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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O Brasil tomado como um lar será ressuscitado, quando tudo o mais acabar


1) Se as catedrais são feitas de tal modo a nos apontar para o Céu, então as realizações humanas, fundadas no fato de se tomar o país como um lar, nos apontam para o Céu, já que Cristo fundou este país.

2) Como o Olavo disse, língua, alta cultura e religião são os elementos que sobrevivem, mesmo que o Brasil físico se acabe.

3) O português sobreviverá, pois foi a língua dos que serviram a Cristo em terras distantes; a fé católica é a fé fundadora; e o nacionismo é cultura que nos aponta para o céu. Por essa razão, o nacionismo sempre será alta cultura.

4) Mesmo que eu morra, mesmo que o Brasil morra, o nacionismo, da forma como estou a edificar, semeará a consciência de todos aqueles que queiram tomar o Brasil como um lar, ao exercerem a liberdade de buscar o conhecimento e aprender a tomar o Brasil como um lar. E é com base nesse modelo, que eles se tornam brasileiros e ainda aprendem a tomar outros países como se fossem um lar, de tal modo a serem verdadeiros diplomatas perfeitos, em Cristo.

5) Quando isso acontecer, o Brasil será ressuscitado, não só na sua fé, não só na sua língua, não só na sua alta cultura, como é o nacionismo, mas também renascerá fortalecido de uma aura universal, da qual serviu-se de modelo, por conta de sua fundação histórica, mas também por conta deste pensamento destilado em teoria, como estou a fazer.

Não é preciso nascer no Brasil para tomar o Brasil como um lar


1) Para ser brasileiro, não basta só nascer no Brasil - é preciso aprender a tomar o Brasil como se fosse um lar e a não tomá-lo como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus.

2) E ao aprender a se tomar o Brasil como se fosse um lar em Cristo, então se perceberá que você pode ser brasileiro, ainda que não tenha nascido no Brasil.

3) Os verdadeiros brasileiros, se olharmos bem, são tão estrangeiros quanto os que não nasceram aqui, justamente por serem mais brasileiros que os idiotas nascidos nestas terras.

4) Neste ponto, o pensamento constitucional edificado em 1988 é inconstitucional, pois está fora da conformidade com o todo que se dá em Deus. Essa mentira só se torna verdade porque os positivistas tomam este espectro de Brasil como se fosse religião. E o resultado é que nascem verdadeiros abortos da natureza todo santo ano. 

5) Por isso que esta guerra cultural é mais grave do que aquela que o Olavo descreve. Ela precisa ser erradicada desde a origem.

Tomar o país como se fosse religião decorre da liberdade para o nada


1) Libertar-se da ordem fundada em Cristo, que nos leva à liberdade, é libertar-se para o nada. É do nada para o nada que se toma o país como se fosse religiião. Nele, o Estado se confunde com a nação e esse bezerro de ouro será adorado, em oposição ao Deus verdadeiro. É daí que nasce o comunismo e o fascismo - ele nasce da liberdade para o nada, fundada no liberalismo.

2) Quando tomo meu país como um lar, eu me baseio no fato de que Cristo enviou meus ancestrais para cá, de modo a servi-Lo em terras distantes. E foi Cristo, ao enviar os portugueses, que fundou esta nação. Então, ser missionário é necessariamente o fundamento pelo qual devo tomar meu país como um lar.

3) Quando as cruzes dos tribunais são retiradas, o que está se buscando é uma justiça fora de Cristo - e fora de Cristo o que há é injustiça. Além do mais, quando as cruzes são retiradas, junto com elas vai-se a lembrança de que um inocente morreu por conta da justiça fundada na sabedoria humana, dissociada da divina. E ainda que se lave bem lavadas as mãos, o sangue das vítimas permanece - ainda que ele não esteja visível para nós, para Deus, autor das coisas visíveis e invisíveis, esse sangue é visível.

4) É contra essa cultura que devemos lutar - ela dá causa ao marxismo cultural.

O mundo inteiro cabe no Brasil por forças naturais


Há quem diga que o Brasil é português e americano. Na verdade, ele é mais do que isso:

1) Em circunstância geográfica, o Brasil é americano

2) Em circunstância vocacional e imperial, o Brasil é europeu.

3) Em circunstância cultural, o Brasil é ibero-americano, cristão e ocidental.

4) Por conta da herança cultural africana, o Brasil é africano.

5) Por conta da imigração japonesa, o Brasil é asiático.

6) Por conta da lusitânia dispersa, e por conta da associação com Portugal, o Brasil é parte da Oceania.

7) Todas as circunstâncias estão legitimamente representadas no Brasil - o que se deve fazer é tomá-lo como se fosse um lar, em Cristo.

8) Por isso, esqueçam o nacionalismo, pois o mundo inteiro cabe no Brasil, por forças naturais.

Fundamentos da política após a restauração do Império


1) Se levarmos em conta as questões políticas imperiais do Brasil, o pensamento nacionista ficaria provavelmente à esquerda do entendimento tradicional, esposado pela Casa Imperial. Enquanto muitos conservarão por conveniência, fundada no nacionalismo e no liberalismo, a independência do Brasil, fundada na revolução liberal do Porto, os nacionistas, fundados na aliança do altar com o trono e fundados no legado de se servir a Cristo em terras distantes - causa para se tomar o país como um lar -, defenderão a restauração da unidade do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, estabelecido por el-rei D. João VI, que é a consolidação política daquilo que se transmitiu a el-rei D. Afonso Henriques, por força do Cristo Crucificado.

2) Estar à esquerda num ambiente onde a aliança entre o altar e o trono prevalece é até saudável - nele, situação (Brasil independente) e oposição (nacionistas reunificadores) colaborarão uns com os outros, de modo a que o Brasil cresça e seja tomado como se fosse um lar, em Cristo. Ser de esquerda, neste fundamento, é ser também conforme o todo, mas num sentido mais qualificado do que o que se estabeleceu por sabedoria humana, dissociada da divina.

3) Se o brasileiro foi preterido no passado, então é justo e necessário que se restabeleça a concórdia entre em portugueses e brasileiros, de tal modo a que o Reino Unido seja tomado como um lar em Cristo. Se nacionalismo pressupõe luta de classes entre portugueses e brasileiros, de tal sorte a gerar um país independente e um barco que logo ficará à deriva no oceano, então o nacionismo é conforme o todo, pois defende a concórdia entre os povos, pois é da concórdia que nasce a sensata renovação das coisas.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A democratização da leitura é uma ilusão


1) Muitos falam em democratização da leitura, mas sempre fecham o mercado para quem é realmente bom e que pode acrescentar alguma coisa, de tal modo a que o país seja tomado como se fosse um lar e não como se fosse religião, como está a acontecer hoje em dia. Pois quem escreve bem instiga ou estimula a imaginação das pessoas, de modo a mostrar que o caminho da excelência é possível e em Cristo isso bem se funda - eis aí porque fomentar a imaginação é essencial para se tomar o país como um lar, em Cristo, coisa que leva ao nacionismo.

2) Se o mercado fosse aberto para quem tem talento e qualidade, certamente o povo capaz de ler seria educado no bom gosto e no bom senso.

3) Se democratização da leitura pressupõe economia de massa, então ler Paulo Coelho é um atestado evidente de tirania da maioria, algo extremamente antidemocrático, pois outras opções nos são negadas, por conta da canalhice editorial. E quando se tem medíocre escrevendo lixo ou lavagem, que está sendo vendida por aí como se fosse caviar, então isso não é livre mercado, mas estelionato econômico e cultural puro e simples, além de ser crime contra os direitos do consumidor. Pois idolatrar medíocre é um dos fundamentos culturais para se tomar o país como se fosse religião, causa de toda a apatria.

4) Nosso país é nulo culturalmente justamente por causa disso. Eu sei o valor do meu trabalho e sei que posso dar uma excelente contribuição ao país, se eu tivesse a honra de ser publicado. Mas a coisa está longe de mudar - e isso precisa de um basta. Ou se pára de vez com essa nefasta cultura de se tomar o país como se fosse religião ou o Brasil acaba. É urgente - essa imbecilidade precisa acabar.

5) Por isso eu peço às editoras ao menos a chance de ser publicado. Meus leitores gostam do trabalho que faço e há um público por aí, disperso por este país, disposto a ler coisa séria. 

6) Enfim, eu chego à seguinte conclusão: o comunismo, para prosperar, necessita do capitalismo, de tal modo a se alimentar de dinheiro e negar a liberdade a quem necessita dela, que é capaz de fomentar sensatez e sensibilidade, coisas de que muito necessitamos hoje em dia. As editoras aqui são todas pró-comunismo - e essas, sim, precisam ser fechadas, pois inviabilizam o livre mercado no país, assim como a livre concorrência.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A eucaristia é um santo remédio


1) Há quem não goste de comungar da mesma forma como aquele que não gosta de comer brócolis - para esse tipo de pessoa, o gosto da comunhão é o mesmo de um remédio. Quem pensa assim ainda está no estágio de criança.

2) Se ela tem gosto de remédio, então ela é um santo remédio pra alma. Pois ele é a força na caminhada pra Deus. 

3) Os melhores remédios são os alimentos de proteção, que nos protegem das doenças. Se a comunhão é alimento, então ele é um santo alimento de proteção para a alma, pois evita que fiquemos doentes, por conta dos pecados. Por isso, a comunhão diária se faz necessária.

4) Se as pessoas pensassem dessa forma, elas dariam valor à comunhão diária e freqüente.