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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Notas sobre as implicações éticas da cultura do cashback no campo da administração pública, sobretudo no setor de compras governnamentais

1) Certa ocasião, eu estava assistindo a uma aula de administração de materiais no âmbito da Administração Pública.

2) Durante a aula, eu aprendi que o setor de compras, no âmbito da administração moderna, é parte do setor estratégico de uma organização social, pois uma compra bem feita pode tornar esta organização mais produtiva ou pode ser responsável pela maximização dos lucros operacionais da organização.

3) Vamos supor que você seja um servidor público responsável pelo setor de compras governamentais de um determiado setor do governo - se os fornecedores derem notas fiscais com query code, para quem vai ficar o cashback que pode ser colhido a partir da nota fiscal, uma vez que a Méliuz permite que se colha cashback a partir da nota fiscal? O servidor que trabalha no setor de compras, ele é análogo a um vendedor, pois merece uma comissão por força disso, se o trabalho que ele faz traz lucros operacionais para o Estado de modo que este seja mais eficiente na prestação do bem comum, de modo a se tornar menos oneroso para quem paga impostos. E neste sentido, ele merece a comissão a partir dos cashback das notas ficais das compras das quais ele foi responsável e que deram causa a uma melhoria de ganho substancial de eficiência da organização da qual ele faz parte, uma vez que ele foi empreendedor dentro de seu setor, a ponto de promover o princípio do governo empreendedor.

4) Acho que uma reforma no código de ética dos servidores no tocante a esta questão poderia ser promovida, pois a cultura do cashback no Brasil é uma práica recentece e ela passou a ter repercussão econômica qualificada muito recentemente. E não vai demorar muito para que essa matéria tenha rpercussão geral reconhecida, quando se discute, no campo dos processos, a constitucionalidade incidental desta questão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Comentários pós-artigo:

Denise Durães: interessante esta questão! Mas não seria melhor que ficasse um crédito para Adm Pública usar? Eu penso ser mais justo, pois quando servidor quando entra no funcionalismo ele já sabe de antemão o valor de seus subsídios e se ele aceitou, o problema é dele.

José Octavio Dettmann: Eu entendo bem o seu questionamento, Denise, pois esta matéria versa sobe duas coisas: a quem são devidos ds cômodos da coisa e o princípio da causalidade. E os cômodos da coisa estão na questão de uma gestão mais eficiente e menos onerosa para o contribuinte. Como na administração pública também cabe o princípio da impessoailidade, aí está o cerne do conflito ético que isto pode gerar.

José Octavio Dettmann: a Administração Pública lida com fatores de incerteza, com momentos onde a oferta e demanda no setor de compras governamentais tende a ser imprevisível - e por ser imprevisível, a remuneração deve se pautar pelo princípio da eventualidade, e todo ganho operacional nesta seara é um ganho sobre a incerteza neste vale de lágrimas, tal como é a gorjeta do garçom. Por conta da natureza do serviço público se dar em tempos de demanda imprevisível, como são os tempos de crise, o princípio da impessoalidade não pode ser observado, uma vez que esta é uma exceção ao princípio da impessoalidade por conta de sua natureza - e para quem cultiva o princípio da impessoalidade como se fosse um dogma, de forma conveniente e dissociada da verdade - desta verdade em particular, por conta das constantes crises econômicas pelas quais sofremos -, isto pode trazer sérios conflitos de interesse - e o conservantismo da Administração Pública pode motivar uma pretensão de resistência que ensejará a questão a ser decidida terminativamente pelo judiciário, sobretudo do ponto de vista ético e legal, o que levará o Estatuto dos Servidores a ser fatalmente revisto por conta dos precedentes judiciais gerados.

José Octavio Dettmann: Em razão do conflito de interesses gerar repercussão jurídica relevante nos tribunais, por conta dessas questões éticas, a busca da excelência na prestação no serviço público deixa de ser um princípio que enseja a busca da prestação de um serviço público eficiente e aí a prestação do serviço, em termos de qualidade cai, fora que a administração pública está agindo aí como agente garantidora deste estado de coisas inconstitucional, a tal ponto que muitos vocacionados não vão querer servir ou prestar concurso público para serem servidores, uma vez que as coisas não vão mais fazer sentido para as suas vidas - e como o espaço está vazio, aí entram os apaniguados esquerdistas, aparelhando o Estado com sua ideologia cancerosa.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Silogismos sobre os fundamentos da cultura - o caso do cashback

1) Numa das provas que prestei quando do meu exame de ordem para a OAB, havia a seguinte frase: "um dos fundamentos da cultura é fazer da necessidade liberdade". Esta frase marcaria minha vida anos mais tarde, nestas linhas que se seguem.

2) Certa ocasião, eu estava no site do Méliuz e tomei conhecimento de que, se eu me cadastrasse no aplicativo, eu poderia receber cashback a partir das notas fiscais, ainda que as lojas não fossem afiliadas do sistema Méliuz de cashback. Só pelo ato de enviar a nota fiscal, eu já receberia um real e se a nota fiscal fosse de uma loja cadastrada, eu receberia cinco vezes o valor do cashback.

3) Isto me gerou a oportunidade necessária para eu usar o celular moderno - isto foi o que me motivou a usar a ferramenta, já que ela não fazia sentido no meu dia-a-dia. Comecei a tirar os primeiros cashbacks das notas fiscais das compras dos meus pais por volta do dia 25 de novembro - em 11 de dezembro, devo receber uma resposta. Caso eu receba dinheiro extra, isto não só vai fazer com que eu melhor colabore com os meus pais com as compras, já que estarei de olho nos cashbacks das próximas compras, como também fará com que eu veja o celular moderno como um computador de mão necessário ao meu arsenal de trabalho, já que com ele colherei o cashback das compras de meus pais - e com esse dinheiro, poderei aperfeiçoar a poupança e comprar coisas que tornarão minha vida intelectual e profissional ainda mais produtiva, a ponto de me dar mais liberdade para eu melhor me santificar através do trabalho de escritor e de gamer.

4) De tanto isto ser a base do meu estilo de vida, a cultura de cashback deixará de ser uma opção e passará a ser uma necessidade, pois daí vem o sustento - como dinheiro é símbolo de justiça, então eu farei pelo outros aquilo que os outros querem de mim, a ponto de ter ganhos sobre a incerteza neste vale de lágrimas. Como sempre enxergo a verdade contida nas ações dos homens, então tentarei ver Cristo em tudo e em todos de modo que a verdade seja não só a regra das minhas ações, mas também o fundamento da minha liberdade, sem a qual vida não teria o menor sentido para mim.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Coupert versus Méliuz: notas sobre a batalha dos cashbacks - o caso das promoções de black friday

1) Para substituir o computador principal, o Lenovo, que já está bem ultrapassado, estou pensando em comprar um computador gamer da Lenovo, modelo IdeaPad 3i. Neste momento em que escrevo, estamos em tempos de Black Friday e ele está com um preço convidativo de R$ 3.431,99, podendo ser parcelado em 12 vezes sem juros no próprio site da Lenovo.

2) Na Coupert, o site paga um cashback de 7%. Na Méliuz, o site está pagando um cashback de 5%.

3.1) Neste momento em que escrevo, o dólar está sendo cotado a R$ 4,90 - se dividirmos o preço do produto pela cotação de momento, então o produto vale, para efeito de apuração de cashback na Coupert, $ 700,41.

3.2) Se aplicarmos o cashback da loja ao preço da loja, convertido para o dólar, eu recebo $ 49,03 - como este valor me será dobrado, então, na verdade, eu recebo $ 98,06 de cashback. Se convertermos o dólar para o real, então eu recebo R$ 480,49.

3.3) Se eu aplicasse o preço em reais ao cashback que a Méliuz me paga, eu receberia R$ 171,60.

4) Como estamos em tempos de deomcracia relativa, em que o grosso vai entrar, vou deixar a substituição do equipamento de trabalho para mais tarde, quando o presidente Bolsonaro voltar à presidência, já que esta será uma ocasião onde pagarei menos impostos e poderei obter maiores ganhos sobre a incerteza neste vale de lágrimas que é república brasileira, marcada pela instabilidade constante, seja ela política ou jurídica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2023 (data da postagem atualizada).

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Honra teu pai e tua mãe: o caso do cashback como um bônus salarial, uma ferramenta motivacional - um estudo de caso na seara da administração de iniciativa e de incentivo

1) Quarta-feira, dia 29 de novembro. Como sempre, meus pais foram ao supermercado para fazer compras. Mas esta quarta-feira não foi como as anteriores: desde que instalei o aplicativo da Méliuz no meu celular, eu agora regatei o cashback desta compra e resgatarei cashback de todas as outras que meus pais eventualmente fizerem nas lojas locais da cidade.

2) Graças ao resgate do cashback que pode ser feito através das notas fiscais, eu me sinto mais motivado para melhor ajudar meus pais com as compras. Antes, eu considerava esta tarefa a parte mais chata da semana, pois eu não ganhava nada. Agora, com o cashback, a chatice se tornou um prazer, pois as coisas passaram a ter um sentido para mim, pois se eu ajudar meus pais, eu tenho algo a ganhar. É como se eu me sentisse pago financeiramente pelas empresas que pagam cashback a fazer melhor meus deveres de filho, a ponto de me santificar através desse trabalho que Deus me deu.

3) Através disso, posso colher melhor ganhos sobre a incerteza neste vale de lágrimas que se tornou hoje o Brasil. A resposta a esta solicitação de cashback virá no dia 15 de dezembro - quando ela vier, eu atualizarei esta história.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2023 (data da postagem atualizada).

Notas sobre outras funcionalidades do aplicativo Méliuz para celulares e smartphones - como este aplicativo pode se adequar à minha arquitetura financeira, trabalhando em sinergia com outros instrumentos que eu tenho - um estudo de caso

1) Ao longo dos dias, enquanto estudava mais a fundo o aplicativo do Méliuz, eu observei que o dinheiro do cashback rende juros no próprio aplicativo, como se fosse uma poupança - e ao contrário da poupança tradicional, que vai até o dia 28, na poupança Méliuz eu tenho rendimento nos dias 29, 30 e e 31 - o que faz dela um instrumento financeiro bastante atraente, pois ela rende juros todos os dias. Além disso, na conta Méliuz eu posso mandar pix. Na minha conta do C6 Bank, por exemplo, eu tenho chave pix - posso transferir o dinheiro do cashback para fazer investimentos ou comprar dólares por lá. E uma vez completado o ciclo de investimentos, posso resgatar os ganhos para a poupança que tenho no Itaú, de modo a maximizar os benefícios.

2.1) Outra possibilidade: no site do vakinha eu tenho outra chave pix para receber doações. Se eu estimular as pessoas a criarem suas próprias contas digitais Méliuz, indicando o referido aplicativo, elas poderão colaborar comigo depois na vaquinha. 

2.2) Se considerarmos que a vaca é o prêmio máximo que se dá a quem faz um trabalho de excelência, tendo-se por referência o jogo do bicho, então este é o melhor ganho que se pode ter sobre a incerteza, nos méritos de Cristo, já que os animais remetem à grandeza da criação, uma vez que empreender é um dos muitos caminhos de santificação através do trabalho, dada a sua natureza criadora, a qual beneficia ao bem comum de todos.

 José Octavio Dettmann

 Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Link de indicação do Méliuz: https://www.meliuz.com.br/i/ref_bd3c5ab9?ref_source=1

Link de uma das minhas vaquinhas: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/colabore-com-o-trabalho-do-dettmann

O satânico Halloween da América do Norte deve dar lugar ao dia de São Cosme e São Damião, pois só se destrói o que não presta colocando algo bom no lugar

1) Através da internet, eu encontrei os famosos saquinhos de São Cosme e São Damião - se fosse para os EUA, eu iria mandar traduzir os textos do português para o inglês e espanhol e distribuir os doces nas paróquias no dia desses santos.

2) Pela minha experiência, esta é única maneira que eu vejo para se combater o Halloween a partir da matriz, uma vez que devemos substituir o satanismo desse dia por algo realmente católico. Com o tempo, coloco saquinhos de doce com outros santos para se reforçar ainda mais a tradição católica - como os saquinhos de São Nicolau, no dia 6 de dezembro. A figura nefasta do Papai Noel deve ser substituída pelo verdadeiro santo benfeitor da Igreja Católica.

3.1) Se embalagem é apresentação e se os santos mostram o exemplo de como devemos viver a fé que nos foi transmitida através dos Santos Apóstolos, então eu vou estender a tradição carioca de São Cosme e São Damião a todos os lugares onde a fé católica é dominante e até expandi-la, através do empreendedorismo.

3.2) A maior prova disso é o que vi na expansão The Sims 4 Parenthood - uma das melhores sacadas dessa expansão foi a possibilidade de se embalar lanche caseiro para se comer mais tarde em casa. Considerando que posso embalar os doces de modo a promover a verdadeira fé católica, então o processo de se santificar através do trabalho de fazer comercialmente doces e balas é consolidado ao se embalar os doces através desses saquinhos que promovem a verdade, através das imagens dos santos da Igreja Católica. E ao se dar sistematicamente esses saquinhos cheios de doces a essas pequenas vias em formação nas paróquias americanas, que são as crianças, eu faço da verdade fundamento da liberdade - um verdadeiro gesto concreto de evangelização nos méritos de Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2023 (data da postagem original).

sábado, 25 de novembro de 2023

Como um particular pode colaborar com o poder público - o caso da cultura de cashback implementada pela Méliuz, que favorece uma cultura de demanda da nota fiscal, a ponto de se combater a sonegação fiscal

1) Eu agora instalei o aplicativo da Méliuz no meu celular e agora estou escaneando as notas fiscais das compras que meu pais fazem em farmácias e supermercados de modo a ter mais cashback ainda.

2) Antigamente, eu não dava muita importância à nota fiscal. Graças ao Méliuz, eu agora eu peço nota fiscal, de modo a conseguir o benefício do cashback. Eis aí uma boa medida que uma empresa particular pode fazer de modo a colaborar com o poder público e assim criar uma cultura de combate à sonegação fiscal.

3.1) Enquanto estava explorando o aplicativo do Méliuz para celular, eu descobri que eles pagam cashback via bitcoin - o que me permite comprar produtos através da Slysoft, como o clone CD e o Clone DVD, que aceitam Bitcoin como pagamento. 

3.2) Esta é, sem dúvida, uma excelente solução de pagamento, pois posso trocar bitcoin por qualquer moeda nacional, já que a criptomoeda pode ser usada como uma moeda-curinga, sobretudo quando o Estado está totalitário demais a ponto de desvalorizar e manipular a moeda nacional de modo a se criar um verdadeiro imposto indireto na forma de imposto inflacionário.

3.3) Uma vez que já me é possível receber criptomoedas como pagamento no lugar de moeda corrente, isto vai me permitir proteger as transações econômicas, sobretudo quando eu mudo a sede das minhas operações econômicas de um país que me dá menos liberdade econômica para um país que me dá mais liberdade econômica, a ponto de eu ser mais livre para me satificar através do trabalho e tomar o novo país que me acolhe como meu lar em Cristo, enquanto o país do qual sou originário luta para se livrar do comunismo e da tirania de ocasião, sobretudo a do Poder Judicário, como esta que estamos a passar neste momento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2023 (data da postagem atualizada).

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Sobrevivendo à mediocridade: notas sobre as muitas coisas que eu já fui de modo a sobreviver à indigência cultural pela qual meu país passava (1992-2023)

1) Durante a década de 90, mais precisamente em 1992, eu pude perceber a degradação cultural e espiritual do povo brasileiro. Como sou dos anos 80, oriundo de um cenário de excelência cultural, seja esportiva, seja musical, eu tive que aprender a ser muitas coisas, caso não quisesse ser engolido pela mediocridade que engoliu a muitos de minha geração.

2.1) No começo da década de 1990, eu fui jogador de videogame. Tive os principais videogames da terceira e quarta geração. A partir de 1992, eu migrei para o PC. Desse ano até 2004, eu joguei muitos jogos de estratégia, tive que aprender inglês na marra, sem a tecnologia que temos hoje, e desenvolvi o hábito de fazer anotações, enquanto jogava o jogo Sid Meier's Colonization, na sua versão mais clássica.

2.2) Décadas mais tarde, o hábito de jogar anotando acabou evoluindo no estilo de fazer playbooks do The Sims, coisa que comecei a fazer a partir do The Sims 4, quando retomei o hábito de jogar videogame, em 2015, tal como eu jogava na década de 1990: como parte da minha atividade intelectual.

3) Entre 2004 e 2012, eu passei muito tempo estudando, seja para me formar, seja para passar em concurso público. Durante essa época, meu alento era escutar música boa na JB FM e na Antena 1, rádios essas que descobri nos ônibos, enquanto observava tudo a minha volta. Boa parte dessa música era da minha época, a década de 1980. No intervalo das aulas e dos estágios, ia sempre aos sebos, sobretudo à Livraria Imperial, que ficava no Paço Imperial, e ao tradicional Sebo São José, da Rua São José, que foi fechado recentemente, por conta da nova tendência de mercado de muitos preferirem fazer compras na Estante Virtual a irem aos sebos tradicionais. Já em 2005, eu havia descoberto a Estante Virtual e passei a comprar muito do que precisava nesse novo sebo digital - com o tempo, os sebos, enquanto lojas, foram desaparecendo, pois comprar online era bem melhor do que bater perna nas ruas desse Rio de Janeiro tenebroso em que se dá a minha vida.

4) Entre 2008 e 2012, enquanto me preparava para concurso público eu comecei a trocar as moedas acumuladas dos meus pais nas idas que fazia ao restaurante para almoçar - e converti esse capital morto numa boa quantia em dinheiro. Por volta de 2012, quando comecei a namorar Cecília Botafogo, eu abri minha poupança, num banco Itaú próximo à rua onde moro. Quando comecei a receber a doações dos meus leitores, a partir de 2015, eu comecei a montar a estrutura financeira da minha organização, o Dettbank.

5) Em 2012, eu me aposentei dos estudos e em 2013 veio a revolução online que mudaria a face do Brasil para sempre. Em 2014, passei a ser escritor profissional. Escrevi muitas postagens e desenvolvi muito conhecimento, durante meus muitos anos de atividade online, sobretudo no Facebook, rede social onde fui mais ativo.

6) Quando Dilma caiu, houve um periodo de transição entre 2016 e 2019, marcado pelos governos Temer e Bolsonaro. Nesta época, além de voltar a jogar videogame, com parte da minha atividade intelectual, eu digitalizei muitos livros. Pouco após a pandemia, eu comecei a vender muitos dos livros que digitalizei para meus contatos. Felipe Lamoglia foi meu principal cliente e comprou muitos deles. A Livraria Caboclo começou a nascer de fato a partir daí.

7) Da década de 1990 até a primavera brasileira, em 2013, eu fui muitas coisas, de modo a sobreviver à cultura da mediocridade que assolava a minha terra. Eu encontrei a salvação através dos excelentes livros que comprava nos sebos e através das aulas que o Olavo proferia quando ele era vivo. Foi nessa mesma época que me tornei católico e a viver a vida que sempre quis viver, apesar de todas as dificuldades, porque comecei a ver um sentido nessas coisas todas que vivi, pois durante esse tempo todo eu fui um náufrago; por conta do meu vasto conhecimento em História do Brasil, aprendi a sobreviver aos constantes naufrágios do Brasil durante a Era Republicana, a tal ponto que eu já vi os elefantes de Aníbal - nada mais me surpreende e eu não tenho nada a temer. Conforme fui adquirindo cultura e achando diferentes caminhos de modo a sobreviver à mediocridade reinante que contaminou aos que tinham a minha idade, eu aprendi reabsorver as circunstâncias em que se davam a minha vida e dar um novo sentido a elas - ao dar um novo sentido a essas coisas, no sentido de responder ao vazio reinante, eu aprendi a empreender e a criar.

8.1) Hoje. em 2023, eu sou a confluência dessas coisas que me ocorreram ao longo dessas últimas três décadas que mrcaram a minha formação como pessoa.

8.2) Nestes tempos de hoje, ainda aprendi hábitos novos de modo a melhorar meu jeito de ser, como, por exemplo, o hábito de comprar meus livros e jogos com cashback. Outor hábito que adquiri foi o uso de monetizadores de modo a marcar a minha atividade e o tempo do meu dia. Quando vou jogar, escrever ou assistir a algum vídeo relevante, eu me monetizo pelo Honeygain - o que torna produtivo meu tempo, que é ocupado com coisas extremamente úteis à alma e ao senso de se tomar o país como um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de novembro 2023 (data da postagem original).

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Experimentando as lições de Stefan Zweig - como livros criam conexões entre histórias e pessoas no âmbito das relações pessoais - lições da minha experiência pessoal

1) Recentemente, uma catequista me adicionou no Linked in. Quando eu percebi que ela era catequista, dei-lhe como cortesia o livro A verdade como fundamento da liberdade, do Cardeal Avery Dulles. Quando ela viu que o texto era comentado por D. Rafael Llano Cifuentes, ela ficou toda feliz e me agradeceu pela oferta.

2) Depois da conversa, fui na Wikipedia pesquisar sobre quem era ele - e vi que ele foi um dos primeiros pregadores da Opus Dei no Brasil - e a Opus Dei é uma das minhas ordens religiosas favoritas, pois muito do que falam sobre santificação através do trabalho me serviu de base para os meus textos sobre economia católica e sobre nacionidade.

3) Ao tomar conhecimento de quem era realmente D. Rafael, eu tratei de ficar de olho nas obras dele, já que estou no processo de adquirir todas as obras de São Josemaría Escrivá, o fundador da ordem.

4) Esta história me fez me lembrar do que Stefan Zweig dizia sobre a importância dos livros no sentido de conectar histórias e pessoas. Ao oferecer um livro católico a uma catequista, ela jogou luz sobre algo que não estava vendo e que me gerou mais conexão com a minha ordem favorita, a Opus Dei -  o que me gerou um verdadeiro ganho sobre a incerteza em matéria de experiência pessoal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Nota sobre o renascimento da indústria de fliperama como um possível marco histórico que aponte para a existência de uma segunda era de ouro do videogame - notas sobre isto

1) Uma máquina de fliperama é composta de dois componentes: o hardware e o software.

2) A parte de hardware, o engenho industrial, tem um prazo de proteção extremamente curto: em vinte anos, o direito exclusivo de se explorar a patente daquele invento industrial decairá e você pode fazer engenharia reversa dessa máquina de modo a fazer um emulador a partir dela.

3) Essa parte de hardware é um acessório que segue a sorte do seu principal: o jogo, o software. Quando o jogo entrar em domínio público em 50 anos, toda uma nova indústria poderá nascer, pois essas empresas todas lucrarão a partir da nostalgia dos jogadores mais velhos - o que servirá de base para a criação de novos jogos de fliperama tendo por base a era de ouro dessas máquinas, quando elas ditavam o curso do desenvolvimento tecnológico, no final dos anos 80 e início dos anos 90.

4) Quando esses produtos mais clássicos entrarem em domínio público, um verdadeiro cenário de cultura livre e de liberdade criativa será uma realidade sem precedentes - e é nesse cenário que as pequenas empresas crescerão e desenvolverão colaborando umas com as outras de modo a crescerem juntas, muito ao contrário do passado, onde grandes e centenárias empresas, como a Sega e a Nintendo, tiveram que competir umas com as outras de modo a fazer a tecnologia avançar, o que levou ao surgimento da primeira era de ouro do videogame.

5) Tal como a primeira era do videogame, a segunda era passa necessariamente pelo renascimento da indústria do fliperama enquanto uma cultura de entrenimento popular, tal como era naquela época. Se estes jogos ditarem o desenvolvimento tecnológico como no passado, com máquinas dedicadas a rodar jogos da melhor qualidade gráfica possível, então esta indústria acabará renascendo das cinzas, a partir do momento que esses jogos que fizeram a indústria no passado entrarem em domínio público.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2023 (data da postagem original).

domingo, 19 de novembro de 2023

Notas sobre retrogaming e sobre a possível segunda era de ouro do videogame por conta do fato de os videogames clássicos já estarem entrando em domínio público

1) Lá pelos anos 2000, quando estava na faculdade, começaram a surgir os primeiros emuladores de videogame clássicos, os videogames que marcaram a minha infãncia nos anos 80 e começo dos anos 90.

2) Um bom exemplo disso é o Nintendo 8 bits - ele foi lançado em 1983 e o privilégio temporário de sua fabricação expirou em 2003. Agora, qualquer empresa pode fabricar um console portátil para rodar jogos do Nintendo 8 bits para efeito de retrogaming ou fazer emuladores de seus jogos mais clássicos.

3) Com relação aos jogos de sua biblioteca, o direito autoral dos primeiros jogos vai começar a expirar por volta de 2033, quando eles completarem 50 anos de idade, segundo a legislação brasileira. Quando eles atingirem essa idade, muitos poderão hackear a ROM desses jogos, traduzi-la para outros idiomas que não inglês ou japonês, continuar as histórias dos jogos clássicos a partir do enredo original, ou mesmo criar histórias paralelas à trama original, sem a necessidade de pagar licença aos criadores do software ou mesmo à Nintendo, que fabricou o console.

4.1) Conforme sistemas mais avançados vão entrando em domínio público, é provável haver tanto remakes quanto demakes de modo que esses jogos possam ser jogados em consoles mais recentes ou mais antigos, o que aumenta ainda mais a criatividade e a flexibilidade.

4.2) Uma nova era de ouro para o videogame pode surgir a partir daí, por conta dessa ampla liberdade criativa que pode ser desenvolvida a partir do que está disponível, agora destinada a atender necessidades de pequena escala, pois muitos farão dessa necessidade de pessoal se divertir liberdade - e nessa descobrirão um mercado de nicho onde poderão obter ganhos sobre a incerteza neste vale de lágrimas. 

4.3) Se tivesse filhos, eu iria prepará-los para essa cultura de fabricação de jogos de videogame e retrogame tão logo eu possa. Este será o futuro dos jogos daqui pra frente, pois esse será o espaço onde muitos arriscarão e criarão sem o medo de fracassar - e a sorte neste ponto favorecerá os mais audazes, coisa que não veremos nas empresas que trabalham com tecnologia mais moderna, onde o fracasso leva ao prejuízo financeiro, o que os leva necessariamente a apostarem em fórmulas conhecidas e muito demandadas pelo público - o que mata a criatividade, pois videogame é também uma forma de expressão artística. E não é à toa que que faz jogos de videogame é chamado de artista eletrônico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2023 (data da postagem original).

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Notas sobre digitalização de livros e sua relação análoga com o processo de fabricação de vinhos

1) Pela minha experiência com digitalização, eu posso dizer que um livro com pelos cinqûenta ou sessenta anos contados desde a sua publicação é como se fosse vinho envelhecido em um tonel de carvalho durante pelo menos 12 anos - as folhas ficam retinhas com o passar das páginas e estas, por conta de estarem amarelecidas com o passar da idade, tendem a ser mais amigáveis para o trabalho da digitalização, uma vez que tendem a rebater menos luz, já que o papel já não está mais branco.

2) Não é à toa que um dos meus planos é comprar livros novos e deixar que estes envelheçam no armário - isto vai favorecer o trabalho de digitalização que eu faço.

3) Quanto aos livros mais antigos que eu costumo comprar ma Estante Virtual, eu já começo o trabalho imediatamente. Tudo o que preciso fazer é ficar atento a uma só coisa: o prazo do direito autoral, pois, em muitos casos, este está prestes a expirar. Uma vez expirado o prazo do privilégio temporário concedido pela constituição, eu já começo a vender os e-books na minha lojinha no Payhip, sem a necessidade de pagar royalties aos autores e a seus herdeiros, por conta de seus direitos haverem decaído.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2023 (data da postagem original).

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Notas sobre meu dia no Amal Date, nesta véspera de pseudoferiado de 15 de novembro

1) Eu estava no Amal Date e de repente me apareceu uma ucraniana dizendo que queria passar três dias comigo. Se eu pudesse responder, já que não tenho créditos no referido site - coisa que vou ter tão-somente no dia do meu aniversário -, eu diria o seguinte: "aqui no Rio de Janeiro, onde eu moro, passar a tarde com alguém é algo extremamente difícil. Imagina passar três dias com você - isto é algo impossível dentro da conjuntura atual. Além da violência que reina na cidade, meus pais não concordariam com o encontro. Quando tinha 31 anos, eu tive uma namorada - a única que eu tive. Só pude me encontrar com ela três vezes - em todos esses casos, sair para me encontrar com ela foi uma luta, pois meus pais são difíceis de lidar. O namoro durou três anos e só terminou porque descobri que ela votava em comunistas, os inimigos dos valores que eu e minha família mais prezamos."

2) Achando que eu fosse um belo pedaço de carne, ela me perguntou quanto custaria meu dia para que eu ficasse a sós com ela. Eu diria o seguinte: "se você acha que sou um pedaço de carne, é melhor ver corpos no necrotério do Instituto Médico Legal. Eu sou uma pessoa - e segundo Cristo, eu valho muito mais do que muitos pardais. Além disso, você não preza minha melhor parte, que é a parte intelectual - se você lesse atentamente o meu perfil, você perceberia que sou escritor e que tenho mais de seis mil postagens em dez anos de atividade bloguística ininterrupta. Agora, se você me mede pelos seus amores estupidamente desordernados, é melhor nem me dirigir a palavra. Meu corpo não está à venda - sou uma pessoa, tenho valores, além de católico e conservador. Você não passa de uma porca que quer satisfazer os seus prazeres mais baixos!"

3) Depois disso, bloqueei a pessoa.

4) Algum tempo depois, apareceu-me uma outra pessoa e ela me disse: "eu sou uma garota extrovertida. Meus amigos costumam me chamar de a garota do feriado (em inglês, holiday girl). Posso ser a garota de todos os seus feriados?" Se eu pudesse, eu responderia a ela: "não no dia 15 de novembro. O dia 15 de novembro é o dia em que se celebra essa prostituição em forma de regime político, que é a República no Brasil. Para quem é brasileiro sério, e conhece muito bem a história do Brasil, se você diz o que você está me dizendo agora, você seria tomada como se vadia fosse. Por isso, eu estou lhe avisando, pois não quero ser injusto com você."

5) Enquanto aguardo a resposta da moça B, veio-me uma outra moça C, chamada Fernanda, que me mandou o seguinte recado: "José, que tipo de textos você escreve em seu blog?" Eu responderia a ela: "eu escrevo sobre política, filosofia, direito, economia, além de História do Brasil e de Portugal. Ainda bem que você existe, pois você está interessada na minha melhor parte, que é a minha parte intelectual - e eu dou graças a Deus por isto. Se você estivesse no Rio de Janeiro e falasse português, e se a cidade fosse um lugar tranqüilo, eu certamente te chamaria aqui em casa para conversarmos. Eu não costumo sair de casa, pois os serviços dos bares e restaurantes são caros e a comida não é de boa qualidade. É raro eu convidar alguém pra sair, pois as pessoas daqui não se interessam por conhecimento - como você demonstrou real interesse naquilo que tenho de melhor, posso abrir uma exceção pra você, pois sinto que tenho muito a ganhar me relacionando com você. Até te encontrar, você nem imagina como foi difícil meu dia hoje. Acredita que tive de lidar com uma criatura que queria ter sexo pago comigo durante três dias? Como filho de Deus que sou, eu não estou à venda, uma vez que ela não estava interessada na minha melhor parte!"

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2023 (data da postagem original).

domingo, 12 de novembro de 2023

Notas sobre o malefício que os canais de rádio e TV podem causar a uma nação quando se prestam ao trabalho de mentir e desinformar - o caso da Rede Globo

 1) A televisão é um instrumento de informação e este atua sobre o espectador de forma a lhe induzir um comportamento passivo, ante as informações que lhe são transmitidias: basta ao telespectador apertar um botão e as notícias (e tudo o mais que vem desse canal) chegam de forma direta – e em certa medida, de maneira invasiva – , a ponto de violar o direito natural que o telespectador tem de não ser informado sobre uma determinada matéria que não lhe interessa, por conta de prejudicar tudo o que lhe é mais caro em termos de valores morais.

2)  A informação penetra através dos olhos e dos ouvidos e chega até a mente do espectador de tal forma sem que este se dê conta do real alcance e significado dessa “invasão”.  O espectador é um alvo extremamente vulnerável, sobretudo no âmbito psicológico, do que recebe da tv, a tal ponto que ele não tem defesa alguma contra os maleficios que esta causa.

3.1) O espectador não tem como identificar se determinada noticia é verdadeira ou falsa, ou se existe alguma ideologia  embutida  no que é relatado, a ponto de pretender induzi-lo a uma opinião errônea e pré-concebida sobre o que é informado. Esse processo de desinformação induzida é de interesse particular, sobretudo de quem redige ou orienta as redações, ou mesmo de quem impõe a maneira como a noticia nos é apresentada (e a maneira como uma informação nos é apresentada faz toda a diferença, sobretudo da forma como ela é percebida – e  a maneira pela qual a informação é percebida determina a opinião sobre o fato noticiado).  E da maneira que o homo videns fica a navegar pelos canais através dos botões – em busca de um alento, de uma distração para os seus problemas cotidianos –, essas coisas jamais lhe passam pela cabeça e ele nem percebe que está sendo programado.

3.2) Por conta dessa sistemática capacidade que a TV tem de formar a opinião de quem assiste a ela, a emissora de televisão é uma prestadora serviço que depende da concessão das autoridades do Estado e este serviço é concedido para ser prestado à população, em nome do Estado, através de regulações contratuais, impostas pelo direito administrativo. O objetivo dessas regras é evitar que o uso indevido dessa elevada capacidade de formação seja manipulado, de tal modo a gerar uma deformação ou mesmo uma desinformação. Como o indivíduo é vulnerável e hipossuficiente em relação a esta ação traiçoeira, à própria nação, por extensão, é vulnerável e hipossuficiente a esta mesma medida – neste sentido, o Estado atua aqui em duplo sentido, tanto em questão da segurança nacional como também na defesa do consumidor dessas informações.

3.3.1) Um exemplo de norma que visa coibir o referido abuso é a que impõe limitação de certa quantidade de canais concedidos a uma mesma empresa, de modo a impedir a concetração dos poderes de usar, gozar e dispor do meios de comunicação em poucas mãos. 

3.3.2) Esta é uma das normas mais desrespeitadas no Brasil, pois, infelizmente  a referida lei não se estende às retransmissoras da programação central. E assim chegamos à realidade do que ocorre no país, onde uma empresa detém a propriedade de cinco transmissoras da programação, mas essa mesma programação é veiculada por centenas de “repetidoras”, que alcançam todo o território nacional. Isto faz com que a norma seja sistemanticamente violada e faz com que os efeitos perniciosos dessa violação se tornem extremamente perigosos à democracia, uma vez que os controladores da programação central utilizam de meios até mesmo financeiros para expandir o seu poder de influência junto à audiência que assiste à sua progrmamação. Isto é explicado pela alta capacidade financeira da Rede Globo, por ser uma das maiores beneficiárias dos recursos do BNDES desde os tempos de FHC, fato este que pode ser  facilmente ser apurado, desde queo  BNDES revele esta intormação - o que ainda não foi feito, infelizmemnte.

4.1)  Nas regras que regulam a concessão de canais de rádio e TV, vigora-se o princípio de que as informações devem ser prestadas a serviço do bem comum, de toda a sociedade.  Não é o que faz a Rede Globo, uma vez que esta usa e abusa do poder inerente à natureza da TV como instrumento de informação e com esse poder, impulsionado pelos recursos de capital de que dispõe, vai impondo à população vulnerável sua agenda, a ponto de gerar uma desinformação sistemática - o que coloca a democracia no Brasil em risco, como comprovam os fatos que estão a acontecer neste moomento e que choocam a nação – ou, ao menos  aquela parcela crescente da população que se conscientiza dos riscos à democracia da qual a Rede Globo é responsável, por conta do seu comportamento, por conta do flagrante abuso do poder que lhe foi concedido. (Texto escrito originalmente em 2017).

John Earl Keats (autor do texto)

José Octavio Dettmann (revisão e publicação desse texto no blog)

Fonte: https://www.facebook.com/socorro.padilhabrandaovilela/posts/pfbid023di84m861TGsSjkiuWeMwKVkbfT47kbpyMvYm1vMeFB1hbPmjmPs16ZKhPgHYL5Gl

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Notas sobre a filosofia da crise e sua relação com o tema das comunidades imaginadas e reveladas - reflexões sobre o caso do Brasil

1.1) O grande cerne por trás de uma comunidade imaginada é fazer de uma nação um experimento de laboratório de tal modo que toda e qualquer utopia revolcionária seja possível de ser nela realizada. E se esse experimento for bem-sucedido, ele acabará sendo exportado para outros lugares e adaptado à realidade local de modo a ser mais bem-sucedido ainda. 

1.2) É neste ponto que as ciências sociais abraçam a lógica das ciências naturais a ponto de serem pseudociências exatas, por conta de negarem a natureza do homem enquanto animal que erra, uma vez elas partem do seguinte pressuposto: se os números governam o mundo e se a lógica e os dados estatísticos são os defensores desse reino, então a sociologia e os cientistas sociais são os grandes defensores reais e justificadores dessa pseudociência, uma vez que ciência e técnica estão a serviço do animal que mente. Afinal, os fins justificam os meios.

2.1) A comunidade revelada é uma comunidade que se revela a partir de um milagre ou de um acontecimento extraordinário que aconteceu no passado, onde o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem revela a um de seus fiéis vassalos que pretende construir um império de tal modo que Seu Santo Nome seja publicado entre todas as nações do mundo. Do mesmo modo como São Pedro foi a pedra sob a qual Cristo assentou a Igreja, D. Afonso Henriques foi a rocha sólida sob a qual Cristo assentou seu império, em Ourique. E foi desse império que se revelou a Terra de Santa Cruz, o Brasil. 

2.2) O ponto culminante dessa revelação, onde ela se tornou realidade, se deu na elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, não com o que chamam falsamente de independência, que na verdade foi um ato de apatria. Entre o descobrimento do Brasil e a elevação da terra à condição de Reino, o processo de povoamento e desensolvimento das instituições políticas, econômcas e sociais durou mais de três séculos. Ele não se deu da noite para o dia.

3) A decadência da civilização que foi edificada na América Portuguesa começa quando se inventou a tese de que o Brasil era colônia de Portugal - de que era um país explorado e subordinado, não um novo Portugal no Além-Mar, como Tito Livio Ferreira aponta em sua obra O Brasil não foi colônia. Foi a partir dessa tese que se desenvolveu todo um laboratório de experiências revolucionárias que desaguaram na República e, mais tarde, no comunismo lulista, que é o verdadeiro ápice da experiência revolucionária a ponto de ser um verdadeiro horror metafísico.

4.1) A filosofia da crise da civilização brasileira começa a partir do momento em que o Príncipe-Regente desonra a toda uma tradição de vassalos de Cristo que bem serviram ao Rei dos Reis a ponto de dar um golpe contra a própria coroa. A restauração da monarquia, pura e simplesmente, não resolverá a crise, pois o liberalismo é a pequena via do esquerdismo, da mentalidade revolucionária - apenas a reunião dos teritórios que um dia pertenceram a Portugal num sólido império de direito divino e de caráter cristocêntrico é que restaurará as fundações lógicas e espirituais perdidas. 

4.2) Esses territórios hoje estão dispersos na forma de países independentes - e a experiência política e econômica desses países é tão destituída de sentido cristocênctrico que muitos de seus habitantes são forçados a irem para outros países de modo a terem uma vida melhor. Esse processo de dispersão é conhecido como lusitânia perdida ou dispersa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Notas sobre Revolução Industrial enquanto um problema da filosofia da crise - o caso da casa e da fábrica enquanto ambientes de transformação

1) A casa é um ambiente de transformação:

A) Nela, eu posso transformar matéria-prima em produtos que possam satisfazer necessidades humanas - a maior prova disso estão nas oficinas artesanais, nos ateliês e nas cozinhas que há dentro de nossas casas, fora as bibliotecas, os escritórios e laboratórios, que surgiram de maneira mais recente.

B) Ela é um ambiente propício onde ocorre a confluência entre as idéias que pensamos e as que adquirimos ao longo do tempo de modo a produzir algo inteligente e construtivo. E para se construir algo intelecutalmente produtivo, que possa aperfiçoar a liberdade de muitos nos méritos de Cristo, a vida contemplativa é essencial. E isto não pede só uma pia vida religiosa, mas também pede o cultivo de bons hábitoss que fomentem a virtude de pensar - como, por exemplo, o hábito de jogar muitos jogos de estratégia que convidem a pessoa que joga à prática da reflexão filosófica. Eis o apostolado da diversão a serviço da santificação do através do estudo e do trabalho.

C) Por ser lugar de reunião, a casa também pode ser ambiente onde ocorrem os arranjos por meio dos quais se protegem as transações que são mais sagradas nos méritos de Cristo são preservadas da tirania dos maus governantes. Elas também são um ambiente onde se desevolve a prática da integração entre as pessoas, um dos fundamentos da responsabilidade pessoal, uma vez que devemos ver Deus nas pessoas e honrar a elas naquilo que é bom, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade. Eis a filosofia da lealdade.

D) O lugar onde tudo o que colhemos o que estava disperso para ficar reunido em um determinado lugar, através das nossas bibliotecas ou dos nossos estoques para uso futuro. É assim que se resolve a crise decorrente da Revolução Industrial, pois do bom uso do que está disperso na sociedade que descobrimos a sua solução, a ponto de revelarmos novos caminhos para a solução desta crise espiritual e civilizatória pela qual todos nós estamos a passar.

2.1) Entre a fábrica - que é um centro de tranformação especializado - e a casa - que é um centro de transformação muito mais abrangente -, o retorno à casa em algum ponto da História é vital para se combater a crise espiritual que se decorreu a partir da Revolução Industrial. Desalojar o homem de sua casa, do convívio de sua família, a ponto de formar famílias nucleares por onde ele passa, simplesmente gerou uma grande crise na grande cadeia do ser sem a qual é imposível se produzir qualquer conhecimento partindo do pressuposto de que a verdade é o fundamento da liberdade.

2.2) Quando esta cadeia é quebrada, a ciência e a técnica são servas da iniqüidade, da ideologia revolucionária, uma vez que o fundamento da pesquisa é o que se conserva de conveniente e fora da verdade, de modo a se aprimorar o processo de dominação sobre os homens - e isto é uma busca vã, destituída de sentido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Notas sobre a casa dos sims no The Sims 4, enquanto ambiente de transformação (reflexões sobre o mundo interior a partir da minha experiência de jogador)

1) No The Sims 4, quando você desenvolve suas habilidades no conforto do seu lar, a casa pode ser um lugar de transformação. A matéria-prima que você coleta das fazendas, ela pode ser transformada em múltiplos produtos - nas mãos de um cozinheiro habilidoso, o leite da vaca vira queijo ou pode ser transformado em outros tipos de alimentos; a lã das ovelhas pode ser transformada em roupas, se o seu sim souber fazer tricõ ou algum tipo de tecelagem; as frutas e hotaliças colhidas dos campos e jardins podem ser transformadas em sucos ou outros tipos de alimentos; as árvores que você planta na sua reserva, se forem madeiras-de-lei, podem ser transformadas em móveis valiosos se seu sim souber marcenaria.

2) Se no Ultima Online, o sim é, por definição, um ser social que é pau-para-toda-obra, então ele, como ser humano simulado, é um polímata a ponto de se santificar a partir de todo e qualquer trabalho, uma vez que ele tem dois dons: o dom da adaptabilidade e o dom da flexibilidade. Por essa razão, a casa do sim é o ambiente natural onde essa transformação é possível - não só transformação de matéria-prima em bens consumíveis, mas também de transformação de realidade, por ser um ambiente propício à contemplação, sem a qual é impossível o verdadeiro conhecimento filosófico.

3) Quando falo do dom da adaptabilidade, o sim, quando se reveste de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, ele tende a reabsorver as circuntâncias do lar e da vizinhança onde se encontra de modo a tirar melhor proveito da situação, de modo a colher ganhos sobre a incerteza, neste vale de lágrimas, ainda que simulado; quando falo de flexibilidade, ele combina as diferentes habilidades que ele aprendeu ao longo da vida e o que foi acumulado ao longo das gerações de modo a criar uma nova profissão - e isto é um verdadeiro trabalho de gênio, o que impulsiona ainda mais o processo de adaptabilidade. Este é verdadeiro motor do progresso científico, pois a verdade é o fundamento da liberdade, ao passo que o desenvolvimento econômico é a a expressão dessa liberdade, enquanto plena capacidade de tirar proveito das circunstâncias em que o sim se encontra.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2023 (data da postagem original).

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Novas reflexões cristocêntricas sobre a dação em pagamento, fundada nas minhas experiências pessoais

1) Desde que tomei a decisão de tomar a Polônia como meu lar em Cristo, eu me preparei espiritualmente para me casar com uma polonesa, a tal ponto que estou me dedicando a aprender polonês dentro das minhas possibilidades, já que não posso me dedicar ao estudo desse idioma todos os dias, por conta da política brasileira.

2) Nas minhas orações, sempre pedi a Deus por uma mulher polonesa - em sua sabedoria divina, Deus me deu coisa diversa do que eu queria: Ele me deu uma tcheca - no caso, a Olga, uma mulher linda que eu conheci no Your Travels Mates.

3) Quando Ele dá coisa diversa do que eu quero, isto é para tirar o melhor de mim nos méritos de Cristo - quando estiver espiritualmente mais pronto para o atendimento desse pedido, aí Ele me dará o que eu quero, no tempo que lhe for mais oportuno.

4) Quando uma circunstância de vida não me é favorável, eu não a jogo fora, como fazem no divórcio ou mesmo no aborto - eu a absorvo de modo a conhecê-la melhor - dessa forma, posso melhor reabsorvê-la para o meu próprio benefício. Assim é como eu encaro todas as relações econômicas cujo pagamento se dá por dação - eu agradeço a Deus por todas as novas oportunidades que me surgem, ainda que não estivesse pronto para elas, pois aprender a tirar proveito delas será o maior ganho sobre a incerteza neste vale de lágrimas.

5) Se os homens não tivessem seus egos inflados e parassem de conservar o que é conveniente e fora da verdade, eles aprenderiam muito bem a verdade contida no ato que alguém, revestido de Cristo, dar de algo diverso do que foi pedido - aquilo pode gerar mais ganho sobre a incerteza do que aquilo que queríamos originalmente. Para isto, precisamos a aprender ver o que não se vê.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 01 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Quando resgato cashback na Coupert, por que prefiro resgatar vale-presente da Amazon americana a trazer o dinheiro direto para a poupança, através do Paypal?

1) Duas são as razões pelas quais eu não gosto de resgatar o cashback que tenho na Coupert direto para a poupança, através do Paypal:

A) em primeiro lugar, a taxa que o Paypal cobra em razão do pagamento recebido é absurda;

B) em segundo lugar, o câmbio que eles adotam é abaixo do estipulado pela Ibovespa, a tal ponto que trabalham com um dólar abaixo dos meus interesses.

2) Para evitar ser lesado, eu prefiro resgatar um vale-presente na Amazon americana. Na Coupert, o valor do cashback é colocado nesse vale-presente integralmente, sem mordida.

3.1) Dentro da atual circunstância em que me encontro, que é o governo do eneadáctilo, eu prefiro comprar produtos digitais - como jogos eletrônicos, cujo resgate posso fazer por meio de download. Não é à toa que prefiro adquirir jogos de Playstation 4 e  Playstation 5, pois estou com planos de comprar um videogame da Sony. E para essa compra valer a pena, preciso montar uma excelente biblioteca de jogos.

3.2) Uma vez feito o resgate do jogo, eu reponho o valor consumido para a poupança através de uma técnica contábil que descobri recentemente. Além de evitar ser mordido, ainda posso trabalhar com o dólar de pico do mês ou com o dólar da máxima cotação histórica, de modo a tirar o máximo proveito da poupança. É assim que colho ganhos sobre a incerteza, diante das minhas circunstâncias.

4) Eu poderia também resgatar livros da Amazon americana usando o cashback da Coupert, mas o governo aumentou tanto os impostos que, neste momento, não está valendo a pena importar bens físicos, pois o frete está muito caro.

 José Octavio Dettmann

 Rio de Janeiro, 01 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Notas sobre uma técnica contábil que eu adoto no campo do cashback

1) Quando completei dez dólares na Coupert, no lugar de passar o cashback direto para a poupança e ser mordido pelo Paypal, eu resgatei um vale-presente da Amazon americana no valor de U$ 10,00 - o qual foi convertido num vale-presente da Playstation Store Americana de igual valor. Desse valor, eu resgatei a versão remasterizada do The Last of Us Part 1 para o Playstation 4, a qual me custou U$ 9,99.

2) Depois de feito o resgate, passei para o resgate contábil do valor do presente através da poupança, tendo por referência o rendimento do melhor aniversário que tenho. Para apurar o valor em reais, eu usei o dólar de pico do mês de outubro, que foi de R$ 5,17, a ponto de a dívida ficar orçada em R$ 51,65.

3) Em 01/10/2023, eu recebi da poupança R$ 37,31 e fiquei com um resto a pagar de R$ 14,34. Em 01/11/2023, eu recebi 37,07. Se somarmos os dois valores, eu recebi 74,38 - o que me deixou quite com a dívida e ainda com uma sobra de R$ 22,73.

4) Isto prova que a estratégia de resgate contábil do valor consumido funcionou perfeitamente. Vou aplicar esta estratégia para todas as compras que eu fizer no campo do varejo, daqui pra frente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 01 de novembro de 2023 (data da postagem original).