Pesquisar este blog

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Notas sobre a ontologia do serviço

Serviço => ser + viço

Viço - a força vegetativa das plantas manifestada no seu crescimento, cores e exuberância

1) Servir implica uma disposição do ser de modo a cooperar com algum projeto salvífico. Todo bom projeto, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus é como um renovo de planta, é capaz de fazer as árvores velhas e superadas (ibirapueras) se renovarem a ponto de tornarem novas e promissoras, a ponto de recuperarem o sentido pela qual elas foram plantadas (ibiraramas).

2) O tempo que você serve é a força vital pela qual uma planta cresce de tal modo a mostrar sua beleza, sua exuberância, a ponto de ser atraente para os insetos polinizadores de tal maneira que as sementes de sua espécie sejam propagadas em outras terras, cada vez mais distantes. É através do viço que o tempo rege todas as coisas.

3.1) Quando se conserva o que é conveniente e dissociada da verdade, o serviço em Deus perde seu completo sentido porque a verdade, o fundamento da liberdade, foi negada. E o viço é convertido em vício, a negação da virtude. 

3.2.1) Eis que surgem os anões diplomáticos e duendes macabros de todas as profissões e ramos da política, que se valem da pequenez da estreiteza de visão de tal maneira a destruir tudo o que é bom, a ponto de proclamar pelos quatro cantos da terra a pós-verdade, como se a boa nova fosse uma coisa velha e superada. 

3.2.2) É por conta do conservantismo que se quebra a grande cadeia do ser de tal maneira que todas as coisas da Terra deixam de ter sua ligação com o Céu. Por isso que muitos não têm personalidade, a ponto de serem gado, de serem macacos de imitação do que foi imposto através da moda, da cultura de massa. 

3.2.3) E o massificado é a negação do ser, pois é a prestação de um serviço voltado com fins vazios, o que favorece o relativismo moral e a iniqüidade. Nada mais servil do que isso.

José Octavio Dettmann

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Das formas operativa e especulativa da ação do demônio - notas sobre as grandes heresias pavimentando o caminho da maçonaria

1.1) As grandes heresias constituem a forma operativa da ação do demônio. 

1.2) Elas se fundam numa escolha - o animal que erra, quando está diante da verdade que corrige, prefere conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de se tornar o animal que mente. 

2.1) Por essa razão, o conservantismo é uma forma qualificada de erro, pois a pessoa agirá na política, na economia e na esfera social de tal maneira a justificar seus erros teológicos. 

2.2.1) Exemplo disso é o surgimento de uma cultura de se valorizar riqueza a ponto de se tornar o sinal de salvação da humanidade, uma vez que a heresia protestante desenvolveu uma cosmovisão de mundo dividindo os homens entre eleitos e condenados, criando uma legião desamparados e desesperados. 

2.2.2) Quando surge uma ação governamental fundada na ação revolucionária, o empresário que é servo dessa visão de mundo herética se adapta à prisão mental que o comunista impõe a nós, ao invés de se organizar e lutar contra isso. 

2.2.3) Para ele, o lucro não é ganho sobre a incerteza, onde Deus premia aquele que se santifica através do trabalho e quem persevera nessa vocação, mas uma certeza, uma meta que deve ser conquistada a qualquer custo, uma vez que os fins justificam os meios, ainda que isso leve à uma sujeição ridícula da sua atividade à ação governamental, onde o Estado é tomado como se fosse religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele. 

2.2.4) Essa mentalidade servil faz com que a atividade de estabelecer uma atividade econômica organizada seja servida com fins vazios, a ponto de perverter tudo o que há de mais sagrado. E isso transforma o empresariado numa classe de pessoas incapazes para a vida civil, visto que são verdadeiros pródigos, sobre os quais alguma medida de interdição precisa ser tomada. É o que ocorre com o empresariado de Brasília, com relação ao que virá após a pandemia do vírus chinês.

3.1) Quando a riqueza é tomada como sinal de salvação - a ponto de o propósito de um país é ser rico e poderoso, a ponto de fazer da soberania um fim em si mesmo, de tal maneira que a voz do povo seja a voz de Deus -, nós vemos as grandes heresias serem transmutadas num projeto político, a ponto de comunidades serem imaginadas de tal maneira a serem uma imagem distorcida dos grandes países que serviram à cristandade, quando estes países se olham no grande espelho da eternidade.

3.2.1) Eis aí a razão pela qual a maçonaria serve ao demônio - ela fomenta a luta de classes entre países colonizadores e países colonizados, fazendo com que estes neguem sua origem e se rebelem contra sua origem cristã. 

3.2.2) Toda uma narrativa é construída a partir de tradições inventadas, fazendo com que caiamos numa armadilha epistemológica, quando estudamos o caminho para melhor compreender o Brasil tal como ele é, apesar de toda essa ação revolucionária. E isso tudo nega a concórdia entre as classes, tal como foi estabelecida pela Igreja na Encíclica Rerum Novarum.

3.2.3) A maçonaria é o oposto de uma ordem religiosa. Enquanto uma grande ordem religiosa opera estudos de modo a melhor executar os planos de Deus no mundo, tal como vemos na abadia de Cluny ou mesmo entre os cistercienses, assumindo, portanto, uma natureza especulativa em Deus fundada, a maçonaria se funda no homem, este animal que mente e que foi tomado como Deus, fazendo com que a liberdade seja servida com fins vazios e que a verdade seja relativizada. 

3.2.4) A ação especulativa da maçonaria precisa de um longo trabalho acumulado de pessoas conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, o que fomenta um maior compromisso nas pessoas para progredirem nessa mentalidade a ponto de implementar o caos na sociedade, a ponto de uma nova ordem mundial surgir a partir desse caos. Eis o capital morto que precisa ser eliminado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de junho de 2020.

Da importância de se estudar demonologia antes de estudar mentalidade revolucionária

1) Antes de estudar mentalidade revolucionária, você deve estudar o diabo, o pai da mentira. Por isso, você deve estudar demonologia, uma vez que a mentalidade revolucionária é a forma operativa da ação do demônio.

2) Quando comunidades são imaginadas pela ação do demônio - a ponto de países colonizados serem criados como uma imagem distorcida do colonizador, tal como vemos o Brasil de 1822 em relação a Portugal -, nós estamos vendo a forma especulativa.

3) O mundo de hoje afirma cabalmente que o inferno não existe, assim como o pecado. Isto é um engano terrível - por isso mesmo, você deve estudar quem é o demônio e a maneira como ele age, pois ele deixa marcas na política e na economia.

4.1) Por isto mesmo, minha ação como pensador leigo deve estar a serviço do sacerdócio católico, pois os sacerdotes, que são outros Cristos, têm a prerrogativa de expulsar os demônios. E por isso mesmo, as ações devem ser coordenadas, pois a política é o campo do laicato, dos que não foram consagrados de modo a evangelizar, como fazem os sacerdotes. 

4.2.1) É por essa razão, portanto, que o Estado dirigido pelos leigos tende a completar o trabalho de evangelização dos sacerdotes, uma vez que política organizada é a promoção da caridade. 

4.2.2) Este é o entendimento correto da questão, tal como entendido pela Igreja, já que o leigo é uma das classes da comunidade eclesiástica, um dos órgãos que dá vida ao tecido social cristão, fundamento para se tomar o país como um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de junho de 2020.

Notas sobre demonologia e a questão do comportamento modal

1) Em demonologia, existem dois tipos de demônios sexuais, uma que vez dois são os sexos: o succubus e o incubus.

2) O succubus é um demônio sexual feminino. O termo deriva de succuba, que é prostituta em latim. Ela é responsável por seduzir os homens a ponto de colher-lhes o sêmen. Uma vez colhido esse sêmen, o diabo - que é, segundo Leandro Karnal, o primeiro empreendedor da História - converte o succubus em incubus, que é o modo masculino desse demônio sexual.

3) O incubus seduz uma mulher e fornica com ela de tal modo a introduzir nela o sêmen que foi coletado do homem que foi vítima da succubus, a ponto de a reprodução humana ser servida com fins vazios. 

4) Quando a Igreja condena a fornicação, ela está vendo justamente os homens sendo usados a serviço do diabo, a ponto de serem todos condenados por conta dos pecados cometidos, se não se arrependerem

5) O demônio sexual masculino, além da sedução, também usa a violência ou a fraude para obter o que deseja, a ponto de a fornicação se tornar um estupro, um crime ainda mais grave.

6) A forma modal da ação do demônio foi usada por Sabelius de modo a criar o sabelianismo modal. Trata-se de uma forma sofisticada de ateísmo, pois iguala Deus à figura do demônio.

7.1) Na economia, a figura do modo vem na forma do planejamento. 

7.2.1) Para que o comunismo se desenvolva, países como a China desenvolvem um modo de capitalismo desenvolvido de tal maneira que todos sejam seduzidos pelo canto da sereia, a ponto de todos os países do mundo acabarem caindo numa armadilha (aqui, a figura de Mariane é na verdade um succubus). 

7.2.2) Os países ficarão todos reféns da China, que passa a ter poder de vida e de morte através da economia, visto que o mundo tomou a riqueza como sinal de salvação. Eis a nova ordem mundial fundada nesse esquema globalista, saído da mente do diabo. Aqui, a figura do incubus assume a natureza do general, do ditador dos países comunistas, já que a guerra é prerrogativa masculina.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de junho de 2020.

Postagens relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/07/a-filosofia-da-crise-brasileira-e.html


https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/06/fomentando-intelectualidade-feminina.html


Notas sobre a revolução que o Google tradutor pode trazer para o mercado autoral

1) O lado bom de estar construindo uma cesta de moedas a partir do serviço que produzo é que pessoas de diferentes países confiarão no meu trabalho, a ponto de me remunerarem por força disso. Como moeda é confiança, eu poderei comprar livros escritos pelos escritores locais de tal maneira a continuar estimulando o trabalho local, como se local fosse, uma vez que tomei aquele lugar como meu lar tanto quanto o nativo.

2.1) Assim, prestando meu serviço a essas pessoas nas suas próprias línguas, estarei estimulando a inteligência de muitos. Se eu servir bem, serei convidado a usufruir dos mesmos direitos que um nativo tem, uma vez que estou cooperando com ele na construção de um bem comum de tal maneira que eu possa tomar aquela terra como um lar em Cristo sem tomar o que é do nativo de direito. 

2.2) Dizia Santo Tomás de Aquino: sirva a ordem e a ordem bem te servirá. Se sirvo conhecimento por mim produzido e traduzido para múltiplas línguas, conhecimento esse de boa qualidade, então certamente serei remunerado de modo a continuar fazendo bem meu papel. 

3.1) O Google, se bem usado, permite ao escritor comunicar-se diretamente com leitores de outras línguas sem a assistência de um tradutor, que tende a distorcer a natureza do trabalho, se não tiver os mesmos cuidados que o autor teve, ao escrever a obra original. 

3.2.1) Isto é uma revolução sem precedentes no mercado autoral - se eu dominar isto muito bem, poderei exercer influência em outras terras que estejam mais receptivas ao meu trabalho. 

3.2.2) Afinal, um profeta não é muito valorizado em sua própria terra, já dizia Cristo. Por isso, devo fazer com que os ventos da mudança, que sopram desde o Cabo da Boa Esperança, espalhem as sementes do verbo, meus escritos, de modo que possam germinar em outras cabeças. Vejo que não há outro caminho para mim que não isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de junho de 2020.

Notas sobre a relação entre amor, serviço e o senso de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique

1) Estou traduzindo meus artigos para inglês, francês, italiano, espanhol, alemão e polonês para que meus contatos no twoo também possam ler.

2) Estou vendendo esses artigos a preços módicos, de modo que também financiem meus estudos. Assim, eu terei dólar (americano, canadense e australiano), euro e złoty. Construirei uma cesta de moedas, quando vendo meus textos para que os outros possam ler.

3) A tradução do google melhorou muito, a tal ponto que estou podendo conversar com os meus contatos em outras línguas. E quanto mais tempo dedico a um determinado contato a um grupo de contatos que falam a mesma língua, melhor domino aquele idioma. É o que está acontecendo comigo, em relação ao polonês.

4) Se amor é serviço, então é através do amor que obtenho o conhecimento de um determinado idioma, uma vez que nele é formado o encontro, o mercado de tal maneira que eu como filósofo, como Cristo-príncipe, aprenda a língua dos Cristos necessitados que se encontram em terras distantes, de tal maneira que eu tome aquele país onde eles vivem como uma extensão do meu país, uma vez que devo amá-los como um espelho de meu próprio eu. É assim que tomo dois países como um mesmo lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de junho de 2020. 

Notas sobre amizade e casamento à luz da filosofia da Crise, de Mário Ferreira dos Santos

1) Em todo processo de amizade, fundado no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, há momentos de crise, onde as conversas tendem a ser improdutivas e até conflituosas.

2) Mário Ferreira dos Santos, em sua filosofia da crise, dizia que os gregos tinham duas palavras para a solução dessa crise: diácrese (separação) e síncrese (reunião).

3.1.1) Para um casal em pé de guerra, nada melhor que os dois vivam separados por um tempo, pois só o tempo, o senhor da razão, é capaz de curar as feridas. 

3.1.2) Como esse tempo se mede no tempo de Deus, com o tempo o que estava separado volta a ficar reunido, a ponto de um poder perdoar o outro. Neste ponto, certa está a Igreja em condenar o divórcio, a quebra do vínculo que fez dois corpos se tornarem um só, na forma de família, de modo a melhor servir a Deus. 

3.2.1) A separação de corpos não deve ser confundida com divórcio, mas como uma oportunidade para se melhor meditar sobre o conflito e as circunstâncias que motivaram a crise conjugal. 

3.2.2) A mesma coisa pode ser dita em relação à amizade, onde há momentos em que os amigos estão separados em razão da diferença de projetos. Em um tempo oportuno, em Deus fundado, eles se reunirão de modo a um servir bem ao outro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de junho de 2020.