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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Como a classificação etária das obras literárias mata a imaginação dos seus filhos? Balanço de uma experiência pessoal

1) Quando era uma criança bem nova, meu pai costumava comprar os gibis do menino maluquinho para eu ler. Não entendia as piadas - só mais tarde, já adulto, é que comecei a entendê-las e a rir delas.

2) Aquele gibi não era para crianças - era voltado para os adultos. Mesmo que uma criança não tenha a compreensão necessária para entender o que está sendo lido, o que foi lido fica no imaginário daquela criança e vai ser usado como uma informação interessante ou engraçada acerca da vida quando ela meditar sobre isso, assim que ficar mais velha.

3) A classificação indicativa de idade mata a imaginação da criança. Ela desconsidera o aspecto imaginativo das leituras e sua relação com a memória de longo prazo. Sonegar a leitura de um texto por ser "inadequado" ao intelecto de uma criança gera entropia, ou perda de informação. E isso é criminoso.

4) Se eu tivesse filhos, não sonegaria aos meus filhos que lessem Camões no original, ainda que fossem muito novinhas. Quando tiverem uma certa idade, elas meditarão sobre as passagens do livro lido e compreenderão melhor as coisas. Digo isso por experiência própria, pois eu já fui criança e já li textos "inadequados" à minha idade. Aliás, considero um crime toda e qualquer adaptação - ela é feita para não se imaginar, para não se pensar no que foi escrito. 

5) Parece que as coisas foram feitas para emburrecer, no sentido de que não devemos pensar por nós mesmos. E isso é um crime contra a pátria e contra a civilização do país, feita para propagar os valores da Cristandade em terras distantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2020. 

domingo, 6 de dezembro de 2020

Resenha do livro A Teoria da Classe Ociosa, de Thorstein Veblen

1) Na época de Carlos Martel, os monarcas não estavam interessados em governar, em agir como representantes de Deus na Terra de modo a prover o bem comum daqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Esses monarcas, na verdade, estavam preocupados em se divertir, delegando o trabalho de governar para os mordomos do paço.

2) Foi na época dos chamados "reis indolentes" que a França quase foi conquistada pelos muçulmanos. A França foi salva justamente por Carlos Martel, que era mordomo do paço em sua época. É de Carlos Martel que veio a dinastia Merovíngia e daí Carlos Magno, transformando o Reino da França na filha favorita da Igreja.

3) Hoje, estamos à volta com uma classe ociosa. Temos políticos "profissionais", mas estes não se dedicam ao bem comum, mas aos seus próprios interesses. Na verdade, esses políticos não passam de profissionais do lobby, pois agem a mando de quem lhes paga mais. Essa gente vive fomentando intriga palaciana, freqüenta as festas mais badaladas e consome a comida mais requintada dos restaurantes de Brasília, esta ilha da fantasia que nada produz.

4) Para se tentar compreender o fenômeno da classe ociosa, Thorstein Veblen escreveu um livro sobre o assunto, na passagem do século XIX para o século XX: a sua Teoria da Classe Ociosa. À medida que esta classe se expande, mais o comunismo lhe serve de modo que tudo esteja nas mãos dessa gente. Eis a gênese do globalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2020.

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domingo, 29 de novembro de 2020

Crônica de um quase-presidente que se preparava quimicamente para governar a nação

1) Em 2014, quase elegemos um presidente que tinha que se preparar quimicamente para poder governar a nação. O nome dele era Aécio Neves, neto de Tancredo Neves - o avô dele foi eleito presidente, mas não chegou a assumir, pois morreu antes.

2) Uma pessoa, tal qual Maradona, que se prepara quimicamente para poder fazer bem seu trabalho, certamente não é capaz de responder por si mesma diante dos pecados que comete, ainda mais quando está sob a influência desta substância satânica. Por isso que chamamos Aécio Neves de Aécio Never, pois ali não estaria um presidente, mas um fantoche drogado, fazendo a vontade de quem lhe fornece a droga. E o Brasil estaria sendo governado de fato por barões da droga.

3) Eleger Aécio como mal menor não seria a melhor resposta - ele seria algo tão nefasto quanto foi o Witzel no Rio de Janeiro. A fraude de 2014 acabou desencadeando uma revolução - ela resultou na eleição de Bolsonaro em 2018, que tem feito de tudo para combater o tráfico de drogas no Brasil. 

4) Os que se preparam quimicamente são todos esquerdistas - e os esquerdistas têm uma íntima conexão com o tráfico de drogas, pois suas campanhas são financiadas pelos traficantes. Eles, literalmente, não são donos de seus próprios narizes. Trata-se de gente incapaz de praticar atos da vida civil, muito menos de governar uma nação de 210 milhões de habitantes. Trata-se de uma verdadeira classe ociosa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2020.

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sábado, 28 de novembro de 2020

Maradona ao pó retornou

1) Anos antes da morte de Maradona, a ESPN fez um documentário sobre a queda desse "deus". E o documentário foi profético: do pó veio, para o pó viveu e ao pó retornou - assim foi a vida de Maradona. Ele cumpriu sua verdadeira vocação: ser aspirador de pó.

2) O astro do futebol que um dia foi é nada perto de seu maior legado: o apoio incondicional ao esquerdismo, o que levou a Argentina ao buraco negro em que está metida. 

3) Por isso, a queda desse "deus", desse ídolo de barro, revelou também a hipocrisia da quarentena eterna da Argentina. E aqui vemos o dedo de Deus descrevendo os fatos tais como eles são. Nós, que estamos do lado de fora da Argentina, vimos tudo. E verdade conhecida é verdade obedecida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2020.

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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Notas sobre a concepção polonesa de império

 1) Império, em polonês, é cesarstwa. É cesarismo. Nele, César imita o faraó do Egito.

2) Para os poloneses, o Império Romano, aquele que perseguia os cristãos, era o império de César. Quando ele caiu, o verdadeiro Império de Cristo assumiu o seu lugar, pois o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem passou a reinar sobre toda a Cristandade e sobre o mundo inteiro, incluindo as terras incógnitas.

3) Por essa razão, quando os protestantes falam de Roma, eles fazem uma confusão dos infernos, pois nós não temos o hábito de chamar de Império de César o Império Romano pagão, aquele onde o imperador era um divo. Depois que aprendi esta nuance, vou chamar a Roma dos Césares de Império de César de modo a não se confundir com a Roma dos apóstolos, dos papas e dos mártires - o verdadeiro Império de Cristo, que é um império espiritual.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2020.

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domingo, 15 de novembro de 2020

Do Twoo como ferramenta de intercâmbio social: o caso das minhas experiências com os poloneses

1) Tenho passado cada vez mais tempo no Twoo conversando com pessoas na Polônia. Estou servindo a Cristo em terras distantes e o trabalho que ando fazendo na Polônia está indo muito bem. As pessoas que contatei estão lendo minhas postagens e estão tomando um banho de conhecimento a partir dessas postagens.

2) Algumas pessoas sentiram que há algo de poético na minha prosa - por isso que elas ficam lendo e relendo meus textos, com o apoio do tradutor. Elas estão encantadas com a profundidade do meu trabalho.

3.1) Agora entendo por que motivo Cristo disse que devemos servir a Ele em terras distantes. Os erros do Brasil devem ser aprendidos pelas outras sociedades, de modo que o Reinado Social de Cristo-Rei possa continuar crescendo e prosperando. 

3.2) Como a Polônia é um novo império de cultura que está sendo forjado no oceano da misericórdia, então devo trazer minha experiência àquele povo também. São os juros que são devidos por conta de Deus ter mandado o padre Jan para o Brasil - e eu vou para pagar esses juros, em nome de Cristo-Rei.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2020. 

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Notas sobre o 15 de novembro de 2020

15 de novembro: além de ser um dia para se lamentar, porque foi o dia da nefasta quartelada que pôs fim à monarquia, este dia foi marcado por eleições, que foram transferidas para esse dia em razão da peste chinesa. Por essa razão foi uma desgraça dupla.

Mas o lado bom destas eleições é que podemos encher as nossas câmaras municipais de conservadores - e nós podemos dar a volta por cima. Esta é uma excelente oportunidade para se fazer da desgraça uma oportunidade para se fazer uma revolução de veludo, através do voto. Se dermos suporte ao Bolsonaro, podemos fortalecer seu governo, fazendo com que ele não fique refém desses generais positivistas que influem no seu governo. E é isto que devemos fazer.

O maior problema é que esses crápulas já sabem que essa revolução de veludo está vindo. Por isso, querem fraudar os votos, seja manipulando o sistema de votação, seja manipulando as regras constitucionais através de mecanismos odiosos como o coeficiente eleitoral, o voto eleitoral, o fundo partidiário, entre outras coisas nefastas. Mas esta tentativa de atraso é vã: a verdade é o fundamento da liberdade e ela prevalecerá contra toda essa odiosa ordem fundada que beneficia os que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade - esta nefasta ordem em que você precisa fingir ser o que é não é para poder prosperar e progredir na vida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2020.