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terça-feira, 21 de junho de 2016

Da sonegação de aulas enquanto parte da ideologização do ensino

1) Na UNB, os professores petistas estão sonegando aula aos alunos que são contra a presidente Dilma.

2) Eis no que dá abraçarem a cultura do diploma: isso torna um povo todo desligado da pátria do Céu, a ponto de ser tomado como se fosse bárbaro, apátrida.

3) Assim como a escola não pode ter partido, a universidade também não pode tê-lo. Mas isso é um macrocosmos - tudo isso depende da cultura produzida por agentes independentes, que servem a seus semelhantes de modo a que o país tomado como se fosse um lar, com base na pátria do Céu.

4) Em tempos de ensino descristianizado, aquele que é cultivado na verdade, naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, por força de Lei Natural já recebe a licença para servir a seus semelhantes. O Diploma só tinha apenas conteúdo declaratório - e não constitutivo, tal como tempos nos tempos atuais.

5) Onde Deus não é levado em conta, o papel não tem valor algum, pois pode ser falsificado, uma vez que o papel aceita tudo, ainda mais aquilo que é fundado em sabedoria humana dissociada da divina.

Fonte: http://adf.ly/1bQ4KY

A ideologização do ensino começa com a descristianização da educação

1) Se nos tempos de Carlos Magno as paróquias tinham escolas, então na Igreja Doméstica, a família, a escola segue a sorte do principal, pois o ensino da verdade, da conformidade com o Todo que vem de Deus, se dá na carne.

2) Educar é ato de amor. Como esse amor edifica liberdade, então este capacita os filhos para a vida, para exercer atividades de modo a que possam servir seus semelhantes.

3) Tecnicismo fundado no amor ao dinheiro dessacraliza o ensino, tornando-o utilitarista. Se no utilitarismo conserva-se o que é conveniente e dissociado da verdade, então haverá partidarização do ensino, o que acaba se tornando doutrinação ideológica.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

A Igreja e O municipalismo

“O município é o centro mais sentido da vida do povo, centro natural, com os requisitos próprios para a amarração do homem na terra, e, por isso mesmo, necessitando de ser robustecido, de ter rendas suficientes, cuja parte substancial fique na terra, para benefícios da própria terra alimentando o seu crescimento econômico, difundindo meios de educação, promovendo o bem-estar da comunidade das famílias que vivem em seu território. Talvez não haja, relativamente ao nosso futuro, espetáculo administrativo mais inquietante (consagrado, aliás, infelizmente, pela organização política do nosso país) do que aquele que leva os nossos municípios a raquitismo, à morte lenta, à exaustão da nossa vida municipal pela fuga das rendas fiscais para outros centros que pouca participação tiveram na criação dos meios econômicos que as fazem aparecer. Esse estilo de administração só serve para criar desajustamentos. Ou então, para forçar o aparecimento da monstruosidade que é um país crescendo sem harmonia no seu organismo: cabeças enormes - as grandes cidades - ora vivendo no falso gozo das riquezas, ora se torcendo no drama social quotidiano - e o resto do corpo com a pele em cima dos ossos”.
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Cônego JOSÉ TÁVORA. A igreja e o Municipalismo (discurso proferido na missa campal oficiada em São Lourenço por ocasião do III Congresso Nacional dos Municípios), in. Revista Brasileira dos Municípios, n. 27, Ano VII, Jul-Set, 1954, p. 133.

Notas sobre a necessidade de uma reforma no ensino médico

1) O médico é essencialmente um amante da vida. Como a vida é um dos maiores mistérios da Criação divina, então ele a estudará em todas as suas dimensões: anatomia, fisiologia, nutrição, reprodução etc.

2) Antes de chegar à primazia da Criação, que é o homem. ele precisará estudar a anatomia e fisiologia de animais inferiores. Por isso, a medicina veterinária é o primeiro grau dessa medicina - para isso, ele começará o estudo desse mistério dissecando o maior número de animais que puder, começando por cães e gatos.

3) Depois de bem versado na veterinária, ele poderá estudar o ser humano, a primazia da Criação: ao fazer isso, poderá estudar a anatomia do Homem, da Mulher, a psicologia e a fisiologia de cada gênero, as personalidades e outras coisas.

4) A medicina humana é o segundo grau da medicina. Tal como uma catedral, a medicina deve ser estudada em graus e cada grau aponta para um andar mais elevado, até chegar ao Céu. Se o homem é a primazia da criação, então os seres inferiores te preparam para você estudar o homem.

5) Esse amor demasiado pelos bichos pode ser convertido em verdadeiro amor pelos homens, enquanto primazia da Criação, se a veterinária for posta como medicina de primeiro grau, preparatória para a medicina humana. Enfim, chegou a hora de uma reforma no ensino médico de modo a que se restaure esse entendimento quanto ao que é a vida, dentro daquilo como Deus mesmo a criou.

Receita medieval para um bom arquiteto

1) Projete sua própria casa e more nela - assim, você projetará a casa com maior segurança possível, sem risco de desabar. Se você não tem habilidade manual, contrate alguém que faça isso pra você, nesta empreitada.

2) Se a casa não desabar e te matar lá dentro, é porque você é um bom arquiteto. Se você é um bom pai de família, você poderá servir bem a todos os seus semelhantes. Afinal, para que serve o CREA se você tem a admiração dos que te são mais próximos, quanto ao bom trabalho feito?

3) Se eu fosse arquiteto, projetaria a casa como se eu fosse morar nela, ainda que ela fosse feita para outra pessoa, segundo as especificações dessa outra pessoa. E para se fazer algo bom, é preciso de certo modo sentir como o outro sente. E isso é um nobre exercício de compaixão. Se eu não sentir isso, vira vaidade e comércio.

4) O arquiteto precisa ter um certo quê de louco. Precisa pôr-se de rato de laboratório, habitando por um tempo sua própria edificação, só para ver se ela é segura e sem correr o risco de desabar. Se não tiver esse tipo de loucura, por que deveria confiar em alguém que projeta casas para os outros?

O bom advogado nasce do trabalho de um bom historiador

1) Minha professora de Teoria do Estado dizia que "quem não sabe História não sabe bem o Direito".

2) Meu professor de Processo Penal na UFF dizia que "o juiz é um historiador".

3) Desde 1993 eu sou historiador amador - e entre 2001 e 2012 eu estudei Direito com o intuito de exercer uma carreira jurídica de Estado. Mal tive tempo para estudar o Direito tal como os meus instintos históricos exigem, por conta das obrigações universitárias e dos anseios familiares de me verem no funcionalismo público - e foi justamente por conta de toda essa pressão acumulada que não conseguia fazer meu trabalho.

4) Agora que estou livre da obrigação de ter que comprar doutrina atualizada, eu vou atrás dos livros mais antigos de modo a cultivar meu espírito histórico - e para se entender o Direito Brasileiro moderno, você precisa estudar o Direito Antigo. É este o tipo de trabalho que vou fazer.

5) Enfim, estudarei muito mais agora do que estudei em 12 anos - desta vez, será por minha conta. Vou usar o conhecimento jurídico para meu próprio benefício, atuando constantemente em causa própria. Quando o monopólio da OAB acabar, poderei advogar sem problema. No começo, servindo a própria família - e se tudo der certo, recebo pedido dos amigos. E depois, atendo o pessoal da paróquia e de todo o vicariato de Jacarepaguá, dentro daquilo que me é competente.

6) Agindo de modo a preencher todos os círculos concêntricos é que vou expandindo meu leque de atividades - e com isso, minhas possibilidades de ação. Afinal, o que é isso senão liberdade?

7) Não farei prova nenhuma, pois já passei por tudo o que tinha de passar, de modo a servir bem a meus semelhantes nesta vida. Afinal, cultura do diploma, própria deste simulacro de país, não me atinge - quem pensa assim é apátrida e não admitirei que preguem isso na minha frente ou na frente dos meus filhos, pois isso é fora da verdade e será combatido a fio de espada.

domingo, 19 de junho de 2016

Como o TJ esmaga a autonomia municipal - o caso do Rio de Janeiro no contexto da Carta de 1988

1) Pelo que aprendi sobre o CODJERJ (Código de Organização Judiciária do Estado do Rio de Janeiro), o nosso TJ é composto de 180 desembargadores, dos quais um quinto é nomeado pelo governador, dentre membros da OAB (sucursal do nazi-petismo) e do Ministério Público. Ou seja, 36 vagas.

2) Além disso, a Constituição de 1988 prevê que os TJ's com mais de 25 membros podem criar um órgão central para julgar a inconstitucionalidade das leis municipais em face da Constituição Estadual. Por conta disso, essa parte responde pelo Todo por conta do princípio da reserva de plenário, o que acaba criando uma cúpula diretamente subordinada aos interesses do governador, o que cria um ambiente totalitário, ainda que em âmbito local.

3) Some-se a isso um outro fator: os militares fundiram a Guanabara com o Estado do Rio de Janeiro em 1977. E nas eleições de 1982, Brizola foi eleito governador. A cidade do Rio de Janeiro acabou virando hospedeira desses parasitas.

4) Em 1998, o PDT e o PT fizeram aliança política. E após a morte de Brizola, o PDT passou ser membro do Foro de São Paulo, o que garantiu a influência do Lula no estado.

5) Em 30 anos de governo marcado pela nefasta influência de Brizola, o TJ, ocupado pela pela esquerda, esmigalhou a autonomia municipal, principalmente porque o MP, que tem sido cada vez mais tomado como se fosse religião, tem promovido um verdadeiro ativismo judicial e movido ações de representação de inconstitucionalidade de modo a inviabilizar toda e qualquer medida legislativa a ser tomada em prol dos municípios, uma vez a Constituição Estadual repete de maneira obrigatória muitos elementos da Carta Federal, marcadamente centralistas.

6) O Foro de São Paulo aproveitou o caminho preparado pelos militares e pela Carta de 1988 - e o fez de tal modo a  criar um mecanismo extremamente asfixiante de dominação política. Enfim, o problema do Rio de Janeiro vai muito além de uma mera questão financeira, pois todos os espaços foram ocupados. E uma verdadeira guerra total precisa ser feita nessa seara.