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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

NSA monitora compra de empresas por estrangeiros que são laranjas de políticos daqui

ISTO É O QUE MAIS APAVORA A PETRALHADA QUE CORRE SÉRIOS RISCOS DE VIRAREM ALVOS DE DENÚNCIAS – PRINCIPALMENTE EM ANO ELEITORAL

Usar dinheiro obtido via corrupção, desviado para exterior, retornando os recursos para o Brasil sob o disfarce de “investimentos” pretensamente estrangeiros. Eis a forma criativa e dificilmente identificável de se apossar do patrimônio empresarial brasileiro empregada pelo esquema capimunista petralha. Além da corrupção, da incompetência gerencial e do aparelhamento da coisa pública, que outras heranças malditas os petralhas deixarão como legado ao Brasil?

Só uma operação de “draw-back” com dinheiro corrupto justifica que, de 2007 a 2013, pelo menos 350 empresas brasileiras tenham sido vendidas total ou parcialmente, em sua maioria para compradores latinoamericanos – que não têm tanto fôlego de compra como os norte-americanos, europeus ou asiáticos. Os negócios de compra de empresas brasileiras – usando anônimos investidores de fora como laranjas - movimentaram US$ 390 bilhões, só nos últimos seis anos.

A malandragem dos corruptos tupiniquins na aquisição de empresas é um dos alvos de investigação pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. A NSA monitora negócios suspeitos de lavagem de dinheiro na América Latina. ISTO É O QUE MAIS APAVORA A PETRALHADA QUE CORRE SÉRIOS RISCOS DE VIRAREM ALVOS DE DENÚNCIAS – PRINCIPALMENTE EM ANO ELEITORAL

O DNA petralha pode estar por trás de muitos fundos de Private Equity que atuam no Brasil. A tática usada para não identificar os compradores consiste em duas jogadas. Se a empresa tem capital aberto, negociada em bolsa de valores, os compradores adquirem menos de 4% do capital para se manterem ocultos. Se a companhia tem capital fechado, laranjas são usados nas aquisições. Suspeita-se que muitos “empresários de fora” sejam políticos brasileiros ou parentes deles com nomes falsos de estrangeiros.

Um insuspeito levantamento da consultoria transnacional Ernest & Young revela que 77% das operações de compra de 350 empresas brasileiras foram lideradas por compradores de países da América Latina. Investidores europeus foram apenas 11% dos compradores. Outros 7% são asiáticos, 3% da África ou Oriente Médio e apenas 2% da América do Norte. O altíssimo percentual de “investidores” latinos – continente no qual países enfrentam problemas econômicos – merece uma investigação mais apurada de organismos que acompanham a lavagem ou enxugamento de dinheiro obtido criminosamente.


(Postagem de José Geraldo Sonvenso):

Acesso à matéria: http://adf.ly/cA7pS

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