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terça-feira, 19 de abril de 2022

Da importância da mortificação para a política e da razão pela qual é preciso uma cultura fundada nesse sentido de modo a termos bons representantes no parlamento

1) Se para um católico a mortificação é fundamental, então para um político ela é essencial à sua função, pois ele terá que morrer para si de modo que muitos falem através dele, como manda o princípio do governo representativo. Ele precisa ser um Cristo em pessoa, pois ele precisa morrer para si de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos, já que a verdade, que está no conteúdo de suas ações e decisões, é o fundamento da liberdade.

2.1) Como política é serviço voltado ao bem comum que e tende a ser a continuação da trindade, a ponto de ligar a terra ao Céu, uma vez que decorre do poder das chaves, então nenhuma pessoa deve adentrar numa arena pública em busca de si mesma, como fazem os espanhóis, mas sempre servindo a Cristo em terras distantes até chegar a Brasília, fazem os portugueses desde o milagre de Ourique.

2.2) Para eu ser chamado à vereança de minha cidade, eu devo estudar a história, a economia, a cultura da minha  localidade de tal maneira que meu trabalho se torne relevante para todos - se houver um número de pessoas interessadas nas propostas que faço para o bem comum da minha localidade, fundadas no conhecimento da realidade local, aí serei chamado a me candidatar à vereança,. Para que isso ocorra,  deve ser direcionado a mim um abaixo-assinado contendo um certo número de assinaturas querendo que eu seja candidato - isso servirá de prova ao responsável pelo diretório local do partido de que minha candidatura é viável.

3) Se faço um excelente trabalho como vereador, eu não posso buscar o cargo mais alto por mim mesmo: uma nova petição, com um número maior de assinaturas, deve pedir que eu seja candidato a deputado estadual ou mesmo deputado federal - e eu preciso apresentar aos leitores propostas, fundadas nos meus estudos, de que isso é bom e necessário para a cidade e para o estado em que habitamos. Se faço um bom trabalho como deputado federal ou como deputado estadual, eu posso ser chamado ao senado, a ponto de ser chamado de príncipe da vereança, pois faço do estado onde habito uma escola de como se deve tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo - uma escola de nacionidade. 

4) Ainda como deputado federal (a quem reputo legado de um grande município local), posso ser chamado a ser prefeito da minha cidade e criar as pontes que viabilizem os caminhos que forjei no legislativo. Se fizer um bom trabalho, posso ser chamado a ser governador, a coordenar o trabalho de vários prefeitos visando ao bem comum.

5) Tanto no executivo quanto no legislativo em nenhum momento buscarei a mim mesmo - eu devo ser chamado a ser candidato a esse cargo por meio de um abaixo-assinado.  Como mandatário, eu ajo por procuração, eu morro para mim mesmo de modo que o povo fale por mim. Por isso, é fundamental que a cultura cristã, sobretudo de mortificação católica seja a base de tudo, pois a política deve ser feita por leigos consagrados a este serviço, pois isto é uma vocação que enobrece e aponta para o céu. 

6) A grande vantagem de ser um leigo consagrado para esse fim é que você age mais livremente, pois você não está preso a uma família, pois ser pai de família é outra vocação. E por estar livre, você é imune às ameaças e às pressões deste mundo, do diabo e da carne, uma vez que elas recaem sobre a família, que passa a ser um verdadeiro calcanhar de Aquiles para o político virtuoso.

7) Se a política fosse conduzida por leigos consagrados para esse trabalho, certamente o bem comum estaria mais bem cuidado. E a política seria sacerdócio, como é o magistério e a magistratura.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de abril de 2022 (data da postagem original).

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Surgiu-me demanda para o uso de instagram

1) Perguntaram-me se eu tinha instagram. Infelizmente, eu não tenho instagram - se fosse possível, eu poria destaques de passagens dos e-books que eu faço.

2) Essa seria a melhor solução que faria visando ao uso justo da ferramenta, cujo mau uso só faz inflar o ego de muitos.

3) Agora que me surgiu demanda para que eu participe daquela plataforma, eu vou pra lá, dentro dessa linha a que me proponho. Jamais porei foto pessoal minha - para se trabalhar nesta rede, é preciso esvaziar-se de si mesmo, como bem manda a fé católica.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de abril de 2022 (data da postagem original).

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Dar a outra face ou devolver na mesma moeda? Comentários sobre estes dois evangelhos tão diferentes, observadas as suas circunstâncias

1) Quando você lida com uma pessoa de bom caráter que está sendo tentada pelo diabo a conservar o que conveniente e dissociado da verdade, é conveniente que se ofereça a outra face - a dor que você suporta, ela se dá pelos méritos de Cristo. Como só se ama o que se conhecece muito bem, cedo ou tarde essa pessoa tentada cairá em si e pedirá perdão pelos seus pecados, a ponto de se reconciliar com você.

2) No caso de gente irracional ou num mundo permeado pela impessoalidade, onde a cultura do conservantismo é muito forte, a solução é o evangelho bolsonarista - se o cara bater, você deve bater de volta; se não houver alternativa, você deve matar, exercer a legítima defesa ao extremo, pois isso freará a obstinação do sujeito para a prática do mal, ainda que este mal use toga e esteja travestido de ministro da Suprema Corte.  E a Faraó do Egito jamais devemos obedecer, pois ele não é Deus, mas um animal que mente.

4) No Novo Testamento, nós temos o evangelho do amor, que aperfeiçoou a justiça do Velho Testamento, pois a verdade é o fundamento da liberdade; num tempo de pretensa pós-verdade, o evangelho a ser pregado é o da legítima defesa de tudo aquilo que amamos e acreditamos, antes que isto seja corroído pela mentalidade revolucionária. Afinal, estamos em tempos de guerra do bem contra o mal - e isto é um combate mortal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de abrill de 2022 (data da postagem original).

Notas sobre o uso instrumental da compra à vista usando a poupança e da compra com cartão de crédito - lições fundadas na minha experiência pessoal

1) Vamos supor que eu compre um livro com o melhor aniversário da poupança, o aniversário do dia 01. O livro fica armazenado na minha biblioteca até o momento de ser alienado - durante esse tempo em que a dívida está sendo quitada, eu vou digitalizando o livro até virar um e-book completo. 

2) Esse e-book será usado por mim para meus estudos e poderá ser usado para se obter mais dinheiro, uma vez expirado os direitos autorais da obra. Posso até mesmo vender o e-book em reservado para os meus contatos, desde que sejam muito amigos meus. O dinheiro que eu adquirir da venda do livro físico, este será usado para se vitaminar o aniversário da poupança que me permitiu adquirir esse livro; o e-book feito por mim, este será usado para vitaminar todos os 28 aniversários da poupança.

3) Uma coisa eu sei com base na minha experiência: quando eu quero comprar um produto com intuito de revenda, tais como são os produtos físicos, compro o produto à vista e armazeno-o até o momento em que os juros da poupança já tenham por si só quitado a dívida que faço junto às minhas economias, uma vez que se trata de uma alienação fiduciária cuja garantia está no contrato que faço comigo próprio, com a melhor parte que há em mim e que está dispersa ao longo dos 28 dias desse regime privado de previdência; quando se trata de compra com objetivo de consumo, tais como são os jogos digitais que eu compro, eu costumo fazer isso com cartão de crédito, pois as minhas contas da Steam e da Epic Games são pessoais e intransferíveis, uma vez que se fundam neste princípio da propriedade privada: a perpetuidade - enquanto eu for vivo, poderei gozar desses jogos, que são o acessório da minha identidade gamer e eles seguem a sorte do seu principal: eu mesmo e minhas circunstâncias, enquanto jogador de videogame. O xis da questão está em saber se isso é perpetuidade ou vitaliciedade - quando eu morrer, não sei se poderei passar meu legado acumulado aos descendentes, pois isto ainda não foi discutido judicialmente nos tribunais e a doutrina anda muito atrasada nesta questão, muito embora já existam alguns precedentes no âmbito no direito internacional privado, como a possibilidade de, na França, se fazer revenda de jogos na Steam por meio do mercado da plataforma - o que indica um certo avanço na questão no direito das sucessões versadas sobre bens eletrônicos ou mesmo digitais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de abril de 2022 (data da postagem original).

Notas sobre Tetris e a pedagogia da responsabilidade

1) Quando aprendi a parcelar compras no cartão de crédito, logo compreendi a natureza tétrica das parcelas das compras que faço - devo encaixá-las tais como blocos de Tetris de modo que eu não estoure o limite do cartão.

2) Eis a beleza da pedagogia do Tetris: mesmo que o bloco - que são as minhas escolhas - não seja o mais adequado para mim, eu devo abraçar essa cruz de modo que o desfavorável até mesmo trabalhe ao meu favor, pois neste vale de lágrimas eu só me valho de duas ferramentas: eu mesmo e minhas circunstâncias - o que não quer que eu esteja só, pois Deus será meu consolo até o fim dos tempos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de abril de 2022 (data da postagem original).

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segunda-feira, 18 de abril de 2022

Notas sobre o Bejeweled 3, fundadas na minha experiência pessoal

1) Houve uma época em que a Electronic Arts estava oferecendo de graça, por conta da casa, jogos de seu catálogo. Um desses jogos que eu peguei de graça foi o Bejeweled 3. 

2) Eu nunca o instalei, mas quando meu irmão o instalou no computador do quarto ao lado, esse jogo acabou fazendo sucesso aqui em casa. Não era só ele que o jogava; além dele, eu e minha mãe passamos a jogar muito esse jogo.

3.1) Agora que jogar videogame está se tornando uma profissão rentável, seria interessante que houvesse um jogo similar ao Bejeweled 3 que pagasse algum dinheiro, enquanto você está jogando e se divertindo enquanto joga. Assim, muita gente poderia converter parte de seu tempo livre numa atividade produtiva, a ponto de trazer pão pra mesa de casa através do videogame - o que não é pecado algum.

3.2) Jogos como esses são jogos de habilidade, não de azar - eles nos preparam para nos santificarmos através de outros trabalhos, a ponto de serem capazes de formar um ser humano único, íntegro e responsável, capaz de responder a Deus na medida de seus dons enquanto testemunha solitária - testemunha esta que não pode ser enganada, pois ela sabe tudo sobre você e pode tudo contra você, caso você queira conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.3) A maior prova disso é que, de tanto eu jogar o Bejeweled 3, minha visão melhorou consideravelmente - passei a usar de forma bem melhor os meus olhos, a ponto de ter um raciocínio para a geometria que antes eu não tinha. Neste sentido, este jogo melhorou e muito minhas habilidades - e estou muito satisfeito com isso.

3.4) Se esses jogos de habilidade melhoram nossas capacidades pessoais, então toda uma economia pode ser desenvolvida tendo por base esses bens complementares, pois eles maximizam a produtividade do trabalhador, dependendo da função exercida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de abril de 2022 (data da postagem original).

sábado, 16 de abril de 2022

Notas sobre um problema que me tira muito do sério aqui em casa: a constante queda de energia - como isso afeta a monetização da minha rede honeygain?

1) Das 7 da noite do dia 14 até por volta dos dez minutos para o meio-dia do dia 15, eu fiquei sem luz e sem internet. Por conta disso, a conexão do meu Samsung só será restabelecida 14 dias depois. O Samsung precisa sair da minha rede primeiro para que a monetização seja restabelecida em seguida. Eu sei dessas coisas por causa do Xiaomi - ele saiu da rede após 14 dias de inatividade.

2) É o que dá falta de luz aqui onde eu moro: um enorme prejuízo para o que venho fazendo. Como isso me gera alguns centavos por dia, então entrar com uma ação contra a concessionária não compensaria, por conta do baixo valor envolvido. Se o valor fosse juridicamente relevante, certamente entraria com uma ação contra ela por conta do prejuízo.

3.1) Afinal, uma boa briga não pode se dar por bagatelas. Se redes como honeygain pagassem valores relevantes aos seus usuários, e se eles fossem conscientes do uso de sua liberdade, então certamente eles iriam trocar todo o Executivo e Legislativo municipal e estadual de modo a termos desembargadores decentes de modo a se criar uma boa jurisprudência nacional no tocante à boa prestação jurisdicional, que seria mais preocupada com os ditames da justiça e do bem comum. Essa boa jurisprudência nacional, que é consolidada no STJ, é feita na primeira e segunda instâncias dos Tribunais de Justiça estaduais e da Justiça Federal, pois a justiça serve à política, pois esta aplica a lei, uma vez que a última é a continuação da trindade, trabalho próprio dos leigos consagrados a se santificarem através do trabalho de sacrificarem a si próprios de modo a aperfeiçoarem a liberdade de muitos, a ponto de fazer a Igreja militante imitar a triunfante, que já está no Céu. E neste trabalho ser político é um verdadeiro exercício de mortificação pessoal, um caminho para a ascese, pois você usa a caneta, que é mais forte do que a espada, em certos casos.

3.2) Afinal, sem cruz não há verdade, o fundamento da liberdade - por isso que o Estado deve ser limitado e observar os preceitos da conformidade com o Todo que vem de Deus de modo que o país seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo para ser verdadeiramente livre, dentro da missão que recebemos em Ourique, que é servir a Cristo em terras distantes. Este é o nosso sentido enquanto civilização nascida no além-mar. E para isso precisamos de homens e mulheres conscientes dessa tarefa, pois esta política pede um novo tipo de cultura - e para ela ser gestada no seio da sociedade, ela deve entrar na sociedade através de uma família ao longo de várias gerações, não por meio de uma revolução ou por meio do mais puro ativismo político, já que, como conservador que sou, eu não sou revolucionário - na verdade, eu sou contra-revolucionário, a exemplo do Dr. Plínio Corrêa de Oliveira.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de abril de 2022 (data da postagem original).