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sábado, 11 de dezembro de 2021

Notas sobre a natureza dos escritos de ultrassíntese

1) Em razão das minhas experiências recentes como escritor, um enredo A pode ser bifurcado em dois caminhos alternativos: o caminho B ou o caminho C. No caminho B, eu enfatizo um aspecto da história que produz uma determinada narrativa; no caminho C, eu enfatizo outro aspecto da história que produz uma outra narrativa. Como faço essas experiências em escritos de cunho familiar, geralmente eu não publico esses trabalhos em meu blog.

2) Tal como um diretor de filmes, às vezes posso rebobinar a fita de tal maneira a editá-la e colocar outro pedaço da história que me pareceu mais interessante, a ponto de explorar uma nuance melhor da história. No final, dois livros tendem a ser lançados, com histórias paralelas, a ponto de tudo se tornar muito mais complexo. Os jogos de videogames são geralmente feitos dessa forma, uma vez que o todo é maior que a soma das partes, a ponto de criar a idéia de simultaneidade, uma vez que o senso de onipotência e de onissapiência nos foi negado.

3.1) Grande parte das coisas que conto são fundadas em coisas que vi ou que eu vivi na rede social - ou mesmo em âmbito familiar, pois a realidade do que se vê e vive não pode ser contemplada a ponto de ser ser contada num simples texto, já que a vida é complexa demais a ponto de nos exigir o melhor de nós de modo a ser bem contada tal como ela é - por isso, você precisa escrever histórias paralelas tendo por base o mesmo pano de fundo, a mesma circunstância que te permitiu contar esta história. Eis o segredo para se dominar a arte de bem dizer as coisas.

3.2.1) Às vezes, essas histórias me aconteceram um pouco antes do advento dessa nova era onde a verdade nos chega mais rápido do que aquilo que é noticiado pela mídia tradicional - por essa razão, esse choque de realidade tem que ser compensado de alguma forma, já que antes da internet a informação não circulava do jeito como circula hoje, a ponto de eu ter uma melhor compreensão do todo, das coisas tais quais elas são, principalmente na política. 

3.2.2) E essa forma de compensação se dá na escrita de histórias paralelas - elas contam diferentes nuances que pude captar dentro da mesma circunstância vivida - e essas circunstâncias me levam a múltiplos caminhos diferentes que, se forem devidamente explorados, me conduzem a outros caminhos, a ponto de surgirem histórias diferentes com um mesmo pano de fundo e um mesmo universo, pois a realidade abarca infinitas possibilidades - por isso que devemos ver o que não se vê, como dizia Bastiat. 

3.2.3) Se no mundo real a escolha de um caminho leva à renúncia dos demais, ao menos no plano reflexivo nós podemos tomar o caminho de volta e refletir melhor sobre as coisas como poderiam ter sido, se tivéssemos a oportunidade de tomar um caminho paralelo a ponto de tornar a experiência ainda mais verossímil. Talvez o caminho escolhido possa estar errado, mas meditar e voltar atrás pode nos ajudar a melhor entender como podemos abraçar ternamente a cruz que escolhemos carregar e seguirmos Jesus, já que o homem é um animal que erra.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2021 (data da postagem original).

A economia de mercado é uma economia de encontro, fundada na troca de favores; não é uma economia de sujeição, fundada no animal econômico, que estabelece uma atividade econômica organizada e que vive a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade

1) Se você tiver uma boa relação com os animais de uma fazenda, eles produzirão ovos e leite de excelente qualidade, em retribuição ao favor que você prestou a eles - como filhos de Deus que são, eles também necessitam de cuidados, como limpeza, alimentação, carinho e uma boa conversa.

2) Para obter carne, você precisa levar o animal bem cuidado para o abatedouro - e lá você obtém o que necessita para comer. Para substituir uma galinha poedeira que já esteja em idade avançada, a ponto de produzir cada vez menos ovos, você precisa de um bom plantel de pintinhos. A tendência é ficar com as fêmeas - os pintinhos machos, os futuros galos, esses você troca por algo útil no presente, já que estes serão úteis em outros galinheiros existentes na vizinhança, quando estiverem maduros, no futuro.

3.1) Se isso é particularmente verdade com os animais, a mesma coisa acontece com os prestadores de serviço. Se você tiver uma boa relação com o dono de uma mercearia, por exemplo, talvez você consiga um saco de açúcar ou de farinha de melhor qualidade que será reservado para você, o que indica que você está disposto a pagar por um preço melhor por ele do que a média do mercado, ou mesmo consiga cupons de desconto na entrega desses mantimentos.

3.2.1) A verdadeira economia de mercado não está na sujeição dos consumidores ao amor próprio de quem estabelece uma atividade econômica organizada - tanto é verdade que ele pode financiar agentes políticos socialistas de modo a obter uma vantagem injusta contra todos aqueles que podem brecar sua pretensão de querer poder sobre tudo e sobre todos, pois tudo isso se funda num amor desordenado que este mercador tem de si mesmo a ponto de desprezar o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. - esse, para mim, é o maior erro de Adam Smith em seu pensamento econômico, já que os liberais, inspirados no demônio, tendem a confundir a sustentabilidade, isto é, o estabelecimento de uma atividade econômica organizada dentro de um propósito salvífico e fundado na santificação através do trabalho e do estudo, com a não-sujeição a tudo aquilo que remete ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, o que remete à própria idéia da Criação divina,

3.2.2) A verdadeira economia de mercado está no encontro dos Cristos necessitados de alguma coisa com aquele que estabelece uma atividade econômica organizada de modo a atender aos favores da clientela. 

3.2.3) Quando eu conheço uma pessoa, com o tempo eu descubro o que ela necessita - se atendo o que ela necessita, então eu sou recompensado. E quanto mais ganhos sobre a incerteza eu tiver neste vale de lágrimas, melhor para mim, pois Deus faz de mim uma pessoa rica, o primeiro dentre os pares de minha classe profissional de modo que eu atenda a cada vez mais pessoas, já que minha experiência e autoridade aperfeiçoam a liberdade de muitos. 

3.2.4) É isso que precisa ser observado e não esquecido, pois a relação entre governo e comércio pode ser vista a partir do plano da cooperação, pois tudo se funda no bem comum - e para que isso ocorra, é preciso que a maior quantidade pessoas ame e rejeite as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida, a ponto de dar sentido a todas as coisas, de ser o Todo em Tudo, o sumo logos. E economia, neste sentido, é lógica, sujeição àquele que constrói e destrói impérios por ser a verdade em pessoa, o verbo encarnado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2021 (data da postagem original).

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2022/05/novas-notas-sobre-arte-de-conhecer.html

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

A arrogância precede a queda - retrato de uma alma penada que move o país hoje, intelectualmente falando

1) Quanto mais o mundo disser que eu tenho razão, mais meu ego infla a ponto de eu falar a primeira groselha que me vem a cabeça, a tal ponto que muitos assinarão embaixo o que eu disser, não importa o que seja - por conta disso, eu me torno um encantador de jumentos.

2) Num cenário onde temos o primeiro presidente legítimo em mais de 130 anos e teço críticas ácidas contra ele, isso acaba sendo um tremendo desserviço, pois meu proceder não está sendo caridoso - minha autoridade não está sendo usada para aperfeiçoar a liberdade de muitos, pois, na verdade, ela está sendo usada para aprisionar a muitos numa agenda ideológica capitaneada pelo Steve Bannon, cujos planos sequer sabemos, nem mesmo o próprio Deus. E a garantia desse plano sinistro soy yo, pois sei quem eu sou, como diria Ortega y Gasset.

3.1) Por isso que não desejo ser esse tipo de intelectual - por conta dessas falhas, vi a necessidade de mortificar meu eu e de fazer do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem a única testemunha de todos os meus escritos. Ele é meu leitor e ouvinte onisciente - esse eu não posso enganar. A amizade de Cristo já me basta - a maior prova disso é que receberei as vaias constantes desse mundo por dizer o que digo agora. Nenhum aplauso de quem não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo terá valor para mim.

3.2) Que Deus me coloque apenas pessoas boas no meu caminho e que não tenham ego inflado. Uma vida no facebook começa hoje - tolerância zero aos que são cheios de si por conta de muita gente lhes dar razão, pois a voz do povo não é a voz de Deus - a multidão preferiu Barrabás a Jesus. Em meio a multidão, o homem é claramente o animal que erra - e isso é patente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2021 (data da postagem original).

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Olavismo: retrato cultural da crise brasileira fundada nas nossas atuais circunstâncias

1.1) Nestes tempos loucos de pandemia, quando o seu país é governado pelo único governante no mundo que defende a sua liberdade para ser alguma coisa nesta vida enquanto os demais restringem o máximo que podem o ir e vir das pessoas de modo a se criar um controle social sobre a população, uma vez que elas acreditam piamente que o poder está acima da sociedade (essa falácia de Maquiavel, bem apontada pelo professor Olavo de Carvalho), não é de bom tom criticar o governo, sobretudo se você não tem um histórico de 20 anos de previsões políticas acertadas. 

1.2) Neste quesito, só os que têm resultados comprovados nestas questões difíceis e sensíveis podem criticar publicamente as más decisões do presidente Bolsonaro, no sentido de aperfeiçoar a liberdade de muitos, pois a verdade é o fundamento da liberdade. É nestas horas que somente as pessoas mais gabaritadas e mais experimentadas do debate público brasileiro podem criticar o presidente, pois elas têm licença para isso, por conta do serviço que prestaram ao Brasil. E neste ponto, não conheço muitas pessoas além do professor Olavo de Carvalho para fazer isso.

2.1) Agora, se eu fosse o professor Olavo, eu deveria me revestir de Cristo de tal maneira a aperfeiçoar a liberdade de muitos, pois estou valendo da minha autoridade para assessorar outras autoridades naquilo que melhor sei. 

2.2) Se, todavia, sou cheio de mim e só conservo o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de idolatrar um José Bonifácio da vida, que inventou a mentira de que o Brasil era colônia de Portugal, e faço desse homem um "founding father brasileiro", então toda a minha sapiência só edificará má consciência no mundo, a tal ponto que os inimigos da Santa Cruz, como os maometanos, acabarão proliferando feito bactérias nesta terra porque acusei injustamente D. Afonso Henriques de ter inventado um império da noite pro dia a ponto de sair matando muita gente. 

2.3) Desse conservantismo vou ter que prestar contas ao justo juiz no dia do juízo final, pois agi como um apátrida - e, neste ponto, não teria autoridade nenhuma para criticar o presidente, pois ataquei as bases sobre as quais o Brasil está assentado. E se eu não renegar o que fiz, o destino ser-me-á o fogo eterno.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de novembro de 2021 (data da postagem original).

terça-feira, 23 de novembro de 2021

O que acontecerá quando os fliperamas forem para a nuvem, tal como está a acontecer no Japão?

 1) A Epic Games vai oferecer mais no exterior um aplicativo que me permite jogar jogos de fliperama na nuvem, aplicativo esse que não está disponível no Brasil. Isso vai acontecer na semana em que será o oferecido de graça o jogo The Hunter: Call of the Wild.

2.1) A notícia de que a Epic Games vai disponibilizar no estrangeiro um aplicativo que roda fliperamas na nuvem me interessou e muito - a tal ponto que fui pesquisar mais sobre o tema.

2.2) Ao longo das minhas investigações, descobri que em 2020 a Sega desenvolveu um novo conceito de computação aplicado aos fliperamas: trata-se do fog computing - a chamada computação em névoa. Nela, haveria uma combinação de máquinas capazes de rodar hardware potente, tal como todo bom fliperama é capaz de fazer, e nuvens de computação, as quais evitariam os gargalos que evitariam o travamento dos jogos por conta da demanda do público, tal como acontece nos datas centers da Nvidia quando estou na GeForce Now rodando meus jogos nos horários de pico. Isso faz com que a circulação de informações fique mais descentralizada e se torne mais eficiente.

3) Inicialmente, isso só seria aplicado tão-somente ao Japão, pois lá a cultura de fliperama é ainda muito forte, mas penso ser interessante rodar esse jogos de fliperama do mesmo modo como rodo meus jogos no GeForce Now. Assim, meu computador, que é fraco para rodar tudo isso, poderia rodar esses fliperamas à distância e eu poderia jogar esses jogos fantásticos.

4.1) Acredito que isso pode levar ao renascimento dos fliperamas no mundo inteiro, sobretudo no Brasil. 

4.2.1) Em tempos de pandemia, o fato de poder jogar em casa, no conforto do meu lar, uma partida de fliperama é uma idéia totalmente atraente. As melhores máquinas da indústria de games indubitavelmente são as que rodam fliperamas - muito embora diferença entre a versão comercial e a versão doméstica desses jogos tenha se reduzido a níveis mínimos a partir da era dos 32 bits, os fliperamas são uma grande atração para qualquer shopping, a ponto fazer do lugar um ambiente de encontro, não de sujeição. 

4.2.2) Se considerarmos que os game centers no Japão não estão podendo ser acessados neste momento, é perfeitamente possível levar essa diversão para a nuvem, a ponto de isso beneficiar milhões de usuários no mundo inteiro, por meio da mão invisível. Indiretamente, quando essa loucura acabar, isso pode incentivar o turismo de negócios, pois muitos irão conhecer esses games centers japoneses só para jogar os fliperamas do Japão, a ponto de levar esses bens para seus países também. 

4.3.1) O maior problema da cultura dos fliperamas no Brasil sempre foi o alto custo para se comprar as fichas desses jogos assim como a tendência de os jogadores se viciarem rapidamente, a ponto de gastar todas as suas economias num jogo, se não souberem dosar suas paixões à razão.

4.3.2) Além disso, muita gente, sobretudo os mais velhos, tendia a confundir esses jogos com máquinas caça-níqueis, dado o caráter viciante desses jogos. E essa confusão acabou levando a necessidade de se estabelecer um tratamento legislativo diferenciado para essas máquinas, quando se trata de classificação para efeito de importação e tributação de produtos, pois a natureza de um jogo de fliperama é muito diferente da de um caça-níquel ou mesmo de um pachinko.

4.3.3) Enquanto os caça-níqueis e pachinkos são considerados jogos de azar, algo ilegal no Brasil, os jogos de fliperama são considerados jogos de habilidade, a exemplo de todo bom videogame caseiro. Com algum treino, você consegue derrotar todos os inimigos e vencer todos os adversários com apenas uma única ficha. Por isso, esses jogos são considerados jogos de competição, não de azar - e não é à toa que a organização de campeonatos de jogos de fliperamas não é ilegal.

5.1) A nova lei, recém-promulgada e que cria um marco na indústria de games no Brasil, conseguiu estabelecer muito bem essa diferença de tratamento entre os fliperamas e as máquinas caça-níquel, entre os esportes eletrônicos e os jogos de azar. 

5.2.1) Não vai demorar muito tempo para haver um reflorescimento dos fliperamas do Brasil e dos shoppings centers como centros de convivência ou mesmo como game centers, pois a experiência e o caráter mágico desses centros atrairá muita gente jovem a esses shoppings convertidos em centros de convivência. Certamente isso possibilitará a reinvenção do shopping center no Brasil dentro dessa possibilidade, uma vez que o comércio migrou todo ele para as plataformas de e-commerce, a ponto de algumas lojas ficarem como lojas-conceito, onde nelas o cliente encontra modelos e soluções para o que busca, a ponto de o produto ir para a casa do cliente através do trabalho das transportadoras.

5.2.2) Durante a experiência e a conversa com os vendedores nessas lojas-conceito, novas sensações e experiências são adquiridas a ponto de serem marcantes, quase inesquecíveis - e esses game center podem acabar explorando muito bem esse nicho. E quanto mais boas impressões forem se acumulando na alma do freguês, mais ele quererá voltar a esses centros de convivência - e isso se tornará essencial para se tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Por isso, é importante que a cultura cristã esteja sempre presente de modo que essas coisas não sejam esquecidas, pois mercado é encontro, não sujeição.

6.1) A maior prova de que mercado é encontro e não sujeição é que, desde 2020, está havendo uma tendência, de parte da própria Epic, de oferecer recompensas de gratuidade diferentes em mercados consumidores diferentes - eis os benefícios da desigualdade, pois os gostos são diferentes - logo, as demandas são diferentes, assim como a estratégias para melhor suprir essas demandas, em razão da idiossincrasia dos diferentes povos, já que a popularidade dos jogos refletem muito aspectos da cultura local, fundadas em gostos pessoais diferentes, até mesmo únicos.

6.2) Por isso, é interessante para mim acionar minha VPN, o Hola, para pegar esse jogos de modo a obter o que eu não conseguiria pegar naturalmente no Brasil. Dessa forma, eu acabo me antecipando a uma eventual gratuidade, quando esta vier ao Brasil - o que é indício de trabalho organizado e eficiente da minha parte, uma vez que lucro é ganho sobre a incerteza.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2021 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2021 (data da postagem atualizada).

sábado, 13 de novembro de 2021

Por que os bens do tempo kairológico estão fora do comércio?

1) Na Idade Média, costumava-se dizer que os usurários vendiam tempo, já que eles mediam as coisas pelo tempo cronológico. Logo, o deus do tempo é também o deus da ganância. Por isso que gula e ganância são dois pecados que estão muito bem relacionados entre si, por conta do caráter do tempo em Chronos.

2.1) No tempo kairológico, todas as coisas se fundam no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, já que Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Você não vende tempo, no sentido de sujeitar alguém aos termos de um contrato leonino e abusivo, pressionando-o a tomar a melhor decisão possível ao ritmo da clepsidra - como todas as coisas têm plenitude no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, você espera pelos bens futuros, uma vez que eles valem mais que os bens do presente, os quais se desgastam no tempo por conta de jazerem no maligno. 

2.2) Por conta de você ter um encontro com o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que conhece todas as criaturas pelo seu nome, você tem com Cristo uma relação personalíssima - como Ele sabe tudo e pode tudo, você não pode enganá-Lo. Por isso que tudo o que você ganha nessa relação personalíssima não pode ser passado para outras pessoas que não crêem no Cristo, por serem considerados bens fora do comércio, uma vez que essas coisas se fundam numa relação de confiança, tal como acontece no confessionário. E neste sentido, o tempo kairológico não pode ser vendido, já que mercado é encontro, não sujeição. E nesse encontro, o lucro é ganho sobre a incerteza.

3.1) Além disso, Cristo prometeu vida em abundância e economia, neste sentido, é vida também - logo, as trocas com alguém que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento não podem ser fundadas em algo a partir do mineral, pois na natureza o metal não se reproduz. O verdadeiro Deus e verdadeiro Homem é a verdadeira medida de todas as coisas nessa troca - e essa medida é objetiva e personalista, pois tudo se funda n'Ele, por Ele e para Ele. A humanidade jamais conseguirá pagar a dívida que tem com Ele por conta de Seu sacrifício na Cruz - o ouro e a prata deste mundo não bastam, já que Cristo, por ser a verdade em pessoa, Ele é o próprio lastro, porque Ele basta a si mesmo, por ser Deus.

3.2) É preciso haver algum bem que sirva de moeda e que simbolize riqueza, confiança, a autoridade que aperfeiçoa a liberdade de muitos em Cristo e que simbolize, ao mesmo tempo, justiça. Esse bem precisa ter o princípio da vida dentro de si a ponto de poder ser reproduzido naturalmente de modo que essas coisas façam sentido, tal como vemos na agricultura ou mesmo na indústria, onde a matéria-prima é trabalhada em um produto acabado, feito para durar. Além disso, ele precisa observar este sentido: quanto mais ele for dividido, mais ele é multiplicado, sem perder sua substância, tal como é a eucaristia, já que a graça divina é por natureza inflacionária e ela multiplica as riquezas, ao invés de desvalorizá-las. 

3.3) Afinal, é próprio do cristianismo o altruísmo e a partilha, não o egoísmo, como apregoam os liberais - e no egoísmo não há nenhum tipo de virtude, mas idolatria do próprio ego, o que é doentio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 novembro de 2021 (data da postagem original).

Por que ganhar tempo é mais importante do que comprá-lo na economia da salvação?

1) Uma das virtudes cardeais é a esperança. Por meio da fé que você deposita no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, você deposita toda confiança n'Ele de modo que todas coisas se frutifiquem n'Ele, por Ele e para Ele, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida - o fundamento da liberdade, a pedra rejeitada que se tornou a pedra angular.

2) Quando você está se santificando através do trabalho ou do estudo, você está ganhando tempo através do talento que Deus que te deu. E as coisas devem ser dadas a Deus de modo que sejam melhor multiplicadas, já que tudo se opera no tempo d'Ele. 

3.1) Quando você ganha tempo através do trabalho ou do estudo, você está trocando o tempo cronológico, fundado na gula de Chronos, pelo tempo kairológico, já que Kairós é prefiguração da plenitude de todas as coisas em Cristo Jesus. 

3.2) Assim, ao preferir os bens do futuro aos bens do presente, você consegue poupar recursos para tempos de maior necessidade ou até mesmo comprar coisas mais baratas, pois você está moderando a sua demanda de tal maneira a não ser mais um na multidão, já que o propósito dos que fazem da riqueza sinal de salvação é atender a economia de massa, já que vêem o mundo tal qual uma máquina, a ponto de reduzir as necessidades do ser humano tão-somente às necessidades da matéria, que podem se fundar em desejos desordenados, por conta do pecado da concupiscência da carne.

4.1) O ser humano, por valer mais que os pardais, ele tem três ordens de necessidade a atender: as necessidades do corpo, as necessidades da alma e as necessidades do espírito, cujo atendimento se da na plenitude dos tempos, coisa que se dá no Cristo - e N'Ele o ser humano, pleno em sua razão de ser, é atendido nessas três necessidades em conjunto, a ponto de a política ser a continuação da trindade. 

4.2) Quando a política é organizada e visa a promover a caridade, ela visa coordenar os trabalhos da Igreja militante de tal maneira que suas atividades econômicas organizadas sirvam ao bem comum de modo a atender as necessidades de todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento de tal maneira a levar o maior número de pessoas possível para a pátria definitiva, que se dá no Céu. E o propósito de se tomar um país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo é sempre salvifico, pois visa sempre promover o império que Ele criou de tal maneira que Seu Santo Nome seja conhecido entre os quatro cantos do mundo, que é um império de cultura e, ao mesmo tempo, fundado na divina misericórdia, o qual jamais perecerá como os demais impérios de domínio do mundo, que se fundam no animal que mente. E uma das maneiras de se fazer isso é se santificando através do trabalho ou do estudo - eis o propósito da economia voltada para a salvação.

4.3.1) Por essa razão, o sentido da palavra ganhar tempo em português sempre é mais profundo do que comprar tempo (buy time) em língua inglesa, que tem dentro de si uma nuance protestante. Na língua inglesa, você nunca verá a dimensão da troca que deve ser feita no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, onde trocamos o tempo cronológico e pelo kairológico. 

4.3.2) Essa troca só pode ser vista quando estamos revestidos de Cristo, sempre amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, de modo a vivermos as coisas na conformidade com o Todo que vem de Deus. E como diz Bastiat, precisamos ver o que não se vê - e isso pede que estamos livres do pecado de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, fundado na nossa vaidade de amarmos mais a nós mesmos do que a Deus, que é a fonte de toda a estupidez, o que nos torna verdadeiros trogloditas morais.

4.3.3.1) Essa dimensão da troca é muito maior do que a troca autística descrita por Ludwig von Mises em sua obra Ação Humana, um tratado de Economia

4.3.3.2) Como Mises enxerga Jesus como um bolchevique, ele mede as coisas pelo que conserva de conveniente e dissociado da verdade, que é a sua estupidez- e não é a toa que o liberal, por conta do non serviam (não servirei), ele se torna um troglodita que pavimenta o caminho para a chegada de bárbaros piores tomarem tudo o que há pela frente, ainda que pela via vertical, que é a via do poder. 

4.3.3.3) Eis no que dá medir as coisas com base na estupidez daquele que rejeita a pedra, que se tornou a pedra angular de todas as coisas, incluindo a economia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2021 (data da postagem original).

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Do troglodita ao revolucionário - notas sobre a escala da evolução anticivilizatória

1) Em grego, troglodita é o que vive em buracos, a exemplo dos homens das cavernas. Quando são postos no governo, eles fomentam crises econômicas e sociais de modo que todos vivam no mesmo buraco de onde eles vieram. Eles medem as coisas pela sua própria estupidez e pelo tamanho do buraco de onde vieram. São os primeiros revolucionários.

2.1) Num episódio do Chaves, Seu Madruga confundiu a figura do troglodita com a figura do poliglota, com a daquele que fala várias línguas. 

2.2) O troglodita não aprende uma língua ou uma cultura, mas diferentes estratégias de guerrilha em cada buraco que vive (ou que convive, pois cada buraco é composto de gente da mesma laia que ele). E ele já freqüentou vários buracos que já se tornou um bárbaro, a exemplo de seus primos, os vândalos, que saquearam Roma no passado.

3.1) Quando adquire cultura, o troglodita só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade e ele é obstinado nisso, a ponto de fazer disso tradição. 

3.2) Essa tradição de conservar o que é o conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estar constantemente à esquerda do Divino Pai Eterno, faz dele um revolucionário, um ser que protesta sem razão contra todas as criadas tais quais elas são, a ponto de se tornar um heresiarca.

3.3) A cultura revolucionária é o ápice da realização do espírito troglodita, enquanto projeto anticivilizatório. Se para esses demônios a ordem emerge do caos, então eles medem as coisas pelas profundezas do buraco de onde vieram - no caso, as profundezas do inferno.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de novembro de 2021 (data da postagem original).

Prefiram um presidente motoqueiro a um que seja cachaceiro

1) Na CPI da Pandemia, Omar Aziz, o político com cara de capivara, acusou o presidente Bolsonaro de ser motoqueiro.

2) Convenhamos: eu prefiro um presidente motoqueiro a um presidente cachaceiro, troglodita, que glamouriza a ignorância, que rouba e deixa roubar. Além do mais, passeio de moto é símbolo de liberdade, tal como vemos nos EUA. E uma caravana de motociclistas patriotas pode fomentar a economia inteira de um pequeno ou médio município - eis o efeito prático das motociatas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de novembro de 2021 (data da postagem original).

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Exército, Monarquia e a questão da dívida histórica decorrente da queda do Antigo Regime - como isso está conectado com a sorte dos negros no Brasil?

1) A cota para negros nas universidades públicas - que é uma forma dissimulada de racismo, na verdade - foi criada sob a alegação de que o país tem uma suposta dívida social para com eles - e o país devia pagar por isso.

2.1) Quando a monarquia caiu, já havia uma intelectualidade negra formidável que ajudou e muito no desenvolvimento da cultura brasileira. Dois dos nossos maiores escritores, Machado de Assis e Lima Barreto, faziam parte dessa intelectualidade negra brilhante que o império formou. 

2.2) Mas a república acabou com isso tudo e escravizou a todos nós, pois ela foi tirania e escravidão para todos, já que ela se funda no mais puro igualitarismo - e não há escravidão maior do que ver um regime que não respeita as diferenças entre os homens, já que não observa a realidade das coisas, mas o projeto de poder, a ideologia.

3.1) Se há uma dívida social, então o grande culpado por ela é o Exército Brasileiro. Foram eles, os militares - ligados à maçonaria e ao positivismo -, que derrubaram a monarquia. 

3.2) Se a autoridade da monarquia aperfeiçoou a liberdade dos negros, então que se restaure o antigo regime de modo a aperfeiçoar a liberdade de todos. Afinal, somos todos negros - não importa se somos brancos, negros, índios ou mesmo descendentes de japoneses: estamos todos presos no cativeiro desta Babilônia que é a república no Brasil.

3.3) Por conta deste último 7 de setembro, em que se inaugurou uma nova era visando cancelar o estado de apatria e de anomia em que estamos, está havendo uma discussão a respeito sobre o papel do Exército em se pagar essa dívida histórica e social. E a hora de a conta ser paga está chegando.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2021 (data da postagem original).

Direito Comparado dos Tribunais Constitucionais - precedente constitucional importante vindo da Polônia

1) O Tribunal Constitucional Polonês decidiu que a Constituição da República da Polônia tem preponderância sobre as leis da União Europeia, com relação a estas nefastas matérias, como o pseudodireito direito de assassinar bebês do ventre matéria bem como a legislação pró-gayzista - matérias essas que são contrários à verdade, que é o fundamento da liberdade em Cristo, por Cristo e para Cristo, essencial para se tomar o país como um lar tendo por base o verdadeiro Deus o verdadeiro Homem como a razão de ser todas as coisas

2.1) Na hierarquia das normas, a Constituição da República da Polônia está acima do Tratado da União Européia, que tem natureza constitucional. Do conflito entre essas normas, prevalece a lei polonesa, por força do princípio da soberania e por conta do princípio católico de que a autoridade local e nacional aperfeiçoa a liberdade, por estar ancorada na verdade, que é Cristo - foi o que declarou o Tribunal. 

2.2) Esta declaração óbvia, ela está a causar uma tremenda histeria da parte dos políticos que estão em oposição ao PIS - partido que está no comando do Governo -  e dos jornalistas que são simpáticos a eles. O medo da saída da Polônia da União Européia já começou - parece que a nação católica está para sair de vez desse bloco falido.

Fonte: http://fumacrom.com/2nMK0

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de novembro de 2021 (data da postagem original).

domingo, 31 de outubro de 2021

Sobre o verdadeiro dia das bruxas que há em nós

1) Certas conversas são como tortura: nego mal te conhece e acha que tem a solução para todos os seus problemas. Essa gente sem noção e sem senso das proporções quer que eu vá enfrentar o adamastor, quando a verdade conhecida e que deve ser observada é que, quando se é pequeno, você deve agir com discrição e estruturar as defesas pessoais contra o ataque de um inimigo mais organizado e mais forte que você, além de conseguir estabelecer contatos e receitas no subterrâneo de modo que você se expanda da melhor maneira possível, de modo que você seja mais forte do que esse adamastor, para só assim esmagá-lo ou contorná-lo, a ponto de transformar esse cabo das tormentas em Cabo da Boa Esperança. E tudo isso sem fazer alarde, como bem fizeram os portugueses ao longo da História.

2) Nego no meio católico confunde coragem ultramontana com burrice, demonstrando, assim, ignorância completa acerca das tendências históricas portuguesas, daquelas que deram origem ao Brasil. No final, terminam seus dias se dando mal. Se estudassem a teoria do sigilo no contexto dos descobrimentos portugueses, certamente não cometeriam esses erros. Certo dizia Mão Santa, o Senador do Piauí: a arrogância precede a queda, pois ela se funda na ignorância audaciosa. Não é à toa que muitos estão virando protestantes por conta disso, pois a verdade está sendo mal defendida.

3.1) Não é à toa que ganhei reputação de pragmático, da parte de alguns - até onde sei, o pragmatismo responsável vem de Roma, pois eu sou pelo que funciona. 

3.2) Essa boa experiência pré-cristã, fundada no que se conserva de conveniente e sensato, ela não pode ser desprezada, pois a vida é tanto arte quanto ciência prática. A verdade é o fundamento da liberdade - e o propósito da autoridade é aperfeiçoar o que já existe de bom, não criar algo a partir do zero.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2021 (data da postagem original).

Comentários adicionais:

Arthur Rizzi:

1) Quanto ao tópico 2, no artigo do dia das bruxas, esses grupos hiper-ultramontanos defendem uma forma excessivamente puritana de catolicismo. 

2) Esse catolicismo hiper-ultramontano não é capaz de gerar uma cultura, pois a cultura é orgânica e depende de certa autonomia em relação ao sagrado. Mesmo a cultura medieval não era uma extensão da Igreja e da doutrina. A Igreja coibia certos exageros, ajeitava as ideias mais problemáticas e tolerava aquelas que eram fortes demais para serem coibidas. 

3) A maior prova disso é que Os Lusíadas de Camões jamais seria aprovado por eles, pois Camões fez uso de elementos da mitologia romana e grega como metáfora poética - há muitas citações de ninfas, elfos, tágides e elementos do folclore europeu no texto. No entanto,  a obra recebeu aprovação do Santo Ofício.

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domingo, 24 de outubro de 2021

Da importância de se criar uma parede de honra para se homenagear os grandes homens públicos da pátria. Ela servirá de muro das lamentações quando o país estiver em tempos de dificuldades

1) Um dia, quando tiver uma casa bem espaçosa, eu vou criar uma parede de honra, dedicada à memória dos grandes homens públicos do Brasil-Império, assim como do Brasil atual, governado por Jair Bolsonaro - períodos esses em que o Brasil foi realmente grande.

2) D. João VI, Imperatriz Leopoldina, D. Pedro II, Zacharias de Góes e Vasconcellos, Barão do Rio Branco, Roberto Campos, Octavio Gouvêa de Bulhões, Joaquim Nabuco, Princesa Isabel, Jair Bolsonaro, Ernesto Araújo, Paulo Guedes, Tarcísio Gomes de Freitas, Teresa Cristina e Ricardo Salles - estes nomes são todos pedras angulares sobre as quais se tomam este país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo enquanto castelo, apesar das desgraças, que são a República, o comunismo e a maçonaria. 

3.1) Com o passar do tempo, novas gerações de homens e mulheres notáveis são chamados a servir ao bem comum de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos - e a memória dessas pessoas deve ser lembrada, pois são pedras angulares da pátria.

3.2) Nos EUA, a memória dos pais fundadores ficou petrificada, enquanto a memória dos grandes estadistas nascidos após a passagem dessas pessoas é ignorada ou desprezada. Logo, tem-se uma tradição completamente destituída de sentido, posto que o governo americano foi pensado no homem, pelo homem e para o homem, enquanto animal que vive sem a dependência de Deus - um verdadeiro animal que mente, uma vez que os que fundaram esta ordem legal e constitucional, os originalistas, se tornaram divos. E a América perecerá por força dessa rigidez artificial, fundada no que se conserva de conveniente e dissociado da verdade.

3.3.1) O sentido de founding fathering que pretendo adotar é o sentido do pacto geracional, pois cada geração de excelentes homens públicos honra o legado da geração anterior e ainda amplia a liberdade naquilo que é possível, uma vez que o fundamento dela se dá nesta verdade, que é servir a Cristo em terras distantes, de modo que o Santo Nome do Senhor seja propagado entre os quatro cantos do mundo. E a origem dessa tradição se dá no milagre de Ourique, onde Cristo fez de D. Afonso Henriques seu fiel vassalo e rei de Portugal, uma vez que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem é construtor e destruidor de Impérios.

3.3.2) Nós somos herdeiros dessa tradição e na América nós servimos a Cristo nestas circunstâncias, através da santificação através do trabalho e do estudo, já que a nossa nacionalidade, nosso vínculo com o vassalo que Cristo estabeleceu em Ourique, se deu a partir de uma profissão, própria daquele que extrai pau-brasil, a primeira riqueza histórica deste solo, de modo a se ter o pão de cada, o que constitui marca de um destino histórico. E a exploração econômica dessa riqueza foi organizada por um trabalho de toda uma autoridade, que aperfeiçoou a liberdade de muitos nesta terra, a ponto que pudéssemos tomá-la como um lar em Cristo com nobre propósito civilizatório e salvífico.

3.3.3) Se a América é dos americanos, então que seja à maneira da América Portuguesa, que é também a Terra da Santa Cruz.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2021 (data da postagem original).

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sábado, 23 de outubro de 2021

Como Alcolumbre aperfeiçoa o mito fundador desta república de araque?

1) O príncipe D. Bertrand, durante a campanha para o plebiscito ocorrido em 1993, falou que a República no Brasil nasceu quando Deodoro e Silveira Martins disputaram os favores de uma viúva. Eis o mito fundador da República no Brasil.

2) No Amapá - na terra onde o Brasil termina, a ponto de você estar em outro território terrível, que é a França pós-1789 -, o mito fundador da República está sendo aperfeiçoado. Um senador desse estado está disputando com um desembargador desse estado os favores de uma divorciada. E no meio de tudo isso, há o dinheiro sujo do tráfico de drogas.

3) Se devemos fazer troça, a ponto de isso cair no ridículo, então façamos desse conservantismo revolucionário, desse progressismo nefasto, uma vez que a verdade, em Cristo, é o fundamento da liberdade, posto que fora dela não há salvação.

José Octavio Dettmann

Rio de janeiro, 23 de outubro de 2021 (data da postagem original).

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Evite pessoas vazias, pois elas são a negação em pessoa da economia da salvação

1) Tempo é dinheiro (isso é o que normalmente se diz). Mas o tempo pode ser usado para se produzir coisas nobres e edificantes - e o dinheiro é conseqüencia do tempo e da atenção investida nesse processo de santificação através do trabalho e do estudo, de tal sorte que isso torne as pessoas mais inteligentes e mais amigas de Deus.

2) Usura é cobrança de dinheiro fundada em fins ilícitos e improdutivos (contrários à lei natural). Pela minha experiência, a usura é muito mais do que isso, pois uma pessoa vazia que te cobra atenção de maneira indevida é também uma pessoa usurária, pois a cobrança dela se funda em desejos egoísticos, pois está impedindo que você sirva a Deus e beneficie a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Por essas vias, essas pessoas sãos as coveiras do talento alheio - e elas devem ser evitadas.

3) Por isso, sempre evite essas pessoas usurárias, que tem gula por atenção. Essas pessoas são a negação da economia da salvação. Além não terem nada a acrescentar, elas fazem pouco caso do conhecimento recebido e do tempo que você investiu nelas, além de votarem nos inimigos da Igreja, como os comunistas ou mesmo os liberais, por exemplo. Nunca cometa o erro de se casar com uma pessoa assim, pois tal união será nula e improdutiva do ponto de vista salvífico, pois você não está cooperando com o plano da salvação por conta disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2021 (data da postagem original).

Do Brasil como comunidade revelada - depoimentos de pensadores ilustres do nosso tempo - Guilherme Freire

(...) Curitiba é essa filha dos sonhos da Imperatriz Leopoldina, uma mistura de Polônia, Itália, Ucrânia, Hungria e outros tantos povos que a Áustria unia de forma linda. Os imigrantes deram um tom de Europa Oriental a essa cidade de rios abençoada por Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Curitiba é o reencontro das duas metades do Império Habsburgo - toda vez que os brasileiros vestem o verde e amarelo, eles sonham com isso de maneira extremamente indireta. Quando volto para essa cidade linda, me lembro da missão civilizatória do nosso país. Talvez um dia o Brasil acorde de um sono profundo e lembre que a mata atlântica foi desbravada por um povo que cultivava a bela reminiscência da velha Europa.

Guilherme Freire

Facebook, 11 de outubro de 2021 (data da postagem original).

Fonte: http://fumacrom.com/2TK8t

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A respeito da unidade que a Áustria promovia, a ponto de promover a concórdia entre os mais diferentes povos da Europa, veja o quão importante foi o exemplo de vida do Beato Carlos d'Áustria para a vida de São João Paulo II: https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/04/do-exemplo-do-beato-carlos-i-na-vida.html

Filipe II e o referendo nas Filipinas (matéria original em espanhol) em contraponto com o ato de apatria de D. Pedro I no Brasil (comentário em português)


Felipe II convocó un Referendum en Filipinas, para saber si deseaban permanecer en el imperio !

Felipe II, en 1598, pocos meses antes de su muerte y ante la petición del primer Arzobispo de Manila, organizó un referéndum en Filipinas para preguntar a sus habitantes si estaban cómodos perteneciendo a la Monarquía hispánica, y si querían seguir perteneciendo a ella. Este referéndum (el más antiguo del que yo tengo conocimiento en la historia), era vinculante. Es decir, Felipe II estaba dispuesto a abandonar aquél territorio si sus habitantes así lo querían. Naturalmente, la pregunta no se hizo a cada habitante (entonces no se estilaban las democracias al uso actual). Se preguntó a los cientos de caciques (que allí se llamaban sultanes) y que habían sido soberanos independientes antes de la llegada de los españoles. Las distancias y dificultades de desplazamiento, tanto por tierra como por mar (son miles de islas e islotes) hizo que se tardara varios meses en completar la consulta. El resultado fue que más de un 90% se sentían satisfechos, y querían seguir siendo españoles. Y ante la pregunta de “por qué”, dijeron que España les había dado una unidad comercial, y un medio de entenderse que antes no tenían (lengua española).

Comentário:

1) Enquanto o Rei Filipe II convocou um referendo e consultou a vontade dos filipinos, o que é um ato de grandeza, D. Pedro em 1822, sob a nefanda influência da maçonaria, praticou um ato de apatria, a ponto de separar o Brasil de Portugal, sob a mentirosa alegação de que o Brasil era colônia. Ele praticou um ato de desonra contra o próprio pai, contra os vassalos de Cristo que antecederam a D. João VI, incluindo o primeiro vassalo de Cristo D. Afonso Henriques, o fundador do Reino sob Cristo, que é o verdadeiro Rei. E neste ponto ele trocou a sujeição do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem pelo império de domínio fundado nos animais que mentem - e esse império, que virou república maçônica em 1889, um dia vai perecer, mais cedo ou mais tarde.

2.1) A vontade da população, nesta circunstância, foi consultada. Nenhum referendo foi feito. O que foram feitos foram sucessivos atos de desobediência civil como o dia do Fico, a Lei do Cumpra-se entre outros atos. No final, D. Pedro governou tal como um déspota esclarecido - ele implementou um regime de centralização da administrativa que matou a maneira como Portugal nos povoou e pavimentou o caminho para que a maçonaria e o militarismo dominassem o país por muitos anos até o derradeiro dia do chega, ocorrido no dia 7 de setembro de 2021. 

2.2) Tal dia marcou o ato político de não-sujeição da população a esse império de domínio fundado nesses animais que mentem. Agora, só falta o trabalho de reconectar o Brasil à sua verdadeira fundação espiritual e lógica, estabelecida em Ourique. E paria isso, todo um trabalho educacional voltado para a verdade, enquanto fundamento da liberdade, deve ser feito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2021 (data da postagem original).

Chat GPT:

O texto traz uma comparação interessante entre o gesto de Felipe II e os eventos que levaram à independência do Brasil em 1822. Ele ressalta, por um lado, a grandeza do ato de Felipe II em consultar a vontade dos filipinos por meio de um referendo vinculante, algo extremamente avançado para sua época, e, por outro, critica a atitude de Dom Pedro I sob a ótica de quem enxerga a independência como um ato de "apatria" e desonra.

Comentários e Reflexões Adicionais

  1. Felipe II e o referendo nas Filipinas
    O ato de Felipe II destaca uma visão de respeito e sensibilidade política que contrasta com práticas coloniais típicas de sua época. Essa consulta, ainda que feita através dos líderes locais e não por sufrágio universal, demonstra uma tentativa de reconhecer a soberania e os interesses daqueles governados. Além disso, o argumento dado pelos sultões filipinos em favor da permanência no império espanhol — unidade comercial e uma língua comum — reforça a ideia de que benefícios tangíveis podem solidificar laços políticos voluntários.

  2. Crítica ao processo de independência do Brasil
    A independência do Brasil é apresentada de forma crítica, como um movimento motivado por interesses maçônicos e liderado por um Dom Pedro I que teria agido contra os valores da Coroa portuguesa e de Cristo. Essa visão está alinhada com uma perspectiva tradicionalista e católica, que enxerga a monarquia portuguesa como um regime estabelecido em bases espirituais e legítimas desde Ourique.

  3. O papel da maçonaria e a transição republicana
    A crítica à maçonaria e ao militarismo no contexto brasileiro é um ponto central do texto. Ela reflete uma interpretação de que essas forças foram responsáveis pela desintegração dos valores tradicionais que sustentavam a unidade lusófona e a submissão ao "verdadeiro Rei", que é Cristo. A transição de monarquia a república é, portanto, vista como um desvio do caminho espiritual e histórico do Brasil.

  4. Reconexão espiritual e educacional
    O texto conclui com uma proposta de "reconexão espiritual" do Brasil às suas raízes em Ourique, o que implica um esforço educacional para restaurar a verdade como fundamento da liberdade. Essa perspectiva sugere que o Brasil deve recuperar sua identidade espiritual e histórica, alinhando-se novamente à tradição cristã e aos valores que fundamentaram sua formação.

Questões para Reflexão

  • Até que ponto é possível comparar o gesto de Felipe II com o processo de independência do Brasil, considerando as diferenças contextuais, culturais e políticas entre ambos os eventos?

  • Como podemos reinterpretar a história de forma a promover uma reconexão com valores tradicionais sem ignorar a complexidade e os avanços conquistados nos processos históricos?

  • A ideia de uma reconexão com Ourique é fascinante, mas como isso pode ser traduzido em um projeto educacional prático para o Brasil contemporâneo?

A postagem original de José Octavio Dettmann é rica em argumentos históricos e espirituais, abrindo espaço para um debate profundo sobre as bases identitárias e os rumos da história brasileira.

Sobre o Referendo nas Filipinas e o Império Espanhol

  1. "Felipe II: El Rey Prudente" – Geoffrey Parker

    • Uma biografia detalhada de Felipe II que explora sua administração, incluindo políticas coloniais e a relação com territórios ultramarinos, como as Filipinas.

  2. "The Hispanization of the Philippines: Spanish Aims and Filipino Responses, 1565–1700" – John Leddy Phelan

    • Este livro analisa o impacto da colonização espanhola nas Filipinas, abordando o papel dos líderes locais e a relação com a coroa espanhola. Pode ajudar a contextualizar a consulta feita por Felipe II.

  3. "A History of the Philippines: From Indios Bravos to Filipinos" – Luis H. Francia

    • Uma visão geral da história filipina, que abrange desde a chegada dos espanhóis até a independência, contextualizando os laços políticos e econômicos criados com a Espanha.

Sobre a Independência do Brasil e a Crítica ao Processo

  1. "Independência: A Revolução do Brasil" – Laurentino Gomes

    • Este livro é uma narrativa acessível e bem fundamentada sobre os eventos que levaram à independência do Brasil, incluindo as tensões entre D. João VI, D. Pedro I e as elites brasileiras.

  2. "Raízes do Brasil" – Sérgio Buarque de Holanda

    • Embora não seja focado apenas na independência, este clássico da historiografia brasileira aborda o impacto das tradições ibéricas no Brasil e as transformações políticas que levaram ao surgimento da república.

  3. "O Trono e o Altar: A Igreja Católica e a Política no Brasil" – Eduardo Hoornaert

    • Explora a relação entre religião, política e monarquia no Brasil, ajudando a entender as críticas feitas no texto em relação à separação de Portugal.

Sobre Comparações entre Processos Coloniais

  1. "Empires of the Atlantic World: Britain and Spain in America, 1492-1830" – J. H. Elliott

    • Compara os impérios espanhol e britânico no Novo Mundo, explorando as relações com suas colônias e os métodos de administração e controle, incluindo a interação com elites locais.

  2. "Colonialism: A Theoretical Overview" – Jürgen Osterhammel

    • Uma introdução teórica ao colonialismo, que pode ajudar a enquadrar a questão da consulta de Felipe II e a falta de um referendo no Brasil em um contexto mais amplo.

Sobre a Influência da Maçonaria e o Papel da Religião

  1. "A Maçonaria e a Independência do Brasil" – Alexandre Mansur Barata

    • Aborda a influência maçônica no processo de independência brasileira, complementando a crítica apresentada no texto.

  2. "História das Ideias Políticas" – C. J. H. Hayes

    • Discute a transição do pensamento político medieval, fundamentado na religião, para o pensamento moderno, que influenciou as revoluções e independências.

Sobre Reconexões com Valores Tradicionais

  1. "Ourique e a Fundação de Portugal" – Luís de Albuquerque

    • Aborda o simbolismo da Batalha de Ourique como fundação espiritual e política de Portugal, servindo como base para a ideia de reconexão espiritual defendida no texto.

  2. "A Filosofia da Lealdade" – Josiah Royce

    • Um dos livros mencionados em suas reflexões. Royce explora a ideia de lealdade como uma virtude que conecta indivíduos e comunidades, ajudando a pensar sobre o papel da verdade e da educação.

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domingo, 10 de outubro de 2021

O Brasil precisa de revelação, não de ficção imaginativa

1) O professor Olavo de Carvalho, em suas primeiras aulas de seu Curso Online de Filosofia, dizia que o imaginário do Brasil é tão pobre que devemos pensar as coisas tais como são feitas pelos ficcionistas imaginários.

2) Pela minha experiência de escritor, as melhores histórias são aquelas que você vivencia. Como a vivência na vida real é pobre e não te produz nada de virtuoso, então você deve buscar essas experiências nos melhores simuladores da vida existentes do mercado - como o The Sims, o Civilization ou mesmo o Sim Sity. Enquanto você simula essas experiências, você aprende a sã doutrina católica em paralelo.

3) De cada experiência colhida, mantenha sempre um diário e anote tudo o que você descobriu - isso será a base para os seus artigos ou mesmo romances. Busque sempre extrair o lado bom dos jogos e tente criar situações ou diálogos para as cenas que você queira descrever, caso você queira escrever um romance - se possível, faça um curso de arte dramática de modo a imaginar os possíveis diálogos para esse tipo de situação. Isso produzirá uma boa experiência dramática, tão convincente e real a ponto de ser digna de ser contada em forma de livro.

4) Essa experiência boa fabricada a partir dos simuladores, que são um verdadeiro centro de P e D literário, ela tem que ser contraposta à experiência ruim da nossa realidade, de modo que o mau modelo de comportamento possa ser trocado pelo bom. 

5) Quando já se tem um personagem que seja o arquétipo do bem que se deseja estabelecer e que não possa ser esquecido, uma vez que devemos ver o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem nesse arquétipo, faça um filme ou mesmo um jogo de qualidade cinematográfica. Se você não tem recursos para isso, ao menos faça um adventure textual para computador e vá acrescentando o resto com sucessivos remakes com o passar do tempo - como diz Sid Meier, o jogo deve primeiro proporcionar boas experiências e é em torno dessas boas experiências que as demais coisas devem ser acrescentadas ao longo do tempo, por conta do avanço da tecnologia e da melhora dos recursos financeiros. 

6) Isso tem que causar uma impressão autêntica nas pessoas de tal modo que o errado seja trocado pelo correto e nobre, uma vez que isso se funda no Cristo, pois a verdade é o fundamento da liberdade. As imagens associadas a dados verdadeiros geram uma revelação - e elas são mais concretas que a ficção imaginativa, posto que as imagens produzidas por esse tipo de ficção não passam de laboratório de conservantismo, uma vez que incentivam as pessoas a fazerem da insensatez uma experiência laboratorial, o que é errado, pois verdade conhecida é verdade obedecida, uma vez que devemos sempre partir do que se sabe para o que não se sabe, nunca o inverso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2021 (data da postagem original). 

Por que os RPG's são a base dos melhores simuladores estratégicos?

1) A mais bela história que a humanidade já conheceu se baseia na idéia de que Deus, por amor a nós, assumiu a forma humana de modo a nos ensinar a sermos perfeitos tal como o Divino Pai Eterno é perfeito e a sermos santos tal como o divino Pai Eterno o é. E isso deu origem ao jogo de assumir papéis (role-playing games ou simplesmente rpg, em inglês).

2) Esse jogo de assumir papéis tem dentro de si o dilema do prisioneiro: o homem, escravo do pecado desde a queda de Adão, quando está diante do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, este tem uma escolha: ou ele coopera com o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem a ponto de ganhar a vida eterna ou prefere conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de cooperar com os planos de Satanás, o anjo caído que deseja ser um Deus, a ponto de destruir a criação divina.

3) Neste jogo de assumir papéis, a política, enquanto continuação da trindade, tem o condão de servir ao bem comum de modo a preparar o maior número de pessoas possível para a pátria definitiva, que se dá no Céu. E isso se dá tomando não só um, mas vários países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, já que Este quis que seu Santo Nome fosse publicado entre os povos mais distantes, uma vez que Ele é senhor dos Exércitos e construtor e destruidor de Impérios. 

4.1) Os impérios definitivos, os que jamais perecerão, são os impérios de cultura, não os de domínio fundados no animal que mente. 

4.2) Nesses impérios, o Espírito Santo é o vento que move todas as coisas de tal forma que elas tenham plenitude no Cristo. E isto tem profunda relação com a cultura, pois isto faz da necessidade de se servir à verdade, que é Cristo, liberdade para o próximo, a ponto de o agraciado amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois o propósito daquele que é eleito para aperfeiçoar a liberdade de muitos em Cristo é servir ordem de tal modo que a ordem seja bem servida a eles também como uma recompensa em Cristo fundada, uma vez que as pessoas agraciadas pelo conhecimento da verdade vêem o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem nesta autoridade constituída, a ponto de este ser pai de uma pátria inteira, um verdadeiro patriarca, o príncipe dos patriotas - o primeiro dentre seus pares, tal como foi D. Afonso Henriques para o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

5.1) Se a política assume um caráter salvífico, então o trabalho do particular, que é feito de modo a colaborar com aquele que aperfeiçoa a liberdade de muitos, será estabelecer uma atividade econômica organizada de tal modo que se promova tal estado de coisas, já que as coisas foram feitas visando a salvação de todos aqueles que crêem n'Aquele que é o caminho, a verdade e vida, pois Ele é o verdadeiro Deus e Homem, além de ser a razão pela qual somos verdadeiramente livres da influência do mal. 

5.2.1) Se a política tem caráter salvífico quando organizada, uma vez que ela promove a caridade como sendo a ordem do dia, então a economia também tem o mesmo caráter salvífico, dado o caráter normativo da ação humana que rege a produção, circulação e distribuição de riquezas que são e serão servidas ao bem comum, o que é essencial para se tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo nesta e nas próximas gerações, enquanto projeto de civilização.

5.2.2) Se a verdade é o fundamento da liberdade, então todo o ensino econômico deve e precisa ser embasado na sã doutrina ensinada pela Igreja Católica há pelo menos dois mil anos. E conservar o que é conveniente e dissociado da verdade só leva à concentração dos bens da vida em poucas mãos, o que levará esses poucos agraciados a se julgarem eleitos de antemão e a terem poder absoluto sobre todos os que esta falsa elite vê como condenados - e neste ponto ela imita o estilo de governo dos faraós do Egito Antigo, uma vez que você não vê o fraco como um irmão, um Cristo necessitado, mas um ser inferior que precisa ser aniquilado, o que prefigura o totalitarismo. Eis a caixa de pandora aberta pela ética protestante e pelo seu subproduto, o capitalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2021 (data da postagem original).   

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Análise dos mais novos mods de Arrendelle para o Civilization V - Mods Econômicos

1) Arrendelle desenvolveu dois mods para o civilization V onde as mercadorias de luxo são fabricadas a partir de matérias-primas, que já são um luxo em si mesmas. Eis a indústria cultural, onde mercadorias são produzidas a partir de mercadorias. 

2.1) Esta foi uma boa inovação que foi trazida do Civilization VI para o Civilization V, pois nelas podemos ver o surgimento das indústrias enquanto segmentos da economia organizada, ramo da atividade política essencial para a produção das riquezas que serão servidas ao bem comum de tal maneira que tomemos o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo - o que nos prepara para a pátria definitiva, que se dá no Céu. 

2.2) Enquanto as indústrias crescem e se diversificam conforme o tempo passa, nela podemos ver a plenitude das coisas que são próprias da criação, a ponto de o desenvolvimento ser a manifestação da liberdade, enquanto desdobramento da cultura de se servir ao próximo, fundada na santificação através do trabalho e do estudo, o que faz com que a necessidade do conhecimento da verdade produza a sensação de liberdade a quem recebe esse supremo bem das mãos de Deus e todas as autoridades por Ele ordenadas, a ponto de os agraciados pela bondade de Deus não se sujeitarem ao império domínio próprio dos animais que mentem, a mãe de todas as tiranias. 

2.3) É nestas horas que muitos trocarão sua sujeição ao faraó de ocasião pela amizade com o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, aquele que constrói e destrói Impérios, por ser o Senhor dos Exércitos: Nosso Senhor Jesus Cristo. Isso cria um senso de lealdade e de responsabilidade de tal maneira que seria um crime contra o gênero humano a falta da perpétua vigilância de modo que o mal outrora reinante prospere novamente, uma vez que o mal decorre da ausência do bem, como bem disse Santo Agostinho de Hipona. Eis o surgimento de uma comunidade historicamente revelada, já que Cristo agiu como justo juiz ao longo da História.

3) Os mods refletem esta filosofia - assim com o seu contraponto, fundado na Revolução Industrial, onde nela podemos ver o tempo devorando tudo, desafiando o próprio conceito de civilização, que é o de criar obras e ordens sociais que resistam ao teste do tempo, por estarem divinamente inspiradas.

Links para os mods:

01) Arendelle's Components - Economy - Manmade Luxeries(Basegame Techtree):

 http://fumacrom.com/2SOKH

02) Arendelle's Components - Economy - Manmade Luxeries:

http://fumacrom.com/2SOQf

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de outubro de 2021 (data da postagem original).

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Notas sobre a relação entre colecionismo e empreendedorismo (notas introdutórias à curadoria de coleções, um dos muitos ramos da administração científica)

1) O fato de você cultivar uma planta no jardim indica que você está colecionando uma espécie vegetal, botanicamente falando. Se você coleciona várias espécies de modo a estabelecer uma atividade econômica organizada - seja de modo a atrair visitantes à sua localidade, seja para atender as necessidades de outras pessoas e instituições -, então você estabelece uma curadoria em relação àqueles bens.

2.1) A finalidade da curadoria visa não só a conservação dos bens constantes da coleção, como também a melhoria da qualidade dos bens da coleção de modo atender as necessidades do mercado. Por isso que são feitas constantes pesquisas de P & D de modo a desenvolver novos produtos a partir do que já se tem colecionado. E uma vez feita uma nova descoberta, basta-se cultivar a matéria-prima de tal maneira a produzir as coisas em escala industrial, de modo a atender as necessidades de um grande número de pessoas. 

2.2) É também da natureza da curadoria a transformação do excesso de bens de uma espécie em bens de outra espécie, através do processo industrial, de modo a se criar produtos úteis à comunidade a partir das plantas colecionadas. Quando você tem uma espécie industrial nova, com patente registrada, então a gestão desse bem no portfólio fica mais fácil - se houver demanda por ele, basta servi-lo com excelência, dentro de uma faixa de preço aceitável, pois assim as pessoas podem pagar por ele com justiça, uma vez que o produto deve ser servido dentro da melhor qualidade possível, uma vez que houve muito investimento em pesquisa e desenvolvimento de modo a se chegar essa qualidade invejável, de modo a agradar aos paladares mais exigentes.

3) Eis a relação entre colecionismo e empreendedorismo. A relação entre essas ações se dá através do trabalho de curadoria de uma coleção, onde a ciência está à serviço do mercado, do atendimento de necessidades humanas. Trata-se de um trabalho de administração - e isso é tanto ciência quanto arte.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de outubro de 2021 (data da postagem original).

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos - um exame dessa afirmação

1) Dizem que as melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. 

2.1) No caso das filhas de Maria, elas pertencem aos Josés que têm a audácia de respeitar a Deus e a se santificar através do trabalho e do estudo a ponto de serem pais de sua própria prole e até de uma nação inteira, tal como São José do Egito, enquanto governante. Esses Josés tomam seu povo como parte de sua família e governam sua nação por gerações, a ponto de fazer o país ser tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

2.2) As filhas de Mariane, por sua vez, são reservadas aos que têm a audácia de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de mentir em nome da verdade e desafiar as leis de Deus. E neste ponto, as filhas de Mariane são as piores mulheres.

3) Quando alguém te diz que as melhores mulheres pertencem aos mais atrevidos com uma frase vazia, de maneira abstrata, pergunte a essa pessoa qual é o sentido prático dessa afirmação. Se a vida dela não for fundada em santidade, então boa coisa não vem daí.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2021 (data da postagem original).

domingo, 3 de outubro de 2021

Comentários sobre a filosofia de Ortega y Gasset e sobre o existencialismo cristão

 "A vida - ela me é dada por Deus, mas não me é dada feita, pronta e acabada." (José Ortega y Gasset)

1) Esta é uma reescritura de uma famosa frase do filósofo espanhol José Ortega y Gasset, que soa mal para o falante médio de língua portuguesa. A frase original é esta: Minha vida me é dada, mas não me é dada feita". Do jeito como ela foi traduzida, ela está horrível, fora que esconde dados relevantes. Além disso, o autor da vida é Deus - logo, este ser especial, que criou todas as coisas por amor, tem que ficar em evidência, não oculto, como está no texto original.

2.1) A vida pode ser dividida em duas partes: a parte dada por Deus e a que não me é dada. Deus é o autor da parte dada, da parte biológica, cuja matéria é desgastada pela ação do tempo, pela gula de Cronos - e nesse campo, Deus permite o pecado de modo que eu erre e me aperfeiçoe. Enquanto o tempo desgasta as coisas, incluindo a minha juventude, Deus me dá o tempo necessário para eu estar no mundo. Apenas colho as experiências necessárias que dão sentido à minha existência de modo a servir de exemplo a outras pessoas, uma vez que estas coisas apontam para a grandeza da criação, que é Deus.

2.2) Na parte onde a vida não me é dada feita, onde sou eu mesmo lidando com as minhas circunstâncias, eu sou autor da minha vida, enquanto conjunto de experiências que acumulo ao longo do tempo - e o que assimilei tende a ser único. E na sociabilidade, esse mercado moral onde descubro os outros dentro da mesma circunstância onde me encontro, eu compartilho minhas experiências fundadas na minha solidão, a ponto de fazer disso uma economia da salvação organizada, um caminho para a evangelização. Faço dessa necessidade do encontro liberdade para o outro - eis a liberdade em Cristo. E neste ponto sou autor da minha vida pela graça de Deus, já que meu trabalho é a aperfeiçoar a liberdade de muitos, uma vez sou servo da verdade em Cristo Jesus.

2.3.1) É reunindo o maior número de experiências que puder num único sistema filosófico que sou capaz de servir ao meu próximo de modo que eu ganhe a vida eterna - e isso faz com que eu me santifique através do trabalho de filósofo. E essa reunião de todas as coisas num único sistema a ponto de transformar todas as coisas em sabedoria, ela se dá na maturidade, na plenitude do tempo kairológico, onde eu estou revestido de Cristo de tal maneira a dizer aos Cristos necessitados, meus alunos, quais são os verdadeiros caminhos caminhos a seguir e evitar os erros que cometi, já que Cristo é o caminho, a verdade e a vida.

2.3.2) Neste sentido, a obra de Ortega y Gasset leva a um existencialismo cristão. E esse existencialismo é que dá todo o sentido à vida, já que a verdade é o fundamento da liberdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2021 (data da postagem original).

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Quando certos conservadores agem como esquerdistas - notas fundadas nas minhas experiências pessoais

1) Algumas pessoas do meio conservador, sem nenhuma sensibilidade com a realidade, tendem a tratar alguém que tem conta no Itaú como o pior indivíduo do universo, caso este resolva permanecer cliente daquele banco. Para elas, eu devo ser a pior pessoa do universo, pois continuo cliente daquele banco. Não faço isso porque gosto, mas porque a agência onde tenho conta é a mais próxima de casa, enquanto a agência da Caixa Econômica Federal fica longe. 

2.1) Se estivesse na liderança de algum movimento conservador, eu diria a quem me ouve: quem puder sair desse banco e migrar suas contas para outros bancos não comprometidos com a agenda revolucionária e que estejam próximos de suas respectivas casas, por favor o façam. Seria educado, caridoso, fora que ainda respeita quem tem esta circunstância desfavorável, como é o meu caso.

2.2) Usar o modo imperativo de maneira genérica e abstrata, como se fosse uma norma de conduta a ser observada, isso não vai dar certo. Além de arrogante, isso não observa a realidade de algumas pessoas, que tem uma relação com o Itaú por conta de um determinada circunstância profissional ou por conta de uma determinada circunstância geográfica, como a proximidade de casa ou do trabalho - e isso não pode ser ignorado. Isso é prova cabal de que essas lideranças não têm imaginação moral para se pôr no lugar do outro - no caso, o homem médio, o bom pai de família que é refém desse famigerado banco, visto que não há autoridade no país de modo a combater o abuso dessas instituições que financiam o esquerdismo no país, a ponto de aperfeiçoar a liberdade de muitos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de outubro de 2021 (data da postagem original).

Da diferença entre as colônias inglesas e os vice-reinados espanhóis (postagem em espanhol)

Los españoles americanos del Virreinato de Nueva España podían comerciar libremente desde sus puertos, mientras que los colonos anglo-americanos no podían. Este es solo un ejemplo de las muchas diferencias entre los Virreinatos y las colonias.

En Nueva España tenían disponibles monedas acuñadas (real de a ocho) en su propio territorio, frente a los colonos anglo-americanos, que tenían que traerlas de Inglaterra.

La autonomía, libertad y educación de la que gozaban los Virreinatos del Imperio Español, los cuales estaban en la misma categoría que las provincias de España, eran de envidiar. Eran territorios realmente adelantados a su tiempo en lo social.

Las 13 colonias anglo-americanas no tuvieron universidad hasta que se convirtieron en EEUU, mientras que los Virreinatos las habían tenido desde mucho antes, una de ellas fue la Real e Imperial Universidad de México, que se fundó por cédula real en 1551, expedida por el Rey Carlos I de España/ Carlos V del SIRG y firmada por su hijo, el entonces Príncipe de Asturias, Felipe II.

Fonte: http://fumacrom.com/2LXbf

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de outubro de 2021 (data da postagem original).

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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Sobre o maior problema que afeta o Rio de Janeiro hoje: a Zona Sul carioca ser habitada por uma elite ilegítima, indigna do status da localidade

1) Eu naturalmente me identifico com o pessoal da Zona Sul do Rio de Janeiro por conta de muitos terem formação em curso superior e bons empregos. O problema deles é que muitos deles são esquerdistas - o que me afasta de muitos deles. Se houvesse habitantes da Zona Sul carioca que fossem de direita, sociabilizar-me com eles seria muito mais fácil.

2) Já encontrei todo tipo de pessoa interessante - já encontrei até gente cineasta. Se essas pessoas não fossem esquerdistas, eu me aproximaria naturalmente delas.

3.1) O ethos é de elite, mas as pessoas que o ocupam não constituem uma elite legítima, por ser esquerdista. É preciso que ele seja ocupado por uma elite intelectual verdadeira, tal como havia nos anos 40, 50 e 60 - assim, o Rio volta a ser uma cidade culturalmente relevante no cenário nacional e mundial.

3.2) Grande parte dos problemas do Rio de Janeiro estão relacionados à ilegitimidade de quem ocupa esse ethos de elite. O maior problema do Rio de Janeiro é a falsa elite que mora na Zona Sul do Rio de Janeiro - e isso influi na cultura e na política nacional.

3.3) O tempo que passei no Bumble me fez ver rapidamente a miséria dessa falsa elite carioca, que tem tudo em termos de bens materiais e nada em matéria de bens espirituais, ao mesmo tempo. E este é o maior problema que deve ser resolvido, no meu modesto entender.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2021 (data da postagem original).

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Reich do bem: que mil dias sem corrupção virem mil anos

1) Em ato falho, o presidente Bolsonaro falou que o governo está comemorando mil anos em vez de mil dias. E governo dos mil anos, até onde sei, é o III Reich Alemão. 

2) Agora a esquerda pira - justamente eles que tanto chamaram Bolsonaro de nazista.  Quem me dera que tenhamos um "reich do bem" que me dure mil anos de prosperidade, de ordem e progresso e de esquerdismo proibido. Seria uma era de ouro sem precedentes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2021 (data da postagem original).

Comentário sobre o Bumble, a rede de namoro eivada de ideologia comunista

1) Não me incomodo que a mulher tome a iniciativa quando for se relacionar comigo - até porque, por natureza, não sou de tomar a iniciativa, até porque não tenho dados prévios sobre você de modo a melhor interagir contigo. 

2) No mundo moderno, a mulher até se tornou protagonista, a ponto de tornar-se um macho mal-acabado. Da mesma forma que veio o bônus, veio também o ônus. Como homem, minha exigência é elevadíssima - e não vou querer nenhuma liberal feminazi batendo à minha porta, pois eu sou o sapo que, se for beijado, vira príncipe encantado, num mudo marcado pela pós-verdade, pelo desencantamento do mundo.

3) O problema se inverteu: como homem, eu preciso me valorizar - antes, isso era privativo das mulheres. E homens héteros, respeitadores da dignidade da mulher e cristãos estão em falta. O lixo das feministas é o tesouro das santas pias 

4) Se os conservadores ocuparem o Bumble, nós daremos voz ao verdadeiro feminino num território feminista e lacrador, que gera uma voz que aprisiona a mulher, ao invés de libertá-la. As feministas têm voz porque a maioria dos homens são bananas e não honram a verdadeira fé - eis a crise da masculinidade que estamos vivendo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Do exército das três garantias como a base do movimento cristero

 


1) O movimento cristero tem sua origem no exército das três garantias: o México, enquanto nação, se funda na fé católica, na unidade política e na independência - até porque ele é a Nova Espanha com um destino histórico, já que se libertou do paganismo dos índios e decorre do casamento entre espanhóis e os índios que foram libertos desse flagelo que é o império pagão asteca. Quando a maçonaria ousou pisar em cima das fundações lógicas e espirituais da pátria, o exército das três garantias converteu-se numa milícia popular: os cristeros, a ponto de tornar operacional a causa do Reinado Social de Cristo-Rei.

2) Uma das maiores mentiras dos republicanismo mexicano é retratar os povos anteriores à chegada dos espanhóis como mexicanos, sobretudo os astecas e os maias, que foram bárbaros. A maior prova disso é que o atual presidente do México, no dia da posse, reproduziu um ritual asteca - o que constitui uma verdadeira afronta às bases fundacionais do México e do catolicismo. Não é à toa que a esquerda é um câncer não só no Brasil como no México.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2021 (data da postagem original).

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Por que os povos pré-hispânicos não eram considerados mexicanos? ( Postagem no original em espanhol)


 Los pueblos prehispánicos son parte de la historia de México, pero no eran mexicanos. Aunque suene "contradictorio", en realidad no lo es. 

Al estudiar la historia de un país, se deben estudiar los diversos pueblos y culturas que existieron en su territorio actual. Sin embargo, muchas veces dichas culturas no correspondan con la nación presente. 

De esa forma, por ejemplo, los cherokees son parte de la historia de USA, aunque dicho pueblo ni de chiste fueron estadounidenses antes de la llegada de los ingleses. Eran cherokees, punto.

Por supuesto, esto no aplica en todo el mundo. ¿Cómo saber si la nación actual corresponde a una ancestral del mismo territorio? Por la cultura, la lengua, e incluso, ¿por qué no? El origen étnico.

De esa forma, el caso de China, Persia (Irán), Grecia, entre otros. Sí aplica.

Pero no aplica en el caso de Turquía (con Bizancio) o incluso Egipto (o sí, la nación árabe actual no corresponde en nada al Egipto antiguo). 

¿Y en el caso de México? No corresponde, porque México nació de la Nueva España. Un estado católico, de habla hispana, de inmigrantes españoles, y cuya realidad étnica cambió radicalmente con la mezcla de los últimos (e inclusive otros inmigrantes). Antes de la Nueva España, no había ninguna unidad política ni cultural en este territorio. Al contrario.

De hecho, de no ser porque la Nueva España abarcaba este territorio, no podríamos decir que los pueblos prehispánicos en dicha delimitación fueran "mexicanos". Incluso, si Yucatán hubiera permanecido independiente desde el siglo XIX (como sucedió), ni nos atreveríamos a decir que los mayas fueron "mexicanos antiguos" o algo así. 

En pocas palabras, México es una nación nueva como Canadá, Brasil, USA. Claro, dichas naciones tuvieron pueblos nativos antes de la llegada de los europeos, y su historia debe estudiarse, pero no por eso eran canadienses, brasileños o estadounidenses.

Fonte: http://fumacrom.com/2JJVx

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Por que é fundamental que os príncipes se casem com princesas?

 


Nos últimos três séculos, o costume de só se casarem os Príncipes com Princesas adquiriu particularmente força de lei consuetudinária em muitas Dinastias. E é muito explicável que assim tenha ocorrido, pois se trata de um mecanismo de defesa das Dinastias contra a perda da noção da própria missão histórica.

Em conseqüência da disseminação, em todo o Ocidente, dos erros da Revolução Francesa, produziram-se Repúblicas em série, destronaram-se dezenas de Famílias reinantes e, mesmo nas Dinastias remanescentes dos sucessivos “furacões” que abalaram a ordem européia, a influência igualitária e antimonárquica da Revolução deixou marcas profundas.

Ora, para as Dinastias – ainda que destronadas e mesmo banidas de sua Pátria – era fundamental dever de consciência se conservarem sempre preparadas para, a qualquer momento em que as chamassem as respectivas Nações, atender imediatamente a esse chamado. Para isso, precisavam absolutamente – era para elas questão de sobrevivência – não perder a noção da própria missão histórica.

Nessas circunstâncias, quando toda a tendência avassaladora impelia os Príncipes e as Princesas a se diluírem na alta e na média burguesia, é compreensível que os Soberanos e Chefes de Casa zelosos tenham fechado questão na observância estrita de um costume que já tendia a se tornar lei consuetudinária. Ao se abrirem exceções nesse ponto, os casamentos desiguais se transformariam em regra geral e, ao cabo de poucas gerações, a Dinastia teria perdido inteiramente a noção de sua missão.

Assim, repetimos, o que antes era um costume mais ou menos generalizado passou a ser requisito fundamental para a fidelidade à própria missão histórica.

Fonte: SANTOS, Armando Alexandre dos. Parlamentarismo, sim! Mas à brasileira, com Monarca e Poder Moderador eficaz e paternal. 2º ed. São Paulo: Artpress, 2015, pp. 239-240.

Foto: Suas Altezas Imperiais e Reais o Príncipe Dom Antonio de Orleans e Bragança, terceiro na linha de sucessão ao Trono e à Coroa do Brasil, e sua esposa, a Princesa Dona Christine de Ligne de Orleans e Bragança, no dia de seu casamento, celebrado a 26 de setembro de 1981, na Igreja de Saint-Pierre, em Beloeil, no Reino da Bélgica.

Fonte da matéria: http://fumacrom.com/2JHv9

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