1) Estou sempre precisando de dinheiro para os meus projetos intelectuais - e o financiamento que obtenho é através das doações que recebo, por conta dos artigos que escrevo.
2) A garantia que eu dou a quem me financia é a minha atividade, além da minha credibilidade, como pessoa sincera que eu sou: presto um serviço de boa qualidade e estou sempre fazendo as coisas, de modo a edificar uma boa consciência nas pessoas - elas estão aprendendo a tomar o Brasil como se fosse um lar e não como se fosse religião de Estado desta república que nos domina.
3) Todos os meses esse ciclo se renova - e os meus financiadores são também meus sócios, pois amam e rejeitam as mesmas coisas da forma como eu faço: tendo por Cristo fundamento. Por essa razão, são meus amigos.
4) E esse financiamento na atividade que presto é um investimento, pois os meus contatos participam me corrigindo onde estiver errado e sempre tiram dúvidas comigo, de modo a que eu possa me aprimorar. Enfim, eles são uma parte bem ativa do meu negócio, pois são sócios e consumidores do meu produto, além de serem meus amigos, pois eles também são meus compatriotas na pátria do céu.
5) Enfim, esse negócio de amigos e negócios devem ser separados é lenda urbana criada numa sociedade argentária, onde a salvação se dá através da riqueza, coisa criada pelo calvinismo (ou puritanismo).
6) Só num ambiente católico e distributivista é que vemos perfeitamente essa integração, pois a economia própria decorre da personalidade, do justo exercício que você tem dos poderes de usar, gozar e dispor das coisas. Pois a propriedade é a projeção da personalidade sobre as coisas que você ocupa, de modo a realizar uma atividade econômica organizada, feita de tal maneira a ganhar o pão de cada dia honestamente.
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