerar boleto de uma compra (ex.: saldo da Steam, aluguel, conta de consumo).

  2. Pagar esse boleto via cartão em aplicativos parceiros.

  3. Acumular pontos no cartão.

  4. Transferir pontos para programas de milhas em promoções bonificadas.

  5. Vender milhas ou usá-las em passagens aéreas.

  6. Fortalecer o score de crédito com pagamentos em dia.

  7. Receber cashback direto do Serasa em algumas operações.

  8. Usar o score elevado para acessar melhores cartões e multiplicar os benefícios.

Conclusão

O brasileiro sempre foi criativo na gestão do dinheiro, e as ferramentas digitais ampliaram ainda mais esse horizonte. Hoje, pagar contas deixou de ser apenas uma obrigação e se tornou uma estratégia de geração de renda, economia e fortalecimento de crédito.

Com disciplina, cálculo e atenção às promoções de pontos e milhas, qualquer pessoa pode transformar boletos em viagens, cashback e crédito mais barato. É o tipo de inteligência financeira que, quando bem aplicada, muda a relação do consumidor com o próprio dinheiro. 

terça-feira, 9 de setembro de 2025

O Brasil entre 2022 e 2025 - história do tempo presente

No final do mandato do presidente Jair Bolsonaro, o país viveu um período de grande tensão política. Em Brasília, diante de prédios estratégicos e quartéis, multidões se reuniam pedindo providências às Forças Armadas, preocupadas com o resultado das eleições presidenciais. A população demonstrava receio de que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, pudesse assumir o governo sem contestação, motivando protestos marcados pela presença de cidadãos reivindicando atuação militar para garantir a ordem.

O período imediatamente seguinte foi marcado por episódios de violência política. Em 8 de janeiro de 2023, manifestações extremas e ocupações de espaços institucionais resultaram em confrontos com forças de segurança, gerando repercussão nacional e internacional. A repressão desses eventos trouxe mudanças significativas na relação entre o poder civil e os militares, redefinindo o papel das Forças Armadas na política brasileira.

Nos anos seguintes, os desfiles militares realizados tradicionalmente em 7 de setembro, dia da Independência, passaram por um esvaziamento perceptível, refletindo o desgaste da imagem institucional e o receio de vinculação política explícita com o governo federal.

Ao mesmo tempo, o país assistiu a manifestações de cunho simbólico envolvendo bandeiras estrangeiras. Em grandes avenidas como a Paulista, cidadãos exibiam bandeiras de países aliados, como Estados Unidos e Israel, em atos que se declaravam em defesa da democracia e da liberdade. Essas manifestações representavam um diálogo implícito com a comunidade internacional, afirmando alianças ideológicas e culturais em um contexto de polarização interna.

Assim, a história recente do Brasil revela um tempo marcado por tensão política, manifestações populares intensas e redefinição de símbolos institucionais. O país se encontra diante de uma sociedade que combina mobilização civil, relações militares delicadas e presença simbólica de aliados externos, compondo um quadro complexo que continua a se desdobrar.

Liberdade, Obediência e Discernimento na Vida Cristã

 A vida cristã exige um equilíbrio delicado entre obediência, liberdade e responsabilidade pessoal. Obedecer aos pais, honrar Deus e manter-se fiel à própria vocação são dimensões que se entrelaçam, formando uma base sólida para o crescimento espiritual e moral.

Obediência filial e santificação

Mesmo que os pais não estejam armados ou não detenham poder direto, eles possuem autoridade moral legítima sobre os filhos nos méritos de Cristo. A obediência não depende da perfeição ou discernimento absoluto dos pais, mas do reconhecimento da ordem divina estabelecida por Deus. Cumprir suas orientações, mesmo quando aparentemente desconectadas da realidade, transforma-se em ato de santificação prática: cada gesto de respeito e paciência diante dos pais é uma oportunidade de agradar a Deus e fortalecer a virtude cristã. Essa obediência, porém, nunca deve violar a moral universal; agir contra o bem do próximo seria uma contradição da própria lei divina.

Liberdade pessoal como instrumento de vocação

A verdadeira liberdade cristã não consiste em agir sem limites, mas em agir conforme a própria consciência formada pelo amor a Deus e ao próximo. Orar por liberdade é pedir que se possa viver sem ser coagido ou distraído de sua vocação, permitindo que o trabalho intelectual e espiritual floresça. Relações pessoais e compromissos não podem se tornar obstáculos a esse propósito; devem, ao contrário, reforçar a capacidade de cumprir a missão de cada um.

Discernimento nos relacionamentos

O afastamento de relações que exigem atenção excessiva ou que conflitam com valores fundamentais demonstra maturidade e prudência. É necessário avaliar não apenas o afeto, mas também a compatibilidade ética, intelectual e espiritual. Um relacionamento que desvia a pessoa de sua vocação ou que se mostra contrário a princípios essenciais, como a fidelidade a Deus e à própria consciência moral, precisa ser repensado ou encerrado.

Integração de obediência, liberdade e responsabilidade

Esses elementos — obediência filial, liberdade pessoal e discernimento nos relacionamentos — não são antagônicos, mas complementares. Obedecer aos pais ensina humildade e respeito; buscar liberdade permite agir sem coerção, de acordo com a vocação; discernir nos relacionamentos garante que a vida afetiva e social não prejudique a vida espiritual ou intelectual. Juntos, esses princípios formam uma visão de vida coerente, onde cada ação é guiada pelo amor a Deus, pelo respeito ao próximo e pela fidelidade à própria vocação.

Em última análise, a vida cristã madura é aquela que combina respeito, liberdade e responsabilidade, permitindo que o indivíduo cresça espiritualmente enquanto realiza plenamente sua missão, sem conflitos que comprometam sua integridade ou o bem de terceiros.

O caráter medido pelas obras: amizade, responsabilidade e fundamentação cristã

O verdadeiro caráter de um homem não se revela apenas em palavras ou intenções abstratas, mas, acima de tudo, através de suas ações concretas. A ética cristã e a filosofia prática, desde Aristóteles até Santo Tomás de Aquino, enfatizam que o ser humano se manifesta plenamente quando cumpre suas funções morais e sociais: provê para sua família, serve à comunidade e honra a Deus. É nesse contexto que a avaliação do caráter se torna indispensável.

A ética do feito

Em uma sociedade marcada por relações interpessoais complexas, é imperativo considerar o que cada indivíduo efetivamente realiza. Boas intenções, sem concretização, não constituem caráter sólido. Como ensina a tradição tomista, a virtude se manifesta na ação: o homem virtuoso não apenas pensa o bem, mas o realiza em atos que beneficiam o próximo. Assim, ao examinarmos alguém, buscamos evidências concretas de sua contribuição para a vida social e espiritual, e não meras palavras vazias.

A responsabilidade social como critério de amizade

A amizade, segundo este ponto de vista, não é um laço superficial, mas uma relação fundamentada em confiança e reciprocidade moral. Antes de se estabelecer uma amizade verdadeira, é prudente observar a capacidade do outro de cumprir seu papel social. Um indivíduo que não provê para sua família ou que falha em honrar compromissos éticos básicos demonstra incapacidade de exercer responsabilidade, e portanto, não está apto a ser amigo de confiança.

Esta perspectiva reforça que a vida social possui um caráter funcional: cada pessoa deve contribuir para o bem comum. A amizade, longe de ser um mero prazer ou entretenimento, é uma extensão dessa responsabilidade prática e ética.

Afinidade Moral e Fundamentação Cristã

Além da ação concreta, a amizade verdadeira exige afinidade moral. A confiança recíproca só é possível entre aqueles que compartilham valores profundos e rejeitam conjuntamente aquilo que se opõe à virtude. Para o cristão, o fundamento desses valores é Cristo. Amizades fundamentadas nessa comunhão moral e espiritual são resistentes às vicissitudes do mundo, oferecendo apoio mútuo em um vale de lágrimas que caracteriza a existência humana.

Conclusão

Portanto, o caráter de um homem deve ser medido pelas obras que realiza, e a amizade, concedida com discernimento, depende da demonstração de responsabilidade social e de afinidade moral fundamentada em Cristo. O homem virtuoso é aquele que não apenas age bem, mas também inspira confiança e serve de exemplo, fortalecendo laços duradouros e contribuindo para o bem comum.

Referências Bibliográficas

  • Aristóteles. Ética a Nicômaco. Tradução de Mário da Gama Kury. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

  • Aquino, Tomás de. Suma Teológica. São Paulo: Loyola, 1991.

  • Agostinho, Santo. Confissões. São Paulo: Paulus, 2003.

  • Santo Tomás de Aquino. Comentário à Ética de Aristóteles. São Paulo: Loyola, 2000.