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domingo, 23 de fevereiro de 2020

Como surgiu a série que escrevi sobre mendicância?

1) A história deste atual ciclo intelectual começa onde começou o ciclo passado: tudo começou quando resolvi, depois de muito tempo, criar novas notas para o playbook do Ultima Online. Não jogo este jogo desde 2015, quando fui chamado a lutar uma guerra para tirar a Dilma do poder, visando o bem do país, mas o pouco que joguei me gerou muitas impressões marcantes. Uma dessas impressões marcantes estava no simples fato de que podia agir como mendigo pedindo dinheiro junto aos personagens não-jogáveis que passam pela rua ou que ia encontrando pelo caminho. Até hoje não conheço outro RPG onde você pode, se quiser, ser um mendigo.

2) O que vi no jogo me levou a meditar - e isso me levou a ver a mendicância como uma função empresarial pura, pois você passa a estabelecer uma economia organizada a partir da boa vontade e da dependência de Deus e dos que estão revestidos de Cristo - e isto é um tapa na cara dos que advogam o homem auto-suficiente, autoconfiante e arrogante, o arquétipo do homem liberal, do homem que arroga para si o poder de Deus a ponto de criar uma ordem onde as pessoas podem conservar tudo o que é conveniente e dissociado da verdade, uma vez que a liberdade será servida com fins vazios, pautada em critérios puramente humanos, subjetivos.

3) Conforme fui progredindo na série de artigos sobre este tema, fui atacando não só a escola austríaca como também a ética protestante e o espírito do capitalismo, cujo estabelecimento como ordem se deu criminalizando a mendicância, uma vez que o calvinismo foi um despotismo exercido por uma igreja marcada pela influência do nominalismo, fundada por um herege chamado Calvino. Essa seita obteve poder civil e passou a dominar a tudo e a todos ao seu redor, criando uma verdadeira hecatombe moral por onde passou, cujo buraco está sendo preenchido pela ação islâmica. E isso certamente influiu e muito na cultura dos EUA - e isso está influindo na cultura brasileira, uma vez que a maçonaria apagou da nossa memória tudo o que nos remetia a Portugal e Ourique.

4.1) Além de ter que lutar uma guerra de defesa (de modo a salvar Portugal dos males da maçonaria, que influiu de tal forma a fazer com que a eutanásia fosse aprovada recentemente), devo também lutar uma guerra ofensiva, de modo que os EUA, a nação calvinista por excelência, tenham essa cultura maldita derrubada.

4.2) Trata-se de uma guerra cultural em escala mundial - e estou praticamente sozinho nesta, já que reuni todos esses conhecimentos na minha pessoa de modo a compreender melhor as coisas como são. E por essa razão, devo agir - e a única forma que posso agir por enquanto é escrevendo, uma vez que não disponho de meios de ação políticos e administrativos para barrar a ação perniciosa dessa gente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2020.

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Por que não costumo citar a fonte dos meus artigos?

1) Não me incomodo de revelar as fontes dos meus artigos, desde que meus contatos ajam com lealdade na busca pela verdade.

2.1) Quando escrevo meus artigos, escrevo num certo estilo jornalístico, uma vez que não cito a fonte. Eu prefiro que confiem na minha palavra, pois sei o que estou fazendo.

2.2) Por uma questão de caridade para com a verdade, por uma questão de amor ao próximo mesmo, só posso citar a fonte a quem se compromete que vai estudar o que estudei com boa-fé. Se é para estudar o que penso com intuito de destruir o meu trabalho, melhor que se faça o trabalho de um bom jornalista: resguardar o sigilo da fonte, de modo que a Bíblia, a palavra de Deus, não seja usada como arma para ser pregada contra a palavra de Deus, tal como os hereges protestantes fazem.

2.3.1) É por isso que não cito as fontes dos meus artigos. Eu espero que a pessoa venha me perguntar - e ao receber a resposta que deseja, ela geralmente se compromete a estudar o que falei e a aprofundar ou até mesmo corrigir o que falei de maneira honesta e leal.

2.3.2) Em tempos de rede social, encontrar-me online é fácil - mesmo que a pessoa não saiba português, ela pode usar o tradutor do google, que funciona muito bem, e pode fazer as perguntas que julgar necessárias. Mas até o momento ninguém tomou esta iniciativa.

3.1) A verdade premia quem sai da preguiça. Se você vê meus artigos, me escreve um e-mail, me pergunta as fontes e age com lealdade nos estudos, você ganhará um amigo em mim; se você não faz isso, então você não se interessa pela verdade.

3.2.1) Nada do meu esforço deve ser dado de graça - eu me submeto ao julgamento dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem Deus, nunca a quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, como são os marxistas ou mesmo os liberais e anticatólicos.

3.2.2) Se quiser algo de mim, primeiro se torne católico e depois aja com lealdade diante da minha pessoa. Eis o segredo do meu negócio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2020.

Das terríveis conseqüências do banimento da mendicância na sociedade - lições da História

1.1) Do banimento da mendicância, da condenação dos indefesos, vem estas coisas terríveis, como eutanásia e aborto.

1.2) A divisão da sociedade em eleitos e condenados, própria da cosmovisão protestante, prepara o caminho para construção de uma comunidade imaginada onde o eleito deve eliminar o condenado - o que faz com que tudo fique no Estado e nada fique fora do Estado ou contra o Estado, a ponto de este ser tomado como se fosse uma religião e ditar as políticas públicas destinadas à criação de uma raça perfeita, sem nenhuma deficiência física.

2) O nazismo é fascismo fundado nesse tipo de ética, além de incorporar a luta de classes dos comunistas, visto que o eleito é agraciado com todos os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida, enquanto o pobre é um ser geneticamente inferior e condenado de antemão a ser esmagado. Eis a cosmovisão que gravita em torno dessas coisas.

3.1) É fato sabido que a República Brasileira é herdeira direta dessa tradição revolucionária. E a república portuguesa é uma tentativa de incursão dessa ideologia maldita vinda a partir do Brasil, uma vez que a independência do Brasil foi feita negando o que se estabeleceu em Ourique.

3.2.1) Os republicanos em Portugal estão querendo destruir o país a ponto de estabelecer um dominato apátrida. Por isso, o tributário de toda essa incursão revolucionária que tem afetado Portugal desde o fatídico regicídio de 1908 é indiscutivelmente o que aconteceu no Brasil no dia 15 de novembro de 1889.

3.2.2) Por essa razão, uma guerra contra a República no Brasil implica guerrear contra a República Portuguesa, que é inspirada nela. Trata-se de uma guerra mundial, mas não de um mundo qualquer - e uma guerra cultural e política deve ser movida nesse sentido, com a mesma proporção épica com a qual se moveu o mundo por meio das Grandes Navegações. E some-se a isso o fato de que a guerra contra-revolucionária é em Cristo fundada. Por isso, esta guerra formará grandes homens, pois tempos de crise formam grandes homens. E estes tempos são tempos de crise.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2020.

Notas de diário intelectual (22/02/2020)

1.1) Passados dois dias de descanso, retomei a série de escritos que vinha fazendo sobre esta relação de coisas: ética protestante, espírito do capitalismo e banimento da mendicância.

1.2) Este triângulo escaleno, que faz do homem mais um descendente do Faraó Antigo Egito do que propriamente de Deus, produz uma falsa ordem onde tudo é centrado no homem - no falso homem, rico no amor de si até o desprezo de Deus, que se acha eleito de antemão a ponto de determinar quem é condenado ou não à morte, justamente por ser incapaz de se defender ou de produzir alguma coisa útil para a sociedade segundo critério puramente humanos, fundados naquilo que se conserva de conveniente e dissociado da verdade, a ponto de incorrer em subjetivismo.

2.1) Enquanto estava descansando tomei conhecimento de que Portugal aprovou a lei da eutanásia - e a solução para o caso era escrever sobre isso, vacinando o povo de minha terra quanto a isto. Foi exatamente o que fiz.

2.2) A questão do aborto e da eutanásia têm profunda relação com a tal ética protestante e com o espírito do capitalismo - essa ética, junto com o comunismo, não só pode como DEVE ser banida de todo o mundo português. E quem defendê-la deveria condenado por alta traição, dado que é ato de apatria, já que afasta um país inteiro do senso de ser tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2020.

Do carnaval em Portugal, comparado ao do Brasil

Todos os anos, a esta altura, começam os ataques sem sentido ao Carnaval. Ora se confunde excessos com pecados, ora se confunde aquilo que acidentalmente é feito com aquilo que se deveria fazer.

O Carnaval não é uma festa eclesiástica, mas também não é sua contrária, e pode assumir um espírito totalmente Cristão.

O Carnaval é a última festa antes do encerramento humano às coisas mundanas. A Quaresma - a ser levada a séria - era muito rigorosa. Imagine-se 40 dias sem carne, uma refeição por dia, sem qualquer festividade - casamentos, bailes, festas, música profana -, e ainda era aconselhado aos conjugues abster-se de certos afetos. Por isto, é que se permitia uns dias de excessividade para libertar a pressão com que habitualmente vivia e que iria sofrer na Quaresma, de modo que levasse este tempo o mais sério possível.

No contexto desta festividade, há três costumes que provam o espírito cristão. 1) O almoço da Terça-Feira Gorda; 2) o "diabo na rua"; 3) A queima do Entrudo.

1) O almoço que se fazia era de muito fausto. Mesmo nas casas pobres faziam-se esforços para levar à mesa carne de porco, frango, e vaca. Marcando desta forma a tal despedida.

2) Época de caos (o caos é fruto da desordem própria do Demônio) em que se trocavam os papéis sociais: os pobres se trajavam de ricos, e os ricos de pobres; as mulheres de homens, e os homens de mulheres. Em outras vezes, os homens mascaravam-se muitas vezes de forma arrepiante e faziam muitas travessuras - a perseguição às mulheres era a sua favorita. Esta concessão simbolizava o poder e império do demônio em que se mostrava que com o caos impossibilitava a ordem e justiça, e o império do diabo era passageiro, e destinado ao desterro (lembrando as tentações que Nosso Senhor teve depois da sua Quaresma...).

3) A queima de Entrudo simboliza a morte do ano anterior. E é também na Quaresma que a Igreja recomenda a contrição e o arrependimento dos nossos pecados. para na Páscoa nos unamos com sumo amor a Nosso Senhor. A queima do entrudo e a confissão dos nossos pecados tem uma ligação muito próxima, porque ambas, uma vez consumadas, ficam de vez esquecidos, como se nunca tivessem acontecido. Mas não é só: uma vez o entrudo queimado, lembra a todos os demais que somos como ele - pó e cinzas.

Telmo Pereira

Facebook, 22 de fevereiro de 2020.

Ética protestante, maçonaria e o espírito da eutanásia - comentários ao que houve em Portugal

1) Enquanto a mente do biedny é voltada para os dias atuais, para o desespero, para o crime, o ubogi vive imitando o exemplo das demais criaturas criadas por Deus: dependendo da boa vontade do Criador do Universo, que criou todas as coisas por amor. Agindo assim, o ser humano se torna o melhor dentre os animais, uma vez que foi dotado de razão, que foi criado à imagem e semelhança de Deus, a ponto de ser a primazia da criação.

2) É por conta dessa diferença de postura mental que a esmola nunca vai ser extorsão. É por conta disso que o livro Máfia dos Mendigos é um tremendo lixo porque o autor desse livro não tem o menor senso de proporção das coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que mede as coisas segundo a sua estupidez, já que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, uma vez que esse sujeito é calvinista. Em todo lugar por onde essa seita herética tenha se instalado, a mendicância foi proibida - e o banco de Deus foi seqüestrado de modo a se tornar uma fábrica de usura, a ponto de se criar uma sociedade insolidarista onde ninguém é irmão de ninguém, criando uma divisão onde os ricos se vêem eleitos e os pobres são vistos como condenados, o que extremamente odioso. E isso pavimentou o caminho para o comunismo, pois o objetivo do eleito é eliminar o condenado, não fundir-se com ele - eis a origem da eutanásia.

3.1) A maçonaria é herdeira direta dessa cosmovisão. E o Brasil de 1822 foi projetado para ser uma sociedade dessa natureza, renegando suas raízes portuguesas e católicas.

3.2.1) Nos últimos anos, o calvinismo tem crescido por conta disso, dessa má consciência criada ao longo dos anos.

3.2.2) Esta guerra não é só política ou econômica, mas também espiritual, civilizacional. Ou o Brasil rompe com 1822 e volta a ser parte daquilo que se fundou em Ourique ou sucumbirá tal como Portugal sucumbiu desde que houve o fatídico regicídio, em 1908. E a maior prova disso é aprovação da lei que permite a eutanásia naquele país há poucos dias. 
 
3.2.3) Mais uma vez os "eleitos" matarão os "condenados" - é por conta de éticas dessa natureza que o mundo está neste estado lastimável.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2020.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Notas sobre a falácia da erradicação da pobreza

1) A esquerda não tira ninguém da pobreza. Ela converte ubogi em biedny. Ela simplesmente rouba a esperança dos pobres, que deve ser depositada em Deus.

2) Em muitos casos, tenta criminalizar o hábito de se dar esmolas aos pobres. Recentemente, o município de Belo Horizonte tentou punir quem tentava dar esmolas aos mendigos com pesadas multas (no Blog do Angueth há referências sobre o assunto). Afinal, tudo deve estar no Estado e nada deve estar fora do Estado ou contra o Estado, a ponto de este ser tomado como se fosse uma religião. Por isso mesmo, ele é uma tentativa indevida de tomar as honras que são devidas ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - e por isso, tal estado de coisas não deve ser tolerado.

3) Medidas assim visam simplesmente seqüestrar do pobre a condição de ser o banco de Deus. Mais ou menos como os calvinistas fizeram ao implementarem sua ética protestante e seu espírito capitalista. Trata-se de um verdadeiro horror metafísico.

José Octavio Dettman

Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2020.