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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Da importância de se estudar geopolítica de modo a entender os três esquemas globalistas fundados em sabedoria humana dissociada da divina

1) Para você entender os três esquemas globalistas, fundados em sabedoria humana dissociada da divina, você precisa entender qual é o pensamento geopolítico por trás desses três esquemas.

2) É fato sabido que o Islã não é uma religião, mas um esquema de poder, de dominação que mistura elementos políticos e espirituais de modo a criar uma ordem totalitária, tendo por base as sandices escritas por Maomé.

3) No Islã você não tem autoridade central, divinamente instituída - você encontra facções - e cada facção tem sua interpretação do Islã. Há momentos em que essas facções atuam ora digladiando entre si e ora cooperando de tal modo a que esse esquema se expanda sem limite, dado que a civilização laica não oferece resistência alguma, por estar mergulhada na ilusão de que todas as religiões são boas. Para que a pessoa compreenda profundamente toda essa lógica dialética que há no Islã, a pessoa precisaria no mínimo estar dentro de uma tariqa, de modo a produzir informação desde dentro (inside information). E até agora, nada sabemos sobre isso.

4) No esquema russo-chinês, você vê os efeitos próprios da combinação do amor ao dinheiro com o amor ao poder absoluto. A idéia deles é deslocar o eixo econômico do Atlântico para o Pacífico. Dois são os caminhos para isso: o Canal do Panamá e a auto-estrada que liga a Rússia ao Alaska, via estreito de Bering, que é o menor ponto que liga o Velho ao Novo Mundo. Além disso, há também um esquema dialético: se quem controla o Canal do Panamá oferecer resistência, então um novo canal, que está sendo feito na Nicarágua, vai quebrar a resistência, já que este país é parte do Foro de São Paulo. Há pelo menos uns 50 anos, o esquema russo-chinês cooptou os países da América do Sul e o show business americano. Esses cooperam de modo a criar verdadeiras manobras de diversão, o que facilita a penetração do inimigo.

5) No esquema globalista dos Rockfeller, esse dos blocos econômicos, prevalece as idéias maçônicas e os valores nefastos da Revolução Francesa, esta mesma que edifica liberdade para o nada. Esse prepara o caminho para o comunismo, o qual abre as portas para a invasão muçulmana. Uma guerra mundial será inevitável - e a única força que pode detê-la é a Igreja Católica, que está sendo minada desde dentro, por conta das ações do marxismo cultural.

6) Eu não sei muita coisa a respeito da História de cada lugar, sobre a realidade política de cada país pensado como se fosse problema geopolítico e outras tantas coisas. O que sei é muito pouco - e isso não é trabalho para uma só pessoa, mas para um conjunto de pessoas, as quais devem trabalhar em conjunto de modo a constituir um Estado Maior. Mas o fato é que se a pessoa nada souber sobre a História do Brasil e sobre as reais vocações da Pátria, ela terminará sendo engolida e terminará não percebendo isso a tempo.

Comentários adicionais a esta questão

1) Ainda que o emprego do termo "geopolítica" seja recente, pois data do século XIX, o estudo da História, da Geografia, da Corografia (geografia de um lugar particular), da Botânica, da Agricultura, da Política e das Relações Internacionais são coisas naturais, por se tratarem de algo que é próprio daquilo que o homem pode fazer, quando está a serviço de Deus - e isso não é tão recente assim.

2) Como tudo está interligado numa tradição de mais de dois mil anos, não seria exagero falar em "geopolítica espiritual", pois Cristo é também Rei - como rege as coisas com cetro de ferro, não seria exagero o uso de geopolítica dentro das coisas que se fundam na conformidade com o Todo que vem de Deus, já que a missão salvífica da Igreja Católica se faz no mundo inteiro - e este globalismo é verdadeiro, pois não se funda em sabedoria humana dissociada da divina.

Do real fundamento da geopolítica espiritual de São João Paulo II

1) Quando Cristo Crucificaro edificou a Aliança do Altar com o Trono com el-rei D. Afonso Henriques em Ourique, Ele disse que queria edificar um Império para si.

2) Quando Cristo disse à Santa Faustina Kowalska que traria São João Paulo II para ser o timoneiro da arca de São Pedro, Ele disse que restauraria a antiga navegação que foi firmada.

3) Se a geopolítica na Antiga Navegação era usada de modo a servir a Cristo em terras distantes, na Nova Navegação o propósito é usar a geopolítica com propósitos espirituais, de modo a restaurar as antigas missões que se perderam, por conta das revoluções que edificaram liberdade para o nada, como a Revolução Liberal do Porto, em 1820, que levou à secessão do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. E tal como meu amigo Vito Pascaretta falou, ela restaura as antigas pontes que foram derrubadas, pontes essas que ligam a Terra ao Céu.

4) O propósito da chave-mestra é, pois, reativar as chaves menores que se perderam por conta do avanço da mentalidade revolucionária - primeiro, com as Revoluções Libertário-Conservantistas que decorreram da Revolução Francesa; e segundo, por força do comunismo como um desdobramento dessas revoluções, gerando um odioso ciclo de descapitalização moral, por conta do relativismo, do fato de se estimular no mundo a falsa cultura de se ter a liberdade que quiser, rica em sabedoria humana dissociada da divina.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Respondendo uma dúvida de um colega quanto à questão da necessidade de se criar duas sedes cardinalícias

1) Alguns me perguntam por que estou sendo tão específico, quanto a essa questão da geopolítica espiritual, principalmente quanto à necessidade de criar 2 novas sedes cardinalícias.

2) Eu respondo: quando pensei em Belém do Pará e Cuiabá como sedes, eu levei em conta três fatores:

a) A Antigüidade da Sé - Belém do Pará e Cuiabá são as sedes mais antigas de suas regiões.

b) A importância dessa Sé para o contexto do país tomado como se fosse um lar em Cristo -  Belém do Pará tem uma tradição cristã enorme, representada no Círio de Nazaré, ao passo que Cuiabá atualmente é um importante polo formador de cristãos, por conta do excelente trabalho que o padre Paulo Ricardo está fazendo lá.

c) A realidade do País ser tomado como se fosse um lar está sendo pensada dentro dessas 5 regiões. Se isso é um dado cultural da nossa realidade, enquanto nação cristã, então não é fora da conformidade o Todo que vem de Deus pensar dessa forma, já que atende à realidade de nossa terra.

3) A geopolítica espiritual costuma usar muitos elementos da geopolítica pensada pelos militares. Como estamos numa guerra cultural, numa guerra de civilizações, então devemos pensar o país dentro de dimensões espirituais - e nesta terra, ela tem de fato dimensões apropriadas, adequadas à nossa realidade.

Notas sobre geopolítica espiritual

1) Tem se tornado um costume atribuir a São João Paulo II o fato de este ser o pai da geopolítica espiritual. Por isso, tenho tentado pensar a geopolítica tomando se fosse norma o fato de os Papas, hoje, serem peregrinos, imitadores deste estilo de pontificado. Tal como os antigos reis, os Papas estão sendo cada vez mais itinerantes, dado que é muito edificante para uma nação ter o seu líder espiritual máximo mais perto dela, de modo a tomar o país como se fosse um lar em Cristo mais facilmente, o que inviabilizaria qualquer semente fundada na mentalidade revolucionária de ser plantada ali.

2) Como geopolítica deve ser pensada dentro da realidade da pátria, de modo a ser tomada como se fosse um lar em Cristo, então a geopolítica espiritual leva em conta também coisas historicamente já estabelecidas, como a sede do primeiro bispado e as sedes cardinalícias.

3) Naturalmente, sede cardinalícias podem ser criadas, dependendo da importância da sede do bispado, em termos de estimular o povo a viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) O Papa deve estar atento às necessidades espirituais de cada povo, de modo a que este tome melhor o país como se fosse um lar em Cristo. E nisso, a História da Fé Cristã na terra local conta muito.

As sedes de primazias são sedes naturais de concílios

1) A sede do bispo primaz é um microcosmos de Roma.

2) Quando Roma se pronuncia, então a matéria fica decidida. Como a sede primaz é um microcosmos de Roma, naturalmente ela acaba servindo de sede de concílios, caso o Papa queira decidir alguma matéria. Se o Papa resolve instalar um concílio de Salvador, por exemplo, então Salvador se faz de Roma dentro das circunstâncias do concílio.

3) Historicamente, os concílios eram realizados nos bispados importantes mais próximos ao foco da heresia a ser combatida, pois ficava mais fácil colher provas da heresia, julgá-la e condená-la. E os bispados mais importantes são, em geral, os que possuem primazia, quando tomamos os fato de se tomar o país como se fosse um lar, em Cristo.

Notas sobre o atual retrato territorial e espiritual da Terra de Santa Cruz

1) Atualmente, o Brasil tem 3 sedes cardinalícias: São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

2) Como o sangue dos mártires da fé na Terra de Santa Cruz é representado pelo cardeal, então o Brasil deveria ter, em tese, 5 sedes cardinalícias, o que refletiria a atual realidade espiritual da pátria, na nossa atual circunstância.

3) Belém do Pará se tornaria a sede cardinalícia do norte do Brasil; Salvador, a do Nordeste; Rio de Janeiro, a do Sudeste; Cuiabá, onde se encontra  Padre Paulo Ricardo, seria a sede cardinalícia do Oeste e São Paulo seria a sede cardinalícia do Sul.

4) Se o país deve ser tomado como se fosse um lar nas suas 5 regiões, então 5 devem ser os representantes dos mártires, dentro desta circunstância.