1) Houve quem dissesse: "o que eu mais quero é um marido para me sustentar. Em troca, como prova da minha devoção, eu cuido da casa e dos filhos." E eu digo, como homem: o que eu mais quero é uma mulher que cuide de mim, quando estiver doente, e que me alimente, quando estiver com fome. Minha mãe sempre fez isso por mim e gostaria de ter uma esposa que continue fazendo isso por mim, quando minha mãe partir desta pra melhor.
2) Sempre dependi dos meus pais, de modo a poder realizar minhas tarefas intelectuais com afinco, com independência. Se hoje ganho meus próprios recursos, isso tudo eu recebi de Deus - a família que eu tenho e as pessoas que conheci ao longo da minha vida, nestes meus quase 10 anos de rede social, que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.
3) O único reparo que deve ser feito na mentalidade conservadora é que o conceito de rua, tal qual o conhecíamos, foi alargado. Como falei em um artigo anterior, há a chamada rua virtual - e eu estou sempre nesta rua, embora esteja em casa o tempo todo. É dela que tiro os meus recursos, de modo a manter a minha vida - como vida de solteiro é vida cara e difícil, então continuo vivendo com os meus pais, de modo a progredir na vida mais rapidamente. Como estou em começo de carreira, ainda tenho poucos doadores. Quando já tiver um número considerável de doadores fiéis, que não me deixarão na mão, aí eu posso pensar em ter uma esposa.
4) Prefiro uma que não me dê problemas, que não interfira nisto que estou fazendo agora, pois faço isso pelo bem do País - e dela e dos meus futuros filhos, indiretamente. Tirar-me da missão [de escrever a todo o povo], por egoísmo ou por capricho, é ingratidão a Deus - e eu não tenho outra coisa a fazer senão ir embora. Saí de um relacionamento de um ano e poucos meses, o único que tive de fato, justamente por conta disso - e isso não faz muito tempo: me livrei dessa dor de cabeça no ano passado e não penso em ter outro relacionamento, se isso se der da mesma forma como se deu.
5) Há algo muito maior do que eu em jogo: quero meu país livre do comunismo, onde nele possa tomá-lo como se fosse um lar, em Cristo, dentro daquilo que foi edificado em Ourique. E, para isso, sou soldado essencial, apesar de ser um mero colono. Por isso que escrevo - é por isso que luto com as armas que tenho: meu computador, internet ilimitada, meu senso de empiria, minha capacidade de escrever bem e a expectativa de que tudo o que digo ecoe por toda a sociedade. Faço as coisas de modo a que fiquem dentro do plano de Deus - e não admitirei mulher alguma que me atrapalhe nesse projeto.
6.1) Se casamento se funda na eternidade, então minha futura esposa deve cuidar de mim de modo a que eu possa continuar desempenhando bem as funções que estou a desempenhar agora. Para isso, deve imitar os meus pais, que cuidam de mim enquanto exerço os meus trabalhos. Não tenho tempo para mulheres que estão a agir como adolescentes apaixonadas, apesar de seus quase 40 anos, pois convivo com várias moças online, com metade da idade, agindo como verdadeiras damas - e uma delas terminará sendo minha esposa. O único problema é que não moram no Rio - muitas moram longe. E ainda não tenho dinheiro para ficar na estrada aérea constantemente, de modo a me encontrar freqüentemente com os meus pares, incluindo essas que estejam a me querer como marido, algum dia. Sondarei a todas - e escolherei a que souber me tratar melhor.
6.2) Esse tipo de coisa é parte do meu trabalho, pois o professor Olavo falou que o movimento contra-revolucionário necessita da presença física dos que promovem todo esse caminho de restaurar a pátria, dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus - e nas atuais circunstâncias, a possibilidade de viajar com freqüência, pelo País afora, ainda não me é possível.