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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Um desabafo sobre a falsa liberdade de expressão

1) Que falta faz um Torquemada! As pessoas não imaginam o imenso favor que a Igreja nos prestou ao queimar as doutrinas heréticas, que são fontes de maldade por si mesmas. Será que vou ver algum dia os livros de Marx, Nietzsche e de Comte serem queimados sistematicamente pelo mundo afora? É fato notório que são esses autores a fonte da mais pura maldade que marcou o século XX. Marx era mau-caráter, satanista e um crápula imoral; Comte e Nietzsche, loucos.

2) O grande problema dos que defendem a liberdade irrestrita de pensamento está na indiferença com a qual tratam o peso que uma obra ruim ao equipará-la ao mesmo peso de uma obra boa. Eles publicam (e vendem) tanto a obra boa quanto a ruim, tal qual banana na feira. E chamam isso de democratização das idéias. Isso não é democracia - é propagação do relativismo moral. Enfim, eles estão aplicando no mercado a mesma coisa que aplicam no sufrágio universal, onde a idéia do ignorante tem o mesmo peso da opinião do esclarecido, por conta igualitarismo. 

3) Eu me orgulho de ser medievalista, se por medievalista entenderem que eu queimo (e ajudo a queimar) os livros que são danosos à alma humana, como os dos marxistas e os dos positivistas. Liberdade de pensamento só vale se o que produzo é conforme o Todo que vem de Deus e que vai edificar uma consciência reta no meu leitor. Não é o que a Santa Madre Igreja nos ensina?

4) Afinal, a liberdade pensamento é um direito natural material, decorrente da verdade contida nas ações humanas, pois isso é próprio da justiça - e a verdade está naquilo que é bom por si mesmo, pois Deus é a fonte da verdade. Isso não pode ser tratado da forma como os juristas vêm tratando: de maneira formal, garantida por uma constituição divorciada de Deus, que não garante direitos absolutos.

5) Para um país que tem um ordenamento jurídico pautado nisso, isso é a catástrofe, pois Deus não é referência objetiva de justiça absoluta, mas, sim, o delírio insano e ideológico de um legislador que acha que é um Deus, já que ele foi eleito pelo povo - por isso mesmo, a tal proteção de Deus é constitucionalmente irrelevante para o Tribunal que tem a missão de guardá-la.

6) A grande verdade é que o formalismo jurídico é a consagração da indiferença - é a negação do Amor de Deus pela sua mais sublime criação: o Homem. E o pior de tudo é que existem liberais que defendem a preservação das obras marxistas, pois eles consideram isso parte da criação do intelecto humano, ainda que isso seja uma herança maldita. Desde quando propagar o mal é criação? Isso é inversão da realidade da pior espécie! Sabe qual é o resultado disso? Um Rodrigo Constantino.

Ver também:

1) Depoimento sobre o processo de empreender intelectualmente no facebook: http://adf.ly/PO4B7

2) Marxismo é uma forma de loucura desagregadora - e o positivismo não fica atrás: http://adf.ly/1Qgia6
 
José Octavio Dettmann 
 
Rio de Janeiro,  27 de abril de 2012 (data da postagem original).

Um comentário:

  1. Belas palavras e profunda reflexão irmão! Estou pontuando e reproduzindo! Abraços!

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