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domingo, 15 de novembro de 2020

Digitalização de livros - mais do que negócio, cultura pessoal, uma conquista realizada

1) Antes mesmo de digitalizar livros, eu já digitalizava livros para mim mesmo. Nos meus tempos de estudante, o meu maior problema é que passava muito tempo longe de casa. Mal tinha tempo de estudar de maneira decente, uma vez que não sou do tipo de pessoa que estudo em qualquer lugar - gosto de estudar onde me sinto confortável, à vontade. 

2) Em razão da experiência de passar muito tempo longe de casa, comecei a digitalizar meus livros. A idéia era levar minha biblioteca para qualquer lugar, uma vez que posso acessá-la em meu tablet. Por enquanto, eu estou em casa, mas nunca se sabe quando voltarei àquela vida novamente. Por isso, devo estar pronto para esta circunstância, caso ela volte.

3.1) Mais do que um negócio, trata-se de uma cultura pessoal, fundada no meu jeito de ser. Ainda que eu não consiga compradores para os ebooks que eu faço, ao menos continuarei fazendo ebooks para mim mesmo. E a partir do encontro com alguém interessado, poderei vender um e-book que produzi para esse interessado, uma vez que lucro é ganho sobre a incerteza.

3.2) Além disso, gosto de fazer ebooks - trata-se de uma versão moderna do trabalho monge copista. Por isso, essas coisas se medem na eternidade, pois a verdade é o que dá sustentabilidade às coisas, de modo que as coisas tenham pleno sentido, uma vez que nenhuma vida é livre se não for fundada em Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2020. 

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Qual é o verdadeiro interesse globalista na Amazônia?

A mais recente crítica feita pelo Presidente Jair Bolsonaro ao candidato à presidência norte-americana Joe Biden, a respeito de possíveis sanções econômicas em represália à atuação do governo brasileiro em relação às queimadas na Amazônia, não apenas é correta como revela um dos problemas mais graves para a manutenção da soberania nacional.

A Floresta Amazônica, localizada majoritariamente em território brasileiro, não pertence à "humanidade", como pretende o presidenciável norte-americano, mas ao Brasil, assim como os recursos minerais, hídricos e de biodiversidade deste bioma, de inegáveis grande importância e valor, estão sob nossa responsabilidade exclusiva.

A progressiva ocupação da Amazônia por ONGs internacionais ao longo das últimas décadas e a crescente campanha midiática quanto às queimadas na floresta inserem-se no mesmo projeto globalista (do qual Biden é um forte adepto): a internacionalização da Amazônia e de seus recursos, pondo fim à soberania nacional brasileira em tão vasto território.

Eventual aplicação de sanções econômicas por parte do governo dos Estados Unidos em uma possível administração de Biden no futuro constitui grave ameaça à dignidade e à liberdade dos povos da Amazônia e de todo o Brasil!

Chris Tonietto

Fonte: http://criarysm.com/t83

Facebook: 12 de novembro de 2020.

Matéria Relacionada:

Se ganhar, Biden pretende reunir o mundo contra o Brasil: http://criarysm.com/oqr

Do vicus como lugar de fala do vigário

1) Se vicus, a menor unidade administrativa do Império Romano, era correspondente ao bairro de uma cidade, então as capelas - as menores unidades da administração eclesiástica - ficavam em estradas vicinais e elas eram administradas por um vigário, que substituía o padre nos seus impedimentos na paróquia principal da vila dou da cidade.

2.1) Era sabido que o Império Romano era todo cortado por estradas. Elas conectavam um lugar de Roma a outro, a ponto de facilitar o comércio e as comunicações, bem como a mobilidade das tropas, as legiões. 

2.2) Em cada estrada foi estrategicamente construída uma capela nas estradas vicinais - conforme essa região ia se desenvolvendo, o número de fiéis ia aumentando e o trabalho missionário ia sendo cada vez mais necessário. 

2.3) Quanto mais a verdadeira fé é demandada, posto que o cristianismo é essencialmente messianismo de serviço, mais a autoridade aperfeiçoava a liberdade de muitos, constituindo autoridades legítimas através dos melhores homens dentre os leigos, a ponto de fazer da política continuação da trindade, de modo a servir ao bem comum tanto os cristãos quanto os não-cristãos de modo a todos amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3.1) É a partir da verdadeira fé que o vicus se torna vila e daí se torna communitas, antes de se tornar civitas.

3.2) É da constante evolução fundada na verdade que se tem o aperfeiçoamento da liberdade, por meio do aperfeiçoamento dos serviços públicos e do comércio - o que favorece a expansão dessa comunidade organizada de modo a exercer influência sobre outros povos, a ponto de promover a fé Cristã em terras distantes, criando, assim um império de cultura em Cristo fundado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de novembro de 2020.

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A Torre de Babel, As Nações e A Ideologia Globalista

Um estudo exegético das Escrituras Sagradas demostra como o Deus da Bíblia (o Senhor JAVÉ ), determinou a criação das NAÇÕES como forma de coabitação entre os homens. No exemplo do Novo Testamento, o próprio Jesus Cristo mandou os discípulos (Mt 28: 16-20), fazer outros discípulos por todas as NAÇÕES. O Senhor nunca falou em evangelizar uma única civilização ou um mundo global, Jesus fala em Nações. A Bíblia faz várias vezes referência a palavra NAÇÃO.

No episodio da TORRE DE BABEL, e de acordo com a história da Bíblia, a humanidade era uniforme nas gerações seguintes ao Grande Dilúvio, falando um único idioma e migrando para o oriente, vai para a terra de Shinar. Nesse local combinam construir uma cidade e uma torre, alta o suficiente para alcançar o céu. Observando a cidade e a torre que os homens intentavam construir, Deus deixou Seu Espírito para misturar às vozes dos homens de modo que eles não possam entender uns aos outros, fazendo-os dispersar por todo o mundo, criando, assim, as NAÇÕES.

A seguinte passagem Bíblica (Gênesis 11:1-9) expõe o que aconteceu:

11: 1. "Naquele tempo toda a humanidade falava uma só língua. 2 Deslocando-se e espalhando-se em direção ao oriente, os homens descobriram uma planície na terra de Shinar e depressa a povoaram. 3 E começaram a falar em construir uma grande cidade, para o que fizeram tijolos de terra bem cozida, para servir de pedra de construção e usaram alcatrão em vez de argamassa. 4 Depois eles disseram: “Vamos construir uma cidade com uma torre altíssima, que chegue até aos céus; dessa forma, o nosso nome será honrado por todos e jamais seremos dispersos pela face da Terra!”

5 O Senhor desceu para ver a cidade e a torre que estavam a levantar. 6 “Vejamos se isto é o que eles já são capazes de fazer; sendo um só povo, com uma só língua, não haverá limites para tudo o que ousarem fazer. 7 Vamos descer e fazer com que a língua deles comece a diferenciar-se, de forma que uns não entendam os outros.”

8 E foi dessa forma que o Senhor os espalhou sobre toda a face da Terra, tendo cessado a construção daquela cidade. 9 Por isso, ficou a chamar-se Babel,[a] porque foi ali que o Senhor confundiu a língua dos homens e espalhou-os por toda a Terra".

Sabendo Deus do que os homens intentavam fazer, Deus dispersou os homens por toda a Terra dividindo-os em várias NAÇÕES.

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Segundo o teólogo Charles Colson, as NAÇÕES são a conseqüência da própria natureza do homem em se organizar em sociedades. Para Joseph de Maistre, o conceito de um "homem único" que juntaria todas as nações numa única nação "aldeia global" é uma ideia perigosa. São dele as seguintes palavras:

"Não há homem no mundo, vi em minha vida continua, "franceses, italianos, russos. Sei até, graças a Montesquieu, que se pode ser persa; mas quanto ao homem, declaro nunca tê-lo encontrado; se ele existe, nunca o vi"

Para o escritor e historiador Jacques Bainville, a idéia de um gênero humano universal concentra uma visão de poder "totalitário", uma cosmovisão universalista perigosa. Seria um poder de comando com um centro de controle que poria todas as decisões políticas, económicas, culturais e religiosas nas mãos de um único grupo de homens (uma elite), que governaria o mundo a revelia de todos os povos, sem democracia, sem sistema eleitoral ou sufrágio universal.

Segundo o escritor Philippe de Villiers no seu

recente trabalho "Les Gaulois réfractaires demandent des comptes au Nouveau Monde", a ideologia globalista consiste em normatizar todas as culturas, estabelecer uma norma ou padrão único em todo o mundo.

Irving Kristol, o paleoconservador escreve no seu trabalho "Neoconservatism: The Autobiography of an Idea", que um PODER GLOBAL em toda a Terra visa o controle absoluto de todas as pessoas. É a forma de maior poder "oligárquico" jamais tentado pelo homem, só comparando ao episódio Bíblico da Torre de Babel.

Também nas palavras do sociólogo Mathieu Bock-cote no livro: "Le multiculturalisme comme religion politique" demonstra que a ideologia globalista e multicultural, tem como objetivo diluir todas as fronteiras, todas as soberanias, todas as culturas e línguas e por fim, todas as nações.

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O que se pode concluir? Pode-se dizer que instituições políticas e democráticas, bem como universidades e organizações (ONGs), a mídia internacional e vários poderes económicos estão em conjunto, empenhadas em promover a ideologia GLOBALISTAS. A dissolução de todas as fronteiras e de todas as nações são o objetivo de uma constelação gigantesca de políticos, chefes de estado, diplomatas e pessoas pertencentes a comunicação social.

A elite financeira internacional promove programas de educação e fóruns da UNESCO (ONU) ao Fórum Econômico Mundial passando pela UE como concretização do sonho de muitos, um planeta unificado em um único poder. Uma única cultura, uma única moeda, uma única religião abraâmica (noachismo) uma única língua numa única ALDEIA GLOBAL um termo cunhado pelo filósofo canadense Herbert Marshall McLuhan.

Este foi sempre o sonho dos CONSTRUTORES maçônicos: a reconstrução da TORRE DE BABEL e do Templo de Salomão em Jerusalém, um sonho desfeito por Deus e que o filantropo multimilionário George Soros e muitos outros tentam reconstruir...

Autor: Oci Neri

Fonte: http://criarysm.com/d7S

Facebook: 12 de outubro de 2020.

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Notas sobre os coptas

Os coptas são os cristãos do Egito e da Etiópia. São atualmente os descendentes mais autênticos da população do Egito antigo, e sua continuidade racial se deve à sua religião, que não admite casamentos mistos. Falam uma língua da família camito-semltica que é a continuação do egípcio falado na época dos faraós (os egípcios muçulmanos falam árabe). Esta língua se escreve num alfabeto próprio, baseado no grego. O hierarca supremo da Igreja copta é o Patriarca, que vive no Cairo. Celebram a liturgia de são Basílio. Do ponto de vista doutrinal, a Igreja copta está desligada da igreja católica romana e das Igrejas ortodoxas por ter permanecido na heresia do monofisismo. O termo copta provém de gyptus, alteração do nome grego do Egito, Aegypíus.

Fortunatta de Parma

Fonte: http://criarysm.com/ZJA

Facebook, 12 de novembro de 2020.

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Meio-ambiente, clima e homem como uma trindade que favorece o desenvolvimento de uma comunidade política voltada para o bem comum: o caso do Egito Antigo

1) Quando eu comecei meus estudos históricos, eu aprendi uma coisa: que o Egito é uma dádiva do Nilo. 

2) Se olharmos do ponto de vista da linguagem, dádiva é o mesmo que presente dado por Deus. E em francês, a palavra para presente é cadeau, o que lembra de certa forma cadeia de produção - aquilo que é capaz de trazer para o presente, visando o bem comum de todos os homens de boa vontade, o que está no futuro, que a Deus pertence. Por isso, todas as honras devem ser dadas a Deus, de modo que essas coisas sejam dadas por acréscimo - eis o fundamento da capitalização moral.

3) É por essa razão que o Nilo era usado como meio de transporte de modo a conectar as pedreiras que estavam ao sul às planícies de Gizé, que estavam ao norte, facilitando assim o processo de construção das pirâmides. Este símbolo da identidade civilizacional egípcia não seria possível sem o rio da integração nacional, que é o Nilo - sem esse rio, ficaria impossível tomar este lugar como um lar em Cristo, em razão de ser um celeiro do mundo, o que atraiu o povo eleito de Deus, o povo hebreu, para estas terras. Estas mesmas terras abrigariam a Sagrada Família de Nazaré da tirania de Herodes. Por Isso, o Egito teve o privilégio de abrigar o menino Jesus em suas terras - eis a razão de ser dos coptas.

4) Quando falamos em nacionidade, devemos examinar as circunstâncias geográficas, assim como o nosso clima, como circunstâncias que favorecem ou não a integração das pessoas para um projeto em comum voltado para a vida eterna. Se essas circunstâncias forem favoráveis, elas são como o cavalo e o cavaleiro: eles serão uma coisa só, em razão da perfeita simbiose que há entre os homens de boa vontade, o meio-ambiente e o clima - eis um tripé que favorece ao desenvolvimento político enquanto continuação da trindade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2020 (data da postagem original).

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Biden presidente católico? Isso é fake news!

1) Continuando o que falei no meu artigo anterior, devemos tomar cuidado com o que certas mídias católicas publicam. Além de assassinarem a reputação do presidente Duda da Polônia, agora eles querem vender a idéia de que Joe Biden é um presidente católico. Logo ele, que é um monstro que abusa sexualmente crianças. E até onde sei, quem come criancinha é comunista.

2) Além disso, os católicos nos EUA já estão em massa apoiando o presidente Trump. Eles já combateram outros grupos ligados ao Partido Democrata, como o Ku Klux Klan, por exemplo. 

3) Se os católicos votarem em massa no partido republicano, a tendência é denunciarem a articulação que Hillary e Obama fizeram para derrubar o Papa Bento XVI de modo a colocar o Papa Francisco no lugar. As eleições americanas são fundamentais nesta batalha espiritual que estamos a enfrentar no momento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de novembro de 2020.

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"Vitória" de Biden não passa de operação de desinformação da grande mídia: http://criarysm.com/oBG

Padre nega comunhão a Biden, por apoiar o aborto: http://criarysm.com/pHy

Após "vitória",  Papa Francisco abençoa Biden, esse presidente abortista: http://criarysm.com/1RH0 

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