1) Quando era mais novo, minha mãe me criticava a razão pela qual eu fechava o leque ao invés de abri-lo. Ela não concordava com isso que eu fazia.
2) Minhas atitudes falam mais do que minha boca é capaz de dizer e digo o porquê; como católico, eu não posso abraçar o mundo, o diabo e a carne. Deixar o leque aberto a todo tipo de gente que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade é favorecer a uma nova ordem onde a liberdade será servida com fins vazios, a ponto de a nova esquerda dominar a tudo e a todos. E a ascensão de uma nova esquerda pede a ascensão de um novo liberalismo que lhe pavimente o caminho. Por isso, nada mais liberal do que um comunista, um conservantista no poder. E até libertário, inclusive, mas nunca libertador, pois não contemplamos Cristo nesses atos.
3) Como diria Santo Agostinho, é morrendo para si que se vive. Ao fechar o leque aos conservantistas, eu abri o leque a quem amava e rejeitava as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus. Como essa conformidade é católica e abrange o mundo inteiro, então esse leque foi se abrindo e se expandindo sob a proteção de Deus. Com trabalho duro e a ação do tempo de modo a completar a plenitude do projeto, em Deus fundado, eu amanheci com católicos do mundo inteiro batendo à minha porta querendo me adicionar. Um novo mundo se abriu para mim, algo que sequer imaginei. Agora eu posso falar do que ocorre no Brasil para o mundo inteiro em qualquer língua que serei ouvido - o que me deixa muito feliz.
4) Não importa o tempo que leve - o que importa é que haverá uma resposta da minha parte, já que meu ouvinte é Deus, não homem.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 23 de junho de 2021 (data da postagem original).
Nenhum comentário:
Postar um comentário