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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Como se deu a passagem do jurista para o escritor?

1) Eu estive na Faculdade de Direito da UFF entre 2001 e 2008. Quando entrei pro Direito, eu era idealista, pois desejava ajudar as pessoas.

2.1 Durante os anos de estudo, eu vi muitas coisas erradas relativas à minha profissão: percebi que as pessoas não queriam ser ajudadas; que eram ricas no amor de si até o desprezo de Deus; que a advocacia virou uma profissão caça-níquel, onde o ganho de causa passou a ser uma obsessão a ponto de deixar muito colega meu se estressar por conta de perda de prazo processual e muitas outras coisas.

2.2) Esse ambiente tóxico - que negava o estudo da História, da política, do belo, do amor à verdade - estava me enchendo. Quando os concursos públicos passaram a ser ideologizados, eu larguei o Direito em definitivo. Foi o fim da linha para mim? Não - foi um novo começo!

3.1) Desde 1994, eu trabalhava no subterrâneo uma habilidade que veio a ser desenterrada quando eu mais precisei: a habilidade de escritor.

3.2) Entre 1995 e 1999, minhas redações eram sempre selecionadas nas feiras de ciência do Centro Educacional Novo Mundo, o colégio onde estudei, todos os anos. Eu havia aprendido a trabalhar com dissertação na oitava série e me especializei nesse formato de produção literária.

3.3) Durante meus anos de Glioche (2008 a 2012), eu tive um excelente professor de português - com ele, passei a dominar melhor a língua. Aprendi muito mais português do que Direito. Em paralelo a esse treinamento, assisti a muitos vídeos do True Outspeak e comecei a escrever textos sobre a Teoria da Nacionidade, sobre coisas que já despertavam minha atenção desde 2004 e sobre as quais não pude escrever por 5 anos, por conta do compromisso de me formar na UFF.  Muita coisa ainda não foi passada para o blog, mas vou passar um dia. 

3.4.1) A partir de 2013, senti que estava pronto para trabalhar como escritor, mas tinha um contratempo: minha namorada estava me atrapalhando. Terminei com ela e em janeiro de 2014 comecei a escrever. Desde então não parei mais - lutei contra a Dilma, aprendi sobre História de Portugal, fui digerindo o que ouvia do Loryel e do Olavo.

3.4.2) Fiquei falando para os meus contatos de maneira discreta por 5 anos. Atraí alunos do Olavo, alunos do Loryel, filósofos como eu, pessoas de fé católica e algumas da Igreja Ortodoxa. Atraí alguns protestantes também, mas todos devidamente rejeitados, posto que já tive a péssima experiência de ter meu pensamento patrulhado por eles, tal como os comunistas fazem. Desde então não aceito nenhum.

3.4.3) Posso não estar nadando em dinheiro, mas posso dizer que consegui algumas coisas: hoje consigo comprar meus livros, meu material de trabalho, por minha conta, além de jogos de estratégias necessários à atividade contemplativa.

3.4.4) Ainda não ganho o suficiente para fazer passeios, mas este investimento está inviável no momento: a Europa está cheia de muçulmanos e a América está tomada pela ideologia do Partido Democrata. Só por isso, prefiro ficar em casa.

4.1) O único lugar onde ainda vale a pena ir para efeito de missão é a Polônia. Lá, o povo é católico e é com eles que eu quero estar.

4.2) Quem sabe um dia eu não vá morar na Polônia por alguns anos? Seria ótimo tomar aquele pais como um lar em Cristo junto com o Brasil. Se isso for possível, vou ficar feliz; caso não me seja, não ficarei chateado. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de agosto de 2019.

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