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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Com habilidades manuais e intelectuais, é possível encontrar ouro em qualquer terra

1) Nos tempos medievais, costumava-se dizer que a pessoa podia encontrar ouro em qualquer terra, se tivesse habilidades manuais e intelectuais.

2) Se a pessoa com seus dons, com suas habilidades manuais e intelectuais, pode encontrar ouro em qualquer terra, então ela pode tomar qualquer país como se fosse um lar, uma vez que a prestação de serviço sistemático leva a uma integração constante entre as pessoas. E a integração constante entre as pessoas é uma marca de fraternidade universal, coisa que vem de Cristo.

3) O melhor mercado onde a prestação de serviço pode ser praticada é na comunidade paroquial, uma vez que é dos pios, daqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, que você encontrará pessoas dignas de confiança. Por isso, sirva a elas e você terá o que comer.

4) Se isso era particularmente verdadeiro na Idade Média e no Renascimento, então é particularmente verdadeiro hoje, ainda que o mundo esteja fortemente descristianizado e pautado pela ética protestante e pelo espírito da ordem econômica marcada pelo amor ao dinheiro acima do amor que deve ser dado a Deus (capitalismo).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Se houvesse uma nação de historiadores fazendo bem o seu papel, os crimes não prescreveriam, uma vez que a chama da luta por justiça permaneceria acesa, flagrante

1) Numa nação de historiadores como a nação pseikone, as penas não têm prescrição porque o povo tem por costume ser guardião da própria memória, da memória da família, e distribuí-la a todos aqueles que amam e rejeitam a mesma coisa tendo por Cristo fundamento.

2) Se a memória de algo juridicamente relevante é distribuída aos sensatos, os sensatos lutarão por justiça já que seu irmão foi atingido por algo injusto. Isso cria não só repercussão geral como também faz o juiz ter que responder a isso já que a memória está sendo sempre lembrada de modo não ser esquecida.

3) Quando a memória é cultivada e distribuída, a chama permanece acesa - por isso mesmo, o crime não prescreve, pois o clamor pela justiça ainda existe, já que essa chama ainda não se apagou. Isso se dá por força de Lei Natural, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus - e isso se dá porque tomamos o Brasil como se fosse um lar por força de Ourique e nos preocupamos com o próximo, ainda que esteja em terras distantes. E é para ele que servimos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

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Antropologia do povo pseikone - um povo do Brasil que não se rendeu aos vícios do Brasil, tal qual seus irmãos - Conto 10

1) A nação pseikone é uma nação de historiadores, embora não seja uma nação histórica, posto que foi fundada em 8 de outubro de 1993.

2) Os historiadores têm a função de guardar a memória, o testemunho daqueles que viveram o país na tentativa de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus, por força do que herdamos em Ourique. Por isso mesmo, fazem isso tanto pelas vias escritas quanto orais, gravando depoimentos.

3) Nas nossas atuais circunstâncias, que são urgentes, esse testemunho - que precisa ser coletado, antes que seja distorcido pela doutrinação escolar promovida pelo MEC -, revela que essas pessoas, os nossos antepassados, viram muitas coisas boas e ruins, desde que a Nova República foi fundada, em 1985, com a eleição de Tancredo Neves. Por isso mesmo, esse testemunho precisa ser coletado por meio de História Oral - todo historiador deve gravar os depoimentos do maior número de pessoas sensatas possível e cruzar os dados, de modo a chegar a um quadro geral. Num país onde a cultura escrita é quase inexistente, a história oral serve de amparo.

3.1) Desde que os pseikone se tornaram vassalos da casa de Bragança, a verdadeira pátria educadora se dará a partir desta pequena nação de historiadores e não a partir dos gabinetes do MEC, em Brasília.

3.2) Os guardiães da memória coletarão os dados de alguém sensato e compararão com os outros coletados a partir de outras pessoas sensatas dispersas pelo país afora, visto que sensatez é agir com lealdade diante de um ouvinte, um juiz onisciente - e o que for produzido será distribuído a todos os sensatos, de modo a que isso não seja esquecido. E a produção de conhecimento se dará por força do amor à verdade e da caridade - e por isso mesmo, por força do distributivismo, pois dividir o que é bom acaba multiplicando, o que gera boa consciência sistemática.

4) Enfim, é isto que vai acontecer: uma guerra de métodos entre Brasília e o Rio de Janeiro, sede histórica da nação pseikone. Por fim, a pátria dos historiadores leais à casa de Bragança será a verdadeira pátria educadora, posto que faz os demais não esquecerem do que foi edificado em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

Notas sobre o princípio do contraditório e da ampla defesa

1) Se o processo é delimitado nos termos da pretensão do autor, então é de natureza salutar que haja o contraditório, fundado a partir do fato de que o réu é também um irmão em Cristo que merece ser ouvido, pois, às vezes, a ação pode ter sido impetrada de má-fé. E a defesa deve ser feita por todos os meios possíveis em direito, não só positivo mas também natural.

2) O princípio do contraditório e da ampla defesa é interessante para quem julga - se ele, o julgador, vai dizer o direito com justiça, então ele precisa ver a verdade contida nas ações humanas. Assim, ele não imitará Pilatos - afinal a Cruz no Tribunal é um lembrete ao julgador de ele não deve imitá-lo neste ponto, pois Cristo morreu por conta da omissão de uma autoridade, uma vez que ele, Pilatos, nao fez o que deveria ser feito: absolver Jesus, uma vez que não havia provas contra ele, posto tinha autoridade, por força de Deus, de dizer o direito com justiça e não o fez.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

Não repetirei o erro dos meus pais

1) A vida universitária no Brasil é uma verdadeira mentira; nela você nada aprenderá de bom. Se o mundo diz que ter um diploma é bom, de modo a que se tenha uma boa colocação no mercado de trabalho, então fuja do mundo, pois as universidades não passam de fábricas de diploma, algo que serve ao diabo, uma vez que isso edifica liberdade para o nada.

2) O caminho da excelência se dá pela confiança e não pelo título ou pelo currículo. Aprendi essa lição pela dor e decidi que seguiria o caminho do professor Olavo de Carvalho. Se a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus é um caminho para a excelência, então vou me dedicar à vida intelectual independente e farei meu trabalho marcado pela providência divina.  É Deus, por conta de sua infinita bondade, quem me enviará as almas piedosas que patrocinarão o meu trabalho, os meus doadores - e é disso que realmente preciso.

3) Se uma universidade fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus me der um título Honoris Causa, ótimo. Este é o único título que aceito, por conta do relevante serviço à pátria, que deve ser tomada como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião de Estado desta República.

4) Quero que meus filhos sejam livres e independentes. Se forem para a universidade, será por escolha deles - e quero que seja após muito se meditar e sem a influência do mundo. Eu acreditei muito no sonho da vida universitária e fui ENGANADO. Em vez de meus pais me pouparem desse sofrimento, eles tomaram como se fosse coisa essa enganação - e esta omissão os levará ao purgatório. Farei pelos meus filhos aquilo que meus pais não fizeram por mim.

5) Universidade boa é aquela que vou fundar; nela as portas do inferno não prevalecerão sobre ela, enquanto eu for vivo. Quem me suceder neste projeto precisa ter esse espírito; Cristo amou sua Igreja como se fosse sua esposa - e mesmo que eu não consiga criar minha universidade no curso da minha vida, eu a amei tal como um filho que ainda não nasceu, mas que Deus conhece e que me concederá num tempo mais oportuno, mesmo que eu já esteja irrevogavelmente falecido.

6) Lentamente estou saindo da depressão. Aos poucos vou recuperando meu senso de organização, meu senso de compromisso com a excelência. Antes eu era muito organizado; hoje, eu sou mais relaxado - afinal, de que adianta o compromisso com a excelência se as instituições criadas para isso traíram a sua missão institucional? Elas devem ser todas fechadas. E quem vier ao meu perfil defender essas coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem do mundo, do diabo e da carne tem mais é que ser bloqueado, pois não está amando e rejeitando as mesmas tendo por Cristo fundamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

Comentários adicionais sobre a importância do recondicionamento moral e psicológico de quem está mergulhando num mundo cultivado pela má consciência sistemática

1) Mais do que colocar uma bibliografia, é preciso que haja um recondicionamento psicológico e moral por parte de quem lê. E esse recondicionamento psicológico e moral se dá a partir do momento em que a verdade, fundada no verbo, faz santa habitação em nós - se Cristo não estiver em mim e se eu não estiver n'Ele, então não faz sentido oferecer uma bibliografia de modo a se ter um debate honesto com quem lê o meu trabalho. Se eu colocar uma bibliografia de referência, sem que se faça o recondicionamento moral e psicológico de quem está cultivado na má consciência sistemática, serei mais um traficante de drogas do que propriamente um evangelizador.

2.1) No trabalho de engenharia reversa, nem sempre o ponto mais importante é questionar - o questionamento só é importante quando você está num mundo de impessoais, coisa que edifica liberdade para o nada, relativismo moral.

2.2) Em tempos em que a verdadeira riqueza está nas conexões, o ponto mais importante é confiar - se a pessoa é sincera no que diz, é porque ela está diante de um ouvinte onisciente. Se esse ouvinte onisciente ouve, então por que não ouvir essa pessoa? Isso é imitar Cristo, enquanto se busca o conhecimento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

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O recondicionamento moral é mais importante que a leitura de muitos livros

O professor Olavo referiu nesta última aula do COF (357) que o recondicionamento moral e psicológico (tratado na aula 20) é crucial e muito mais importante que a leitura de muitos livros.

"A disposição de conhecer a verdade sem poder contá-la significa o seguinte: eu já tinha desistido de qualquer carreira nas letras, na intelectualidade, etc, etc. Eu sou um Zé Mané, mas eu quero continuar a saber. (...) Ler é um instrumento material da coisa. Acho que o sujeito que gosta de ler é como um sujeito viciado em droga. Eu gostava de saber as coisas. Se alguém me contasse sem precisar ler, eu achava ótimo.(...)

Esta decisão vocês vão ter de tomar um dia: você vai desvincular para sempre a sua vida de buscador do conhecimento da sua vida de escritor, de jornalista, de professor, da sua carreira, enfim. Uma coisa não pode ter nada a ver com a outra. Absolutamente nada. A sua carreira tem que ser como uma cueca que você veste. A cueca não se incorpora ao seu ser. Você usa um, dois dias. Tem pessoas que usam um mês ou dois, mas um dia elas tiram. Por mais que a cueca queira se incorporar à sua personalidade, um dia ela vai embora. Uma carreira, uma profissão é como uma cueca. Você veste e depois tira, mas você continua."

Artur Silva

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