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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Meu perfil também é seu perfil


1) Da mesma forma que o meu perfil de facebook é aberto para análises políticas, jurídicas e culturais, este perfil também está aberto para quem queira ter contatos profissionais. Afinal, o meu perfil de facebook é meu campo de trabalho.

2) Embora tenha conta no LinkedIn, aquele não é o melhor lugar para se fazer boas relações profissionais - lá, prevalece a nefasta cultura do diploma e do Q.I (Quem Indica). E esse é o jeito apátrida de se fazer rede social - coisa que se aplica bem a este espectro de realidade que rege o Brasil, mas não a quem toma o Brasil Imperial como sendo o seu lar, como este que vos fala.

3) Rede social como porta para uma oportunidade no mercado de trabalho, isso só vou conseguir somente entre aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, e que conheçam bem o trabalho que estou desenvolvendo na rede. Quando sentir que tenho sólidas relações pessoais com alguém, aí sinto que a hora de fazer de exame para a OAB chegou. Quero algo concreto e fundado em boas relações de amizade, fundadas no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Para esses contatos, eu não sou empregado, mas colaborador da atividade que estes desempenham. E se sentir que isso vale à pena, eu corro atrás da carteira da ordem.

4) Do jeito como as relações profissionais estão impessoalizadas, sinto que não vale à pena me dedicar a trabalhar para quem não presta. Não é pelo dinheiro que trabalho, mas sim para atender a um chamado da alma, de modo a que o país seja tomado como um lar em Cristo. A remuneração pelo meu serviço prestado virá - e estou nas mãos de Deus. Enquanto isso não vem, sigo em frente no meu trabalho aqui no facebook.

A excelência está na imitação


1) Imitar o original é aperfeiçoar o original, a partir de uma base segura, fundada em Cristo.

2) Se gênio é quem cria a sua própria profissão, de modo a responder às circunstâncias particulares, de modo a servir a Cristo, ao tomar o País como um n'Ele, por Ele e para Ele, então esse gênio certamente vai precisar de um estágio que lhe ensine de modo ele deve fazer isso - e esse estágio se chama vivência, experiência de vida. Eis o segredo do apostolado do exemplo de modo a distribuir este santo de estilo de vida para o mundo.

Genialidade não é originalidade


Tiago Barreira: Genialidade não é necessariamente originalidade. É muito comum essa confusão.

José Octavio Dettmann: Sim, pois genialidade leva ao eterno, leva àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

Tiago Barreira: Associa-se a ideia de descoberta genial como um ato de inspiração e intuição, o que não é verdade. Isso foi muito disseminado com o romantismo alemão, que criou o mito do gênio nacional, onde a originalidade está associada ao retorno aos mitos pagãos e populares nacionais, enquanto a cultura cristã, romana e latina é imitação artificiosa.

José Octavio Dettmann: Isso só contribui pra se edificar uma cultura no fato de se deve tomar o país como se fosse religião, pois o Romantismo dá muita ênfase numa religiosidade para o nada. Uma religiosidade para o nada leva necessariamente a uma liberdade para o nada, que deu origem ao marxismo. E Kant foi o autor de uma filosofia voltada para a edificação dessa liberdade para o nada, sem Cristo.

José Octavio Dettmann: Aplicando essas bases alemãs à nossa realidade, o gênio nacional é o jerico universal. Caetano Veloso é exemplo. Chico Buarque de Holanda, também. Até o Pelé, de certa forma.

Tiago Barrerira: A idéia de inspiração genial é impossível, a não ser se imitada ao extremos durante anos, a partir do constante aprendizado e da constante e perpétua  assimilação da experiência que serve de base à alta cultura, base de toda a tradição cultural ocidental. O modernismo incorporou essa ideia de valorização do gênio nacional, desprezou modelos imitadores externos, que servem de intermediários, e deu a ênfase à intuição subjetiva somente. No fundo, o modernismo e pós-modernismo são continuações do romantismo. Eis aí a origem dessa confusão entre ser original e ser genial

Tiago Barreira: No fundo, vivemos em um mundo que despreza a imitação e o mimetismo - e isso é fundamental para a continuidade de uma civilização A cada geração que passa, perdemos um pouco do senso de civilização, em nome da "originalidade da época". E o nacionalismo tem relação com isso também, ao enfatizar a originalidade do espírito nacional.

José Octavio Dettmann Exatamente. Isso é o que dá tomar o país como se fosse religião. É exatamente isso. Quando se toma o país como um lar, o local serve ao universal. E o modelo da imitação é sempre praticado.

José Octavio Dettmann: Enfim, O nacionalista pensa que tem um país, quando na verdade não tem país nenhum. O nacionista sempre tem dois ao menos dois: a terra em que nasceu e a pátria definitiva, onde está Cristo, após uma vida de serviço a Ele em sua terra ou em terras distantes.

Tiago Barreira: Segundo essa visão nacionalista, cada nação tem os seus "gênios", que não podem ser julgados a partir de uma visão outsider do país, pois refletem a intuição originária da nação. E isso gera um ciclo de apatria, pois isso não pode ser compartilhado como modelo inspirador para outros povos, de modo a que possam tomar também seus países como um lar, em Cristo. 

Tiago Barreira: Quem primeiro desenvolveu essa ideia foi Herder, ao fundar o movimento Strum und Drang, do qual fez Goethe e Schiller fizeram parte e isso praticamente fundou o movimento romântico alemão.

Tiago Barreira: Na época, os alemães buscavam desenvolver uma cultura própria, que se opunha ao classicismo latino e francês. Eles foram buscar fontes na Grêcia Antiga. 

Tiago Barreira: Goethe, no Fausto, idealizava o casamento de Helena com Fausto - a civilização grega com a alemã. Pulava a idade média e o cristianismo, gerando a síntese greco-alemã.

Tiago Barreira: Nietzsche idealizava a cultura helênica enquanto último resquício de elementos dionisíacos no Ocidente. Segundo ele, a filosofia clássica e o cristianismo teriam sufocado a criatividade, enquanto parte do tipo apolíneo e ordenador. E isso só produziu desgraça - os germânicos odiavam Roma e os latinos, pois estes seriam cópias imperfeitas da civilização grega.

Tiago Barreira: O problema mesmo foram os alemães desprezarem a imitação. Eles recorreram aos mitos fundadores como fonte da criatividade e conhecimento: Homero era lido como se fosse um autor alemão. Com isso, criaram os seus mitos próprios, retomando o paganismo. E isso levou ao nazismo. Eles pensavam nestes termos: assim como os mitos gregos e homéricos são fontes inspiradoras da cultura grega, os mitos alemães também o serão, para formar uma nova sociedade germânica. Mais ou menos como são as sagas vikings. Aquilo é mitologia germânica verdadeira.

Tiago Barreira: No Brasil, o mesmo será feito com o indigenismo - essa busca fez com que os lusitanos fossem vistos como um artificialismo que não reflete a inspiração do verdadeiro gênio nacional.

Tiago Barreira: O romantismo brasileiro é um transplante do germanismo para o Brasil. Da mesma forma como se deu o casamento de Helena com Fausto, deu-se o casamento entre Ceci e Peri, em O Guarani.

José Octavio Dettmann: O indianismo é uma merda. Isso remete ao quinhentismo, que é outra desgraça. Oliveira Viana diria que estamos no século VI. É só ver o livro Instituições Políticas Brasileiras. 

Tomar o país como um lar implica criar sua própria profissão


1) Ortega y Gasset dizia que gênio é quem inventa a sua própria profissão.

2) Cada pessoa tem uma circunstância de vida - e para se viver uma vida em conformidade com o Todo, Deus pede que respondamos às nossas circunstâncias de modo a servir a Ele, ao tomar o país como se fosse um lar, em Cristo.

3) Dessa forma, quem responde ao chamado de Deus, que é servir a Ele tomando o País como um lar dentro de sua circunstância particular, acaba criando meios de ganhar a vida que ficam fora daquilo que foi padronizado ou estatuído pelo modernismo, pela sabedoria humana dissociada da divina.

4) Ao tomar o país como um lar e ao responder às circunstâncias da vida, de modo tomar a pátria em que nasceu como um lar,  de modo a servir a Deus, o nacionista cria a sua própria profissão - e seu apostolado distribui o seu exemplo a quem busca viver a vida em santidade, que é o modo de viver em excelência.

5) De um gênio surgem milhares de gênios, que são verdadeiros imitadores neste estilo de vida.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Novas idéias estão a surgir agora, a partir dos arranjos textuais


1) Hoje resolvi fazer algo que me aconteceu certa ocasião, num dia em que fiquei sem internet: juntar meus escritos uns com os outros, só para ver uma nova idéia surgir e se desenvolver.

2) Trabalhando as idéias de nação tomada como se fosse um lar, de servir a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas que você, tendo por Cristo, e a noção de viagem no tempo, descobri que não é só o meu lugar que deve ser tomado como um lar: o tempo de onde eu vim pode ser tomado como um lar.

3) Se a viagem no tempo fosse possível, não bastaria só dizer que minha casa é também sua casa; o meu tempo é também o seu também. A viagem no tempo se torna uma experiência de intercâmbio e história deixa de virar registro e se torna uma literatura de viagem, dando causa a um verdadeiro estudo de sociologia humana, já que passado e presente estariam dialogando de tal maneira a produzir uma ferida de morte no modernismo e no modismo. Pois o diálogo estaria em Deus fundado.

Implicações éticas e morais de uma viagem no tempo


01) Se pudesse viajar no tempo, para frente e para trás, dentro do meu limite conhecido, poderia conseguir muita coisa interessante.

02) Se eu aplicasse nas minhas idas ao passado os mesmos hábitos que aplico hoje no presente, que é servir às pessoas de modo a que sejam bem atendidas, de modo a que possam tomar o meu lugar e o meu tempo como se fossem também delas em Cristo, certamente eu poderia adquirir um bom número de moedas, em razão dos bons serviços prestados aos amigos, esses que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, não importando o tempo, o lugar ou a circunstância.

03) Diante de todo o meu bom trabalho, poderia abrir uma maleta, que nem aquela do Dr. Brown, para fazer frente a pequenas emergências - tal como se deu no Filme de Volta para o Futuro - e retirar dela o que necessito para comprar algo específico em alguma época ou lugar específico e que poderia ser útil no meu tempo, quando regressar ao meu tempo, meu lugar de origem, o que seria um tremendo tapa na cara dos modistas e dos progressistas, que ignoram o fato de que coisas antigas também têm o seu valor no presente, quando se conhece bem a utilidade das coisas.

04) A maleta do Dr. Brown seria como a minha carteira: uma verdadeira dádiva. Se eu acumulasse mais um pouco, poderia abrir um banco e ir financiando todos os que necessitassem, de modo a fazerem coisas de modo a edificar um futuro concreto para o país.

05) Seria ótimo atuar nas duas pontas, no presente e no passado, em todos os tempos e lugares. Eis aí uma experiência na história que poderia ser feita, se isso fosse possível para mim. Poderia supervisionar o progresso do trabalho com base no conhecimento que tenho das duas pontas, só para ver como o dinheiro está sendo empregado. E é pela amizade que sempre ajudarei a edificar algo produtivo para a nação, e em troca recebo ações e juros sobre o capital emprestado, pois mereço uma recompensa por isso, já que o ajudei.

06) Só não atuaria no futuro que não me é conhecido, que não me foi vivido, porque esse futuro a Deus pertence - e seria insensato se quisesse agir como se fosse um Deus. E não poderia antecipar esse futuro desconhecido, a não ser agindo hoje, no meu tempo, e de maneira organizada, de modo a trazer o futuro para o presente, através da ação dos juros.

07) Se tivesse filhos, eles poderiam viajar para a minha época, para a época dos meus pais, dos meus avós e assim sucessivamente. O tempo máximo no futuro até onde eles poderiam ir é até onde é conhecido: o dia de hoje onde eles se encontram, que foi o ponto de partida da viagem. Os amigos do passado, se forem convidados, podem ir àquela época, tal como se visita à casa de alguém.

08) Antevendo melhor o futuro conhecido, a partir da prática, estes se tornarão mais sábios e voltarão para o passado sem cometer as mesmas injustiças, o que levará as coisas no presente a serem mudadas para melhor, a partir do passado

09) O limite da viagem no tempo deve ser feito naquilo que já alertava Platão: verdade conhecida é verdade obedecida. Como o amanhã não me é conhecido, até porque não me foi vivido, então eu não posso viajar para ele, pois este pertence a Deus. Se meus filhos conhecem o meu erro, eles devem vir e me alertar - e esse tipo de evangelização seria algo muito bom para mim, pois me sentiria mais sábio e mais humilde, de modo a servir a quem interessar possa.

10) Como posso conhecer o passado através da experiência pregressa e através da experiência no presente, então a viagem no tempo seria um ótimo intercâmbio. Se eu pudesse dialogar com os meus ancestrais, aprenderia muita coisa que se perdeu nestes tempos modernos, que renegam a tradição. Da mesma forma que aprendo com eles, eles aprenderiam comigo e se tornariam pessoas melhores.

11) Dentro desse limite ético, a viagem no tempo pode ser nobre e edificante e em Deus fundada, pois não estou invadindo a prerrogativa d'Ele, mas estaria fazendo coisas fundadas naquilo que conheço e que posso conhecer, que é prerrogativa humana. E é por conhecer o presente que empresto meu saber aos amigos e parentes que estão no passado, que se tornam mais preparados e mais prudentes, corrigindo erros cujos efeitos não serão mais vistos no futuro, que é o meu presente. Isso não é interferência - isso é correção fraterna, pois Deus aceita isso.

12) Diria sempre a esses amigos e ancestrais do passado: "Não é porque venho do futuro que posso tudo: é Jesus quem pode, pois ele têm onipotência, onipresença e onisciência. Existe uma parte do futuro de onde eu vim que pertence a Deus: o dia de amanhã, dia esse que não posso conhecer, a não ser os meus filhos, no tempo presente deles. Eu vim para o passado, partindo do 18/02/2015 - desse dia para trás eu posso conhecer e posso trazer comigo gente do passado, de modo a que possa sentir o que de fato vai acontecer, desde que eu a leve de volta à época em que ela se encontra. O dia 19/02/2015, esse eu não conheço - só Deus conhece. E nesta prerrogativa eu não posso interferir". São esses os limites a que me refiro.

Relação entre numismática, cambismo e atividade bancária


1) Adoro colecionar moedas. Sempre que posso, sempre tento coletar o maior número de moedas possíveis, de todos os países, de todos os tempos.

2) O modo mais sensato de colecionar é sempre entesourando as moedas em circulação que você recebe hoje e que estão num bom estado ou guardando aquelas que você compra no banco do Brasil a preço baixo hoje.

3) Se eu viajasse no tempo, para épocas mais remotas, eu iria adquirir muitas moedas interessantes dessa forma, ainda no tempo da circulação ou no tempo em que uma moeda é trocada por outra, como já ocorreu tantas vezes na nossa história, como aconteceu nos tempos anteriores ao Real.

4) Se eu acumulasse um bom número de moedas, poderia abrir uma maleta que nem aquela do Dr. Brown para fazer frente a pequenas emergências, tal como se deu no Filme de Volta para o Futuro. Minha maleta seria minha carteira.

5) Se eu acumulasse mais um pouco, podia abrir um banco e ir financiando todos os que necessitassem, de modo a fazerem coisas de modo a edificar um futuro concreto. Seria ótimo atuar nas duas pontas, no presente e no passado, em todos os tempos e lugares. Eis aí uma experiência na história que poderia ser feita, se isso fosse possível para mim.

6) Só não atuo no futuro porque o futuro a Deus pertence. E não poderia antecipar o futuro, a não ser agindo hoje, no presente, e de maneira organizada.