1) O professor Loryel Rocha mencionou que já não existe definição de homem há duzentos anos.
2) Se esse negócio de que ninguém nasce homem ou mulher se tornar norma, então haverá um novo tipo de homem: o homo randômico. Basta um espertalhão passar de homem pra mulher num toque de botão, uma vez que para passar de negro pra índio e de índio pra nórdico será sempre da mesma forma.
3) Como a literatura brasileira é rica desses tipinhos farsantes, será dessa forma que o Brasil, esse país de araque, dominará o mundo, pois a emulação, a dissimulação e o trejeito serão transnacionais daqui pra frente. Será o abrasileiramento do mundo - e nela haverá o desencantamento do mundo tal como pensou Weber.
4) Para esse tipo de coisa, a única solução é recuperar o imaginário da pátria fundada em Ourique. Não vejo outra solução.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2017.
Postagens relacionadas:
http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2017/11/para-todo-bom-espertalhao-ser-um-homem.html