Pesquisar este blog

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Da importância de múltiplos perfis de rede social para a atividade intelectual organizada

1) Para quem atua na rede social escrevendo, o pleno domínio da comunicação da leitura e da escrita é mais importante, quando se trata de discutir assuntos mais complexos, como política, economia, filosofia ou direito, a ponto de obter relevantes informações estratégicas.

2.1) Se tomar por base minhas experiências em uma rede de namoro como o Twoo, as conversas tendem a ser superficiais, mais básicas - o que não me é satisfatório, pois não atende minhas necessidades profissionais.

2.2.1) No facebook, onde exerço importante atividade intelectual, eu poderia perfeitamente recrutar gente da Alemanha ou da Polônia que seja católica e que esteja na linha de frente de modo a defender os valores tradicionais. Como muitos não têm a paciência de usar o google para traduzir o que escrevo em minha língua nativa, o português, e discutir o conteúdo que produzo, eu acabo não recrutando essas pessoas.

2.2.2) A comunicação por eles não será tão dinâmica, visto que terei que traduzir tudo o que produzi para o alemão ou mesmo polonês, o que demanda tempo. Por um lado, isso é bom, pois vejo que não posso misturar contatos; por outro lado, fico limitado a ter que tomar as amizades que posso dentro do meu cenário, onde a direita tem uma mentalidade conservantista e tacanha.


3.1.1) Enfim, eis algumas ponderações relativas à necessidade de criar múltiplas contas. Na conta onde falo polonês, eu falarei polonês; onde falo inglês, eu falarei inglês; onde falo alemão, eu falo alemão. Cada língua é uma faceta e um mundo novo, o que pede um perfil de trabalho diferente.

3.1.2) Como você serve a Cristo em um mundo diferente, geograficamente distante e espiritualmente alternativo, então você precisa usar seu conhecimento e sua autoridade de modo a criar uma integração ente as pessoas de tal maneira que o senso de tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo seja a expressão mais plenamente acabada dessa verdade, enquanto fundamento, uma vez que ela é universal, fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Se você conseguir fazer esse trabalho, uma nova moeda é criada, com base no saber produzido a partir da reunião de diferentes realidades num único sistema pessoa e real, a ponto de você se tornar primeiro cidadão em Cristo desses dois mundos, ao bem servir a todos bem, dentro de suas próprias circunstâncias.
3.2.1) O fator unificante se de toda essa complexidade dá na minha pessoa real, coisa que só pode ser presenciada pelo ouvinte onisciente, já que o ser sincero reconhece a realeza de Cristo, a realidade das coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.2.2) Unificar pessoas de línguas e culturas diferentes num mesmo perfil dá problema. Eis aí a nefasta influência do multiculturalismo num ambiente de rede social: circunstâncias diferentes pedem perfis de trabalho diferentes.

3.2.3) A reunião desses dados dispersos num único sistema pessoal e real só pode ser feita fora da rede e depois reintroduzida num outro perfil. E para isso, o conteúdo precisa ser traduzido e posto em nuances de tal forma que o alemão ou o polonês possam compreender o que digo para a minha audiência no Brasil e no mundo português, incluindo a chamada Lustiânia Dispersa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de setembro de 2019.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Para um bom entendedor, um hífen é letra

A) quarto-escritório:

1) Trata-se de um escritório com toda a infra-estrutura necessária para se dormir nele, como se fosse um quarto de dormir.

2) Meu quarto mesmo é assim - além do armário de roupas e da cama, o quarto tem uma escrivaninha, que a uso para poder usar o computador e para digitalizar os livros.

3) Como estou sempre escrevendo e digitalizando, tendo a ficar no quarto o dia inteiro, como se fosse um escritório.

B) Quarto escritório:

1) Trata-se de um escritório enquanto filial de alguma atividade organizada que faz da burocracia a base de sua economia, tal como vemos nos escritórios de contabilidade ou nos escritórios de advocacia.

2.1) Antes de haver um quarto escritório, a empresa já havia organizado três filiais em outros municípios.

2.2.1) Um grande escritório de advocacia organiza filiais nas capitais de estado, sobretudo em capitais de estado que são sedes de TRF, como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Brasília ou Recife.

2.2.2) As informações estratégicas que são ali colhidas são passadas para uma central de estudos, viabilizando assim uma estratégia jurídica para se criar precedentes necessários que levarão à unificação de toda a jurisprudência federal no STJ.

3.1) O quarto escritório pode ser essa central de estudos ou mesmo ou mesmo cobrir o quarto dos cinco TRF', a depender da estratégia da empresa. Como a burocracia se expande de modo a atender as suas próprias necessidades, isso leva à formação de uma quinta ou sexta filial, geralmente fora do país.

3.2) Esse escritório no exterior pode se dar nos EUA ou mesmo na União Européia, principalmente em Portugal, Espanha, França ou Alemanha, países cujo sistema jurídico é similar ao nosso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2019.

Sobre um tipo de mulher que todo homem deve evitar

1) Na minha experiência, é preciso evitar uma mulher napalona (com tesão, em polonês).

2) Essa criatura faz parte do M.I.S.S.A, do movimento dos que têm a intenção de sacudir sua alma, a ponto de trocar a fila da comunhão pela fila da confissão.

3) Criaturas desse naipe estão em estado tão grave de perda de amizade com Deus que estão dispostas a fazer de Bagé uma espécie de Terceira Roma, uma vez que a expressão "ir pra Bagé", para o jovem gaúcho, quer dizer transar, fornicar.

4.1) Trata-se de lidar com um demônio sexual travestido de mulher.

4.2) Esse é um dos modos, que pode ser convertido em homem com intuito de enganar as mulheres honestas, que se guardam para aquele que realmente é amigo de Deus, digno de tirar-lhe o véu que cobre o rosto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2019.

sábado, 7 de setembro de 2019

Mensagem especial de 7 de setembro

1) Ver a semente que plantei germinar não tem preço. Não falei nada hoje - desta vez, meus contatos falaram por mim. Vejam as postagens de Arthur Benderoth de Carvalho, Sara Rozante e Carlos Cipriano De Aquino II referentes ao dia de hoje.
 
2.1) Estou vendo material para trazer de Portugal. Com a ajuda do meu amigo Felipe Marcellino, trarei a documentação portuguesa à tona. Ninguém mais acreditará numa falsa história construída à revelia dessa importante documentação.

3.1) A digitalização do livro José Bonifácio, o Falso Patriarca está quase pronta. Tão logo ela fique pronta, a próxima digitalização será o livro O Homem da Independência, de Assis Cintra, livro esse escrito em 1921, por ocasião do centenário que viria logo em seguida.
 
3.2) Minha contribuição para o bicentenário da ruptura que jamais deveria ser comemorada são esses livros que estou a digitalizar, sem contar os artigos que escrevi sobre este importante tema.

4.1) Este é um dia que não deveria ser comemorado da forma como o mundo conhece - na verdade, este dia deveria ser dedicado à meditação e ao exame de consciência.
 
4.2) Até que ponto estamos colaborando com os apátridas de tal maneira a nos desviarmos da missão de servirmos a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecida em Ourique? Nosso sentido é fazer o Santo Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo ser publicado entre as nações mais estranhas - é por isso que nascemos livres em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de tomarmos o Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves como um lar de modo a nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

4.3) Celebrar a ruptura disso é ato de apatria. Vocês não imaginam a magnitude da desgraça decorrente dessa agressão, fundada na mentirosa alegação de que o Brasil foi colônia de Portugal! O imaginário de vocês todos está sendo colonizado e vocês não sabem por que! Se vocês conhecessem a verdade, vocês não iriam fazer parte desse circo de horrores - vocês expulsariam esses parasitas, esses maçons, não só do Brasil como também de todo o mundo português.

4.4.1) Esta é a verdadeira guerra mundial que realmente interessa, pois ela se dá nos cinco continentes.

4.4.2) Se vocês querem ser independentes, é preciso que nos livremos dos comunistas, dos maçons e de todos aqueles que não têm a Virgem Maria por mãe, uma vez que eles não têm a Deus por Pai e ao Crucificado de Ourique como Rei e artífice deste império, a ponto de escolher D. Afonso Henriques como seu vassalo.

4.4.3) Este é o fundamento da nossa liberdade - este é o nosso mitologema, nossa razão de ser. Não aceito outra que não esta, pois isso já basta.

4.4.4) Se vocês rejeitam isso, peguem o avião e vão viver na América, que é a síntese das heresias de Henrique VIII e da maçonaria. Eu não quero isso para o meu país e para os que amo, que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.
 
José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de setembro de 2019.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Notas sobre como costumo jogar meus jogos

1) Eu jogo jogos de estratégia, sobretudo simulação histórica. Estou sempre baixando modificações para o Civilization V, que é o jogo que estou jogando atualmente.

2) Toda experiência nova, eu a registro no meu diário. Eu tenho um diário para cada jogo: eu tenho um diário para o The Sims 3, outro para o Sid Meier's Colonization (a versão clássica, não o Civilization 4 Colonization), um para o Civilization 1, outro para o The Guild 2, outro para o Alpha Centauri (o predecessor do Beyond Earth).

3) Costumo juntar coisas que vi num jogo com coisas que vi em outros jogos. Como os simuladores têm por base algo que é próprio da realidade, isso me serviu de base para muitos artigos meus, uma vez que fazer pesquisa de campo num Rio de Janeiro tomado pela violência é muito complicado.

4.1) Os que fazem modificações para o Civilization 5 costumam fazer muita pesquisa histórica antes de lançar seus produtos.

4.2) Sempre que tomo conhecimento de alguma coisa que antes não conhecia - como a existência da República de Ragusa, por exemplo -, eu vou lá na Wikipedia em inglês e procuro por livros de referência. Eu anoto os títulos numa lista que tenho e procuro comprar esses livros no alibris.com tão logo possa (eles aceitam paypal). Como o dólar está caro e como não tenho contatos nos EUA, eu deixo essas aquisições para outros momentos.

4.3.1) É fazendo anotações de jogos, é lendo, é meditando e consultando a bibliografia que os outros usam que vou chegando lá.

4.3.2) Algumas pessoas com quem lido na Steam ficam admiradas com o meu conhecimento do Civilization 5. Estou sempre colaborando com os que criam modificações para o jogo - sempre mando fotos e apontamentos para eles, devidamente traduzidos para o inglês. Só não partilho este meu lado menos conhecido do meu trabalho porque a direita só joga jogos patrióticos, bolsonarianos (do tipo tiro, porrada e bomba), dada a natureza antiintelectual de muitos aqui nascidos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2019.

domingo, 25 de agosto de 2019

Para melhor compreender Portugal, é preciso estudar outras talassocracias

1) Recentemente, eu havia baixado uma modificação para o Civilization V: a República de Ragusa.

2) A República de Ragusa é uma república marítima que se notabilizou pelo uso do serviço de inteligência a serviço dos interesses do comércio e da segurança do Estado, a ponto de comprovar a relação entre comércio e governo numa obra de Abbé de Condillac, se não estou enganado. Essa república ficava ao sul da Dalmácia, próxima ao Mar Adriático. Atualmente, o antigo território dessa república pertencente à Croácia.

3.1) O que aprendi com essa modificação para o jogo me inspirou a estudar muito ao longo desses dias, a ponto de escrever um artigo apontando que a talassocracia se baseia nesse tripé. Ela me serviu de base para melhor compreender a civilização portuguesa e o que dizia Jaime Cortesão na sua obra A Teoria Geral dos Descobrimentos Portugueses.

3.2.1) Enquanto a direita da esquerda abomina o estudo, eu vou aprendendo muita coisa interessante com os que criam modificações para esse jogo. Só não publico essas análises porque não tenho público interessado nisso.

3.2.2) Como seria bom discutirmos essas coisas! É muito frustrante fazer grandes descobertas e não ter com quem conversar sobre isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2019 (data da postagem original).

Inteligência, comércio e governo - fundamentos da talassocracia

1.1) A abertura de uma embaixada numa civilização estrangeira é sempre uma oportunidade para se reunir informações acerca desse país com o qual você, enquanto governante, tem seu primeiro contato. Esses eventos podem ser de natureza comercial, o que é ideal para a instalação de companhias de comércio. 

1.2) É do conhecimento de eventos contados pelos habitantes locais ou por meio de viajantes estrangeiros que se conhece a eventual oferta ou demanda de uma determinada região, favorecendo assim a integração desses povos, a ponto de converter um inimigo em potencial num amigo ou mesmo aliado. Muitos mercadores ao longo da História atuaram como embaixadores, a ponto de conhecerem as intrigas palacianas da corte onde atuavam como agentes acreditados.
 
1.3) É dessas intrigas políticas que surgiam a oportunidade de organizarem caravanas ou frotas mercantis de modo a atender as necessidades políticas ou econômicas da corte estrangeira. Atendidas tais necessidades, esses diplomatas obtinham os favores do soberano estrangeiro, a ponto de conseguirem uma eventual aliança diplomática ou algum acordo de cooperação de modo a favorecer o desenvolvimento tecnológico de ambas as partes. Dessa forma, esses mercadores conseguiam muito prestígio,  a ponto de a imunidade diplomática ter uma razão produtiva, a ponto de fomentar uma relação estreita entre os interesses do comércio e os interesse de Estado.
 
2.1) Era comum haver reunião nas guildas de mercadores de modo a trocarem informações entre si visando a uma mútua cooperação e mútua proteção, uma vez que da reunião de vários mercadores acreditados em múltiplas cortes havia um microcosmos da ONU dentro do reino onde serviam, a ponto de haver uma reunião de Estado-maior. Ali era uma forma de obter informações privilegiadas e uma forma de produzir informações estratégicas, a ponto de se tornarem um tremendo de um think-tank.
 
2.2.1) Era dessa forma que eles construíam as pontes que favoreciam as relações exteriores que visavam integrar dois reinos como um mesmo lar:o reino onde nasceram e o reino onde serviram como diplomatas acreditados
 
2.2.2) Quando obtinham muito prestígio junto à corte estrangeira, eles passavam a administrar em nome desse rei estrangeiro entrepostos comerciais, a ponto de transformá-los em alfândegas, por conta do constante fluxo de caravanas ou frotas mercantis que passavam pela rota comercial que ligavam esse reino a um outro, seja ele amigo ou aliado. Como separavam uma parte do que recolhiam do imposto para si, na forma de salário, eles passavam a ter economia própria a ponto de organizar uma companhia de comércio, de modo a obter o monopólio dos produtos dessa região, uma vez que detinham a permissão exclusiva de explorar esses recursos da terra de modo a estreitar os laços entre o país onde nasciam e o país onde atuavam como agentes acreditados, enquanto diplomatas. Essas companhias de comércio eram regidas por homens ilustres, geralmente descendentes de pessoas igualmente ilustres cujo passado ajudou a construir um passado glorioso para a nação onde o mercador serve com muito orgulho, imitando o exemplo de seu ancestral.
 
3.1) As companhias de comércio constituem uma forma de imperialismo e uma forma de expansão da esfera de influência de uma civilização junto a uma potência estrangeira. Seu fundamento se respalda no conhecimento acumulado de dados da inteligência de modo que uma nação se proteja da agressão externa de outras - ela não é só uma forma de ataque, mas uma forma de defesa, já que ela é a base da sobrevivência de nações talassocráticas, a ponto de fazer disso uma obsessão, uma paranóia.
 
3.2) Dois eram os fundamentos da talassocracia: quem tem o controle dos mares tem o controle de tudo e o fato de que é dos inimigos, e não dos amigos, que grandes nações constroem muralhas para se defenderem - eis a razão pela qual nações talassocráticas são essencialmente protecionistas. Isso tende a ser ainda mais pesado se uma nação como Portugal carrega sobre si a responsabilidade de servir a Cristo em terras distantes, uma vez que o sigilo, a discrição, promove mais o verdadeiro de Deus do que a liberdade dos mares, já que isso diz muito sobre o amor de si dos homens até o desprezo de Deus, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2019.