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quinta-feira, 29 de abril de 2021

Da importância do geo-referenciamento nas declarações de bens escriturados

1.1) Alguns mercadores adquirem mercadorias muitos difíceis de serem carregadas ou transportadas, ou mesmo matérias-primas cuja carga corre um alto risco de ser roubada, por conta do seu valor inestimável ou por conta de sua enorme dificuldade ser obtida. 

1.2) Para evitar que esses bens circulem e corram o risco de serem roubados ou extraviados, eles emitem uma declaração de que no armazém da guilda desses mercadores há esses itens em grande abundância e ele está localizado no território tal, no país tal. Essa declaração é contada como um título de crédito no valor dessa mercadoria e ela pode ser passada adiante a um certo preço a mercadores de outros países. São os chamados bens escriturados (ou commotiy deeds, em inglês).

2) Se fosse adaptada para os tempos atuais, essa declaração teria geo-refereciamento do armazém onde está localizada a carga, o que forçaria com que o beneficiamento dos produtos do armazém ocorresse ali mesmo na localidade, trazendo investimentos e desenvolvimento econômico à localidade que serve de sede ao armazém que estoca tal produto valioso. 

3.1) Os investimentos promovem uma maior integração entre as pessoas da localidade bem como fomentam um maior senso de responsabilidade entre as pessoas no tocante a tomarem o lugar que custodia tais riquezas como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.

3.2) Por conta da impossibilidade de serem transportadas, essas cargas devem ser beneficiadas ali mesmo até virarem bens móveis e fáceis de serem transportados, a ponto de serem removidos da cidade com segurança. Isso vai gerar gerar na cidade o desenvolvimento de um distrito industrial, bem como de um distrito um comercial adjacente a ele, que segue a sorte desse distrito (no caso, a produtividade do distrito industrial).

3.3) Este é um clássico exemplo de protecionismo educador, pois protege a economia da cidade do saque dos piratas e ainda aprimora a liberdade dos muitos que se santificam através do trabalho. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de abril de 2021 (data da postagem original).

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Do pau-brasil como o primeiro tributo dado pelos índios em honra ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, em razão de haverem recebido a graça de serem batizados na verdadeira fé

1) Por conta dos infinitos benefícios que os índios receberam a partir do contato com o Cristo, os índios aprenderam a desenvolver uma economia mais sustentável, a ter uma relação mais equilibrada com a natureza. Eles passaram a praticar a monogamia e a organizarem a sociedade com base na família e na divisão da propriedade privada. Por conta de Cristo, elas passaram a evoluir como organização social, a ponto de serem parceiros comerciais dos portugueses.

2) O Pau-brasil que era trocado por produtos úteis ao desenvolvimento econômico e social da aldeia era mais do que mercadoria de troca - aquilo constituía tributo in natura que era dado ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Tratava-se de dízimo in natura.

3.1) Os mercadores portugueses recebiam esse bem em confiança e os transformavam em vestes principescas, muitas delas usadas pelos príncipes da igreja, os Cardeais. E era por meio dessas roupas que os príncipes da Igreja exerciam as suas prerrogativas - o que caracteriza ganho sobre a incerteza, fundado nos méritos de Cristo. 

3.2) O dinheiro que era regiamente pago aos mercadores seria mais tarde usado para se pagar os índios que fossem eventual recrutados para trabalhar como mão-de-obra servil nos engenhos coloniais que foram introduzidos a partir do sistema das capitanias hereditárias, a ponto de substituir o escambo pela economia fundada na prestação de serviço, já que mercado já havia. Os índios foram tão gratos com as infinitas graças que receberam que estavam servindo a Cristo com as riquezas que eram produzidas nestas terras distantes.

3.3.1) Além das vestes principescas, o pau-brasil era usado também para se fazer violinos, o que é essencial para se produzir alta cultura. 

3.3.2) Como a música erudita vem da música sacra e aponta para Cristo, então este é outro tributo que é dado a Cristo na forma de cultura, de alimento da alma de modo que tanto o velho quanto o Novo Mundo fosse tomados juntos como um mesmo lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de abril de 2021 (data da postagem original).

Cristo foi descoberto pelos índios - eis o verdadeiro sentido da descoberta do Brasil

1) O verdadeiro sentido do descobrimento do Brasil é o encontro dos portugueses, que foram aos mares para servir a Cristo em terras distantes, com os indígenas, a ponto de estes descobrirem o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem na primeira missa aqui celebrada. Eis a ontologia do Estado-mercado aqui criado: os bogatys - os Cristo-príncipes que Cristo criou em Ourique - foram servir aos índios, esses ubogis de Cristo, esses cristos-mendigos que se encontravam no continente americano. 

2) Além da verdadeira fé, os índios aprenderam com os portugueses a plantar árvores, o que aperfeiçoou muito a economia dos índios. Isso criou uma economia mais sustentável, o possibilitou que a troca de pau-brasil por itens úteis ao seu desenvolvimento civilizatório durante muito tempo. 

3) Como os índios eram parceiros comerciais, tornou-se possível povoar as terras que não eram habitadas pelos índios e constituir uma família com eles, a ponto de formar uma nova nobreza, capaz de aperfeiçoar a liberdade de muitos nestas terras, fundada através da santificação através do trabalho e do senso de servir a Cristo em terras distantes.

4) Eis a gênese do primeiro Estado-mercado que foi formado na História, formado a partir do senso de se servir a Cristo em terras distantes com a descoberta de Cristo pelos nativos - um mercado fundado no encontrado, não na sujeição. Eis a ontologia de uma comunidade revelada que daria origem ao Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de abril de 2021 (data da postagem original).

Considerações sobre a idéia de fazer um presépio do descobrimento

A Primeira Missa no Brasil, quadro de Victor Meirelles, pintado em 1861


1) Se fosse artista, eu iria fazer um presépio do descobrimento tendo por base o quadro da primeira missa no Brasil, de Victor Meirelles, e o presépio de Natal.

2) A imagem, além de inspirar patriotismo, ela inspira piedade. Os índios, que, antes da chegada dos portugueses, eram animais bestializados pelo pecado, passam a ser gente quando passam a se alimentar da eucaristia, que primeiro foi dada aos animais na manjedoura, já que o Salvador feito homem não teve acolhida num mundo marcado por animais que mentem, que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. 

3.1) O presépio lembra o nascimento de Cristo - e o presépio do descobrimento lembra o nascimento desta terra sob Cristo, através da primeira missa. 

3.2) Os portugueses, no presépio, agem como os três reis magos: eles nos trouxeram a língua, a fé, a cultura e a missão de servir a Cristo em terras distantes - nosso ouro, nosso incenso e nossa mirra. E isso faz com que nos santifiquemos através do trabalho a ponto de nos tornarmos uma terra rica e próspera, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade, já que Cristo é o caminho, a verdade e a vida - e ninguém vai ao Pai senão pelo Filho, assim como ninguém vai ao Filho senão por sua Mãe, Maria Santíssima.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de abril de 2021 (data da postagem original).

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terça-feira, 27 de abril de 2021

Números aposentados ou números homenageados? Notas sobre esta importante tradição do esporte americano

1) Eu sempre gostei da tradição de números aposentados das grandes ligas esportivas americanas, até que me deparei com a seguinte questão: se os números 00 a 99 forem todos aposentados, os números serão reciclados ou haverá um sistema de numeração pautado no 000 a 999? Esta é uma boa questão se pensar.

2.1) Atualmente, já penso o seguinte: se um determinado jogador tiver seu número aposentado por uma franquia, as honras devidas a ele serão devidas até o dia em que ele tenha uma morte natural, própria das doenças da velhice. Uma vez isso ocorrendo, o status do número passa para homenageado - o que quer dizer o número pode ser usado novamente, a ponto de um outro jogador construir uma grande tradição com ele. 

2.2) No caso de um jogador como Kobe Bryant, que morreu muito cedo, em razão de uma tragédia, o tempo de aposentadoria de suas camisetas seria calculado até o dia em que ele completasse 80 anos, se fosse vivo. Seria o direito autoral devido a ele na forma de honras - passado esse tempo, os números passariam para o status de números homenageados e seriam postos em circulação novamente, a ponto de serem usados por outros jogadores, de modo a honrar a tradição desse número.

3.1) Um jogador recém-draftado, se recebesse um número homenageado, iria adquirir uma maturidade muito maior como jogador, pois teria que honrar aquele jogador que vestiu aquele número e o quanto ele significou para a franquia e para a história da liga. Afinal, ele tem que agir como um verdadeiro herdeiro desse número, a ponto de construir uma história própria como continuação de tradição de excelência desse número, a ponto de isso ser uma herança fundada na excelência. 

3.2) Não se trata de uma herança jacente a esmo, ao nada, mas de uma herança lançada de modo a inspirar outros a serem tão excelentes como o antecessor, já falecido.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de abril de 2021 (data da postagem original).

Prévias da primeira manifestação de 1º de maio organizada pela direita na História do Brasil

1) No próximo dia primeiro de maio, haverá uma manifestação-monstro em prol do presidente Bolsonaro e contra todos aqueles que impedem o povo de se santificar através do trabalho. E os culpados são conhecidos: governadores, prefeitos e ministros do STF.

2) Esta será a primeira manifestação de 1º de maio da história comandada pela direita - trata-se de uma manifestação legítima, já que todas as outras não passaram de "abaixo isso, abaixo aquilo".

3) Trata-se de um momento decisivo da História do Brasil. Até mesmo o mês de abril estava com o clima típico de agosto. Tomara que isso não se transfira para o cenário político também, pois agosto costuma ser o mês onde os presidentes caem.

4) Algo me diz que vou ter que ficar de prontidão ao longo desses dias. Já não consigo nem jogar ou digitalizar direito em razão disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de abril de 2021 (data da postagem original).

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Por que o escritor deve organizar os textos kairologicamente, não cronologicamente?

1) A maioria das pessoas organiza as idéias de maneira cronológica porque elas só sabem conceber o tempo dessa forma. No final das contas, a organização das mesmas fica caótica, destituída de sentido.

2.1) Um editor sério, ele precisa sentir na pele a experiência de ser escritor. Ele precisa organizar os textos de uma maneira kairológica. O que escrevi em 2016 só vai ter complemento em 2021 ou um pouco antes, pois o Espírito Santo, que move as coisas, ele é como o vento que sopra onde onde quer - e, como escritor, eu preciso estar pronto para receber as instruções do Espírito Santo para escrever bem. 

2.2) Conforme vamos acumulando registros decorrentes da sagrada inspiração, a ordem de um texto vai se definindo conforme a coerência dos próprios argumentos apresentados. Um texto de 2017 pode ser o texto principal ou pode vir depois de um texto de 2020, como um texto complementar. Se ele for introdutório ao tema, ele é o começo do argumento; se ele é complemento de um texto mais recente, ele vem depois. Obviamente, na hora da fusão dos artigos, a linguagem é adaptada para os tempos atuais ou para o contexto dos eventuais leitores interessados.

2.3) A força dos argumentos apresentados é o que determina a ordem em que os textos serão exibidos, pois a verdade se mostra por si mesma, já que ela é filha do tempo. E o livro é o acúmulo de várias meditações e reflexões que tive ao longo dos anos. Foi um trabalho que foi basicamente inspirado por Deus. Na medida do possível, eu acrescento o trabalho com alguma outra bibliografia complementar.

3) Por esta razão, o que escrevo não se destina à comunidade acadêmica porque Deus não pode mais ser encontrado ali. Os textos devem ser destinados aos que amam o saber e que têm uma profunda vivência paroquial - as novas comunidades de estudos devem nascer do pátio de uma paróquia, a ponto de formar uma nova guilda de estudantes. Esta é a próxima pastoral que deveria ser organizada, fundada na santificação através do estudo.

4) Enfim, voltemos às origens, onde o amor ao conhecimento realmente importa, não o diploma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de abril de 2021 (data da postagem original).