Pesquisar este blog

sábado, 16 de julho de 2016

Notas sobre os usos da educação e da polidez online

1) Definitivamente, eu não gosto muito dessas figuras que escrevem a primeira asneira que vem à cabeça e o fazem de modo agressivo. Hoje, eu deletei dois que agiam assim.

2) Quando estou diante de um igual a mim, eu não tenho a necessidade de ser duro ou agressivo, pois posso ser educado, polido - e essa é a minha atitude normal no facebook, pois considero pecado ser peremptório no discordar, por se tratar de um sintoma de arrogância. O que é revoltante, e neste ponto eu concordo com o Olavo, é manter a polidez conveniente e dissociada da verdade, a ponto de se tornar uma camisa de força - e isso acaba criando uma mente psicótica, perversa, que faz do fingimento atroz um estilo de vida. E é o que mais vemos no Brasil, pois isso mata a sinceridade - o ser deixa ser um ser e se torna um nada, uma coisa ambulante, sensível a todo tipo de manipulação, a todo tipo de demagogia.

3) Mesmo eu não estando na rua física, eu estou na rua virtual, o que não deixa de ser uma rua. E nela eu devo agir tal qual um prestador de serviço: devo tratar a todos com urbanidade e cortesia. E quando fizer uso da palavra, eu devo falar as coisas com caridade, de modo a semear consciência nas pessoas.

4) Apelar para o palavrão e para a grosseria só tem fundamento se você sabe a quem se destina esse seu jeito de ser - se ele se destina a quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, então é lícito proceder-se dessa forma. E para isso, você deve dar nome aos bois.

5) Muitos imitam o jeito do professor Olavo, mas o fazem de maneira pouco criteriosa. Como não adiciono qualquer um à timeline, então não me é necessário um proceder grosseiro, a não ser que eu flagre o conservantismo alheio.

6) Há quem diga que bloquear é a melhor solução - e eu assino embaixo. Se é para te poupar de ver esse circo dos horrores, é uma maravilha, já que bater boca com idiota não é saudável. Melhor assim do que matar alguém por motivo fútil e pegar 30 anos de cadeia.

Das divisões da ciência da guerra cultural

1) Há quem diga: eu devo me dedicar à política de modo a que meu filho possa se dedicar melhor à música e às artes.

2) Nem todo mundo é que nem meus amigos Márcio Gualberto e Caio Bellote Delgado Marczuk, que são dedicados à militância. Afinal, o trabalho deles nesta seara faz com que eu tenha liberdade para me dedicar às coisas a que me dedico.

3) Tal como falei nos artigos anteriores, nem todos têm talento para serem soldados - há gente que faz o trabalho do colono, o qual faz o suporte cultural e intelectual necessário para que o soldado possa defender o que está sendo edificado. Afinal, se não há nada de bom sendo edificado, o trabalho de defesa dos valores tradicionais perde sentido e aí ficamos indefesos.

4) É isso que esse pessoal não entende: o movimento contra-revolucionário é fundado em pessoas com diferentes talentos e qualidades. Deixem os soldados fazerem o que fazem, que é ir pra rua física, e deixem os colonos fazerem o que sabem fazer, que é atuar na rua virtual, conscientizando as pessoas, tal qual eu faço. A esquerda tem segmentos especializados e estes são muito bem articulados.

5) Se a especialização é algo próprio da ciência, então é próprio da ciência fundada na guerra cultural - que é um desdobramento da ciência militar - haver especializações. E os dois grandes ramos da ciência da guerra cultural são os soldados e os colonos. Esses ramos constituem o sacerdócio leigo, pois é próprio dos leigos cuidar da política de modo a que esta seja organizada, o que acaba levando à caridade a ser tomada como se fosse a ordem do dia, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

Radiografia Histórica Resumida do Presidencialismo

1) No presidencialismo por excelência, que é o modelo americano, a cúpula do Poder Judiciário é nomeada pelo Presidente da República e o Poder Legislativo é presidido pelo Vice-Presidente - como o Vice-Presidente é aliado do titular do Executivo, então o Presidente tem a Chefia do Estado e a Chefia do Executivo. Por isso, na mão do Presidente está todo o interesse da federação, pois ele é a personificação da federação e o exercente do Poder Moderador. Por isso, ele tem um poder muito grande nas mãos.

2) Após a Guerra Civil americana, muitas das ações concernentes aos direitos civis foram de iniciativa da Presidência, o que acabou criando uma interferência cada vez maior da União em face da autonomia do Estados. Some-se a isso o fato de que o Presidente é sucedido a cada 4 anos, pois o interesse de cada Estado é heterogêneo e o presidente precisa antes ser um diplomata atuando em cada Estado da União de modo a costurar um consenso, que é a base da sua legitimidade. Além de ser algo extremamente complexo, por conta de os EUA serem um país grande, isso faz com que o país seja difícil de ser governado, já que a tendência é o peso da administração esmagar os Estados, a ponto de a União ser dissolvida.

3) Os EUA são fruto do culto à razão pura dos iluministas - é um país que nasceu laico, com o Estado divorciado da Santa Religião, o que favorece o relativismo moral e ação do multiculturalismo. Por isso mesmo, trata-se de algo que só tem lugar neste mundo marcado pelo pecado original e que, ao mesmo tempo, não tem lugar no Reino dos Céus - como isso é fora da verdade, da Lei Natural, é utópico.

4) Desde 15 de novembro de 1889 o Brasil adota como regime de governo algo que se funda em premissas utópicas - por isso, casa elementos do sistema americano com o sistema da República Francesa, totalmente deslocado da realidade sob a qual este país foi fundado, que se baseia na Aliança do Altar com o Trono edificada desde Ourique.

5.1) Por ser algo fora da nossa realidade, o regime sofre um problema permanente de instabilidade política, posto que é ilegítimo - foi instaurado num golpe de Estado e gerações de brasileiros foram doutrinados a amar algo que foi forjado, com feriados falsos, com tradições inventadas e tudo o mais vazio de sentido, de modo a que o país seja tomado como se fosse religião de Estado, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele.

5.2) Ao longo de nossa História, já tivemos 6 constituições, sendo a atual a Carta de 1988, que estabeleceu um presidencialismo de coalizão, onde o presidente é a ponta de um iceberg, algo que representa um estado de compromisso feito de tal modo a salvar a decadente República e estabelecer uma utopia socialista, fundada no princípio de construir uma sociedade justa, igualitária e solidária, por meio de leis positivas divorciadas daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Exemplo disso é a imunidade tributária a templos de qualquer natureza, o que incentiva o esvaziamento da fé verdadeira, através do relativismo moral - o que favorece à penetração islâmica no nosso território.

5.3) Combinado com a cultura de tomar o país como se fosse religião, o presidencialismo de coalizão lembra muito o regime do triunvirato romano, em que três pessoas fazem um pacto de não-agressão de modo a defender Roma de seus inimigos e juntos poderem governar o país. Só que essa fórmula política visa a entregar o Brasil aos comunistas - além disso, não são três pessoas, mas quatro: o Presidente da República, o Presidente do Senado, o Presidente da Câmara e o Presidente do Supremo Tribunal Federal. Se os quatro forem do mesmo partido e estiverem comprometidos com os planos da Nova Ordem Mundial, o país cairá na apatria de vez.

6) E como já foi dito, a República deu tudo o que tinha que dar. A melhor solução implica a restauração do Antigo Regime. E isso implica atuar neste campo de batalha chamado república - e para atuar nisso, é preciso que se tenha a consciência de que é preciso servir a Cristo em terras distantes - o que implica ver o Cristo Crucificado de Ourique tal como se vê os elefantes de Aníbal. Só aí é que a pessoa estará pronta para a guerra cultural em que nos encontramos. E isso é um trabalho de formiguinha, pois o processo de formação se faz preparando a consciência dos indivíduos, de um a um - e quando o discípulo segue o trabalho de seu mestre, novos discípulos são formados até atingir a comunidade inteira.

7) Se o Brasil deve ser tomado como se fosse um lar, então é próprio do lar ser uma Igreja doméstica. E a política no sentido macro é um reflexo desse microcosmos, coisa que se faz em casa, nas paróquias, no lugar de trabalho ou no lugar de estudo. Está em toda a parte e transcende a soma de todas as partes porque decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Notas sobre a questão do custo de transação e os problemas decorrentes da santa verdade

1) Os que se dizem "liberais" costumam dizer que a função do Estado é cortar custos de transação - geralmente esses custos ocorrem quando há conflitos de interesse qualificados pela pretensão resistida.

2) Dois são os tipos de resistência.

2.1) Onde o governo não é revolucionário, a resistência se dá por sabedoria humana dissociada da divina, que resiste à verdade conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. E a solução para isso é a força da espada, pois o herege é intransigente e não está disposto a negociar.

2.2) Quando o governo está comprometido até o talo com a mentalidade revolucionária, a resistência se funda na lei da boa razão, conforme o Todo que vem de Deus, e todo aquele agente que aplicar a força da lei fora da Lei Natural é um cúmplice dessa atividade criminosa disfarçada de governo. Como já foi dito antes, a lei positiva só tem valor se tiver fundamento naquilo que decorre da Lei Natural, onde a força da lei só tem fundamento desde o consentimento dos governados - como moramos numa nação cristã fundada na Aliança do Altar com o Trono, então a legitimidade está acima da legalidade, posto que se funda no fato de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo.

3) Essa questão do custo transação só pode ser perfeitamente entendida se a liberdade estiver conjugada com a verdade, com aquilo que decorre de Cristo. Fora disso, o argumento do custo de transação é meramente falatório, voz feita de modo a servir ao nada, de tão vazia de significado que é. É neste ponto que a máscara do libertário-conservantista cai, mostrando o quão revolucionário ele é, a tal ponto que seu discurso nominalmente direitista é, na verdade, um discurso esquerdista.

4.1) A pessoa que não estiver cultivada no senso de amar a Deus sobre todas as coisas, a ponto de ser incapaz de amar a verdade tal como ela nos é conhecida - e por isso mesmo respeitada, acabará sendo enganada por conta dessa retórica vazia, coisa que está a se praticar com freqüência nas Assembléias.

4.2) A questão do custo implica escolher qual é o caminho mais adequado de modo a que nossa missão de servir a Cristo em terras distantes seja mais facilmente realizada - e isso implica escolher medidas simples, quando as circunstâncias são simples, e escolher medidas complexas, quando as circunstâncias são complexas. Várias são as possibilidades, mas uma é só a verdade. É nas escolhas que devemos ver a estrada por onde Cristo passou - e é nela que devemos caminhar sem medo de errar.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

O apátrida deve ser combatido com indiferença, pois ele não tem direito algum, uma vez que negou a Deus

1) Numa sociedade de impessoais, odiar não funciona - o ódio se volta contra uma pessoa praticando um pecado grave contra Deus. Ao odiarmos, nós esperamos que essa pessoa se arrependa e converta.

2) Numa sociedade impessoais, as pessoas conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, pois se tornou norma o fato de que todos têm o direito à verdade que quiserem. Como odiar não funciona, então a melhor solução é dar o troco na mesma moeda: nutrir indiferença por quem é indiferente às coisas que decorrem da dor de Cristo. Tudo o que precisamos fazer é juntar os sensatos em torno de nós, tomar o poder e exterminar esses apátridas, que são muitos.

3.1) O Brasil nasceu sob a égide da aliança do Altar com o Trono. Quem nutre indiferença para com isso deve ser tratado como se fosse apátrida e deve ser desligado desta terra porque está desligado das coisas que do Céu decorrem. Recebemos uma chave menor - em termos funcionais, funciona tal como a chave-mestra que São Pedro recebeu de Cristo, mas esta. só se aplica àquilo que se funda nos termos do mandato, coisa que edifica o mundo português, por excelência.

3.2) Por isso, tudo o que se fundar fora da Aliança do Altar com o Trono deve ser desligado do Brasil e do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves porque está desligado do Céu, nossa pátria definitiva - e os apátridas estão neste ponto.

Notas sobre as vantagens e desvantagens do facebook

1) Meu irmão costuma dizer que e-mail é "coisa do passado", pois a maior parte das pessoas prefere facebook. Ou foicebook, como queiram.

2) Há uma vantagem em acompanhar o facebook: as pessoas mandam notícias - e você fica bem informado. Mas há uma desvantagem e essa me incomoda muito: muitos falam a primeira bobagem que vem à cabeça, a ponto de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade. Como isso é pecado contra a bondade, coisa que é atribuída ao Santo Espírito de Deus, eu termino bloqueando muita gente. E a lista de bloqueados é extensa.

3) Alguns conservantistas estiveram na minha timeline por muitos anos, até o dia em que os flagrei pecando gravemente contra Deus.

4) Eu preciso urgentemente aprender a nutrir indiferença por essa gente - se eu os odiar, eu vou me sentir muito mal, pois isso me consome. Essa gente não é digna do meu ódio, que é voltado contra os pecados que essa gente faz e não contra a pessoa. Como o pecado é contra a bondade e Deus não perdoa, então eu devo aprender a ser indiferente e não odiar. Quando o facebook se tornar "coisa do passado", eu voltarei para o e-mail. E conversarei com os sérios assim. Assim eu espero!

sábado, 9 de julho de 2016

Notas sobre a necessidade de desarmar literariamente os conservantistas

1) Dizem que armas matam. Ora, um rifle por si mesmo não pode matar alguém - é preciso alguém que esteja a manejar o instrumento com intenção de cometer o crime. Por outro lado, há gente que usa este instrumento como meio de legítima defesa próprio ou alheio - assim como meio ou instrumento para se obter comida ou para se defender dos predadores.

2) Há uma coisa que as armas não capazes de matar: uma alma formada na conformidade com o Todo que vem de Deus. A arma que matou um santo mártir torna-se relíquia e objeto de veneração, pois foi através dela que o Santo venceu, ao imitar Cristo. Por isso, as armas podem se tornar objeto de santidade - eis uma razão pela qual sua proibição se tornará um tiro no pé para quem proíbe, além de um tiro na cabeça por alta traição, quando estes que proíbem forem julgados e condenados por seus crimes pérfidos contra a população civil que toma o país como se fosse um lar em Cristo.

3) Há uma arma que pode matar a alma: maus livros - esses formam almas deformadas. A idéia de desarmar a população se perpetuou porque houve um mal-intencionado que escreveu um livro. Somado ao fato de que as pessoas podem publicar o que quiserem, sem depender de licença ou censura, então a ordem que serve liberdade para o nada pavimenta o caminho para o totalitarismo.

4) E não é só maus livros escritos - há ainda bons livros que estão na mão de pessoas erradas, de pessoas que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. Exemplo disso é o que Lutero fez com  Bíblia. Por isso mesmo, os que escrevem devem proteger suas idéias dos mal-intencionados usando a velha tática da catacumba: criando tiragens limitadas e controlando-as de modo a que não façam mau uso dos livros impressos. Se o livro é arma, então é próprio do direito do autor evitar que os mal-intencionados façam de um bom livro um mau livro desde seu mau uso. Como estamos diante de um mundo onde a liberdade é voltada para o nada e que não crê na fraternidade universal, coisa essa que vem de Cristo, então é próprio do escritor que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus adotar métodos próprios da catacumba de modo a evitar que seu trabalho caia em mãos erradas. E isso pede um enorme senso de responsabilidade, além de consciência reta, fé reta e vida reta.