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sexta-feira, 12 de junho de 2020

Seja mestre da capitalização moral, não da riqueza tomada como sinal de salvação, tomada como um fim em si mesmo

1) Nando Moura criou o curso mestres do capitalismo. Riqueza a qualquer custo levará certamente a todos imitarem a mão sínica (chinesa), que está armada até os dentes, sempre pronta para atacar aos indefesos.

2) Quando escrevo meus artigos, estou escrevendo minhas experiências sobre a arte de domar o processo de capitalização através da virtude, não do vício. E o processo de capitalização através da virtude gera bons usos e bons costumes na sociedade, uma ética virtuosa, uma vida fundada na conformidade com os planos da criação, uma vez que Deus vê nisso coisas boas. Eis a capitalização moral. Tudo o que há de bom ou de ruim entra por meio de um só homem - e o exemplo arrasta. Se o homem estiver revestido de Cristo, então o bem prevalece.

3) Não existe fórmula mágica.  O seu ponto de partida é você mesmo, sua circunstâncias e o senso de servir a Cristo em terras distantes (lembre-se que você é da América Portuguesa e você foi marcado com o sinal da Santa Cruz). Honre seu pai, sua mãe, o legado de D. Afonso Henriques, a Igreja Católica e Nosso Senhor Jesus Cristo - assim, você encontrará um sentido em meio a este caos em que estamos metidos. 

4) Se houver boa vontade para seguir o caminho da verdade, sempre haverá um caminho. E esse caminho é Cristo, pois Ele é a vida.

5) Se economia é ação humana fundada na comunhão de vida fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é o sumo logos, então praticar a virtude e conhecer a história de Portugal, Brasil e Algarves é a maior logoterapia que pode ser feita.

José Octavio Dettmann

Da relação de clientela como estágio evolutivo prévio da amizade - relatos da minha experiência pessoal

1) O que fazer quando uma pessoa sente que tem muito a ganhar contigo, mas você sente que não tem muito a ganhar com esta pessoa, em termos de conteúdo? 

2) Transforme a relação numa prestação de serviço pessoal. Na prestação de serviço, você testa o interessado - se ele é um bom cliente, aos poucos ele pode ser elevado ao teu nível, a ponto de ser um espelho de você.

3) Na qualidade de cliente, a pessoa se mostra confiável. E o grande segredo de uma relação duradoura é lidar com gente confiável, que mantenha o serviço produtivo. Ela ganha conhecimento e você passa a ter ganhos sobre a incerteza.

4) Mas antes de aceitar alguém como cliente, é preciso saber se a pessoa tem algum ranço esquerdista. Se a pessoa tiver laços de esquerda na família, a nefasta influência vermelha influirá no seu temperamento, a ponto de encerrar os serviços, pois a verdade servida entrará em choque com o que ela guarda de conveniente e dissociado da verdade.

5.1) Eu lidei com uma pessoa assim, em tempos recentes. Embora o relacionamento tenha durado pouco tempo, ganhei algum dinheiro, em razão do serviço prestado (mandei para ela artigos e vendi para ela um dos ebooks que eu digitalizei). Se a pessoa fosse cria do Olavo, certamente nadaria em dinheiro.

5.2) Afinal, gratuidade só é bom quando há ganho mútuo. Quando há superiores e inferiores, a relação tende a ser de serviço, o que implica sacrifício, de modo a elevar o inferior ao mesmo patamar do superior. O serviço de elevação do inferior precisa ser remunerado, pois é o tempo do superior que está sendo tomado para isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2020 (data da postagem original).

Postagens relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/06/dos-tres-graus-da-relacao-social.html

Dos três graus da relação social: clientela, amizade e casamento

1) Na relação de serviço pessoal, ocorre o primeiro fundamento de uma amizade: a mútua assistência. Eu ajudo você com o meu conhecimento e você coopera com a minha atividade, a ponto de me santificar através do meu trabalho.

2) Se me santifico através do meu trabalho, você se torna santo também, se isso é produtivo e salvífico para você, já que é em Cristo fundado, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade.

3) Se te chamo para ser meu empregado, há mútua assistência e mútua santificação através do trabalho, o que faz com que meu empregado trabalhe em função do meu trabalho, desejando sempre o meu melhor.

4) Dentre todos os meus empregados, a esposa é a princesa dentre eles e a rainha do lar. Além da mútua assistência e da mútua santificação através do trabalho, com ela posso constituir uma família. Eis os três fundamentos do matrimônio, a ponto de ser a evolução da amizade, a ponto de se tornar uma missão pessoal em prol da Igreja de Cristo.

5.1) Minha esposa como empregada goza de uma estabilidade que nenhum empregado possui. O que Deus une o homem não separa - por isso, a esposa é indemissível. 

5.2) Quem instituiu o divórcio pensou na lógica de que a mulher pode ser demitida. Eu uso a pessoa - quando me canso dela, eu a descarto. Isso não é amor - isso é diabólico.

5.3) Negue o amor como o fundamento do bem servir e a amizade como a base da sociedade política e tudo será servido com fins vazios.

José Octavio Dettmann

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Definindo muito bem o papel do historiador e do político à luz da realidade

1) O professor Loryel Rocha fala que política não é guerra. Durante muito tempo a política foi exercida por monarcas - e historicamente, reis eram aqueles que sabiam muito bem organizar um exército. 

2) Assim como na guerra, na política lidamos com situações onde precisamos tomar uma decisão imediata, emergencial e improvisada. Esta decisão pode decidir a vitória ou a derrota no campo de batalha, afetando assim o curso da guerra e, quiçá, da história.

3) Estamos num tempo onde o que conta é justamente isto. Por sorte, nosso atual presidente sabe tomar decisões em tempos difíceis - a vida no exército o preparou muito bem para isso. Se nada for feito, nosso país corre o risco de ser destruído pelos comunistas. Por isso mesmo, a política neste tempo é de guerra contra este mal objetivo, pois ele é anticristão. Ela é a continuação da trindade ainda que por meios violentos, a ponto de se tornar guerra santa, legítima, já que se trata de defender o senso de se tomar o país como um lar em Cristo.

4.1) É por conta de pessoas com este dom de tomarem decisões rápidas em momentos de grande pressão que existem pessoas com outro tipo de dom: ela precisam estar distanciadas dos fatos de modo a fazer uma melhor análise dos acontecimentos históricos. Este sou eu - por natureza, sou um historiador, não um político, dado que não tenho a capacidade de tomar a melhor decisão num momento de grande pressão. 

4.2.1) Historiadores, por natureza, são pessoas voltadas para os tempos de paz - os políticos, os verdadeiros políticos, precisam estar prontos para qualquer tempo. Alguns são bons para atuarem em tempos de paz, outros em tempos de guerra - e somente muito pouca gente é capaz de fazer fazer um bom trabalho em qualquer ocasião, seja em guerra ou na paz. 

4.2.2) O valor do político será medido pela maneira como ele reage às suas circunstâncias. É assim como se mede o verdadeiro homem, como diria Ortega y Gasset.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2020.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Criticar gosto musical virou racismo

1) Quando publiquei meu artigo sobre o pagode em meu blog, teve nego dizendo que eu era racista e acabei sendo bloqueado por isso.

2.1) Lutar contra o mau gosto musical, por ser emburrecedor e provinciano, é racismo. Se critico o pagode, eu sou racista; se critico o funk carioca, eu sou racista.

2.2.1) Gosto se discute porque o belo aponta para a verdade, para o universal, para o objetivo. 

2.2.2) Quando você fala que gosto não se discute, você aponta para o feio, para o disforme, para o que se conserva de conveniente e dissociado da verdade, para o vão particularismo, como se toda cultura fosse boa, como se toda religião fosse boa, como se todo gênero musical fosse bom, uma vez que o homem nasce bom e que a sociedade o corrompe.

3.1) O pessoal não se atenta sequer para o estado da questão exposta. 

3.2) Se exponho que o batuque apela para invocação dos deuses pagãos africanos e que deveríamos dar mais ênfase à nossa herança portuguesa, isso é racismo. Se digo que bater tambor para invocar os deuses da África não é cristão, é racismo. É impressionante! O minority report só relata a menoridade da inteligência por estas bandas.

José Octavio Dettmann

domingo, 7 de junho de 2020

Assim como há um só MP, deveria haver uma só polícia e uma só justiça

1) Do mesmo princípio como só há um Ministério Público, haverá uma só polícia e uma só justiça, pois o país é um só.

2) As polícias estaduais cuidam das necessidades locais, enquanto a força nacional de segurança cuida das necessidades de segurança do país como um todo, deixando o Exército para assuntos de guerra.

3.1) As polícias estaduais respondem ao governador e a força nacional responde ao presidente. 

3.2) Quando um mau governador usa a força policial para fomentar o mal, esta força se une ao presidente de modo a depor o governador, uma vez que ele violou o princípio da não-traição. E em razão desse princípio, nenhum homem da lei deve ser submetido a obedecer ordens ilegais, que estão fora da lei natural.

3.3) Estas são as lições que devemos aprender, em razão de toda a crise fomentada a partir da peste chinesa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.

Da nacionidade e dos princípios da organização da polícia na sua luta contra o crime

1) Dizia Chesterton que um soldado vai a uma guerra não por conta do ódio ao inimigo, mas pelo amor à pátria que está sendo invadida.

2) A mesma lógica acontece com a polícia militar dos estados. O militar estadual, na sua guerra contra o crime, luta contra os inimigos da sociedade por amor à cidade que defende. Se essa cidade é influente na província inteira, então ele lutará em prol da província inteira contra o crime.

3) Como a província é uma escola de nacionidade - e é através da parte, da província, que tomamos o país como um todo como um lar em Cristo -, os melhores soldados na luta contra o crime são recrutados de modo a constituírem uma força de elite que lute contra o crime, de modo a reprimi-lo. Trata-se de uma força armada nacional, auxiliar ao exército, composta dos melhores homens que serviram aos seus estados. Trata-se de uma força de elite.

4.1) Eis a força nacional de segurança, mas sem os princípios comunistas que deram ensejo à sua criação. 

4.2) Esses melhores homens na luta contra o crime podem ser chamados a servir a Cristo em terras distantes, combatendo o crime. É combatendo o crime que eles se santificam através desse trabalho, agindo como verdadeiros cruzados da civilização do país na sua luta contra o banditismo.

5) A polícia federal poderia seguir a lógica das polícias civis estaduais. Os melhores investigadores e detetives poderiam ser chamados a trabalhar na polícia federal, pois seu trabalho pode ser usado de modo a servir a Cristo em terras distantes. 

6.1) Tal como acontece no exército, as pessoas que desejam cooperar com o país na luta contra o crime podem se alistar. Se passarem no teste de aptidão física e psicológica, poderão atuar como soldados na luta contra o crime. 

6.2) Na polícia civil, que é uma polícia de investigação e que usa as mais modernas técnicas de investigação contra o crime, é preciso que se tenha uma excelente formação em ciências biológicas ou econômicas, de modo a fazer a fazer o trabalho contábil necessário para se investigar os crimes financeiros. Como é um trabalho de responsabilidade elevada, é necessário que se tenha um curso superior.

6.3.1) Será preciso toda uma reforma nas polícias de modo que elas atendam ao princípio da subsidiariedade. E para isso você precisa fomentar na cultura o senso de que servir a sua cidade constitui uma porta de entrada para servir a pátria, a ponto de servir a Cristo em terras distantes e se santificar através desse trabalho. 

6.3.2) Isso pede um conhecimento muito sério da História do Brasil, negando o que foi estabelecido em 1822, que só fomentou má consciência em muitos neste aspecto, além de uma cultura nula.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de junho de 2020.