1) Se os melhores na sociedade nascem de famílias bem estruturadas, com pai e mãe conhecidos e com altíssima escolaridade, então é natural dizer que o ensino domiciliar leva ao renascimento da nobreza, pois o compromisso com a excelência - com a conformidade com o Todo que vem de Deus - vem de berço, a ponto de ficar tão impresso no caráter. É por conta de estar impresso no caráter que esta lição de Platão jamais será esquecida: verdade conhecida é verdade obedecida.
2.1) É do renascimento da nobreza que surge uma elite preparada desde o berço disposta a governar o país, uma vez que toma o país como um lar em Cristo e o povo que nele vive como parte de sua família, o que nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.
2.2) A monarquia ressurgirá a partir do momento em que o melhor dentre os melhores passa a imitar o exemplo de D. Afonso Henriques, a ponto de servir a Cristo de modo que o povo desta terra volte a servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. E neste ponto, o melhor dentre os melhores se torna o primeiro entre seus pares da nobreza - por isso mesmo, o príncipe do Brasil.
3.1)O simples fato de haver nobreza fere de morte a sociedade igualitarista da maçonaria, uma vez que a igualdade é algo muito artificial, criado por meio de lei positiva, algo que é próprio de Estado tomado como se fosse religião, onde tudo está nele e nada pode estar fora dele ou contra ele.
3.2.1) Os indivíduos nascem desiguais - a única igualdade que há é que somos filhos e filhas de Deus, uma vez que Ele mandou Seu Filho muito amado, de modo a nos salvar do pecado.
3.2.2) Esta igualdade se dá na lei que se dá na carne, pois é mandamento de Deus nos amarmos uns aos outro tal como Jesus nos amou. E neste ponto usamos nossas desigualdades de modo a servirmos um em função de modo a edificar um bem comum, fazendo o país ser tomado como um lar em Cristo, causa de nacionidade.
3.2.3) Logo, podemos dizer que desigualdade é vida e igualdade, liberdade e fraternidade - coisas que levam a país sem Deus - levam à morte, à apatria eterna.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2018.