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quinta-feira, 30 de maio de 2019

Notas sobre a minha experiência no payhip

1.1) Desde que comecei a vender meus artigos e ebooks no payhip, eu lido com toda uma clientela que está dispersa em tudo quanto é tipo de lugar no mundo - eles estão no Brasil e em Portugal, assim como na Luistânia Dispersa.

1.2) No começo, eu operava com uma conta só. Certa ocasião, fui vender um artigo meu a dois euros - por distração minha, o preço estava a dois reais e o artigo foi vendido nesse preço. Por falta de experiência, tive prejuízo.

2) Graças ao erro, eu passei a ter três contas no payhip. Na minha conta principal, botei os preços em reais para atender ao público brasileiro, meu mercado principal; numa segunda conta, eu botei os preços em euros de modo a atender a demanda portuguesa e os meus contatos no facebook que estão na Europa; numa terceira, que acabei de criar, eu botei o preço em dólar de modo a atender ao público americano. Se eu trabalhar com essas três contas de maneira coordenada, eu terei três fontes de moeda - dessa forma, poderei driblar o câmbio.

3) Enfim, é dos erros que cometemos que aprendemos a ter criatividade empresarial.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de maio de 2019.

domingo, 26 de maio de 2019

Para termos um país livre da corrupção, precisamos de um país livre da maçonaria

1) Em primeiro lugar, a corrupção na política começa na corrupção da inteligência. E qual é a origem da corrupção da inteligência? Quando José Bonifácio, autoproclamado patriarca da Independência, inventou o argumento de que o Brasil foi colônia de Portugal. E a partir daí que todo um projeto de Estado e de poder foi gestado.

2) O diabo é o pai da mentira, da corrupção da inteligência. Como maçonaria é movimento do diabo e nos afastou daquilo que foi fundado em Ourique, então não creio que haverá uma luta sincera contra a corrupção sem que se elimine o seu verdadeiro corruptor.

3) No dia em que houver uma luta séria contra a maçonaria é que poderemos falar em um pais verdadeiramente livre da corrupção, pois ele estará servindo a Cristo em terras distantes, tal como ocorria até 1822. Enquanto Bonifácio for endeusado como founding father, este país não irá pra frente

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2019.

sábado, 25 de maio de 2019

Notas sobre astrologia, filosofia, psicologia e medicina enquanto artes que se fundam no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem (cristologia)

1.1) Hipócrates dizia que um bom médico não pode ser um bom médico se ele não souber nada de astrologia.

1.2) Se é verdade que a Lua influi sobre o comportamento das marés, então é altamente provável ou verdadeira a tese de que a movimentação dos astros influi nos comportamentos pessoais dos seres humanos, enquanto animais que erram - e de seu produto, as civilizações.

2.1) Tal como a numerologia e os cálculos epilogísticos, a astrologia e a astrocaracteriologia são uma forma de entender a alma de uma determinada pessoa com base no que ela fez e no que ela provavelmente pode fazer. Ao se conhecer que ela fez no passado, então podemos compreender qual seria o motivo determinante mais provável de suas ações, levando-se em conta a sua personalidade e suas circunstâncias.

2.2.1) O estudo da astrologia enquanto ferramenta de estudo histórico pode nos ajudar a compreender aquelas vidas cujo legado já se encontra fechado e consolidado - e do mesmo modo, o destino das civilizações que existiram antes da nossa. É estudando o legado consolidado de várias vidas que podemos compreender o comportamento de pessoas cujo perfil se assemelhe ao de uma pessoa já falecida. 

2.2.2) Não é à toa que cada signo do zodíaco está associado à vida de certos santos que sintetizam a personalidade marcada com esses selos, a ponto de ser tonarem caminhos dignos de serem seguidos, por serem virtuosos. É por meio do estudo da vida dos santos que somos capazes de reabsorver essas mesmas circunstâncias de modo a sermos pessoas melhores, a ponto de nos transmutarmos da idade de ferro para a idade de bronze, da idade de bronze para a idade de prata e da idade prata para a idade de ouro, uma vez que estamos sendo o espelho da forma e o vinho da mente de Cristo, uma vez que estamos amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por fundamento o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem
3.1) O estudo da alma humana e da personalidade indivudal é tão importante que muitas doenças que se somatizam no corpo têm sua raiz na alma, de tal maneira que ela corrompe o órgão anímico da inteligência, pois a pessoa faz do erro sua crença, a ponto de conservar o que é conveniente e dissociada, como se isso fosse uma verdadeira obsessão (podemos até falar, neste caso, de uma possessão demoníaca, já que se trata de possessão demoníaca.
3.2) Quando a corrupção da inteligência atinge a ordem política, ela afeta a ordem social inteira a ponto de os valores sociais mais caros de uma civilização entrarem em metástase, já que isso afeta a fé das pessoas, pois a verdade conhecida está sendo reltivizada e a ordem advinda dela está sendo servida com fins vazios. É por essa razão que o liberalismo é a antessala do comunismo.

3.1) Não é à toa que Platão, como um bom médico que é, logo percebeu que as mazelas sociais têm sua razão de ser na ordem política. E essa mazela está intimamente ligada à outra mazela: a corrupção da inteligência, onde as pessoas preferem escolher o erro à verdade, conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de ficarem ricas no amor de si até o desprezo de Deus.

3.2) Por esse motivo, a mentalidade revolucionária é um câncer que afeta a alma das pessoas, pois a fé dela, enquanto indivíduo, já entrou em metástase - como o ser humano é o que ele acredita, pensa, representa e prevê, então isso é um convite ao suicídio, pois não podemos separar o indivíduo de sua crença.
3.3.1) A morte de Sócrates tornou patente esta rúína, pois o conservantismo expõe a injustiça e a corrupção  reinantes.

3.3.2) Tornava-se necessário reencontrar o princípio capaz de resgatar a civilização grega. Em busca desse projeto, Platão desenvolve um projeto original de cultura, a filosofia. Por isso que o estudo da filosofia lembra um tanto a medicina: para se tratar uma doença, o médico emprega três ações: diagnóstico, solução e aplicação. O conjunto dessas três ações leva a uma metanóia, a ponto de pessoa ficar a amiga da verdade, a ponto de viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.3.3) O cristão é um filósofo por excelência e um teólogo em potência. Ele reconhece que existe a verdade objetiva ela se funda em Deus. Por força disso, ele reconhece que essa sabedoria, essa capacidade de provar do fruto das coisas a ponto de ficar com que é conveniente e sensato não se encontra nele e por esse motivo precisa buscá-la, amando a Deus sem medida e acima de todas as outras coisas. É assim que ele amará ao próximo como a ele mesmo, imitando o exemplo do verdadeiro Deus e verdadeiro.

4) Como disse, a astrologia é uma ferramenta de previsão da ação humana tendo por base a personalidade do agente. isso é de certo modo um tipo de ciência e a sua arte, tem por fundamento os que bem exerceram este ofício com excelência, tal como o professor Olavo tem mostrado. Usar a astrologia como forma de entrar na mente de Deus é atentar contra a sua Santa Conformidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2019.

Notas sobre a transmutação alquímica das civilizações

1) Assim como o homem é forjado e temperado de modo a ter a virtude da fortaleza e a ser transmutado do ferro para o bronze, a mesma coisa ocorre com as civilizações.

2) Civilizações são forjadas e temperadas de modo que seu homem médio seja o espelho da forma e o vinho da mente de Cristo: foi o que aconteceu com Roma ao trocar a pena corporal pela responsabilidade patrimonial através da lei do pedaço de papel.

3.1) Quando Roma começou a ser transmutada num império espiritual - quando deixou de ser dos césares e passou a ser dos papas -, o mútuo passou a ser sinônimo de cooperação, de tal maneira que o empréstimos de bens era pago por meio de bens de mesmo gênero, quantidade e qualidade. Isso criava uma integração com as pessoas de tal maneira que o credor podia ver no devedor o Cristo necessitado, pois muitos dos plebeus haviam sido escravos no passado.

3.2) Dessa forma as famílias começavam a se associar de tal forma a formarem uma família, a ponto de haver uma novo patriciado, uma nova nobreza, que não tinha marca de servidão - porque nasceu em Cristo, nas águas do batismo - e era capaz de se santificar através do trabalho, tal como ocorre com os bons servos de modo a se tornarem bons senhores.

3.3.1) Foi aí que as águas começarem a se separar do céu, de modo a se tornarem o seu espelho, tal ocorreu na criação do mundo narrada no Gênesis - essa nova nobreza, fundada nos valores morais, passou a ser a elite da nova sociedade Cristã, a ponto de haver uma Idade de Ouro para essa Roma transmutada em império espiritual.

3.3.2) Por meio dessa Idade de Ouro sociedades que nunca foram dominadas na época em que Roma era um império de domínio puderam se sujeitar a Cristo, a ponto de Ele fazer nelas um Império operativo, por meio do qual Cristo publicaria Seu Santo Nome entre as nações mais estranhas, situadas nos confins da terra.

3.3.3) Neste ponto as figueiras puderam ser plantadas no Mar, já que Portugal navegou os mares por Cristo, já que o mar virou terra por onde foram criadas várias estradas, cujo percurso era livre para se praticar o sumo bem que é converter povos inteiros para Cristo. Foi aí que Portugal se tornou um império de cultura, já que Roma se tornou um império espiritual em Cristo Jesus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2019.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Notas sobre o talento como base para se trocar bens infungíveis por bens infungíveis

1) Na Antigüidade Clássica, o talento era uma moeda que valia muito dinheiro, pois era confeccionada do mais puro ouro.

1.2.1) Essa moeda costumava costuma ver vista como símbolo das Eras de Ouro das civilizações clássicas - com ela você podia contratar os serviços de grandes artistas, cuja mão-de-obra era escassa, em relação aos trabalhos mais comuns, mais simples, exercidos por qualquer pessoa do povo.

1.2.2) Como as moedas de metal não eram capazes de se reproduzir, a mesma coisa acontecia com os dons de um artista, que eram dons do espírito, raramente repetíveis. Por conta disso, era possível pagar por serviço infungível por meio de bens infungíveis.

2.1) Como o trabalho do artista era feito com excelência, então isso criou uma nova pedagogia: qualquer pessoa comum que fosse boa em seu ofício, se o fizesse com excelência, podia ser vista como artista. E a busca da excelência se dá por meio de hábito, de imitação de um modelo de já existente, e de imaginação, pois é preciso imaginar o que esse bom artista faria, se ele estivesse na mesma circunstância que esse trabalhador que está buscando imitá-lo.

2.2) Se o artista vê no mercador um artista na sua profissão, então ele vai remunerar o favor desse mercador com uma fração de seus talentos; se o mercador vê no marceneiro e no agricultor verdadeiros artistas, a ponto de ganharem dinheiro servindo ao povo fazendo coisas comuns de extremamente qualidade, a ponto de serem verdadeiros artífices, então o produto de seus respectivos trabalhos eram pagos a uma fração dos talentos que esse mercador recebia do artista.

3.1) Como a moeda de ouro era usada pelo príncipe de modo a fazer mecenato, então indiretamente o rei patrocinava a economia de todo o povo, a ponto de essa riqueza circular por toda a sociedade.

3.2.1) Eis a prova cabal de que o trabalho da autoridade por Deus constituída aprimorava a liberdade de todo um povo, a ponto de muitos tomarem seu país como um lar em Cristo.

3.2.2) As Eras de Ouro são um indicativo de que a civilização fundada em Cristo atingiu o seu ápice, a sua maturidade. Ela passou a servir a Cristo de em terras distantes a ponto de fazer de suas circunstâncias sua razão de ser, o seu mitologema.

3.2.3) Quando essas circunstâncias são transformadas em mitologemas, elas se tornam estudos de caso, modelo que devem ser imitados em sua máxima extensão e grandeza - o que leva a essa circunstânca ser reabsorvida por meio de constantes releituras, feitas sucessivamente ao longo de gerações, de modo a atualizar constantemente as mais retas tradições.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2019.

Como o sistema de reservas fracionárias cria a cultura de atravessamento comercial

1.1) As casas, além de servirem de abrigo para os membros da família, elas também servem de entreposto comercial, pois nela o bom pai de família possui uma fração das mercadorias que foram postas em comunhão visando ao bem comum de toda a comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, visando ao atendimento sistemático das necessidades de todo os seus membros.

1.2.1) Nelas o pai de família estoca coisas de modo a pagar os empréstimo de produtos que foram consumidos por ele e sua família por produtos que sejam do mesmo gênero, quantidade e qualidade.

1.2.2) Como as casas servem de entreposto comercial, elas acabam se tornando uma espécie de armazém, o que o permite especular com o preço dos produtos no mercado local, de modo a saber quando é a hora de pô-los em consignação e quando não. Dessa forma, ele estabelece uma poupança, acumulando mercadorias de modo a trocá-las por um preço mais favorável e assim ter ganhos sobre a incerteza.

2.1) Toda família deveria ter um estoque de coisas em casa e livros contábeis de modo a pagar os empréstimos devidos. É dessa forma que todo mundo vira credor de todo mundo, a ponto de favorecer uma maior integração entre as pessoas, ao estimular um maior senso de responsabilidade, a ponto de que esses empréstimos voltados ao nosso próprio consumo sejam vistos como investimentos onde devemos dar a eles uma destinação produtiva.

2.2.1) Dependendo da localização da casa do pai de família - se está perto de uma rodovia importante ou mesmo próxima a uma linha férrea -, ela pode servir de ponto de partida para uma rota comercial, onde pode oferecer seus produtos estocados em consignação no mercador local de modo a atender a demanda local.

2.2.2) Esses produtos, postos em consignação, são trocados por dinheiro. E esse dinheiro, que é moeda fiduciária, ajuda a pagar as dívidas - uma vez que ele estará remunerando a quem o ajudou naquilo que ele tanto queria, que é ter ganho sobre a incerteza, ao atender a demanda local dos mercados.

3.1) Se a quantidade de coisas acumuladas for muito grande, ele deve lançar um título escriturado, no valor dessas mercadorias.

3.2) Esses títulos são bens de primeira necessidade prática, pois convertem algo pesado e difícil de carregar em algo leve e fácil de carregar. Eles são bens preciosos e abençoados, uma vez que eles são uma fração de todas as riquezas que foram postas em comunhão e que decorrem da verdade, do verbo que fez carne, a ponto de fazer santa habitação em nós através da Santa Eucaristia.

3.3) Por conta disso, eles não podem ser recusados, pois foram criados e abençoados por uma autoridade que foi enviada por Aquele que é a verdade em pessoa, uma vez que a autoridade que administra a paróquia local aperfeiçoa a liberdade dos paroquianos, através do trabalho nas pastorais.

3.4) Para evitar que gente mal-intencionada roube o título de modo a falsificá-lo, o bom pai de família deposita esses títulos numa caixa vazia, lacrada a chave e protegida por uma armadilha, de modo a serem entregues ao portador. A caixa fica depositada no banco e só pode ser aberta se a chave for entregue ao devido destinatário.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2019 (data da postagem original).

Do estado distributivo como conseqüência do sistema de reservas fracionárias

1) Se toda casa de família romana tinha um estoque de coisas e livros contábeis de modo a pagar os empréstimos que eram devidos, então o regime de reservas fracionárias criava um regime de reservas ponto-a-ponto, onde A podia ser credor de B e vice-versa. Assim, todos podiam ser banqueiros uns dos outros.

2.1) O fundamento disso é que as dívidas eram confessadas e pagas por meio de um pedaço de papiro, que era usado como moeda escritural.

2.2) Esse pedaço de papiro, que mais tarde foi substituído por papel, era usado como nota promissória e como uma letra de câmbio primitiva. Era muito melhor esse sistema do que a pena corporal, onde o devedor retalhado em quantos pedaços quantos fossem os credores. Este sistema decorre da Lei das 12 tábuas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2019.