1) A literatura produzida no Brasil pós-1822, sobretudo após a queda da monarquia e início da República, cumpre aquilo que Claude Lévi-Strauss fala da História: uma forma de catalogar condutas anti-humanas, a ponto de serem tomadas como literatura marginal, uma vez que isso não promove o belo, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus bem como a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. Esse repertório imaginário de conduta humana fora da conformidade com o Todo que vem de Deus será usado pelos que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade para promover o feio, o disforme, o vicio como se fosse virtude, o lixo como se fosse o luxo, dando ao marginal, ao diabo, o status quo do qual não é merecedor.
2.1) Ver uma editora francesa se especializar nesse tipo de literatura anti-humana visa a reforçar mesmo a cultura de liberdade voltada para o nada que há na França. Assim como a França nos moldou em muita coisa nefasta, agora estamos ajudando a França a se afundar ainda mais na tragédia em que se meteu.
2.2) Não é à toa que editoras desse naipe são todas comunistas, pois estão promovendo o mito do bom selvagem de Rousseau - desde que o Brasil foi alijado da missão de servir a Cristo em terras distantes, o que temos visto é esta terra reproduzir a cosmovisão dos protestantes, onde a sociedade é dividida entre eleitos e condenados, a ponto de não colaborar em nada em termos de construção do cânone literário com exemplos que apontem para a conformidade com o Todo que vem de Deus.
2,3) O Brasil, com a sua literatura, se tornou um exemplo de civilização proletária, um modelo de civilização anticristã: o país em nada contribui para a Cristandade, a não ser para edificar uma Nova Ordem Mundial a ponto de servir de berço onde as piores idéias sempre prosperam. Eis o cerne do Império dos Impérios do mundo criado pela maçonaria pós-1822.
3) O surgimento dessas editoras especializadas em literatura brasileira, sobretudo modernista, revela que há um projeto em curso de imbecilização em massa das inteligências. Não é à toa que meu professor de constitucional, José Ribas Vieira, falava em abrasileiramento do mundo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de novembro de 2018.