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terça-feira, 30 de junho de 2015

OAB é a imagem de Ruy Barbosa

1) Se Ruy Barbosa foi capaz de patrocinar causas criminosas, fundadas em má-fé, então ele é o modelo perfeito do ativismo judicial que caracteriza a OAB. Quem tem Ruy Barbosa como modelo certamente é tão criminoso quanto ele. 

2) Se eu militasse, meu padroeiro seria Santo Afonso de Ligório. E atuaria de forma independente, sem pagar um tostão pra essa entidade criminosa. Não vou me associar ao mal - e algum dia terei minha carteira funcional sem precisar me associar a essa corja.

3) Pelo que faço e represento, eu já posso advogar. Não preciso fazer prova nenhuma. Quem confia no meu serviço de servir a verdade é que sempre me terá por advogado.

Ruy Barbosa: defensor de bandido

"A república é tão prostituta que um dos pais dela, Ruy Barbosa, chegou até mesmo a defender o filho de Solano López, numa causa lá no STF" 
(Nivaldo Marschalk Filho​)
Enfim, o maior bastião da República foi defensor de bandido - e é tido como modelo de advogado perfeito, segundo a OAB, outra entidade criminosa. Só mesmo o Império para acabar com o mal.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Lula é pior do que Calígula

1) Pior do que ter um cavalo nomeado senador é termos um bando de cavalgaduras, com direito de voz e voto, dispostas a votar no Lula, caso Dilma seja destituída agora.

2) Neste ponto, Lula é bem pior do que Calígula, pois ele aglutina todas as cavalgaduras em prol da causa.

3) Se Lula for condenado na Operação "Lava-a-jato", o lado bom é que não haverá outro filho da puta mais perigoso ainda para sucedê-lo, tal como foi Maduro, em relação ao Chávez. O sucessor natural de Lula, José Dirceu, foi condenado no mensalão. Esta talvez seja a nossa sorte.

4) Ninguém tem o carisma do Lula - e um tirano nefasto, para ser perigoso, necessita ser demagogo. Enfim, o que torna Lula perigoso é a sua capacidade de falar a língua da massa. E é isso que torna o populismo nefasto.

5) Uma janela será aberta entre a eliminação deste tirano e o surgimento eventual de um próximo. O Estado deve ser desaparelhado o quanto antes. 

sábado, 27 de junho de 2015

As eleições da Nova República são nulas

1) No artigo 93 da CRFB, existe uma regra simples: nula é a sentença que não possui fundamentação. Se não houver motivo determinante que me leve a condenar um réu, a sentença não pode ser cumprida e a lei não poderá ser aplicada.

2) Se nas urnas o povo é juiz, então ele deveria fundamentar as razões pelas quais deve destituir um determinado político e apontar quem deveria ser digno de ocupar aquela cadeira.

3) Mas o voto é obrigatório - a vontade do povo foi domesticada e se reduziu a de um mero órgão consulente, como há no fascismo. E isso não é livre escolha, pois uma lista de candidatos pode ser manipulada.

Sobre o motivo determinante de uma escolha pública

1) Quando eu falo em motivo determinante, eu digo o porquê da minha escolha e eu afirmo ser responsável pelas conseqüências das minhas escolhas, seja para o bem ou para o mal. E isso é ser livre e soberano, pois exerço a faculdade do juízo.

2) Num sistema de voto obrigatório, não sou perguntado do porquê do meu voto. Uma lista de candidatos me é imposta e eu tenho que escolher o menos pior possível. Enfim, sou forçado a seguir a onda.

3) Num sistema de escolha livre, que dá causa para se edificar ordem pública, eu devo dizer o porquê da minha escolha - e para dizer o porquê eu devo ser sábio, humilde e preparado. E isso só poucos conseguem - o fato de haver muitos seguindo a moda do arco-íris mostra o quão estamos doentes.

Por que os príncipes não se pronunciam sobre intervenção militar ou impeachment?

1) Há quem diga o seguinte: "até agora eu não vi os príncipes da Casa de Bragança se pronunciarem sobre intervenção militar ou impeachment".

Eu respondo:

2) A monarquia só volta se houver uma sincera aclamação popular e o povo deve pedir por isso - nossos príncipes são tão católicos que respeitam o livre arbítrio de seu povo. Para que essa consciência da necessidade da restauração da monarquia se desperte, isso pede um longo trabalho cultural, pois o povo ainda se encontra bestializado, adormecido nas trevas. 

3) Enquanto esse povo permanecer bestializado, muitos dirão sim à apatria estabelecida no dia 15 de novembro de 1889. E esses que dizem sim a tudo isso que nos foi imposto goela abaixo são verdadeiros mortos em vida. E só uma coisa viva é que pode contrariar a moda, a onda, a maré - enfim, esse regime revolucionário, como diz Chesterton.

3) O proprietário do trono é o povo e ele é sempre soberano. E para aclamar um Imperador, ele precisa ser soberano, pois o ato de aclamar é escolha fundamentada com base no coração voltado para Deus e na razão de que a Aliança do Altar com o Trono é a base pela qual se toma um país como se fosse um lar. A aclamação tem motivo determinante e é, portanto, mais democrática do que um plebiscito, que pode ser manipulado.

4) Tudo o que é decidido no voto se decide na quantidade de votos e não nos reais motivos determinantes. Onde a quantidade tem mais peso do que a qualidade e a circunstância, o que haverá é populismo e tirania.

Até onde eu posso suportar?

1) Agora, eu realmente me sinto como a Patrícia Grah: virei pára-raio de maluco. E de maluco sem noção.

2) A sorte é que sou mais do que pára-raio: sou torre de transmissão. Para cada louco que me aparece, há sempre um bloqueio amigo; para cada sensato que me aparece, uma palavra amiga.

3) Por isso que navego, pois navegar é preciso. Como o país está um caos, vida  privada não me é preciso mais, pois viver para o nada não me é preciso. Sou Todo para o Cristo Crucificado de Ourique. Não sei quando a monarquia volta, mas sou todo do Senhor até que o país de verdade volte.

Eu saúdo a mandioca

1) O Império do Brasil tinha mais eleitores do que os EUA. A constituição do Império, que previa o voto censitário, era chamada de "Constituição da Mandioca", pois a renda exigida para ser eleitor era baixa - se a mandioca já era gênero de primeira necessidade naquela época, então todo mundo que era livre e tinha um lotezinho de terra para plantar podia votar. O eleitor era, pois, uma pessoa digna, um cidadão, pois tinha família, renda e economia própria, mesmo que modesta.

2) Eu, que tomo o país como um lar, realmente saúdo à mandioca. Pois a mandioca é realmente imperial e constitucional, símbolo de país tomado como um lar.

3) Uma revolucionária saudando a mandioca não está saudando à verdadeira constituição, mas àquela que vai entrar no nosso rabo, se nada for feito.

José Octavio Dettmann, 27 de junho de 20215 (data da postagem original).

Rio de Janeiro,

Comentários sobre a decisão da Suprema Corte dos EUA

1) A republiqueta suprema caiu! Virou "nação homossexual", nos termos de Katherine Verdery! Se via alguém sentindo luto por nada antes, agora eu vejo luto por nada sistematicamente - é o que dá tomar o fato social como se fosse coisa, sem Cristo. 

2) Definitivamente, isso é a prova cabal de que o aeroporto não é a porta da esperança. O servilismo apátrida está morto - renunciem a essa bobagem e se convertam àquilo que é bom e necessário: sirvam a Cristo em terras distantes e só assim vocês poderão ter um país digno de ser chamado de lar - e de não de religião, como vocês viviam fazendo até pouco tempo atrás.

3) A porta da esperança, gostando ou não, é missa no Domingo e nos dias de preceito, além de orações pela restauração da monarquia e comunhão. E nos dias úteis, de segunda a sábado, teclado na rede social, fazendo tudo o que for necessário de modo a restaurar a única república que houve de fato nas Américas: o Império do Brasil.

4) Essa é a receita que me mantém no caminho reto.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A reação à mentalidade revolucionária tem que vir do país tomado como um lar, em Cristo

1) Basta só negar acolhida aos haitianos que querem progredir no país e tomar a terra como sendo um lar que vocês serão apátridas em tudo. 

2) Quem nega a um imigrante uma oportunidade de crescer faz isso porque toma o Brasil como se fosse religião. Quem age assim age que nem o PT, que é revolucionário e faz do internacionalismo sua religião - e não é tomando o país como se fosse religião que vocês derrubarão a mentalidade revolucionária; vocês devem tomar o país como um lar em Cristo, na aliança do altar com o trono que foi edificada desde Ourique. Da família vem a força do amor - e é da força do amor sistemático que vocês derrubam o mal. 

3) Onde está o cristianismo dessa gente que faz isso? Se a pessoa não é cristã e não é conforme o Todo que vem de Deus, jamais poderá se declarar brasileira e será incapaz de tomar este país como um lar em Cristo. Esta pessoa é apátrida, não importa quantas mentiras esta possa dizer, de modo a conservar o que e conveniente e dissociado da verdade - até mesmo o emprego.

Basta ser nacionalista no singular que você é apátrida a título universal

1) Muito em breve adquirirei cidadania portuguesa. De cidadão do Império do Brasil, passarei a ser cidadão do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Serei na prática cidadão do país unificado - e serei diplomata perfeito nesta circunstância. Se eu defendo a reunificação, então eu devo dar o exemplo.

2) Muitos dos que possuem cidadania italiana ou portuguesa, infelizmente, não possuem a consciência que eu possuo. Se todos tivessem essa consciência, não tomariam o país como se fosse religião, a ponto de negar a esperança a quem vem aqui em busca de uma nova vida, uma nova oportunidade, após um desastre natural que devastou o Haiti.

3) Muitos podem discordar do Eduardo Bisotto​, quando este fala que os haitianos são os novos italianos. O que não sabem é que ele é um dos leitores mais fiéis que possuo, pois compreende tudo o que eu sempre disse acerca da questão nacional.

4) Vocês, que têm dupla nacionalidade, ao tomarem o Brasil como sendo religião, vocês estão renegando também o seu passado. Vocês estão sendo apátridas em tudo, seja no céu ou na terra - vocês não são italianos ou portugueses, muito menos brasileiros. E um povo apátrida é o fermento necessário para que a bactéria revolucionária da Nova Ordem Mundial prospere. Ajam como os portugueses que fundaram esta terra: sirvam a Cristo em terras distantes e aí vocês sentirão na carne como é doloroso e sofrido tomar o país como um lar, apesar de todas as dificuldades. E é assim que se conserva a dor de Cristo - eis a razão porque chamo quem age assim de conservador, no sentido autêntico da palavra.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Comentários sobre dois objetivos civilizacionais tão necessários ao Brasil e ao mundo português como um todo

1) Hoje consegui identificar um objetivo intelectual e um objetivo literário que não sei se serei capaz de executar.

2) O objetivo intelectual é estabelecer uma teoria do Estado que dê conta daquilo que foi estabelecido pelo Cristo Crucificado de Ourique. Essa teoria visa à construção de um Estado que possa servir fielmente à missão de servir a Cristo em terras distantes, coisa que é a nossa fundação constitucional. Como isso foi divinamente estatuído, essa teoria não admite comparações com todas as outras que conhecemos, fundadas em sabedoria humana dissociada da divina. Para a teoria do Estado ser considerada uma ciência, o Estado deve ser edificado de tal maneira a servir a Cristo, da forma como se deu naquela aparição em Ourique - eis as circunstâncias do mundo português como um todo. Se outros povos virem o Crucificado, tal qual D. Afonso Henriques viu, eles receberão missões diversas, de tal maneira a que possam bem servir à cristandade, o que pede toda uma fundação constitucional e institucional específica e voltada para esse fim.

3) O objetivo literário é traçar a história do Brasil do milagre de Ourique até a queda da monarquia aqui no Brasil - haverá ainda um segundo volume que trata dos anos republicanos até a restauração do que foi perdido.

4) Essa tarefa pede escritores qualificados que estejam à altura de algo tão grandioso. Se isso for bem feito, será uma obra-prima tão boa quanto Os Lusíadas.

Da necessidade de um projeto intelectual, voltado para o Cristo Crucificado em Ourique

1) Até onde eu pude perceber, a aparição do Cristo Crucificado de Ourique pede toda uma Teoria de Estado feita de tal maneira a atender a missão que Ele nos deu. E isso não admite comparação com todas as outras teorias historicamente já criadas, fundadas por sabedoria humana dissociada da divina. Essa teoria vale somente para o mundo português como um Todo, que foi totalmente afetado por  Ourique. Se outro povo vir a Cristo Cruficado como aquele que D. Afonso Henriques viu, esse certamente receberá missão de outra espécie.

2) Tal como ocorre com os indivíduos virtuosos, uma história nacional grandiosa como essa não se apaga, apesar dos pecados sociais sistemáticos. O que não se pode é tomar o pecado como se fosse virtude ou projeto de vida de tal maneira a forjar vingança ou luta de classes. É o que vemos desde o libertarismo da Revolução Liberal do Porto ou no bolivarianismo comuno-petista, hoje em dia.

3) Até onde pude perceber, com base no Curso de Teoria do Estado do Olavo, a aparição do Cristo Crucificado de Ourique pede uma formação intelectual e toda uma política de Estado voltada a servir a Ele em terras distantes. Como a razão do ser nacional de Portugal é servir ao universal, então todos seremos tomados como um lar, se servirmos a Cristo, dentro das nossas circunstâncias locais. Todos os domínios portugueses são chamados igualmente para esse trabalho.

4) Eu vou estudar mais cuidadosamente tudo o que o Olavo falou sobre Teoria do Estado e de que forma isso poderia atender ao que se estabeleceu em Ourique. Eu até agora, nesses três anos e meio, só analisei o senso de se tomar o país como um lar - e isso pré-existe à questão constitucional, pois decorre do que é conforme o todo que vem de Deus, da Lei Natural.

5) Pelo menos, tomei por parte o que observo aqui no Brasil. Quanto ao que acontece em Cabo Verde, Portugal e demais domínios, isso eu realmente não sei e nem sei por começar a analisar essas questões, que são realmente complexas.

6) O que me parece claro é que aquela velha questão dos luzias e saquaremas, fundada desde a Revolução Liberal do Porto, está superada. Tudo o que foi estabelecido fora de Ourique não tem valor, pois não podemos ver o Cristo Crucificado nele.

domingo, 21 de junho de 2015

Da missão salvífica do escritor

1) Se a salvação depende da graça de Deus, a melhor forma de atestar que sou digno dele é Ele apreciar as obras que produzo como um atestado material de que realmente creio em Sua bondade e justiça, pois Ele tem o poder de julgar os vivos e os mortos. E para que isso aconteça, eu devo produzir essas boas obras.

2) Enquanto eu for um ser vivente, não posso me julgar salvo só porque creio no Senhor, pois minha crença em mim mesmo estará se antepondo a Cristo, o que é orgulho e vaidade. Eu devo me esvaziar de mim mesmo e de toda a sorte de idolatria do ego.

3) Quando eu escrevo o que escrevo, eu me esvazio de mim, deixando que o Espírito Santo fale por mim.

4) Quando eu assino uma obra, eu só dou um atestado de que aquilo que por nota tomei é verdadeiro e dou fé, tal qual um funcionário público - diante do plano da eternidade, o escritor e o escrevente se confundem na mesma pessoa, pois conservo a dor de Cristo conservando o que é conveniente e sensato, coisas essas que me levam a Ele. Quando as pessoas dizem que esta tese é "minha", eu sinto um arrepio - e, em seguida, eu respondo: "a tese não é minha - na verdade, é a força do que o Espírito Santo foi capaz de fazer em mim, de tal modo a dizer aquilo que disse. O fato de escrever bem é um dom que Deus me deu de modo a que melhor servisse à Sua vontade". O que faço é preparativo de modo a que a missão que herdamos de Ourique seja restaurada. E é isso que faço.

5) Por enquanto, poucos são os têm consciência disso - e esses poucos certamente serão os verdadeiros 200 milhões e muito mais. Os numerário de carne e osso de hoje é falso, mas o numerário  espiritual que decorrerá dos poucos que são verdadeiros é que será verdadeiro, e isso levará tempo e gerações.

Dos fundamentos do juízo

1) Como Cristão, eu não posso julgar pessoa alguma, a não ser fatos e atos - e isso é indício de que devo me afastar ou me aproximar de alguém, em relação àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

2) Não posso condenar, nem absolver - não estou investido na função de dizer qual é o direito que decorre daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Se tivesse de dizer isso, teria que declarar a verdade que decorre das ações humanas, se ela é ou não conforme o Todo que vem de Deus. E isso se chama justiça.

3) No plano da cidadania celeste, eu só posso aplicar o que me é conhecido - se tenho Deus no coração, todas as ações serão revestidas daquilo que é verdadeiro. E se tudo é revestido de verdade, o juiz não precisa declarar, mas reconhecer e garantir o meu direito, que é desde sempre meu, por se fundar em boa-fé e em bom direito, fundado em lei eterna.

Sobre o trabalho do filósofo

1) Se me preocupo tanto com tanta coisa, é porque o que penso é extremamente relevante, posto que se funda em problemas concretos, jamais em coisas voltadas para o nada. E para o filósofo, nada de relevante deve escapar. E isso não pode ser esquecido nenhum minuto sequer, como diz o professor Olavo de Carvalho.

2) Se as pessoas atentassem pro fato de que o símbolo da filosofia é uma coruja, elas saberiam o porquê de eu me preocupar tanto com tanta coisa. E isso nunca é demais - todo o esforço dispendido pra isso é válido e compensa toda sorte de sacrifícios por que passo dia-a-dia.

3) Como a coruja é capaz de enxergar no escuro e é capaz de ver as coisas em 360 graus, eu sou capaz de perceber luz na escuridão - e esperança, em meio ao luto e ao desespero. E como meu dever é servir ao próximo, eu escrevo as coisas por caridade, num mundo cada vez mais contaminado pela crença escolhida de não se acreditar mais na fraternidade universal. Sei muito bem que se não fizer bem o meu trabalho não estarei colaborando no plano da salvação, coisa essa que se funda na eternidade. Se a salvação se dá por graça de Deus, Ele certamente apreciará minhas obras, pois o que faço é para o bem do meu próximo - todos aqueles que tomam o país como um lar amando e rejeitando as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, e sem escolher o que é conveniente e dissociado da verdade. E é esta a intenção que guia todo o meu apostolado filosófico.

4) Ao filósofo, nada lhe escapa. Tudo o que for conforme o Todo que vem de Deus deve ser apreciado retamente, através da ajuda do Espírito Santo - como sou humano, o trabalho que faço se dá na medida do que me é possível, por força das circunstâncias. Para agüentar uma carga dessa, só mesmo comungando com freqüência. Se não comungasse, se eu não cresse que aquele pedaço de pão que tomo por alimento na santa missa não fosse mesmo o corpo de Cristo, eu seria que nem os conservantistas: jamais acreditaria em fraternidade universal, muito menos em fé, esperança e caridade, causas da apatria.  

5) Só posso crer naquilo que é verdadeiro - e o que é verdadeiro é conforme o Todo que vem de Deus. E uso a razão para crer naquilo que é verdadeiro - e se eu não compreendo, eu peço a Deus que me dê uma razão para acreditar no que vejo, embora saiba que isso tudo provém daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus: os milagres. Por essa razão que eu estudo para compreender, de modo a reforçar a minha crença naquilo que é verdadeiro.

sábado, 20 de junho de 2015

Reflexões pós-artigo

Vito Pascaretta:

1) O Professor Olavo fala do discurso esotérico e exotérico (discursos esses que são usados em partidos, em seitas, e em vários outros tipos de associação)

2)  O discurso esotérico seria o debate interno, pessoa a pessoa, num grupo pequeno. Ao passo que o exotérico seria para o grupão.

3) Pelo que entendi do Dettmann, as conversas individuais tornam-se materiais a serem expostos para o público. Eu me pergunto se isso é realmente a mesma coisa.

José Octavio Dettmann:

1) A força do que é relevante, por conta do fato de nos levar à verdade, é que me chama a agir, por dever de ofício, quando estou servindo à verdade, àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. 

2) Para entrar nessa conversa importante, por conta da importância, da seriedade do conteúdo, eu não posso fazer isso de qualquer maneira. Quando eu quero discutir algo sério, primeiro construo a legitimidade junto aos interlocutores e só depois eu falo o que penso. É preciso conquistar primeiro a confiança dos agentes e só depois falar o que pensa. E uma das formas de se construir legitimidade é rever cuidadosamente a situação da questão até o ponto em que ela está sendo discutida.

3) Tudo o que é verdadeiro transcende o ambiente privado e edifica ordem pública. E isso se dá naturalmente. Quem é conforme o Todo é chamado à conversa por força daquilo que está sendo edificado, pois a verdade se impõe sozinha. É ato divino. E isso é um tipo de distributivismo.

4) O que falo para o público deve ser fundado na caridade. Pois falar para um grupo é diferente de falar para indivíduos.  E precisamos falar aquilo que é bom a quem interessar possa. Só aquilo que é relevante para um indivíduo ou um grupo limitado de indivíduos em particular, por ser questão de foro íntimo, pode ser reservado, pois a vida privada é sagrada, inviolável. A vida não pode ser alvo de devassa.

5) Eis os fundamentos da liberdade de expressão.

Vito Pascaretta:

1) É por isso que Olavo fala que a Igreja não tem um discurso esotérico e nem exotérico. Pois o que a Igreja fala é a verdade, que vai ocupando todos os círculos concêntricos até se tornarem secantes.

Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2015 (data da postagem original).

Mais sobre ética virtual

1) Como o professor Olavo fala, a rede social não é o melhor lugar para o debate, pois o design da rede social se destina à publicidade, ao que afeta o homem massificado nos seus sentidos e desejos, que são em essência paganizados. O e-mail é de fato o melhor lugar, mas muitos pensam como o meu irmão: é coisa do passado.

2) Pelo menos, o lado bom da rede social é que fico a par do assunto que está sendo discutido e qual deve ser o assunto-alvo em que devo me ater de modo a edificar uma boa conversa, tal como o colega Gabriel Soares acabou de falar. É só assim, nesse contexto, que posso atuar, se isso for dentro da minha prerrogativa.

3) É mais ou menos como na vida real: às vezes, observamos o que está sendo conversado entre as pessoas - só depois de um tempo, conversamos reservadamente com uma delas - e é aí que podemos adquirir o direito de participar da conversa, uma vez que estamos a construir legitimidade em face dessa discussão, se ela é relevante e boa em si mesmo.

4) Faço isso não porque eu queira ser ou parecer ser um metido, mas porque me importo com o que é discutido, se isso que está sendo discutido for relevante, objetivamente falando. Se eu puder ter a honra de entrar na conversa para discutir a questão, eu fico contente. Isso se me acho competente para discutir a questão, pois o valor de um assunto relevante transcende a mera conversa privada e torna-se pública, pois as coisas boas apontam para o Deus verdadeiro que criou todas as coisas por amor. E as coisas devem ser feitas de modo caridoso e em conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Talvez porque tenha levado tão a sério o fato de não me meter nas conversas dos outros que fiquei muito tempo retraído. Mas sempre fui observador e sempre estive atento ao que era relevante.

6) A questão da ética em rede social é relevante. Muitos pensam que esse ambiente tem uma verdade diferente da real - e esse dualismo não é conforme o Todo. A maior prova de que esse dualismo existe é que a maioria já se mete na timeline alheia e fica falando asneira ou cagando regra. E isso não é bom.

7) Aqui no face, justamente porque compreendo essa questão, eu vou primeiro inbox, depois de acompanhar a conversa relevante. Falo com um, depois falo com o outro e em seguida falo com os dois. Pelo menos, essa é a minha postura. Se eu encontrar algo relevante sobre o qual eu possa falar, eu falarei inbox. Prefiro agir desta forma: primeiro, eu converso reservadamente com as pessoas envolvidas. Faço isso individualmente para só depois o fazer conjuntamente, envolvendo todo o grupo dos implicados na conversa.

8) Quando der aula, prefiro dar aula pra um, depois pra outro e depois juntar os dois, de modo a que o primeiro possa debater com o segundo e comigo dentro daquilo que estou apresentando. Pois dar aula para um grupo é bem diferente de dar aula para indivíduos.

9) Pelo menos, são algumas coisas que andei pensando sobre os fundamentos da ética em rede social. Muito do que escrevo é com base em conversa. Por isso que meus contatos são cruciais - não seria o mesmo se tivesse de criar sem a colaboração deles. Ouvindo o que tenho a dizer já me útil - trazendo reflexões novas ao que falo, melhor ainda.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Meditando sobre a idéia de publicar uma compilação dos meus textos

1) Pela minha experiência, só acho que vale a pena publicar uma compilação do meu trabalho quando sinto que tenho muitos leitores que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Meus leitores são meus amigos - e como a sociedade política pede muita leitura e se dá na base da amizade pelo saber e pela verdade, então que as coisas terminem se dando desse modo.

2) Se publicasse de maneira aberta, amando mais o dinheiro do que o saber, só receberia críticas, as mais imbecis possíveis, fundadas no fato de que a Constituição garante liberdade de opinião e expressão para ser usada e voltada para o nada, o que é anticristão. Se eu tratar meu trabalho como se fosse banana na feira, é isso que vai acontecer. 

3) Além disso, muitos são conservantistas - enquanto permanecerem nessa condição, são indignos de lerem o que escrevo, pois o que escrevo é pra católico e monarquista - e não aceito opiniões de outro grupo que não esse, por estarem sabidamente fora da verdade, coisa que se dá em Cristo. Por isso que trabalharei com porteira fechada até o dia em que o povo esteja realmente convertido ao que realmente interessa, pois não abrirei mão da verdade, só para agradar grupos que desejam conservar as falsidades que derivaram da República, como a livre interpretação da bíblia, coisa que relativizou a verdade e a moral entre nós.

4) Como prezo críticas e opiniões de gente séria e qualificada, então só publicarei poucos exemplares, pois um livro de qualidade pede leitores qualificados. E esses exemplares só serão feitos se houver demanda.

5) Tenho fé de que a verdade se imporá por si mesma. Pelo boca-a-boca, a demanda naturalmente crescerá e publicarei mais exemplares. É assim que farei.

sábado, 13 de junho de 2015

Sobre a alegação de que não há oposição no Brasil.

1) Dizem que no Brasil não há oposição.

2) Ela existe, sim. Ela toma o Brasil como um lar e não como se fosse religião. Ela está na rua e não no mundo da lua. Ela está nos bares, pubs, na internet e nas tavernas e não nos clubes militares ou nas casernas.

3) A verdadeira oposição é nacionista e não nacionalista. É patriota e não apátrida. É conservadora e não conservantista. É conforme o Todo que vem de Deus e não conforme tudo aquilo que vende Deus.

4) A verdadeira nação diz sim ao Crucificado de Ourique - e não vem atrás de ouro e prata, nem de Eldorado ou Babique.

5) A verdadeira oposição, enfim, é imperial e não republicana. Se você discorda, sai do meu mural e desencana.

Do triunvirato esquerdista que assola o Brasil

1) Existem três esquerdas:

1.1) A esquerda azul, fabiana (PSDB + Diálogo Interamericano)

1.2) A esquerda vermelha (PT e associados + Foro de São Paulo)

1.3) A esquerda verde-amarela, maçônica, positivista, militarista, intervencionista, quinhentista, que acha que monarquia é atraso e que república é progresso. Essa gente corrompeu a maioria da população e é apátrida. 

2) Todas essas esquerdas devem ser eliminadas.

Sobre a estratégia da tesoura dupla

1) As três esquerdas praticam uma técnica das tesouras mais sofisticada do que aquela que houve lá na Rússia. Trata-se de uma técnica de tesoura dupla.

2) O PT, com o PSDB, faz a tesoura no Congresso. O PT, com os militares, faz o resto. 

3) Como a maioria do povo toma o país como se fosse religião e está ainda bestializada, então pouca reação há. A única reação só pode vir de quem toma o Brasil como se fosse um lar.

4) Quem pensa que somos de fato 200 milhões está enganado. Brasileiros somos poucos, assim como poucos são os crismados. O resto é apátrida e defende uma liberdade sem Cristo, voltada para o nada.

5) Eu falo a verdade e por favor não insista. Eu sei muito bem a diferença entre um conservador e um conservantista.

Comentários sobre uma fala do Caiado

1) Caiado fala que o Brasil está na sua mais profunda crise desde o inicio da República. Na verdade, esta é só mais uma dentre tantas. Para um país que está cada vez mais distante das suas bases constitucionais naturais, a profundeza do abismo não é relevante, a não ser para quem ame mais o dinheiro do que a Deus.

2) A república é uma crise permanente - o sem número de constituições que tivemos é um atestado disso. E quando a constituição não é reescrita, remenda-se, a ponto de retalhá-la (a maior prova são as pouco mais de 80 emendas, ao longo dos últimos 26 anos da promulgação da atual Carta Magna).

3) Ele é direitista? Não! Ele é conservantista. E isso é estar à esquerda do pai tanto quanto o PT. É sujo falando de mal lavado. Estratégia das tesouras entre a esquerda vermelha e a verde-amarela, quando não faz isso com a azul.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

O conservantismo deve ser progressivamente eliminado.

1) Misturar católico, maçom, protestante, republicano e monarquista só é correto para tirar o PT do poder. Só é conveniente - no entanto, dissociado da verdade.

2) Como vai ser o dia seguinte? Vão reescrever a constituição n vezes até o mal se agravar? Já pensaram em ação a longo prazo? É óbvio que não, pois não se sabe o que deve ser conservado.

3) Para mim está claro: salvacionismo é o que acontece quando se junta todos indiscriminadamente, como se tudo fosse de direita. Eu já vi essa história no CONS antes - ela fracassou.  

4) Quando disse que a chaga revolucionária se alimenta de conservantismos e malminorismos, vi que a melhor forma de se fortalecer contra o inimigo é servir à verdade, juntando todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Enquanto você agrega os bons, você cuida da outra ponta. Diplomacia com quem é inimigo de Deus só é válida se for na base da espada - e você precisa usar as espadas alheias contra inimigos piores, de modo a poupar as suas, até o ponto em que você pode acabar com ele sozinho. E se for para usar o seu inimigo, que seja contra um inimigo maior do que ele e que ele mesmo odeia, pois é resultado de anos e anos de republicanismo explícito. A criatura e o criador são imagens distorcidas de um mesmo espelho. 

5) Defendo uma abordagem instrumental, pois ser mau com o mal, de modo a restaurar a bondade, é ser bom - é preciso dissimulação, muita habilidade verbal contra os maus, pois acordo de cavalheiros com quem é canalha só resultará em traição. Quando o PT for eliminado, o inimigo menor deve ser eliminado, pois ele não acredita em fraternidade universal, já que quer tomar o país como um lar sem Deus, de tão infectado que está com o modernismo da Revolução Francesa. Em outras palavras, ele quer continuar tomando o país como se fosse religião, longe da conformidade com o Todo que vem de Deus. 

6) Enfim, os maus devem ser eliminados progressivamente, do mais perigoso ao menos perigoso, até não sobrar nenhum.

7) Eu conheço meus inimigos e sei os diferentes graus de conservantismo e de malminorismo de cada um - então, eu devo manejá-los, de modo a que os mais fracos se juntem contra o mais forte e mais perigoso. E de forte em forte eliminado, eu fico mais forte - até o ponto em que minhas próprias forças eliminam o que sobrou, por ser mais fraco do que eu, que sou verdadeiro. Saber quando e contra quem se deve entrar em batalha é crucial.

Sobre o perigo de se tomar o país como um lar, sem Cristo

1) Há quem diga que é possível tomar o país como um lar, sem Cristo. Para isso basta conservar o que é conveniente e subsidiar tudo aquilo que é conveniente aos homens, fundado em sabedoria humana dissociada da divina. E isso tudo se torna política de Estado.

2) Conservar o que é conveniente e dissociado da verdade leva à perversão das leis e de todas as relações jurídicas. E subsidiar as coisas fundadas no interesse da humanidade do País, de tal maneira a ficar esta dissociada da verdade de Cristo, leva ao nationness, a uma falsa nacionidade, nos termos de Borneman. 

3) Ninguém pode tomar um país como se fosse um lar se não for livre em Cristo e responsável pela santificação de muitos, de tal modo a adequar suas circunstâncias à missão de servir a Cristo, seja nas terras em que mora ou em terras distantes, de além-mar.

4) O assistencialismo nasce de leis pervertidas. E a lei pervertida cria bolsas-família, que são a perversão da caridade. Só é possível ser caridoso quem é capaz de dotar livremente dos próprios recursos, de modo a ajudar a um irmão necessitado. Uma política que favoreça a caridade deve estimular as pessoas a dotarem seus bens de modo a amparar um irmão necessitado. Ela pede uma ação privada que se distribui de tal maneira que se torne pública, sem a necessidade de uma intervenção estatal. E o privado sistemático pode gerar um tipo de ordem pública.

5) O que justifica a intervenção de um Estado, de modo a ser totalitário e tomado como se fosse religião, está no fato de ele estimular a mesquinhez de um povo, de modo a amar mais o dinheiro do que a Deus, ou criminalizar a caridade, ao banir o cristianismo da vida publica. A combinação das duas é a ruína da civilização.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2015.

Sobre a falsa acusação de que escrevo as coisas de maneira rebuscada

1) Há quem diga que eu escrevo de maneira rebuscada, como se isso fosse sinônimo de português empolado ou prolixo, destituído de sentido.

2) Quem diz isso tem a postura típica do homem nascido nestas terras: ele conserva o que é conveniente, por se contentar meramente com o saber disponível. E nem sempre esse saber disponível é conforme o Todo que vem de Deus.

3) Se o conservantista está à esquerda do pai, então o nascido nestas terras é apátrida - nunca brasileiro, pois não honra o que foi edificado em Ourique.

4) Em seu significado ontológico, rebusca pressupõe buscar a coisa - e isso é o mesmo que pesquisa. A coisa pode estar no invisível e no futuro. Se o futuro a Deus pertence, então devemos pedir a intercessão do Espírito Santo, de modo a trazer as coisas do futuro para o nosso presente e fazer do que é invisível visível, evidente para todos, de modo a que Deus seja a causa da busca pela verdade. E isso é causa de capitalização moral e espiritual.

5) Se escrevo em termos sofisticados, não é por exbicionismo - é porque uso cada termo de maneira apropriada, de tal maneira a apontar aquilo que é bom e necessário. Para decifrar o que tenho a dizer, é preciso dominar muito bem a linguagem.

6) Quem me acusa de rebuscado é um conservantista - e como tal, um esquerdista no seu grau mais básico, pois diz as coisas voltadas para o nada, tal qual um chavão. E o pior é que a maioria não percebe isso.

A verdade sobre a questão da maioridade penal

1) A base para a qual se auferiu que a capacidade civil plena se dá aos 18 anos é de cunho sociológico.

2) Dürkheim dizia que o fato social deve ser tomado como se fosse coisa, porque é a primazia da realidade. Nada mais do que um tipo de materialismo cultural - e materialismo histórico é materialismo cultural sistemático.

3) Quem toma por parâmetro bases sociólgicas, bases fundadas em sabedoria humana pura, que nem sempre é conforme o Todo que vem de Deus, tende a tomar o dever ser como um ser. E isso é a base do positivismo jurídico, para a cultura de legalística.

4) O homem não é uma folha de papel em branco, em que os pais e a escola vão o preenchendo até que ele se complete 18 anos. Cada homem é um ser dotado de corpo, alma e razão - e isso pede que ele conheça a verdade em Cristo, desde a tenra infância, muito embora ele tenha o livre-arbítrio de escolher o que é conveniente e dissociado da verdade, de estar à esquerda do pai.

5) Como cada homem é único, seu tempo de maturação é único - por isso, o critério de 18 anos não deve ser tomado como um parâmetro taxativo, mas um dever ser, de modo a ver se a pessoa é capaz de exercer atos da vida civil responsavelmente.

6) Pode ser que essa pessoa desenvolva essa capacidade aos 16 anos ou mais tarde. O maior indício disso é possuir economia própria - e é com base nessa economia própria e em valores morais sólidos que ele pode montar um núcleo familiar.

7) A responsabilidade criminal é um reflexo da responsabilidade civil - se ele é plenamente capaz de exercer atos da vida civil, como criar contratos, ainda que o objeto seja ilícito, como o tráfico de drogas, então ele terá responsabilidade criminal plena.

8) Como eu falei, não basta ser contra ou a favor - isso é concordar previamente com coisas que estão fora da realidade. É necessário rastrearmos a origem dessa questão.

9) A maneira como se legisla sobre a capacidade civil ou a responsabilidade criminal tem por base critérios materialistas, sociológicos, fundados em sabedoria humana dissociada da divina. E isso não é o critério mais adequado. O elemento sociológico veio de uma sociedade já afetada pela crescente descristianização, cujo marco foi a Revolução Francesa. Foi nessa época que Dürkheim começou a fazer sociologia e a escrever as regras de seu método sociológico.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Da importância do preparo para exercer o Poder Moderador

1) O mais importante, para que o país seja tomado como um lar, é que a Chefia de Estado, a que vai exercer o Poder Moderador, seja feita por alguém que esteja preparado para reger, quando for chamado a reger. Esse chefe deve ser preparado desde cedo para essa função - eis aí o fundamento do governo hereditário, como uma garantia de que o bem-estar do povo seja preservado.

2) Na república parlamentarista, a Chefia do Estado é provisória - e quem exerce o Poder Moderador nem sempre tem o mesmo preparo que um Rei, que se prepara desde a tenra infância para governar a nação. Quando o Poder Moderador é usado erradamente, governos bons são injustamente trocados, pois o exercente é ligado a outro grupo, que é inimigo do Chefe de governo. É um governo de facção mais grave que o presidencialismo. Por isso que as repúblicas parlamentaristas tendem a ser mais instáveis que o presidencialismo, que é um nome pomposo para "monarquia presidencial".

Notas sobre a infalibilidade do Papa

1) Jesus é o Rei dos Reis e é Deus.

2) Se Ele é Deus, Ele pode tudo - e veio para atender a uma finalidade: fazer valer a vontade do Pai.

3) O vigário de Cristo senta no trono, enquanto Jesus não volta. Como vigário, é só um substituto precário. A maior prova disso é que ele é um homem sujeito a falhas. Para assegurar o fato de que o mal não vai prevalecer sobre a Igreja, como bispo e sucessor dos apóstolos, o papa é treinado a reconhecer de ouvido o que Jesus falou - e ele não faz isso sozinho; ele conta com a ajuda de todos os outros bispos que se encontram no mundo inteiro - e todos rezam juntos, nas intenções do Papa. Ao se pronunciar com base nessa tradição, ele fala como se fosse Jesus - e nisso o Papa é infalível, pois devemos ver Jesus no Bispo de Roma. O Papa não é um qualquer, pois foi escolhido pelo Espírito Santo que governa a Igreja, de modo a manter as coisas bem do jeito que sempre foram. A seara espiritual pede permanência - a temporal muda com o tempo e as circunstâncias. Eis a diferença destas duas monarquias.

4) Sem a tradição apostólica, não há magistério na Igreja. Muitos menos Bíblia.

Aviso aos navegantes

1) O dono deste mural sabe o que significa conservadorismo, é católico e monarquista convicto.

2) Se você é feito de geléia, você não durará muito por estas bandas. É preciso muito amar a verdade, coisa que se dá em Deus, de modo a permanecer sendo meu ouvinte. Tenho um apego muito forte à sã doutrina e serei intolerante com o erro e com o pecado.

3) Sou como um gárgula de uma antiga catedral: aqui, as forças do mal, que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, jamais prosperarão.

4) Eu falo para os que tomam o Brasil como um lar, com base na Pátria do céu - nunca para os que tomam o país como se fosse religião de Estado desta República combalida, cuja fé encontra-se metastática. 

5) Assim como os crismados são poucos, poucos são os verdadeiros brasileiros, que sabem que a verdadeira nação se fez em Ourique, quando nosso primeiro Rei viu Cristo Crucificado - e Nosso Senhor a ele anunciou que, enquanto Portugal bem servir à cruz, este pequeno grande país sempre vencerá. E como descendentes de portugueses, somos herdeiros disso.

6) Eu conheço bem e honro a minha herança. Meu compatriota e meu irmão faz o mesmo, pois ama e rejeita as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

Se você é frouxo ou morno, terminará me bloqueando - ou eu bloqueando você, se você não for nada disso. Não diga que eu não avisei.

Notas sobre o parlamentarismo

1) Há quem diga que o parlamentarismo se rege pelo princípio da responsabilidade em face da incerteza, uma vez que os governos duram porque não têm prazo definido para acabar. O maior exemplo disso é que o partido liberal-democrata ficou 50 anos no poder no Japão ou que a Inglaterra esteve sob o comando de Margareth Tatcher por 11 anos, bem mais do que qualquer Presidente da República, cujo mandato é de 4 anos, renovável por mais 4.

2) A imprevisibilidade é natural na vida humana, quando se toma o país como um lar, que é tanto uma ciência quanto uma arte - para se fazer com que o país seja tomado como um lar em Cristo, os critérios de justiça e de segurança jurídica devem ser os mais estáveis possíveis, enquanto permanecerem as coisas funcionando bem.

3) No parlamentarismo - por ser um governo de colaboração, já que os diferentes grupos que estão no poder são parte de uma mesma nação e um completa o outro, tal como há numa grande família -, o que vale é a cláusula de bem servir - enquanto eu estiver servindo bem ao meu povo, enquanto estiver guardando o bem comum, eu estarei conservando a dor de Cristo, ao fazer o povo tomar este país como um lar em Cristo. E é isso que realmente conta, no plano da eternidade.

4) Um marco arbitrário de tempo, tal como há no mandato - na seara da administração pública -, não deve ser o fator pelo qual um político deve sair, de modo a que outro entre e assuma o lugar dele. O que conta são os resultados - se de 4 em 4 anos as coisas funcionarem bem, ele fica e vai ficando até que se mudem as circunstâncias. E quando mudarem as circunstâncias, aí é que cabe a alternância de poder. Pode ser que um ministro saia e entre outro do mesmo partido - ou que um partido saia e dê lugar a outro. Isso é questão de grau. E é essa sintonia fina deve ser feita, pois a necessidade de uma mudança deve atender a critérios de oportunidade e conveniência, de modo a que o senso de país tomado como um lar não se perca, uma vez que país tomado como se fosse religião é a forma pervertida desse senso, onde a nação será governada por presidentes metidos a iluminados. E isso gera irresponsabilidade sistemática.

5) O tempo no parlamentarismo conta como uma consulta - duas são as perguntas que são feitas à população:

5.1) A primeira pergunta é: o partido que sustenta o ministro deve ser destituído? Se a resposta for positiva, o governo é dissolvido e novas eleições são feitas.

5.2) A segunda é: o ministro deve ficar? Se ele tiver de ser trocado, então o povo confia no partido, pois entende que os critérios de governo e de justiça adotados pelo partido, que são as bases para as leis, são os mais seguros e estáveis, já que estão em conformidade com o Todo que vem de Deus.

5.3) Não é preciso que haja o advento do termo para que isso ocorra: o poder moderador de um rei convoca antecipadamente eleições, quando as coisas não vão bem, de modo a que os problemas sejam resolvidos, só que com outro grupo no poder.

6) Os mandatos devem atender à instrumentalidade das formas - formalismo por formalismo leva a uma liberdade para o nada, causa da edificação da tirania, tal como há na república presidencialista. Alternância de poder por alternância de poder leva à instabilidade, por conta da constante mutação dos critérios de justiça e de segurança jurídica. Isso é liberdade fora da liberdade em Cristo, o que não é conforme o Todo que vem de Deus. Muitos vão se aproveitar da instabilidade para poder criar governos tiranos e autoritários, uma vez que a liberdade para o nada leva à escravidão.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

O conservantismo leva à soberba

1) Quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade é soberbo, pois vai declarar-se superior a outro, que é conforme o Todo que vem de Deus, justamente por entender que o humilde vive numa grande mentira. E vai começar a praticar tiranias e a financiar políticas revolucionárias porque se acha eleito por Deus - e predestinado, por ter a riqueza material.

2) Ainda que adotem o eufemismo "reformado", tal nome é para mascarar a natureza revolucionária da heresia protestante, pois eles desafiam a autoridade da Igreja Católica e a atacam com violência e com mentira. A maior prova disso é que protestantes usaram a recém-criada imprensa de Guttenberg para fazer propaganda - por meio de impressos escritos semeavam mentira e desinformação, métodos extremamente típicos da mentalidade revolucionária, de modo a fazer com que a mentira repetida se tornasse verdade, fazendo com que muitos renegassem a fé verdadeira e assegurando a soberania dos tiranos que governassem uma região por meio do protestantismo.

2) Em línguas germânicas, a palavra "revolução" tem conotação violenta, sangrenta, bem ao contrário do latim, em que ela nos remete a um ciclo que se repete - e que é verdadeiro por ser regular e previsível. Basta me reportar aos comentários de Mises sobre a obra de Karl Marx quanto a isso.

3) Calvinistas e muçulmanos são bem semelhantes nesta atitude. Calvino mesmo estabeleceu uma ditadura violenta em Genebra.

Explicando a fé trinitária

1) Houve quem dissesse que é muito estranho os protestantes crerem na fé trinitária, dado que é impossível de se sustentar essa doutrina com base na Sola Scriptura.

2) Um dos fundamentos da fé trinitária está no fato de que Jesus falou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém ao Pai senão por mim". 

3) Quando Ele diz que é a verdade, ele aponta que é o Deus verdadeiro. E ninguém vai ao Pai, que é Deus verdadeiro, a não ser por outro Deus verdadeiro. 

4) Esse Deus verdadeiro foi gerado e não criado - foi concebido pelo Poder do Espírito Santo e nasceu da virgem Maria.

5) A verdade se encarna em três pessoas - o Deus-Pai que cria as coisas com base na inspiração e no amor, o Deus-Filho que salva os homens do pecado e o Deus de Bondade, que é o Espírito Santo que conserva a dor de Cristo e mantém a obra salvífica d'Ele, a Santa Madre Igreja, pelos séculos e séculos, e impede que o mal não triunfe sobre ela.

6) A compreensão da trindade se dá porque foi sentida e é preciso que se mantenha viva ao longo dos tempos a capacidade de reconhecer de ouvido o que Jesus falou. Sem a tradição apostólica, seria impossível contar a história desse acontecimento tão espetacular, que foi a vinda do Nosso Senhor até nós. E a bíblia foi escrita inspirada no mesmo Deus que criou todas as coisas e que mandou seu Filho amado para nos salvar do pecado, apontando as coisas de modo a que se veja a Jesus, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Jesus é o centro da interpretação da Bíblia - e sua obra salvífica é conforme tudo o que ele edificou, pois Ele fez as coisas de modo a satisfazer a vontade do Pai.

7) Enfim, sem a tradição apostólica e sem o magistério dos mesmos, não haveria bíblia. Ela deve ser lida com a fé naquilo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. Não pode ser lida como se lê um livro qualquer - se for feita assim, haverá conservantismo, o que é pecado contra o Espírito Santo.

Uma nova forma de explicar a diferença entre conservador e conservantista

1) A razão de ser da diferença entre conservador e conservantista é mesma do escritor para o escrevente.

2) O escritor escreve criando - faz da escrita uma obra de arte. É um autor, um artista. Age de maneira independente. Quem cria faz obra - faz isso porque crê em algo verdadeiro, sincero - e o que é verdadeiro é conforme o Todo que vem de Deus. Na criação, a fé está intimamente ligada à obra - e como fomos criados à imagem e semelhança de Deus, então temos o poder de criar - o que não podemos é criar do nada, pois onipotência e onisciência não temos. Eis a diferença do criador para a criatura.

3) O escrevente pratica a escrivaria - faz da escrita um elemento técnico, uma ferramenta de registro. O escrivão é o escrevente experimentado. O escrevente é conservante, pois o registro conserva o que é conveniente, pois documentos tem fé pública, uma vez atendidos os requisitos jurídicos previstos em lei.

4) Quando a lei dos homens se divorcia da lei natural, o trabalho do escrevente torna-se conservantismo, pois conserva-se o que é conveniente e dissociado da verdade, base para tudo aquilo que está à esquerda do Pai. Pois da lei pervertida nascem registros pervertidos, falsos tornados verdadeiros.

5) E quando se corrompe a cultura, corrompem-se todas as bases da civilização. 

6) Por isso que precisamos aprender a manter a integridade, mesmo diante de todo o mal. Pois ao mal não devemos ceder.

Sobre a real finalidade do Direito Constitucional Positivo

1) Eu acreditaria em contraditório e em ampla defesa - e até mesmo em dignidade da pessoa humana -, se houvesse entre nós a aliança entre o altar e o trono, da forma como foi estabelecida em Ourique, em 1139. Como essa aliança se deu por milagre, ela está acima do escrito, pois se dá sob a carne - neste ponto, não precisamos de constituições para declarar o óbvio.

2) Se for preciso estabelecer uma constituição, que seja de modo a organizar um Estado de tal maneira a fazer com que essa aliança se efetive, pois herdamos a missão de servir a Cristo em terras distantes. 

3) Enquanto houver esse divórcio, então as constituições são e serão todas folhas de papel, o que reforça o eterno caráter autoritário desta república, esteja ela ou não sob um verniz de democracia.

Não se resolve a crise na Igreja com sensacionalismo - Parte 3

1) Mesmo que a conversa seja só entre amigos, a rede social é campo de apostolado - como católico e como monarquista, tudo o que disser relativo às grandes questões públicas desta nação, de modo a que o país seja tomado como um lar em Cristo e não como religião de Estado da República, tem caráter público, sim, e não só pode como deve ser compartilhado a quem interessar possa.

2) Se eu, como um católico e monarquista, tratar o Papa Francisco como um qualquer, estou fazendo merda em público, sim - e se faço merda em público, então que a roupa suja seja lavada em público, sim, pois fiz da rua minha privada. Se falo merda em público, estou violando a verdade, a liberdade em Cristo - e como tal, devo ser admoestado e criticado, pois fui um mau cristão. Tudo deve ser feito de modo a que eu me arrependa. Quando fizer o desagravo, aí cessam as hostilidades.

3) Por isso usem a rede social como uma ferramenta. E como tal, ela deve ser usada adequadamente. Aqui não é a privada, onde se faz as necessidades mais básicas.

Não se resolve a crise na Igreja com sensacionalismo - Parte 2

1) Se Jesus é o rei dos reis, então respeitem o vigário de Cristo da forma como se deve.

2) O mundo inteiro virou um republicu. Se não sabem tratar o Rei dos reis como se deve, se não capazes de enxergar a Jesus no Papa Francisco, como tratarão a D. Luiz ou D. Bertrand, quando a monarquia for restaurada? Enquanto o Papa Francisco for tratado como um qualquer, não tratarei como monarquista quem agir dessa forma. Pois não admito nominalismo.

3) Tem muita se gente se dizendo monarquista e agindo dessa forma - como o Sr. Leonardo Faccioni, que está tratando o Papa Francisco como um qualquer - eis a razão pela qual o bloqueei. Não me surpreenderá se ele tratar a D. Luiz ou D. Bertrand da mesma forma. Do jeito como ele está agindo, em conservantismo, o caldeirão mais quente do inferno será reservado pra ele - e pra se arrepender desse pecado, tem que ser muito homem para reconhecer isso, viu?

4) Não tentem me defendê-lo, pois eu vi isso diante dos meus próprios olhos. Enquanto ele pecar dessa forma, eu não o ouvirei - muito menos quem é acessório e que segue a sorte do principal, os seguidores dele.

5) O dia em que Faccioni fizer um desagravo público se arrependendo desse pecado, aí o perdôo.

Não se resolve a crise na Igreja com sensacionalismo - Parte 1

1) Se for para criticar o Papa, aja de modo prudente e respeitoso, tal como os nossos príncipes fazem.

2) Se é pra ficar jogando pra galera, da forma como os olavettes fazem, vai ter bloqueio generalizado. Isso é sintoma de conservantismo - e isso não será tolerado.

3) Lembrem-se do milagre - ele apontou que Papa Francisco é mesmo o Papa; ele é o sucessor de Pedro e é vigário de Cristo. Ele pode ter seus defeitos - eu tenho os meus e, mesmo assim, jamais atirei uma pedra nele, pois eu sou um humilde pecador, incapaz de atirar a primeira pedra, por não estar livre de pecado. Se for para criticá-lo, isso será feito de modo reservado e caridoso, sempre de uma maneira edificante, construtiva - e se eu tiver a oportunidade de conversar com ele reservadamente, e falar o que penso sobre isso, assim o farei. Assim falou o Frei Clemente Rojão sobre esse assunto - e com ele estou de acordo.

4) A crise que afeta a Igreja não será resolvida com alarmismos ou sensacionalismos. De hoje em diante, quem eu pegar agindo assim, eu boto esse alguém no olho da rua, sem hesitar.

5) E nem ousem discutir comigo. Se fizerem isso, vou bloquear também.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Do nacionismo nas escolas

1) Se você é professor de História e está a pregar no facebook que o Brasil deve honrar o lema da nefasta bandeira republicana, "ordem e progresso", então eu vou ter que te tratar do mesmo modo como trato esquerdista - vou te pôr pra fora, pois você é um charlatão e está fazendo doutrinação na escola. Você é tão marginal quanto os outros.

2) Você é tão esquerdista quanto os vermelhos. Se eu fosse dono de escola, te dava justa causa, pois você está fazendo proselitismo político, ao praticar o conservantismo.

3) Professor bom pra mim ensina a história do Brasil desde o comecinho - de Ourique até os dias atuais. E mostra como certos eventos em Portugal tiveram papel decisivo na formação na nossa Pátria, de modo a que também seja tomada como se fosse um lar em Cristo, a partir do sim que el-Rei D. Afonso Henriques disse ao Cristo Crucificado de Ourique. Sem esse desdobramento, não há nacionismo.

4) O bom professor ensina a História do Brasil e de Portugal de tal maneira a resgatar a consciência da restauração da unidade da verdadeira pátria, fundada em Ourique. Chega de proselitismo! Quem ensina história sem estar conforme o todo que vem de Deus NUNCA será um bom professor.

Do risco político em papéis de longo prazo

Um papel de 100 anos da Petrobras na monarquia:

1) Pode ser resgatado a partir do terceiro ou quarto imperador. Normalmente, um Imperador dura 30 ou 40 anos de reinado - ou 50 anos, se assume jovem. Como o governo passa de pai para filho, a tendência é as coisas se manterem, pois aquilo que é sensato é mantido.

Um papel de 100 anos da Petrobras na república:

1) Se tudo correr bem, o que é pouco provável, você só recebe após o 25º presidente. Isso se não acontecerem ditaduras, golpes, hiperinflações, estatizações, confiscos etc. Como tudo muda a cada 4 anos, é bem provável que nem recebamos o pagamento do valor prometido no papel - ou só um pequeno valor, de modo a nem compensar o valor do dinheiro aplicado. É mais provável que a dívida seja vencida antecipadamente e nem se cumpra a natural líqüidação do título, nos termos da emissão.

Esses são os riscos políticos de um papel dessa natureza - são riscos conhecidos, mas se agravam por conta do conservantismo que há entre os apátridas que moram nesta terra e que são maioria da população. E esses riscos conhecidos influem na economia e na administração da empresa, já que ela é uma estatal - e não existe ainda uma sinalização de que ela vai ser privatizada, dada a forte cultura de se tomar o país como se fosse religião.

Há ainda os riscos tecnológicos, que podem fazer com que a matriz energética seja mudada. Esses riscos são maiores, pois são incertos, uma vez que não sabemos o que vai acontecer.

Enfim, eu não compraria papéis de dívida escriturada da Petrobrás, mesmo que estas possam me dar direito a voto, nas assembléias dos acionistas - a não ser que a república caia e que a monarquia seja restaurada. Pois palavra de soberano é palavra empenhada - se ele deve, ele paga. E isso pede permanência, não mudanças sucessivas.

Explicando a trindade

1) Três pessoas não são três modos.

2) Eu, tu e ele não é passado, presente e futuro.

3) A essência divina é una, mas são três as pessoas (Pai, Filho e Espirito Santo). Isso não quer dizer três deuses.

4) A água tem três estados: sólido, líquido e gasoso. Mas, em essência, é água do mesmo jeito.

5) E como a água é abundante na Terra, a bondade de Deus é infinita e abundante.

Ser católico implica perder amizades

1) Santo Tomás de Aquino falou: "quem fala a verdade perde amizades"

2) Se as pessoas não amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então eu não perdi nada. Apenas só ganhei, pois me livrei de um estorvo.

3) Se as pessoas conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, eu não perdi um seguidor - na verdade, o lugar ficou vago, de modo a ser preenchido por alguém que realmente seja capaz de conservar a dor de Cristo.

4) Eu nunca tive amigos - desde que fui para a internet, eu ganhei alguns poucos seguidores, mas fiéis. Ainda que estejam dispersos pelo país afora e eu não os conheça pessoalmente, eles são meus verdadeiros amigos.

5) Há, no momento, 385 pessoas aqui, no meu mural de facebook - o conservantismo pouco a pouco se revela e muitos cederão lugar aos virtuosos. O dia que tiver realmente 5000 nessa condição descrita, isso é um sinal de que fiz um bom trabalho.

Nota Complementar: o comentário foi feito com base neste texto: http://adf.ly/1IVds7

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Notas sobre a falácia da autonomia universitária, nos termos da Constituição Federal

1) Uma das maiores falácias que há na Constituição é a questão da autonomia do ensino universitário, num contexto em que não há a aliança do altar com o trono, tal como se dá ao longo destes 126 anos de república no Brasil.

2) A atual Constituição Republicana declara de maneira estatutária a autonomia do ensino universitário. No entanto, recusa-se a reger seu povo com base na Lei Natural, coisa que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. Só por conta disso, a autonomia universitária, declarada nesta folha de papel, é meramente ilusória, pois se funda em sabedoria humana dissociada da divina. E por conta disso, inconstitucional, por estar fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Eis a questão prática.

3) Além disso, existe uma outra questão: se a ordem do país está de costas para Deus, então a autonomia universitária se confundirá com o neutralismo e com o indiferentismo para com a verdade, pois pressuporá que todos tenham o direito de pregarem a verdade que quiserem, uma vez que estão amparados no falso princípio da liberdade de opinião e expressão, nos termos do Artigo 5º da referida Constituição. E se todos têm o direito de pregar a verdade que quiserem, até mesmo o comunismo, então a constituição consagrou a pseudociência entre nós, uma vez que não existe verdade nenhuma, mas ideologias que se concorrem de tal modo a conquistarem o poder. Resumindo, o caos é o progresso e a ordem de tudo, já que autonomia e neutralismo viraram sinônimos. E o relativismo moral é a nossa realidade - e isso é muito triste.

4) A verdade é que as universidades governamentais são tão privadas quanto uma instituição qualquer, dada a natureza tecnicista do ensino - a diferença é que são voltadas para o fomento do funcionalismo público, o que alimenta a cultura do estatismo.

5) O que qualifica as instituições governamentais como "públicas", da forma como a conhecemos hoje, está na natureza de seu ownership - as universidades governamentais são sustentadas com o dinheiro dos nossos impostos, pois somos forçados a pagar por instituições que não dão retorno algum - e mais: servem para destruir os valores da pátria. Elas são armas de destruição, pois servem a toda uma ordem que toma o país como se fosse uma religião totalitária de Estado, coisa que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. As universidades mantidas pelo governo só servem para preencher os cargos da máquina estatal - por isso, elas são ruins desde a concepção, quando a Universidade do Brasil, a primeira do gênero, foi criada, em 1922.

5) O malefício das universidades governamentais, tal como a conhecemos hoje, é proporcional ao malefício que a República nos trouxe, pois são acessórios que seguem a sorte do principal, própria desse regime revolucionário - e todas elas seguem a lógica de uma biruta de aeroporto.

6) A questão da universidade pública só será resolvida a partir do momento em que se restaurar o verdadeiro sentido pelo qual o pais deve ser tomado: como um lar e não como se fosse religião totalitária de Estado. E isso pede aliança do altar com o trono - e nesse sentido, as universidades públicas só terão a verdadeira autonomia no ensino quando estiverem em conformidade com o Todo que vem de Deus e mantidas pela Santa Madre Igreja Católica, pois Cristo é a verdade - e  a autonomia universitária se funda na liberdade se ensinar aquilo que é fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus, razão de ser de todas coisas.

7) A secularização das universidades públicas é algo extremamente nefasto - o maior exemplo disso é a secularização das PUC's. Como elas foram rebaixadas a serem universidades privadas, elas estão direcionadas a fazer coisas que são fora da sua verdadeira finalidade, da sua verdadeira alçada. Como nós sabemos que há comunistas infiltrados na Igreja Católica, então as PUC's, por serem acessórios daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, padecerão das ações do comunismo, pois elas são realmente as únicas universidades públicas no sentido naturalístico do termo, pois todas as outras, por serem técnicas, são privadas, até mesmo as governamentais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de junho de 2015  (data da postagem original).

Mais sobre a natureza das universidades privadas

1) Se as universidades privadas são instituições de fomento ao comércio, então elas não têm autonomia de ensino, pois o ensino delas é patrocinado pelas empresas e o ensino deve ser direcionado ao atendimento das necessidades das empresas que pagam a manutenção dessas universidades.

2) Além disso, entre as universidades privadas não há competição, pois universidades não são empresas, por sua natureza - em geral são associações e fundações. Por isso, não podem fazer do ensino algo que deva ser tratado como se fosse banana na feira, pois é imoral.

3) Entre associações e fundações não há competição, mas colaboração - e o fazem de tal maneira de modo a ganhar o patrocínio do maior número de empresas possível. É na colaboração e na excelência que elas buscam o apoio das empresas - e uma mesma empresa pode patrocinar tanto uma quanto a outra ou mesmo as duas. A rigor, não há princípio de exclusão, como a competição pede e pressupõe.

4) Só seria possível conceber uma universidade como uma empresa se ela trabalhasse diretamente na produção de riqueza, tal qual uma empresa faz. Mas o fato é que ela só fornece meios de modo a que isso se torne possível - então, elas são acessórios que seguem a sorte do principal, as empresas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de junho de 2015 (data da postagem original).

A verdade sobre as universidades privadas

1) As universidades privadas nunca vão ter a abrangência das universidades públicas, da forma como a Igreja as concebeu - elas todas se voltam para o comércio, para a técnica, para a prestação de serviço organizado com âmbito lucrativo. Não faz sentido haver uma faculdade de letras de âmbito privado, a não ser para atender a um crescente mercado editorial, voltado para a área de traduções - e isso é algo que não temos.

2) Essas universidades privadas são universidades comerciais, pois são instituições de fomento ao comércio e devem ser mantidas pela classe patronal.

3) De certo modo, levam ao caminho da formação das guildas profissionais, pois é na universidade que encontramos os contatos necessários, de modo a formar sociedades empresárias.

4) É mais sensato que toda empresa tenha sua própria universidade, de modo a preparar seus funcionários. Ou que uma universidade seja mantida por um consórcio de empresas associadas, já que uma universidade é algo muito custoso de manter.

5) Aliás, se o Senado tem sua própria universidade para formar os servidores, então para quê as universidades públicas, da forma como a conhecemos? Isso é uma demonstração clara de que o modelo que conhecemos está FALIDO.

6) Se as universidades estaduais e federais se voltam, por sua natureza, para um público mais amplo, para a nação como um todo, então é natural que elas terminem indo parar nas mãos da Igreja Católica.

7) Aliás, tratar a universidade católica como se fosse privada é dizer que o ensino católico é uma ideologia, equiparando-a a uma universidade protestante ou mesmo a do governo, onde cada um ensina a sua própria verdade - e como tal, deve ficar dentro de ambiente privado. E isso é um erro grave.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de junho de 2015 (data da postagem original).

O debate político pede uma natureza diferente do debate jurídico

1) Um debate político não se dá da mesma forma como se dá no judiciário. 

2) No judiciário, nós devemos nos ater à questão dentro dos termos da ação proposta pelo autor. No debate político, a coisa pode ir além, a tal ponto que o projeto de lei original pode ser reformado por um projeto substituto.

3) Como nós estamos presos a uma cultura positivista, então nós perdemos muita informação importante, uma vez que nossa dimensão espiritual está reduzida ou quase inexistente.

Como se examina uma questão pública

1) Quando forem analisar uma questão pública, não fiquem no contra ou a favor, pois isso é concordar previamente com os termos em que esta questão foi posta, por mais desonesta que isso possa ser.

2) A questão da universidade pública não se reduz a ser contra ou a favor das privatizações. Ela pede algo mais - ela pede a restauração dos valores cristãos no povo, de tal modo a que se tome o país como um lar em Cristo e não como se fosse religião totalitária do Estado. E essa questão não foi discutida como se deve - pois tomaram como se fosse coisa "se eu sou contra ou a favor da privatização das universidades públicas". E isso é desonestidade intelectual.

3) Os libertários, seja na sua forma mais clássica ou na sua forma mais radical, anarco-capitalista, são contra o Estado porque tomam como coisa o fato de que o Estado é em essência divorciado da Santa Religião. E isso se dá dessa forma porque alguém teve a audácia de fazer os príncipes romperem com Roma.

4) Como os libertários querem uma liberdade sem Cristo, então são necessariamente ateus e materialistas, por suas atitudes e ações - e isso prepara o caminho para o comunismo.

Além do debate sobre a privatização das universidades públicas

1) Universidades católicas não são privadas - se Cristo é a verdade, então o que se funda em Cristo é público, pois é universal. E o verdadeiro sentido de público se funda na aliança do altar com o Trono.

2) Se formos analisar friamente as coisas, o que temos é uma falsa concepção de público, que se reduz tão somente ao que está no Estado. E isso leva à noção de Estado tomado como se fosse religião - e se tudo está no Estado e nada pode estar fora dele, então temos é fascismo, tirania. E as universidades não passarão de meros campos de doutrinação, como de fato está a acontecer.

3) É mais sensato restaurar a fé católica no povo e passar as universidades federais e estaduais para a Igreja Católica. Privatizar e fazer o ensino ser vendido como se fosse banana na feira não é solução, pois o ensino, em sua verdadeira dimensão, é serviço fundado no amor ao saber e ao próximo - e como tal, isso não é mercadoria.

4) A questão da privatização das universidades federais e estaduais, na verdade, está eivada de todo o vício libertário, que é tão revolucionário quanto o comunista - na verdade, isso prepara o caminho para o comunismo. Como isso tem origem no protestantismo, então isso não é conforme o Todo. E o que não é conforme o Todo não me interessa, pois não é verdadeiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de junho de 2015 (data da postagem original).

Sobre as verdadeiras universidades públicas

1) Universidade pública pressupõe universidade onde você é livre para aprender o que você desejar de tal modo a atender a uma vocação, desde que seja conforme o Todo que vem de Deus.

2) Não consigo conceber universidade pública que não seja católica.

3) Enquanto pertencerem a um governo que toma o país como se fosse religião, é ilusão que pensar que são todas públicas - e mais: que são gratuitas.

4) As universidades católicas podem ser gratuitas se todo o povo for dizimista da Igreja. Pois a natureza do ensino se funda no amor ao próximo - e isso pede liberdade em Cristo e não a coerção dos impostos, voltados para o nada. E esse ensino deve ser remunerado com generosidade - e isso se faz no dizimo, pois se as universidades nasceram da Igreja, então isso eu recebi de Deus e cabe a mim pagar o dízimo, como um dever próprio de ser católico. E o ensino é parte da obra de caridade intelectual sistemática, pois a Igreja forma a elite da nação, que deve tomar o país como um lar, em Cristo.

domingo, 7 de junho de 2015

Sobre o barbarismo dos grupos sociais no facebook

1) Está cada dia mais complicado enviar qualquer recado ou pedido de ajuda a grupos de discussão no facebook. 

2) Basta falar algo sensato que eles já chegam com pedras na mão. Isso é um reflexo do modo como esse grupos são construídos: na base da impessoalidade, que é um dos elementos cruciais da cultura de massa. É mais prático adicionar sem critério a dialogar e negociar. E isso não é bom, pois é antipolítico e irracional.

3) Por isso que estou preferindo o seguinte: só fundarei meu próprio grupo de discussão quando eu tiver contatos suficientes para isso. 

4) E uma prática que ABOMINO é me adicionarem a um grupo de discussão, sem me consultar. Ninguém faz o trabalho de articulação, de tal maneira a que eu possa ser chamado e acolhido como uma pessoa digna por conta do que escrevo e produzo de valor, dentro de um grupo. Sinto-me como um cordeiro atirado na cova dos leões. Os que se dizem direitistas não percebem que estão agindo do mesmo modo que os esquerdistas.

5) Trazer gente para um grupo, de modo a formar uma comunidade fundada no amor e rejeição às mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pede que você, como agregador, esteja atento àquilo de que o agregado necessita, de modo a se integrar melhor. Você precisa dar a ele os contatos mais adequados, de modo a que possa dizer melhor sim a Deus e a tudo o que é conforme o Todo que vem de Deus.

6) Enfim, o que falta é mais articulação, mais sensatez. E isso é uma arte, uma ciência. O trabalho de editoração que estou fazendo no meu mural, por exemplo, é um trabalho em que escolho os que podem contribuir de alguma forma, de modo a que o país seja tomado como um lar em Cristo e não como se fosse uma religião totalitária de Estado, tal como se deu ao longo destes 126 anos de República. E tenho sido muito criterioso nesse tipo trabalho.

7) Não é porque estamos em rede social que a finesse, a abordagem discreta, se tornou desnecessária. Não sou um indivíduo massificado e eu necessito de pessoas do mesmo quilate, de modo a que algo de bom se frutifique.

8) Eu mesmo, quando eu tomo a iniciativa de adicionar alguém, eu estudo a pessoa, antes de adicionar. E antes de adicioná-la, eu converso com ela um tempo - e só depois é que a adiciono. Se eu faço isso com as pessoas, por que vocês não fazem isso comigo? Meu mural é aberto e vocês podem ver tudo, pois tem muita coisa. Dá muito trabalho estudar o que é importante - por isso, evitem a preguiça façam o que é preciso. 

9) Se posso ser útil para vocês, então aprendam a agir do modo como isso deve ser feito: estudem o meu mural e procurem conversar comigo, antes de me adicionarem. Ajam como gente - e não como indivíduos massificados, que seguem as idéias de momento.

Causas da diáspora

1) A falta de fé no Crucificado de Ourique, na missão que Ele nos confiou, é que faz muitos optarem pela fuga, pela apatria.

2) Discordo do Olavo quando fala que eu recebo os piores preconceitos, por nascer brasileiro. Na verdade, eu recebo os piores preconceitos porque se insiste em chamar de brasileiro quem é apátrida. E são os apátridas que merecem toda a sorte de desprezo - e não os poucos que tomam o pais como um lar, com base na pátria do céu, apesar dos 126 anos dessa Ordem Revolucionária que nos domina.

3) Se o Olavo pergunta quando é que os brasileiros vão aprender, então eu pergunto: quando é que o Olavo vai aprender a dar o nome correto das coisas, do modo como Deus pede que assim chame?

Parem de chamar de brasileiro quem é apátrida - e é assim que vocês começarão a separar o joio do trigo e a conservar aquilo que decorre da dor de Cristo. Enquanto houver essa mistura, nada será feito

Conforto aos desamparados

01) Houve quem me perguntasse: "Uma pessoa que opta por trocar de país atenta contra o Espírito Santo? Pois muito estão desiludidos com a situação reinante e buscam pular fora daqui o quanto antes."

Eu respondo:

02) Se as pessoas vêem o mal triunfar e nada fazem é porque estão a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - e isso é covardia e essa covardia atenta contra a bondade. E nisso estão sendo apátridas tanto na terra quanto no céu, por atentarem contra o Espírito Santo.

03) Eu não tenho culpa pelos pecados dos apátridas, pois Deus faz chover sobre os pecadores e sobre os virtuosos. Eles, os apátridas, é que devem ir embora - e não os que são bons e que lutam pela pátria, tal qual eu faço.

04) Fugir é covardia. Até porque o problema vai junto com quem emigra. Quando me mudei, os meus problemas vieram junto com a mudança. Se eu emigrasse, Deus cobraria de mim as razões pelas quais eu optei por fugir a lutar. Aí saberia estar em pecado grave, coisa que me afasta da amizade d'Ele.

05) Para tomar este país como um lar, eu levei 20 anos para entender as coisas, ante a uma realidade cada vez mais sem sentido, mas não me deixei ser vencido ou influenciado por ela. Depois que compreendi, eu fiz a minha escolha: decidi ficar e lutar. Esse espectro de realidade não é a minha realidade e não estou conforme tudo aquilo que me afasta de Deus e do senso tomar a Terra de Santa Cruz como sendo o meu lar, com base na pátria do céu.

06) O grande erro, e isso é muito comum, é tomar por brasileiro quem é apátrida. Muitos cometem esse erro e optam por emigrar. E isso não é solução - trata-se de uma leitura errada da realidade, fundada em materialismo, em sabedoria humana dissociada da divina.

07) Houve quem ainda me perguntasse: "de que forma devemos lutar contra esse sistema forte, já que as forças do mal tomaram conta de tudo? Há alguma possibilidade de a monarquia voltar?"

Eu respondo

08) A única força que pode nos levar a lutar é ter sempre uma fé forte e não desistir - e isso é uma boa razão para servir a Cristo em terras distantes, tal como se dá na Internet. Mais do que ter fé, é preciso estudar e tentar resolver o problema da melhor maneira possível, dentro das nossas circunstâncias, pois é urgente termos paciência. Eu sou parte do problema e parte da solução - é amando e rejeitando as mesmas coisas e afastando os apátridas que se troca o problema pela solução.

09) Nenhuma luta contra o mal se vence sem a ajuda do Espírito Santo. Por isso que estou sempre indo à missa. Pois sozinho nada posso.

10) Poucos são os que me ouvem e são esses poucos que farão a diferença, pois poucos são os brasileiros, do mesmo modo como são poucos os crismados. A aliança do altar com o trono é a chave que pode fazer com que esses poucos brasileiros, que estão dispersos, se unam e se façam muitos, tanto quanto as estrelas no céu. E a chave do verdadeiro conservadorismo é separar brasileiro de apátrida, da mesma forma que o joio do trigo.

11) Da missa recebo a missão e essa missão executo dentro de casa. E para executar essa missão, eu tenho apenas um computador com internet, uma boa capacidade de escrever e analisar as coisas e alguns poucos dispostos a me ouvir. E é esta a minha circunstância e é nela que posso agir. Se eu fizer um bom trabalho nela, a coisa vai se alastrar. Não tem jeito - só Deus e o Espírito Santo para guiarem os sensatos e a difundirem o trabalho que faço.