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sábado, 7 de abril de 2018

Notas resumidas sobre economia e política

1.1) Como já foi dito, quem mora na cidade já desenvolve atividade política, pois é na cidade onde você dialoga os problemas inerentes ao fato de se tomar o lugar onde se vive como um lar sistematicamente, já que ninguém vive isolado.

1.2) A própria boa convivência com seus semelhantes já é atividade política, pois você age com o intuito de conquistar a confiança dos que lhe são próximos, de modo que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Para isso, você precisa servir e isso o põe a estar diante daquele que sabe tudo sobre você e que pode fazer tudo de modo a beneficiá-lo, já que nada Lhe é impossível, pois você é criatura e, sendo criatura, você depende do seu Criador - por isso, você não pode enganá-Lo.

2.1) A forma mais básica de serviço é atendendo às necessidades de uma população inteira. Você estabelece uma atividade econômica organizada de modo que todos acabem tomando o país como um lar.

2.2) É claro que atuar numa atividade econômica organizada implica que se dedique a ela em tempo integral. Outras pessoas atuarão de modo a colaborar servindo à comunidade com outras atividades.

3.1) Como falei, colaboração não é competição; competição é guerra e guerra é continuação da política por meios violentos.

3.2) Quem preza a riqueza como um sinal de salvação vê o mundo dividido entre eleitos e condenados - por essa razão, usará capangas de modo a sabotar o trabalho dos outros, seja por meio de extorsões, seja por meio do assassinato de reputações. Apelará até mesmo aos poderes do Estado tomado como se fosse religião, comprando os agentes de modo que façam alguma coisa contra alguém que ameaça o seu domínio. Concentrará os poderes de usar, gozar e dispor - se a riqueza é sinal de salvação, então o indivíduo que se sente predestinado - por se sentir salvo pela riqueza - não sentirá vergonha de se enriquecer às custas dos outros, o que viola a lei de Deus, que se dá na carne sistematicamente.

4.1) Se livre mercado é encontro, o que leva a descobrir o outro, então essa liberdade deve se pautar em Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.2) Se Cristo foi a razão pela qual este país foi povoado, então Ele precisa voltar a ser o centro de todas as coisas desta terra.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de abril de 2018.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Quando o jornalista é vigário de lixeiro - notas sobre o horror que é cobrir uma sessão do STF

1) Da última vez que assisti a uma sessão do STF, tive que aturar o esquerdismo da TV Justiça, o juridiquês e a canalhice de toda a corte.

2.1) Tenho pena dos jornalistas que vão cobrir este julgamento, o habeas corpus do Lula - neste ponto, estão agindo como verdadeiros lixeiros. 
 
2.2) Acho que merecem receber adicional por insalubridade, pois cobrir aquela loucura afeta a saúde mental. Eu, que sou jurista, não me sinto bem só em acompanhar os julgamentos, pois a linguagem usada naquele tribunal já é um desserviço à pátria, dada a falta de caridade para com a verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de abril de 2018.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Notas sobre o pecado contra o Espírito Santo por força do desespero (no contexto daquilo que foi fundado em Ourique)

1) Santo Tomás de Aquino falava do pecado contra o Santo Espírito de Deus na forma de desespero, por conta de muitos conservarem conveniente e dissociado da verdade o fato de que a maldade humana é maior do que a graça divina, negando aquilo que o Papa Emérito Bento XVI falou: onde abundou o pecado superabundou a graça.

2) Se o Crucificado de Ourique mandou os portugueses servirem a Cristo em terras distantes, então o Santo Espírito de Deus conduz o mundo português - e isso não se desliga mesmo que haja traidores da pátria tomada como um lar em Cristo promovendo atos de apatria, como o de seceder o Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

3.1.1) Desde a secessão do Brasil daquilo que decorre de Ourique, o pecado do conservantismo tornou-se abundante.

3.1.2) Quem vive a vida em conformidade com o todo que vem desse ato de apatria é que fica falando que o Brasil não tem jeito e que a melhor solução mesmo é ir embora do país.

3.1.3) Como essa gente ignora o que decorre de Ourique - e continuará ignorando isso, mesmo que tenha acesso a esse saber - esses elementos perniciosos pecam contra a bondade do Crucificado de Ourique por força de seu desespero, já que a riqueza para eles é sinal de salvação e o governo totalitário que exerce domínio sobre esta terra não permite que eles busquem a salvação por seus próprios méritos, como se isso fosse possível.

3.2.1) Não devemos dar ouvidos a essa gente - eles defendem o que é errado e querem combater o mal com o mal, de modo que o país fique em conformidade com o todo que decorre da ética protestante e de seu subproduto: a salvação pela riqueza, fazendo da capitalização uma espécie de religião (vulgo capitalismo). Isso leva a uma liberdade voltada para o nada, bem como a relativização de tudo o que é verdadeiro e que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.3.1) Não existe solução fácil - precisamos estudar ainda mais a história do Brasil e de Portugal de modo a buscarmos uma solução para essa crise espiritual que decorre desse ato de apatria praticado pelo Príncipe-Regente.

3.3.2) Não posso propor solução prática sem antes ter conhecimento do todo fundado em Ourique e que aponta para Deus - e esse todo é trabalho salvífico e propaga a fé verdadeira, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. E neste caso, a missão de Portugal, que é particular, serve àquilo que é universal.

3.3.3) Quem nega isso que falei no ponto 3.3.2 é um mentiroso. É urgente termos paciência, já que política é uma expressão da cultura. Então precisamos restaurar a cultura verdadeira, que faz com que tomemos o Brasil como um lar em Cristo e não fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de abril de 2018.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Novas experiências decorrentes da vida em rede social

1) Se o perdão fortalece, então é mais sensato liberar do bloqueio quem produz dados relevantes de modo a poder avançar nos estudos. O conhecimento deles é a moeda de troca para se liberar alguém do perdão. Use-o - essas pessoas que produzem saber relevante são valiosas demais e não podem ser jogadas fora, pois é difícil encontrar alguém capaz de suprir a lacuna decorrente do bloqueio. Digo isso por experiência própria.

2) Se houver botão de seguir, siga os contatos e examine tudo o que foi dito de tempos em tempos. Se não houver, guarde o link de tempos em tempos.

3) Nem é preciso que se dialogue. Deixe-os trabalharem para você. Quando se lida com quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a impessoalidade é o melhor remédio. Nem se meta a conversar com eles.

4) É mais sensato que se povoe o perfil com gente comum, que ficará grata a você por dar a elas o pouco que sabe de modo a serem melhores pessoas a cada dia.

5) Se a sua cidade não for um lugar violento, não se incomode de combinar de fazer visitas periódicas a seus contatos para uma conversa franca de homem para homem, olhos nos olhos. Se puder, viaje para outras praças, para se encontrar com os contatos que moram em outras cidades. Se isso não for possível, o jeito é contentar-se com uma boa conversa por escrito, se sua intelecção auditiva não for muito boa, como ocorre no meu caso.

6) Sempre bloqueie primeiro. Se você o liberar, é para usar o conhecimento de um conservantista a seu favor, por conta das informações estratégicas produzidas. É preciso manter os inimigos daquilo que decorre da dor de Cristo próximos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de abril de 2018.

Para quem ama o saber, as verdadeiras perguntas que desvendam o que foi coberto com um véu de mistério estão nas próprias coisas que investigamos, pois Deus fala por meio de palavras, atos e coisas.

1.1) Alguns perguntam com o intuito de descobrir as coisas, como que por curiosidade. Como essa curiosidade nem sempre se funda em buscar a Cristo, então ela termina sempre virando fofoca, o que faz com que a sondagem tenha sempre fins vazios.

1.2) Talvez seja por conta disso que tenha aprendido a parar de fazer perguntas - talvez Deus estivesse me testando para ver se era fofoqueiro ou não. Como não sou, eu me abstive de faze perguntas.

1.3) O que faço, pois, é responder a perguntas implícitas que decorrem de fatos objetivos, já que estou vendo o ouvinte onisciente na pessoa com a qual dialogo e respondo a ele, já que este está diante de mim, de modo a saber do que fui feito. E é este o verdadeiro fundamento para ser sincero, já que devemos amar a Deus em todas as coisas, sobretudo naqueles com quem conversamos.

2.1) Quando respondo às perguntas implícitas que estão nas palavras, atos e coisas, eu estou compondo um ato de justiça, já que justiça pressupõe ver a verdade contida nas ações humanas de modo a se dar o que se pede dentro daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

2.2) É preciso muita sensibilidade de modo a ver quais são as verdadeiras questões por trás de cada fato que vemos e que não vemos. E são essas perguntas, fundadas no amor ao saber, que devem ser feitas de modo que aquilo que foi coberto com um véu por Deus seja revelado.

3) Não é preciso que eu externalize as perguntas, como querem os positivistas, já que a pergunta retórica é de certo modo um tipo de vaidade. Uma alma que busca o saber é capaz de ver duas vezes melhor, pois vê e o que não se vê - e isso basta.

José Octavio Dettmann

Notas sobre o fingimento em sala de aula como desserviço à instrução sistemática de uma nação inteira, de modo a ser tomada como um lar em Cristo

1) Se você é professor e vê alguém realmente brilhante ou interessado em ir mais a fundo no saber, por que você não o toma pela mão e ensina tudo o que você sabe? Quem é humilde sempre será eternamente fiel a você, pois isso é a maior prova de gratidão que pode haver. Eu nunca tive um professor que agisse assim para comigo, embora minha mãe já tenha feito isso com muitos alunos, quando foi professora de Matemática do Município do Rio de Janeiro.

2) Com bem apontou o professor Olavo, o ensino se tornou um papel social, que é conservado conveniente e dissociado da verdade, dado que não há amor pelo saber, que tem seu fundamento em Cristo. Enquanto os professores fingem que ensinam, os alunos fingem que aprendem, fora que a falta de humildade para aprender infla os egos, a ponto de haver ingratidão sistemática do aluno para com o discípulo.

3.1) Como foi bem apontado, o nosso problema não é econômico nem social, mas tão-somente espiritual.

3.2) Má consciência sistemática e falta de Deus no coração fazem um país ser pobre de espírito ainda que este possua muita riqueza material. Este é o mal de nosso tempo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de abril de 2018.

Do olavismo como sebastianismo intelectual

1) O problema do sebastianismo é fazer com que o vassalo de Cristo se torne uma espécie de Deus, a ponto de se tornar um faraó, o que liberta o escolhido, o encoberto - e, por extensão, todo o corpo social que está sujeito à sua proteção e autoridade - daquilo que decorre de Ourique. E isso é um tipo de gnose.

2) O olavismo tende a ser uma espécie de sebastianismo intelectual porque o professor ignora a outra ponta de nossa história - e por conta disso, sua mente está fechada àquilo que decorre de Ourique.

3) Esse sebastianismo intelectual pavimenta outros sebastianismos políticos, como esse que decorre de Bolsonaro.

4) Se é gnose libertar o escolhido de Deus e todo o corpo social daquilo que decorre de Ourique e da conformidade com o Todo que vem de Deus, então isso que vemos é uma verdadeira bomba nuclear.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de abril de 2018.