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quinta-feira, 9 de maio de 2024

Da importância do livro The Frontier in the American History, de Frederick Jackson Turner, para os meus estudos no campo da nacionidade

 

Homens da fronteira trabalhando no século XIX. Imagem gerada pelo Gemini, inteligência aritificial do Google

1) No ano de 2004, quando cursva Direito na universidade Federal Fluminense, eu costumava freqüentar um evento no campus do Valonguinho, onde fica a faculdade de Geografia, chamado Quinta Pensante. Foi nesse evento que comecei a ouvir falar da tese do mito da fronteira, uma das bases para se entender o imaginário político americano. 

2) Durante as explicações, a travessia dos peregrinos do Mayflower equivaleu à travessia do Mar Vermelho pelos hebreus, enquanto estes eram perseguidos pelos egípcios, durante as passagens do Êxodo na Bíblia. Neste sentido, por conta do protestantismo e da constante influência judaica na fé cristã, eles passaram a se tornar um povo eleito de antemão, a ponto de verem os nativos da América do Norte como condenados - o que explica em parte o extermínio dos nativos ao longo dos anos, à medida que esses heréticos foram se instalando no Novo Mundo.

3.1) Além de comprar este livro para melhor compreender a política americana, a questão do mito da fronteira pode ser combinada com a tese de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecida em Ourique: quanto mais se serve a Ele, mais se alargam as fronteiras do conhecimento no sentido de se tomar vários lugares como um mesmo lar em Cristo.

3.2) A leitura deste livro deve ser combinada com a leitura da obra A Filosofia da Lealdade, de Josiah Royce, obra esta indicada pelo professor Olavo de Carvalho durante o documentário O Jardim das Aflições. Afinal, de que adianta alargar as fronteiras do conhecimento e do senso de se tomar vários países como um mesmo lar em Cristo se esta boa obra não pode ser distribuída a quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por fundamento o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem que me reveste em nobreza? Isto não faria sentido se isto se fundasse no amor próprio exacerbado a ponto de se desprezar Deus, já que a verdade é o fundamento da liberdade.

3.3) É dentro desse entendimento que estou buscando estes livros para melhor compreender o problema que estou estudando no campo da nacionidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de maio de 2024 (data da postagem original).

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Notas sobre minha experiência de compra na Amazon Americana usando endereço de armazém americano no Delaware

1) Recentemente, eu fiz a compra do livro The Frontier in the American History, de Frederick Jackson Turner.

2) Ao contrário das outras compras que eu fiz na Amazon americana, eu adotei a seguinte estratégia: eu mandei o livro primeiramente para o Armazém da Ship 7 em Bear, no Delaware. Durante este processo, eu pude acompanhar o acompanhamento da entrega em tempo real através de um track da United States Postal Service, onde eu pude ver a saída da minha mercadoria de Phoenix, no Arizona, até o armazém no Delaware. Do armazém, eu dei a ordem para fazer o trajeto final - ele saiu do Delaware e foi até o aeroporto de Miami. Após um vôo que durou um dia inteiro, minha encomenda chegou ao aeorporto em SP e de lá chegou até a minha casa, aqui no Rio de Janeio em até 7 horas. Tal como na entrega da Amazon dentro do território americano, eu pude ver todo o processo em tempo real, através de um tracking da UPS.

3) Na Amazon Americana, eu paguei em torno de $ 7 dólares pelo livro e $ 34,84 pelo despacho da encomenda do Delaware para o Brasil. Com toda essa transparência, onde pude ver tudo em tempo real, realmente valeu a pena - valeu cada centavo. Meu irmão ficou impressionado com a rapidez do processo.

4) Eu recomendo aos meus leitores, ao fazer uma compra na Amazon, a remeter as encomendas para o Armazém da Ship 7 no Delaware. O estado do Delaware não cobr taxes sales das remessas postais e o mais barato dos serviços é bem mais rápido e eficiente do que o serviço dos Correios daqui. Além disso, a ship 7 paga cashback através da Coupert.

5) Eu não recomendo aos leitores que peçam encomendas à Amazon de modo a entregarem direto no Brasil - as encomendas chegam fora do prazo e há risco de extravio da mercadoria. Façam isto que falei nos primeiros quatro itens que é mais garantido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de maio de 2024 (data da postagem original).

terça-feira, 7 de maio de 2024

Notas sobre minha experiência pessoal com o conceito de sociedade civil (do vazio conceitual esquerdista ao reconhecimento de sua importância, em face da realidade concreta)

1) Durante um certo tempo - quando acompanhava as sessões do Senado Federal, entre os anos de 2008 e 2010 -, eu ouvi muitos senadores da parte do PT tecendo loas à sociedade civil - ao meu ver, uma palavra bonita, mas vazia. Foi por este motivo que nunca me interessei por este conceito, durante muitos anos.

2) Foi preciso haver uma tragédia de grandes porporções no Rio Grande do Sul para eu entender realmente a força de uma sociedade civil organizada - ela é rede de cooperação social onde as pessoas ajudam umas às outras, por conta do fundamento de que devemos amar o próximo como a nós mesmos, nos mperitos de Cristo.

3.1) É por conta dessa rede de cooperação social que temos uma ordem onde a confiança no semelhante se torna uma lei que se dá na carne - uma lei mair do que a lei positiva, a ponto de não ser esquecida. E o motor do não-esquecimento dessa lei se dá através da Santa Eucarisitia.

3.2) A maior conseqüência dessa ordem social fundada nisto é a sociedade de confiança, tal como ela é descrita por Alain Peyrefitte.

4.1) A tragédia me serviu de fonte de aprendizado, realmente. Fui à Wikipedia e descobri que a origem da idéia de sociedade civil está na obra de Adam Ferguson, um iluminista escocês. Por conta da evolução do conceito, Kant e Hegel foram pervertendo a idéia, conforme as idéias de Ferguson foram chegando à Europa continental.

4.2) Se tomamrmos por norma aquilo que o professor Olavo falou sobre o fato de que devemos rastrear a origem das idéias de modo a termos idéia do que se pensa em sociedade, então devemos tomar o cuidado de organizar uma rede de cooperação social de tal forma que ela aponte para Deus e para a Igreja que Cristo fundou, já que a ordem sistemática dos particulares que colaboram com o governo na conservação e promoção do bem comum leva à idéia de caridade organizada, a ponto de a política ser a coontinuação da trindade, um dos ramos da ciência da Cruz.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de maio de 2024 (data da postagem original).

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Notas sobre algumas diferenças de tratamento tributário e constitucional que Brasil e Reino Unido dão aos livros

1) Aqui no Brasil, a Constituição de 1988 concede imunidade tributária à importação de livros, periódicos e revistas, bem como ao papel destinado à sua impressão. Aplica-se esta imunidade a livros com ilustrações, como Atlas ou livros infantis - e por conta de uma jurisprudência do STF, os e-books entraram na mesma imunidade. Do ponto de vista tributário, esta medida constitucional é considerada tax exemption (isenção fiscal por força de norma constitucional ou imunidade tributária) - a violação da norma constitucional, levará a uma defesa da constituição quer que pela via de exceção, no âmbito dos processos de índole tributária, quer mediante uma ação direta de constitcuionalidade, o que pede necessariamente uma articulação política no âmbito do STF, que é o tribunal que concilia o interesse dos estados.

2) No Reino Unido, o que se tem é alíquota zero para a cobrança de IVA sobre livros tanto nesse território quanto na Irlanda. Quando se trata de um livro onde se tem mais gravuras do que textos, a exemplo dos livros infantis ou mesmo dos atlas, um livro dessa natureza já recebe tratamento tributário diferente, a ponto de receber uma alíquota diferente. Do mesmo modo, um e-book não tem o mesmo tratamento de um livro físico - enquanto um livro físico goza de alíquota zero, de um favor fiscal, o e-book paga IVA, assim como livros ricos em gravuras e em ilustrações.

3) O gasto que se tem com livros no Reino Unido pode ser deduzido das despesas educacionais - o que é perfeitamente deduzível do imposto de renda. Isto é uma mão na roda, quando o assunto é educação universitária, onde a despesa com livros é muito alta. No Brasil, você não pode deduzir estas despesas para efeito de imposto de renda - o que atesta que o governo não tem o menor compromisso com a educação de qualidade e ainda priva a liberdade das pessoas de buscarem se preparar visando ao bem das comunidades onde se acham instaladas - e isso é contrário à lei natural, pois é uma ofensa a tudo o que há de mais sensato, uma vez que isto aponta para Deus. E a lei natural é maior do que constituição neste ponto, pois é amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

4) Estas são algumas diferenças de tratamento que Brasil e Reino Unido dão aos livros, no tocante à política constitucional e tributária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de maio de 2024 (data da postagem original).

O Uber dos viajantes: do potencial do G Local Zone para a economia sacoleira

1) Entre os anos 2008 e 2012, eu fui aluno do Curso Glioche. Num desses anos, eu fiz um favor para um colega meu: enquanto ele viajava para os EUA a trabalho, eu gravei aulas para ele, durante sua ausência. Pelas aulas ele me trararia o livro Natural Right and History, de Leo Strauss, livro este que estava precisando para os meus estudos. Após duas semanas, entreguei as gravações a ele e ele me entregou o livro de que eu estava precisando.

2) Hoje, eu estava tomando procurando uma calculadora para calcular o IVA dos livros que compro nos sites europeus da Amazon que eu freqüento e me de deparei com o G Local Zone: ele transforma aquela experiência que eu tive no ponto 1 num verdadeiro Uber.

3) Para quem não tem parente, colega ou amigo viajando, isto é um senhor negócio; para quem costuma viajar, as constantes vendas atendendo a clientela vão fazer com que a próxima viagem acabe se autopagando. 

4) Isto é, sem dúvida, uma verdadeira revolução! 

Acesso ao site: https://glocalzone.com/

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 06 de maio de 2024 (data da postagem original).

sábado, 4 de maio de 2024

Da vantagem dos serviços de Locker da CTT (os correios de Portugal)

1) Eu fui nos sites dos correios de Portugal e me cadastrei de modo a usar os serviços de locker da localidade. 

2) A grande vantagem dos serviços de locker da CTT é que você não paga nem IVA e nem frete - você só recebe a compra online a preço de custo. Isto é uma boa pedida, quando o assunto é fazer compra na Amazon.es, na Amazon.fr, na Amazon.it, na Amazon.de, na Amazon.pl ou mesmo na Amazon.co.uk

3) Quando fosse fuigir do frio aqui no Rio, eu iria aproveitar a ocasião para fazer compras nesses sites - passeios não me são interessantes, no momento. Não enquanto o problema maometano não for resolvido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de maio de 2024 (data da postagem original).

Notas sobre a importância dos serviços de locker nos estados que não cobram tax sales nos EUA

1) Agora que a USPS vai implementar um serviço de lockers semelhante ao dos correios, já selecionei ao menos dois lockers: um na Flórida, por conta da forte presença brasileira na região, e outro no Delware, um estado conhecido por não cobrar tax sales (o outro é o Oregon, já que tenho endereço em Tualatin, que é onde fica o Armazém da Shipito).

2) Há um período na Flórida onde eles não cobram tax sales - este é o periodo em que as pessoas costumam viajar para Orlando para visitarem os parques temáticos, sobretudo os da Disney.

3) Quando estiver nos EUA, eu vou dar uma passadinha no Delaware para resgatar minhas encomendas - lá não pago o tax sales, o equivalente do nosso antigo ICMS, aproveito as ofertas americanas e ainda tenho um endereço americano ao meu favor. Por conta de estar nos EUA, eu não pago a remessa do Ship 7 - o que é um senhor negócio pra mim.

4) Vou usar um serviço de lockers lá no Oregon também - lá também não se cobra tax sales

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de maio de 2024 (data da postagem original).

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