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quarta-feira, 16 de março de 2022

Dos livros como jóias de valor universal relativo e da necessidade de cultivar os homens no senso de tomar dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo de modo a eles valerem mais que ouro e prata, posto que a verdade é o fundamento da liberdade

1) Livros são verdadeiras jóias - quem toma o país como um lar Cristo a ponto de produzir impressões autênticas que serão servidas em terras distantes nos méritos de Cristo é um verdadeiro joalheiro.

2) Ao contrário do ouro e das pedras preciosas, elas não possuem um padrão universal de valor porque estão inseridas numa língua local, que precisa ser traduzida para outra língua para ser lida ou mesmo ensinada, em uma escola de idiomas, de modo a se poder ler do original diretamente, com  o conhecimento de todas as suas nuances, tal como se faz com a Bíblia dentro do contexto da Igreja Católica.

3.1) O problema é que a disposição para se apreender a verdade é desigual entre os homens: poucos amam a Deus de verdade e muitos conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de os verdadeiros amigos, os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, serem realmente poucos. Não é à toa que o profeta só vai encontrar terreno fértil fora da terra onde nasceu - e o livreiro é o profeta que une essas habilidades às habilidades próprias de um mercador.

3.2) Para ele fomentar um mercado de sucesso, ele vai ter que cultivar almas que tomem dois ou mais países como um mesmo lar em Cristo - e nesse ponto, ele deve ser educador e ensinar seu idioma ou mesmo fomentar uma escola de idiomas de modo que as pessoas consumam os livros de sua loja. E os primeiros clientes, ele deve buscar na paróquia do novo país que irá recebê-lo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de março de 2022 (data da postagem original).

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