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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Subsídios para uma verdadeira história da nacionalidade brasileira

1) A História brasileira, sob a luz da revelação de Ourique, cria um verdadeiro senso de nacionidade, pois aprendemos a confiar em Deus de tal modo que poderemos servir a Cristo em terras distantes, entre os povos mais estranhos, sem medo de fraquejar. Somos um desdobramento dessa tradição que surgiu com os judeus, que surgiram como povo pela revelação de Moisés - assim como os Estados Unidos, surgido pela providência divina como a cidade protetora de minorias cristãs perseguidas.

2) Da nacionidade nasce o verdadeiro vínculo com o governo, edificado de modo a nos servir de tal forma a que não esqueçamos de nossa herança: a nacionalidade. A partir do senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, o Rei voluntariamente se torna servo dos servos ao ser o senhor dos senhores de seu povo, imitando o exemplo de Cristo. Ele se torna um filho da Igreja e um vassalo do Rei dos Reis.

3) Quando uma nação fica descristianizada, a nacionalidade se torna uma forma vazia, uma folha de papel em branco que pode ser preenchida por qualquer coisa fundada em sabedoria humana dissociada da divina. E isso é fabricar apátridas, ainda que estes formalmente se declarem brasileiros, já que qualquer um pode ter a verdade que quiser, o que acaba edificando liberdade para o nada. E liberdade com propósitos vazios leva ao conflito de interesses qualificados pela pretensão resistida. Isso não só favorece a uma maior intervenção estatal como também favorece a uma maior atividade legislativa, de modo a prevenir os conflitos, o que acaba sendo cada mais asfixiante, dado que a letra também mata. Eis a modernidade líqüida.

4.1) Eu não levo a sério os livros militares que contam a História do Brasil a partir da chegada das caravelas, em 1500, dado que esse não é o verdadeiro marco para se tomar o Brasil como se fosse um lar.

4.2) O positivismo tende a olhar os documentos como se fossem monumentos, fundados no fato de se tomar o país como se fosse uma segunda religião, de tal modo a competir com a religião verdadeira e renegá-la, relativizá-la. Eles se baseiam nos fundamentos jurídicos de uma sociedade historicamente pagã, como a romana, e retomam isso para os nossos tempos.

4.3) A religião primitiva dos romanos era essencialmente formalista e não se preocupava com a realidade dos fatos, com a verdade - só com a conversão ao cristianismo é que o sistema jurídico romano se aperfeiçoou. Afinal, de que adianta a definitividade de um julgamento dos fatos, que são levados diuturnamente a juízo, sem enxergar a realidade que há por trás das ações humanas - e por trás dela, a verdade, a base de toda a justiça, de toda arte de se bem dizer o direito, fundamento seguro para chegarmos a uma verdadeira segurança jurídica?

5.1) Eis porque afirmo que é preciso se conhecer bem as razões pelas quais este país foi fundado, antes de se meter no meio jurídico e construir uma carreira, pois conhecer nossas verdadeiras fundações é pressuposto sine qua non para fazer da carreira de jurista uma carreira virtuosa, um verdadeiro apostolado.

5.2) Se você não vir o chamado de Cristo em Ourique, certamente o carreirismo, coisa que está disseminada neste mundo, haverá de destruir a sua alma, a sua integridade. Por isso que devemos fugir do mundo, do diabo e da carne - isso cria um país sem sentido, uma ordem libertária voltada para o nada, coisa essa que fabrica apátridas. Como o apátrida disfarçado de brasileiro preza o carreirismo e o hedonismo, então nós estamos vivendo um verdadeiro inferno nos trópicos - e a luta para se restaurar as verdadeiras fundações da pátria se dá a partir dos poucos que permanecem conscientes acerca do que nós realmente somos, enquanto pátria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2016.

Notas sobre o cristianismo enquanto religião da confiança

1) O cristianismo é essencialmente a religião da confiança. A conformidade com o Todo que vem de Deus decorre do fato de que Cristo é o caminho, a verdade e a vida - e que ninguém vai ao Pai senão por Ele. Além disso, ninguém vai ao Filho senão por sua Mãe, a Virgem Maria, mãe de Deus.

2) Como a confiança em Deus é a base para se tomar o país como se fosse um lar, a cultura de gratidão decorre do fato de que estamos vendo nos nossos semelhantes a figura de Cristo. E nela vemos também a cultura de colaboração, de doação.

3) Quando o país é tomado como se fosse religião de Estado da República, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele, a crença na fraternidade universal simplesmente não existe, dado que todos mundo têm o direito de acreditar na verdade que quiser, criando um verdadeiro relativismo moral. Já que todos desconfiam uns nos outros, a cultura da impessoalidade simplesmente tende a prosperar - e nela há cultura da usura, pois não conseguimos ver o nosso compatriota como se fosse um irmão, mas um competidor que quer tomar o nosso lugar. Não é à toa que a figura da nacionalidade é meramente uma forma sem conteúdo - em verdade, todos são apátridas, dado que a nação está claramente descristianizada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2016.

sábado, 20 de agosto de 2016

Resposta eventual a quem só enxerga títulos

1) Mestrado? Doutorado? O de fato estou a fazer com o professor Olavo, no COF dele; o de Direito, sé se for em Direito Natural. Não vou ceder um milímetro do que penso a esses bandidos que pregam o positivismo kelseniano, que preparam o caminho para o comunismo.

2) Se o problema é título, então que me dêem um Doutorado Honoris Causa. De preferência por mérito, pois esse negócio de amigos do meio acadêmico é altamente corruptor.

3) Vocês querem uma prova? Bom, eu já tenho mais de 2400 artigos escritos ao longo destes últimos três anos, que podem virar livros. Mas, em primeiro lugar, me garantam o direito de que não serei linchado por conta do que eu penso - e aí vocês verão meu trabalho publicado e algo a apreciar. Eis uma troca justa!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2016.

Como a República fez do Brasil uma nação perdedora?

1) Nas Sagradas Escrituras, Jacob lutou contra um anjo a noite inteira. Quando o anjo percebeu que não podia vencê-lo, deu-lhe o nome de Israel, que significa "aquele que luta com Deus"  - e quem luta com Deus é vencedor. Como era descendente de Abrahão, a terra prometida estava destinada a seus herdeiros - por conta disso, o exemplo de Jacob foi distribuído ao povo inteiro, a ponto de formar um eleito por Deus, um povo vencedor, virtuoso, conforme o Todo que vem de Deus - modelo para todos os povos do mundo inteiro.

2) No caso do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca acreditou na falsa promessa do Diabo, de que na República haveria progresso, pois haveria nesta terra aquilo que havia em Israel: uma terra onde corre leite e mel. Ora, esta terra prometida jamais será dada, dado que o Diabo é o Pai da Mentira.

3) De Julio de Castilhos surgiu toda uma classe política especializada em perder os bens públicos e a parasitar a todos aqueles que ainda insistem em tomar o país como se fosse um em Cristo, apesar da República. E quando o Messias (Lula) chegou, a nação perdeu a fé em si mesma, pois agora é que está percebendo que caiu numa grande mentira.

4) Como ao longo dos 127 anos de República a fé verdadeira, estabelecida em Ourique, foi sendo escamoteada, a tal ponto que muito pouca gente sabe o que é ser brasileiro de verdade, a maioria que é apátrida, que só nasceu no Brasil no sentido vegetativo do termo, está louca para ir embora para qualquer outra. Mas aí tem uma questão não quer se calar: para onde vamos? A mentalidade revolucionária exterminou a Europa e está corroendo a América. Por isso mesmo, apesar do "atraso", nós ainda não fomos de todo afetados por todo aquele sucateamento que o binômio liberalismo-comunismo provocou nos países mais progressistas. E esta foi a nossa sorte - se tivermos de recomeçar, o primeiro é restaurar o que foi destruído pela mentalidade revolucionária, 127 anos antes do nosso tempo

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2016

O que os comunistas querem dizer por "transformação"?

1) Em química, existe esta célebre lição: na natureza, nada se cria, nada se perde, pois tudo se transforma.

2) Transformação implica a passagem de um ciclo para outro ciclo ou de um vir-a-ser em ser. No sentido latino do termo, Revolução é quando um ciclo termina para dar lugar a um novo ciclo. Esses ciclos não se esgotam, pois se renovam continuamente. As coisas que decorrem da conformidade com o Todo que vem de Deus são eternas - e como criaturas, nós temos uma fração dessa eternidade.

3) Digamos que eu esteja a plantar maçãs: do broto da macieira até a colheita, eu tenho um ciclo; do que é colhido até a fabricação de suco de maçã industrializado, outro ciclo; do comércio até o consumo, mais um ciclo. As macieiras geram descendentes férteis e o ciclo pode prosseguir eternamente, estando assim as coisas.

4) No sentido germânico do termo, revolução implica ruptura violenta - e isso se faz através de crime como um roubo ou um assassinato. Por conta disso, aquilo que é destruído precisa ser substituído por algo do mesmo gênero, quantidade e qualidade. E isso nem sempre é possível, pois cada pessoa é única, assim como são únicas as circunstâncias pelas quais devemos tomar o nosso país como se fosse um lar, em Cristo.

5) Quando vierem com esse argumento de transformação social, é preciso ter em mente que eles não estão falando no sentido latino do termo, que implica renovação, mas em ruptura violenta, nos mesmos moldes da reforma protestante - isso implica substituir uma coisa, destruída, por outra. Como os que têm mentalidade revolucionária são ricos em sabedoria humana dissociada da divina, isso significa dizer que eles vão destruir aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus de modo a colocar alguma coisa no lugar, coisa essa que não sabem o que é. Se nem mesmo Marx sabia o que era socialismo, muitos menos tudo isso que decorreu da Revolução de 1968.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2016.

Para o STF, nós temos dignidade humana menor do que a dos índios

1) Nos meus últimos anos de cursinho, eu aprendi que há uma jurisprudência do STF declarando que a morte de um só índio também caracteriza crime de genocídio.

2) Essa regra não se aplica aos demais, que não são índios. Se eu tivesse uma filha de 25 anos de idade, eles responderiam pela morte dela, mas não por genocídio, já que não levariam em conta as pessoas que poderiam decorrer dela.

3) Dentro deste entendimento, nós temos dignidade humana menor do que a dos índios. Isso é absurdamente contrário à Lei Natural - por isso mesmo, esse entendimento do STF não deve ser levado a sério.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2016.

Lula, genocida e destruidor de povos inteiros

1) As Sagradas Escrituras afirmam que se o pecado começou a partir de um homem, Adão, então a virtude virá a partir de outro homem, que é Cristo, o segundo Adão.

2) Israel nasceu a partir de um só homem: aquele a quem Deus guiou até a Terra Prometida e que fez de sua esposa Sara, de idade avançada e estéril, mãe de Isaac, do qual decorreu Jacó, pai dos doze filhos fundadores das tribos de Israel.

3) Para se tomar o Brasil como se fosse um lar, é preciso que se honre a missão recebida a partir de um só homem: a missão que el-rei D. Afonso Henriques recebeu do Cristo Crucificado de Ourique, de modo a servir a Cristo em terras distantes. Por isso, é inconcebível pensar o Brasil sem as nossas origens, desde Portugal. Não é à toa que advogo a restauração do Reino Unido.

4) Quando se assassina um homem, você assassina toda uma nação que poderia decorrer desse homem. Povos inteiros deixarão de existir, por conta do exemplo de um ancestral virtuoso. É por essas e outras que o homicida, ainda que assassine um homem só, é necessariamente um genocida.

5) As estatísticas contam 70 mil assassinatos por ano, mas o número vai muito além, pois é preciso ver o que não se vê. De cada pessoa morta, admitindo que todos sejam jovens, pelo menos 2 ou 3 pessoas poderiam decorrer do morto. Se essa lição da Bíblia for aplicada à nossa realidade, são pelo menos 210 mil pessoas mortas - não só 70 mil que antes eram presentes como também 140 mil que potencialmente teriam nascido a partir dos que tiveram sua vida ceifada antes de completar seu curso natural e que agora estão ausentes. Agora multiplique esse número por 13, que o tempo em que o PT dominou a política no Brasil. Não resta dúvida de que houve genocídio - e Lula, por conta de suas políticas pró-banditismo, tem o domínio final desse fato. Por conta disso, ele matou tanto quanto Hitler.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2016.