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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A economia subordinada a Deus é uma economia de patrocínio

1) A economia subordinada tendo por Deus fundamento é uma economia de patrocínio. Se você faz as coisas que cumprem os propósitos daquilo para o qual você foi criado, então você será recompensado não só com a vida eterna, mas também com meios que podem fazer com que sua vida seja um pouco mais remediada neste mundo, que é um verdadeiro vale de lágrimas. E a vida remediada sistematicamente se dá na riqueza construída através do trabalho, que deve ser usada para ajudar outras pessoas que necessitem de ajuda, tendo por Deus fundamento, o que leva à formação de uma comunidade camponeses e artesãos felizes porque se sentem úteis a Deus e ao próximo, que tomam o país como um lar em Cristo.

2) Se o teu chefe é um ou homem uma mulher que tem Deus no coração, a ponto de amar e rejeitar as mesmas coisas que você, tendo por Cristo fundamento, então o emprego é a melhor forma de caridade que há. E nesse emprego você vai se capacitando e conseguindo os meios necessários até poder estabelecer uma economia organizada e servir a todos os irmãos necessitados sistematicamente.

3.1) A economia de caridade, de salvação organizada e voltada para Deus, não pede canudo - ela olha a pessoa, sua alma, sua formação.

3.2) O país que dá mais valor a um canudo do que a alma definitivamente está condenado à perdição, por conta de estar fortemente descristinanizado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2017.

A chefia de Deus não é como a chefia dos homens

1.1) Quem me diz o que devo ou não fazer em relação ao meu trabalho é o meu chefe - e faço isso porque estou numa economia subordinada e é próprio do poder de direção de uma empresa dizer o que devo e não devo fazer para o bem da empresa. O problema dessa empresa é ver a riqueza como um sinal salvação, o que indica um sinal de que a sociedade foi divida entre eleitos e condenados - e se a pessoa alcançou o sucesso e os aplausos nesta vida, então isto é fruto do amor de si, o que não é conforme o Todo que vem do Deus verdadeiro, uma que este mundo é um vale de lágrimas, na verdade.

1.2) Numa economia subordinada, eu tenho uma jornada de trabalho - completada esta jornada, sou livre para fazer outras coisas.

2.1) Como não tenho chefe, então estou sujeito àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

2.2) Como Deus me guia neste trabalho, só Ele diz o que devo ou não escrever e quando devo fazê-lo, dado que Ele é bom e me inspira.

2.3) O jugo de Deus é suave - n'Ele me sinto livre, pois sei o que devo fazer e para onde devo ir. Tudo o que faço é por Ele e para Ele, pois foi para isso que fui criado.

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2017.

Comentários:

Sylvia Maria Sallet: Se sou livre em Cristo, então sou livre para escolher fazer o queDeus deseja de mim. Como existem múltiplos caminhos para agradar a Deus, então eu devo escolher o que faz com que eu faça o melhor trabalho possível não só a mim mesmo como também para os outros.

José Octavio Dettmann: Ninguém é livre por si, mas em Cristo. Se fosse assim, nós seríamos deuses e não criaturas. Eis por que Adão caiu e Jesus veio para ser esse segundo Adão.

João Damasceno: Existe uma lei natural que é reflexo de uma lei divina, que norteia, equilibra e disciplina a ordem criada. A liberdade plena de qualquer sistema ou ser implica em destruição, ruptura desse equilíbrio, levando a autodestruição da própria criação. 

José Octavio Dettmann: Exatamente, João Damasceno. É exatamente isso que os que buscam liberdade fora da liberdade em Cristo querem: a autodestruição da própria criação, que leva à civilização tal como a conhecemos hoje. 

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Ninguém, a não ser Deus, deve me dizer quando devo parar de conduzir minhas investigações

1) Se há uma coisa que eu detesto é nego dizendo para eu parar o que investigo para dar atenção a temas que não me interessam.

2.1) Como já falei, eu sou o que investigo, pois o meu trabalho é a projeção do meu ser para a eternidade.

2.2) Se estou investigando as razões pelas quais o país deve ser tomado como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, é porque tenho um interesse mortal por este tema. Moro num país onde as coisas não me fazem sentido e já percebi que muita gente tende a confundir nacionismo com nacionalismo - como essa fronteira me é clara, tratei de discorrer sobre o tema, como um ato de caridade intelectual.

2.3) Como diz o professor Olavo de Carvalho, os melhores trabalhos decorrem de um interesse mortal, sem o qual a vida intelectual não fará o menor sentido.

3) Portanto, ninguém deve me dizer quando devo parar, a não ser o Espírito Santo, que me conduz para apreciar retamente todas as coisas. Essa pretensão de dizer quando eu devo parar será tomada como um ato de petulância.

José Octavio Dettmann

domingo, 26 de novembro de 2017

Como meus contatos são minha segunda família, então eu passarei a ser mais próximo deles por meio do e-mail

1) Sinto que a vida vai muito além do facebook. Estou preferindo atender a todos por e-mail, de modo a ter uma relação mais íntima com os meus contatos.

2) Além disso, posso debater com eles por e-mail, coisa que não posso fazer no facebook. Acredito que, uma vez que você descobre vida inteligente nesta rede, esta vida precisa ser integrada ao seu mundo, como uma extensão do seu ser, uma vez que o outro é o espelho de seu próprio eu, que precisa ser ordenado de modo a estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Continuarei usando o face para difundir postagens ou para colher dados para análises. Enfim, estou aprendendo a ser uma pessoa melhor agora, ao dar um uso mais racional às ferramentas que tenho à disposição.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2017.

sábado, 25 de novembro de 2017

Um pouco mais sobre o processo que adoto para fotografar livros

1) Acredito que muita gente tende a falar "startar" por força das startups. No final, essa mistura de português com inglês tende a ser um verdadeira comédia stand up involuntária.

2.1) Assim como há a abertura sistemática de empresas, eu também pretendo fazer uma abertura sistemática de projetos de digitalização.

2.2) Como fotografar é uma atividade extensiva, acredito que o começo múltiplo de vários projetos pode ser altamente produtivo.

2.3.1) O principal problema é a luz. Existe uma determinada faixa do dia em que fotografar fica ideal, pois quando passa dessa hora, tudo muda, por força da mudança da posição da sombra.

2.3.2) Onde eu me encontro, o momento ideal para fotografar é das 6:30 até às 8:30 da manhã - isso quando o dia é de céu azul. Quando o tempo é nublado, o momento atual é a partir das 7:30. Digo isso por força da experiência.

3.1) Antes de trocar a cortina, eu fotografava à noite. Fazia vários projetos em escala industrial. Com a mudança da cortina, a qualidade da luz melhorou - e o meu trabalho tendeu ser a mais extrativista. De certo modo, troquei a indústria pelo extrativismo, a ponto de ser uma arte, tal como é o artesanato.

3.2.1) Muita gente tende a pensar que isso foi ruim. Para mim, a coisa ficou muito melhor, pois fiquei mais dependente dos caprichos da natureza, obra essa que aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.2.2) Como não posso controlar o vento, mas ajustar as velas de modo que possa servir a Cristo em terras distantes, assim é o meu trabalho de fotógrafo. Não posso determinar quando haverá sol ou quando haverá chuva, mas posso ajustar minha atividade de fotógrafo com base nas condições de luz que o dia me oferece - e isso é um tipo de navegação. 
 
3.2.3) Como diz Ortega y Gasset, a digitalização implica estar consigo mesmo em suas circunstâncias. E para você produzir um resultado de melhor, você precisa trabalhar essas circunstâncias de maneira favorável, de modo que sua atividade favoreça o senso de tomar o lugar onde se encontra como um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2017.

Fotografar é fazer extrativismo; processar foto tende a ser mecânico, quase industrial

1.1) A parte mais difícil no processo de digitalização de um livro é tirar uma foto de boa qualidade.

1.2) Até fotografar todo o projeto, isso pode levar meses, pois é preciso um dia inteiro para deixar a página retinha, em condições ideais para a fotografia - isso sem contar que você precisa de um dia de céu azul, como está ocorrendo agora, neste momento em que escrevo.

2) Quando você conseguir tirar uma foto de boa qualidade, o processamento poderá seguir seu próprio ritmo.

3.1) Ultimamente, estou preferindo apenas fotografar os livros, de modo a ter o projeto completo.

3.2) O processamento dessas mesmas fotos pode ser feito numa outra hora, o qual pode ser intensificado numa manhã inteira de trabalho. Posso passar horas processando as fotos, mas em um dia ou dois isso fica pronto.

4) Enfim, enquanto a fotografia é uma prática extensiva, quase extrativista, o processamento das fotos até virar ebook tende a ser intensivo, quase industrial. E o ponto de contato entre a agricultura e a indústria se dá na pecuária, pois ela abrange tanto uma parte extensiva, que é o pasto, quanto a parte intensiva, marcada pela engorda, o confinamento e o abate, dentro de ambientes fechados.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2017.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Notas sobre uma lembrança do tempo em que cursava Direito

No tempo em que estudava Direito eu ouvi isto de um palestrante:

_ Fulano, você pode me dizer o que é navio?

_ Navio é tudo aquilo que flutua.

_ Ah, é? Então o pato é navio?

_ Não, o pato é exceção.

Todo mundo caiu na gargalhada.

José Octavio Dettmann,

Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2017.