1) Só numa ordem social em que a riqueza é vista como sinal de predestinação, de salvação que se destina a alguns eleitos, é que encontramos todas as circunstâncias sociais que medem e racionalizam as coisas com base no dinheiro. E quanto mais dinheiro, mais poder a pessoa tem para usar, gozar e dispor das coisas, a ponto de se achar um Deus e a destruir e a abusar de todas as pessoas que não possuem outra coisa senão a honra, a integridade e o caráter.
2) A ordem econômica em que nos encontramos gera pessoas que assumiram na carne o espírito da falta de fraternidade universal e da indiferença para com o próximo. Onde houver proletarização - em que ninguém contribui em nada para a comunidade política dos cidadãos, a não ser gerando a própria prole de modo a que os outros possam criar -, aí haverá a impessoalidade.
3) Se a concentração de bens em poucas mãos leva a uma oligarquia de eleitos, a um totalitarismo privado, então haverá totalitarismo a partir do momento em que esses eleitos se associarão com os burocratas, de modo a formar a Nova Ordem Mundial.
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