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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Notas sobre o homem randômico - a nova definição de homem para suprir uma lacuna que há faz 200 anos

1) O professor Loryel Rocha mencionou que já não existe definição de homem há duzentos anos.

2) Se esse negócio de que ninguém nasce homem ou mulher se tornar norma, então haverá um novo tipo de homem: o homo randômico. Basta um espertalhão passar de homem pra mulher num toque de botão, uma vez que para passar de negro pra índio e de índio pra nórdico será sempre da mesma forma.

3) Como a literatura brasileira é rica desses tipinhos farsantes, será dessa forma que o Brasil, esse país de araque, dominará o mundo, pois a emulação, a dissimulação e o trejeito serão transnacionais daqui pra frente. Será o abrasileiramento do mundo - e nela haverá o desencantamento do mundo tal como pensou Weber.

4) Para esse tipo de coisa, a única solução é recuperar o imaginário da pátria fundada em Ourique. Não vejo outra solução.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2017.

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http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2017/11/para-todo-bom-espertalhao-ser-um-homem.html

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Toda família deveria cultivar o solo que toma como um lar em Cristo

1) Uma coisa que pretendo fazer quando tiver meu próprio cantinho é ter um lugar para plantar alguma coisa, nem que seja num vaso com terra.

2) A idéia é plantar coisas para reduzir custos. Posso plantar temperos, posso plantar as fibras para fazer roupas de melhor qualidade ou mesmo o trigo para dele fazer a farinha e o pão.

3) Se houver gente interessada em comprar o que produzo, certamente produzirei mais coisas para atender a demanda dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.1) Afinal, atender uma demanda impessoalizada por dinheiro só leva à falência, já que estarei na qualidade de colaborador do governo da República, esta figura nefasta que está sabotando o país desde o dia 15/11/1889. Se essa figura oculta trai os sócios colaboradores, como essa figura nefasta será capaz de honrar os credores da dívida pública?

4.2) Definitivamente assumir este risco não vale a pena, o sacrifício que será feito no tocante a organizar o empreendimento e atender a essa demanda em larga escala. Melhor começar pequeno, atendendo as demandas da própria família para só depois atender a demanda dos vizinhos, do bairro, da cidade - e quem sabe do país inteiro. Só atenderia as demandas de alguns países, desde que sejam do nível de Hungria ou Polônia. Jamais venderei produtos para país comunista ou país muçulmano. Sou a favor do mais puro boicote comercial a esses que atentam contra a fé cristã, em nome do dinheiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2017 (data da postagem original).

Para todo bom espertalhão, ser um homem randômico é sentir-se acima da lei

Quilombo - confusão (espanhol)

Quilombo - terras tradicionalmente ocupadas por tribos africanas trazidas para o Brasil para trabalharem na lavoura, sob o regime de mais dura servidão. Essas terras foram ocupadas como forma de organizar uma resistência à servidão portuguesa e como uma forma de reproduzir os antigos hábitos de vida antes da escravidão, incluindo o de escravizar outras tribos (português).

1) Um espertalhão desenvolveu uma máquina randomizadora. Com o apertar de botão, de branco ele vira índio e de índio passa a ser negro, assim como de homem pode passar a ser mulher com um simples apertar de botão.

2) Como na lei brasileira vale apenas o que se declara, o espertalhão aperta o botão do randomizador, vira negro e consegue uma vaga na universidade.

3.1) Em seguida forma uma quadrilha, fabrica vários exemplares desse ramdomizador, em escala industrial.

3.2) Com esses comparsas, ele consegue terras indígenas na Amazônia, com o apertar de botão. E com o mesmo apertar de um botão, consegue mais terras, sob a alegação de que é são reminiscência de um antigo quilombo, na época em que o Brasil era uma província de Portugal (uma vez que esse negócio de que o Brasil foi uma colônia não passa de uma farsa).

4) Se esse randomizador existisse, o sujeito estaria acima da lei. E seria um segredo industrial tão bem protegido quanto o da coca-cola.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2017.

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http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2017/11/notas-sobre-o-homem-randomico-nova.html

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O coração tem útero - notas sobre nacionidade e a cultura de adoção

1.1) Uma forma de tomar o país como um lar em Cristo é tomando os filhos da sua amada como sendo seus, se ela for viúva.

1.2) Se eu me casasse como um polonesa que se tornou viúva muito jovem, então tomar os filhos dela como sendo meus seria uma forma de tomar o país dela como se fosse meu.

2.1) No caso do Brasil, se eu conhecesse uma mulher de outro estado nessa mesma qualidade, eu tomaria o estado dela como meu lar em Cristo tanto quanto o estado onde eu nasci.

2.2.1) Se esse processo fosse repetido ao longo das gerações para todos os 27 estados, então o Brasil como um todo seria tomado como um lar em Cristo, pois isso estaria na memória da família. E haveria aí uma dinastia nascida no Brasil que poderia ser chamada a reinar sobre Portugal, Brasil e Algarves, se houvesse um chamado das côrtes para assumir o posto que um dia pertenceu a D. Afonso Henriques, pois tomar todas as terras e pessoas como um mesmo lar em Cristo é servir a Ele em terras distantes - e isso é ato de nobreza e honra a missão que recebemos em Ourique. E a nobreza começa no lar, em família.

2,2,2) Se o coração tem útero, então adotar é uma forma de casar heranças de modo que vivam a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, dado que o amor legitima todas as coisas nobres, se tiver por Cristo fundamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2017.

sábado, 18 de novembro de 2017

Notas sobre o verdadeiro processo de substituição das importações

1.1) Quando comecei a assistir missa pela primeira vez, ouvi o pároco dizer na homilia que catolicismo era compromisso com a excelência.

1.2) Quando se serve a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pouco importa o lugar onde o produto é produzido. Se um produto de boa qualidade é produzido na Polônia, a Polônia será tomada como um lar em Cristo porque coisas boas costumam ser feitas lá. Se você quiser produzir, você deve fazer com que o produto brasileiro seja bom o bastante de modo que o Brasil seja tomado como um lar em Cristo, sem que as pessoas esqueçam as memórias boas que vêm da Polônia.

1.3) O verdadeiro processo de substituição de importações implica honrar as boas memórias vindas de produtos importados de boa qualidade - e isso é um tipo de nacionidade. E substituir o que antes era importado implica colaborar de modo que essas memórias permaneçam vivas e não competir, de modo a destruí-las

2.1) Substituir um produto importado por equivalentes nacionais de qualidade duvidosa é não só amar o dinheiro como se fosse Deus, mas também tomar o país como se fosse religião em que tudo deve ser produzido no país de modo a este ser autossuficiente em tudo. Não é à toa que protecionismo neste aspecto é totalitarismo.

2.2) Eu lembro que, na época em que meus pais eram jovens, as melhores lanternas costumavam vir da República Tcheca (que na época estava unida à Eslováquia, formando a Checoslováquia). Quando se iniciou o processo de substituição das importações, minha avó ficava indignada, pois os produtos de boa qualidade, importados, começavam a se escassear no mercado.

3.1) Aqui no Brasil, com a mentalidade dinheirista do nosso empresariado, o dinheiro ganho por força desse protecionismo não será investido em P&D de modo a melhorar a qualidade do produto. E as coisas ficam por isso mesmo.

3.2) Quando se pensa mais em dinheiro do que na excelência, a tendência é fazer economia de custos de modo a reduzir ainda mais a qualidade de um produto cuja qualidade já era questionável. Não é à toa que o amor ao dinheiro, visto como um sinal de salvação, leva a um conservantismo. E não é à toa que eles dependem de um Estado tomado como se fosse religião e de uma política de substituição de importações para que possam prosperar.

3.3) Essa é a prova cabal de que o capitalismo, servindo aos interesses do Estado, favorece o comunismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2017 (data da postagem original).

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Da caridade para com a verdade - da importância de compilar as melhores postagens de seus pares de modo a formar um livro

1) Faz uns dias que não escrevo nada novo, mas em compensação estou coletando as postagens mais importantes do Marcelo Dantas, do Haroldo Monteiro, do Loryel Rocha, do Roberto Santos e de outros contatos importantes e jogando para o meu blog, visto que recuperar informação no facebook anda complicado.

2.1) Essas reflexões não só enriquecem o que escrevi em meu blog como também ajudam a dar mais clareza ao trabalho que faço, criando uma espécie de diálogo.

2.2) Enfim o que eles produzem tinha que virar livro, mais ou menos nos moldes que o Felipe Moura Brasil fez com as postagens do Olavo para o livro O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota.

3) Que privilégio estar em tão boa companhia!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2017.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Como a democracia partidária faz o país ser tomado como se fosse religião?

As democracias de partido são uma "beleza", uma verdadeira "conquista" da humanidade.

"(...) o partido único é o 'aboutissement' natural do regime de partidos, segundo o percebeu com muita agudeza Simone Weil. Com efeito, cada partido se considera senhor da verdade política, vendo no seu programa a salvação social. As tintas ideológicas de tais programas acentuam uma coloração messiânica nos mesmos, especialmente quando se trata de ideologias radicais. Nestes casos os antagonismos partidários representam a oposição amigo-inimigo -- critério fundamental de Carl Schmitt para caracterização do 'político' -- não apenas por ver-se no adversário um inimigo do próprio partido, mas porque se passa a considerá-lo um inimigo da comunidade nacional, que deve ser proscrito para que seja assegurado o destino histórico da comunidade. O partido tende a ser intolerante, e nas democracias de partido há como que uma institucionalização da guerra civil. Isto para não se falar dos partidos quando são meros ajuntamentos de interesses pessoais dos políticos, na luta pela conquista do poder."

José Pedro Galvão de Sousa, Da Representação Política

Roberto Santos (https://www.facebook.com/roberto.santos.3114/posts/10214217317010308)

Facebook, 24 de agosto de 2017.