1) São Paulo dizia:
"experimentai de tudo. Ficai com o que convém".
2) A sabedoria humana é
imperfeita, por conta do pecado original. Quando nos desviamos daquilo que está
no Pai, nós pecamos. E conhecendo o mal do pecado, pois ele é destrutivo, nós
voltamos para a casa do Pai, porque isso é bom. Isso é o que se espera de quem
tem uma boa e sólida consciência cristã.
3) Alguns, por
inocência ou induzidos por mal sistemático prévio, estão tão perdidos que
não têm mais a noção de onde está a Casa do Pai. Aí é que a pesca dos homens se
faz tão necessária.
4) Quando uma sociedade conhece a palavra
de Cristo, o que é bom e conforme o todo é confirmado por Cristo Jesus. Mas o
conservantismo natural não termina a partir do momento em que a palavra de
Cristo é conhecida; com o passar do tempo, novas circunstâncias e novos fatos surgem
a todo o momento e precisam ser experimentados. Se Deus permite o pecado, é
justamente para esta finalidade: discernir o que é bom e o que é ruim; o que é
bom será confirmado em Cristo e o que não for será condenado.
5) Como falei no ponto 2, por conta do
pecado original, sempre haverá gente que ficará tão perdida que não terá mais a
noção de onde fica a casa do Pai. Logo, a pesca das almas é um serviço
permanente e necessário de modo a que o povo de Deus fique conforme o todo.
6) Quem for sensato aprende de antemão, o
máximo que puder, todas as experiências conhecidas previamente. Só assim será
um modelo de santidade perfeita. Às vezes, precisará passar pela experiência do
pecado, de modo a melhor internalizar a importância da santidade, de ser um
imitador perfeito de Cristo.
7) Enfim, uma coisa é certa: o pecado de
um dá causa para se alimentar a santidade do outro. Eis aí o exemplo vivo dos
mártires.