1) Quanto mais o mundo disser que eu tenho razão, mais meu ego infla a ponto de eu falar a primeira groselha que me vem a cabeça, a tal ponto que muitos assinarão embaixo o que eu disser, não importa o que seja - por conta disso, eu me torno um encantador de jumentos.
2) Num cenário onde temos o primeiro presidente legítimo em mais de 130 anos e teço críticas ácidas contra ele, isso acaba sendo um tremendo desserviço, pois meu proceder não está sendo caridoso - minha autoridade não está sendo usada para aperfeiçoar a liberdade de muitos, pois, na verdade, ela está sendo usada para aprisionar a muitos numa agenda ideológica capitaneada pelo Steve Bannon, cujos planos sequer sabemos, nem mesmo o próprio Deus. E a garantia desse plano sinistro soy yo, pois sei quem eu sou, como diria Ortega y Gasset.
3.1) Por isso que não desejo ser esse tipo de intelectual - por conta dessas falhas, vi a necessidade de mortificar meu eu e de fazer do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem a única testemunha de todos os meus escritos. Ele é meu leitor e ouvinte onisciente - esse eu não posso enganar. A amizade de Cristo já me basta - a maior prova disso é que receberei as vaias constantes desse mundo por dizer o que digo agora. Nenhum aplauso de quem não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo terá valor para mim.
3.2) Que Deus me coloque apenas pessoas boas no meu caminho e que não tenham ego inflado. Uma vida no facebook começa hoje - tolerância zero aos que são cheios de si por conta de muita gente lhes dar razão, pois a voz do povo não é a voz de Deus - a multidão preferiu Barrabás a Jesus. Em meio a multidão, o homem é claramente o animal que erra - e isso é patente.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2021 (data da postagem original).
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