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sábado, 15 de agosto de 2020

Não basta ucranizar - é preciso lusitanizar

1) Ucranizar é atirar o mau político na lata de lixo da História literalmente, principalmente se ele colabora com os três esquemas de poder: o globalista, o russo-chinês e o islâmico.

2) Se o exército dos três esquemas globalistas for tão grande quanto o exército combinado dos cinco reis mouros a ponto de ter uma enorme superioridade numérica, então a solução é lusitanizar: recorrer ao Crucificado de Ourique de tal maneira que Ele nos garanta a vitória e que sejamos capazes fazer n'Ele grande feitos em prol da Cristandade, pois é por meio da Cruz que venceremos.

3) É através do sinal da Santa Cruz que serviremos a Cristo em terras distantes, a ponto de fazer nas terras descobertas a cada geração uma Lusitânia Dispersa, que vai se revelando de tal maneira a constituir a primeira linha de defesa da fé do país adotivo em face do mal, do conservantismo diabólico. Afinal, o império de Cristo foi feito para propagar a fé Cristã - e essa é a grandeza de Portugal.

4) Ucranizar não basta. É preciso ser luso também, a ponto de relembrar os tempos de Ourique.

5) Esta vai para os que dizem que tem que ucranizar tão-somente, para os que ficam só na aparência. Esta não é uma meta suficiente, uma vez que precisamos respirar a verdade com os dois pulmões da tradição. A verdade é o fundamento da liberdade, pois o sangue do cordeiro foi derramado pelo perdão dos nossos pecados - por isso, precisamos conservar a dor de Cristo em todo o seu verdadeiro entendimento, a ponto de vermos não só o que se vê como também o que não se vê.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2020.

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Primeira página da História do Brasil: http://raboninco.com/1lkd9

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Do real significado de vox populi, vox dei

1) É muito comum pensar que a voz do povo é a voz de Deus. 

1.2) O problema é que ninguém pensa que povoar é pobrar, no sentido de dar poder aos pobres, aos portadores da pobreza evangélica, os ubogis.

2.1) É importante não confundir os ubogis, os que vivem segundo o espírito, com os biednys, aqueles que vivem segundo os dias atuais, presos à matéria e à desesperança. 

2.2) Muitos desses biedny são aqueles, que decepcionados com o Brasil, renunciam a luta por um Brasil melhor e passam a se refugiar como apátridas no estrangeiro, a ponto de não contribuírem em nada para a nova comunidade que os acolhe, uma vez que abraçaram o espírito proletário, o espírito do mundo, da matéria, da riqueza tomada como sinal de salvação. Eis os novos recrutas do exército de reserva internacional que se forma.

3) Quando o professor Olavo fala que devemos ir até a origem das palavras que adotamos para nos expressar, devemos ir a fundo mesmo, em todos os seus fundamentos. Às vezes você precisa estudar certas línguas, como o polonês, onde há duas concepções para pobre - e é preciso conhecê-las de modo a melhor compreender o que realmente precisa ser dito.

4) O conjunto dos portadores da pobreza evangélica que tomam o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo são a maior riqueza de Deus. Por isso, Deus eleva os melhores de modo que sirvam a essas pessoas. Eis os fatores democráticos da aristocracia distribuída, fazendo com que o Cristo-príncipe veja no Cristo-mendigo a imagem de si no espelho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2020 (data da postagem original).

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/02/todo-poder-vem-de-deus-nao-do-povo.html

Repensando Robin Hood aos olhos da língua polonesa

1) Em português, Robin Hood rouba dos ricos para dar aos pobres.

2.1) O rico pode ser um bogaty ou pode ser um biedny aburguesado. 

2.2) Se o agraciado por Deus foi tomado de seus bens de modo a ficar incapacitado de cumprir a missão de ajudar os mais pobres, os ubogis, então o ato de de Robin Hood é de vilania, pois o dinheiro tomado dos bogaty é dado ao biedny por meio de filantropia, não de caridade, o que aumenta fama desse bandido na região, tal como fazem os traficantes no Rio de Janeiro.

2.3) Se Robin Hood tira dinheiro dos biedny aburguesados - desses que são cheios de si até o desprezo de Deus, de modo a ajudar os que têm fome e sede de justiça, os verdadeiros ubogis -, então ele é uma espécie de São Dimas, a ponto de ser um príncipe entre os ladrões.

3.1) Deus faz de uma pessoa Cristo-príncipe, bogaty, de modo a ajudar os mais pobres, de modo que eles vivam a vida em conformidade com o todo que vem de Deus. Ele deve servir a esses pobres de modo que nada lhes falte. 

3.2) O biedny, por viver segundo o espírito dos tempos atuais, ele não é senhor de si - por isso, ele não é capaz de estar diante do altíssimo de tal modo a prestar contas dos bens que recebeu. A riqueza do biedny, cujo contato se dá por mera detenção, é o que se deve ao ubogi - e essa riqueza foi desperdiçada com divertimentos e com investimentos improdutivos ao bem comum. Por isso, ele não passa de um perdulário, de um servo mau que enterrou seus talentos nos prazeres.

3.3) O biedny é como um caseiro que negou a Deus. Quando foi citado judicialmente pelo esbulho, ele era incapaz de nomear a autoria de Deus e acabou perdendo o bem, a ponto de acabar indo ao fogo eterno em razão disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2020.

Coisas que vi no livro O Brasil não foi colônia, de Tito Lívio Ferreira

1) Enquanto digitalizava o livro O Brasil não foi colônia, tomei conhecimento de que havia um cargo, quando foi implementado o sistema de capitanias hereditárias, chamado pobrador (ou povoador).

2) Se Portugal recebeu em Ourique a missão de servir a Cristo em terras distantes, então o pobrador tinha a função de semear a terra de ubogis (pobres), de modo que eles vivam em permanente dependência de Deus, de modo que Ele suscite autoridades que aperfeiçoem a liberdade de muitos, os bogaty.

3) Povoar é dar poder aos pobres - e isso implica dar um sentido aos que vivem na dependência de Deus de modo que vivam a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. 

4) Por essa razão, os ubogis dessa terra eram súditos do vassalo que Cristo estabeleceu em Ourique, a ponto de serem livres em Cristo, por Cristo e para Cristo. E por essa razão, o Brasil não foi colônia, mas foi povoado de modo a promover o evangelho aos povos que habitam em terras muito distantes.

José Octavio Dettmann

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Da importância dos pequenos pelotões de amigos e leitores fiéis - lições decorrentes do investimento em publicidade na minha página de escritor no facebook.

1) Desde que resolvi investir em publicidade nos meus escritos de modo atrair a atenção dos amigos dos meus amigos para o meu trabalho, eu comecei a construir amizades de verdade. 

2) Hoje apareceu-me um jovem poeta. Ficamos discutindo o título do livro A insustentável leveza do ser, tendo por base a postagem que escrevi sobre o fato de julgarmos os livros pelos seus títulos em si mesmos considerados. Esses títulos trazem coisas que estão postas nos livros e coisas que não se vêem, que não estão postas no livros, mas que devem ser igualmente consideradas.

3) A conversa foi muito agradável. Mais cedo ou mais tarde preciso ver para pessoas como ele o livro O conceito de poesia como expressão da cultura, de Hernani Cidade. Isso daria uma venda certa.

4.1) A conclusão a que chego é que investir dinheiro em campanhas me gerou amizades leais, uma vez que tornou meu trabalho de escritor muito produtivo. Por isso, devo investir cada vez mais dinheiro nas campanhas de modo a conquistar a lealdade entre mim e muito mais leitores. Assim, pego o e-mail deles de modo a incentivá-los a irem obter mais conhecimento em meu blog - e quando acessam o meu blog, eles consomem meu conteúdo e remuneram o meu trabalho através do acesso. 

4.2.1) É desse jeito que fico rico. Com o tempo, poderei vender livros a essas pessoas ou mesmo pedir doações a esses contatos. 

4.2.2) No longo prazo, essas campanhas se autopagam, uma vez que pessoas leais constituem o meu pequeno pelotão. 

4.2.3) É de pequeno pelotão em pequeno pelotão que formo uma grande legião, um grande exército - e de cabo desse pelotão passo a ser general desse exército ampliado a base de capitalização moral. Assim, sou capaz de fazer uma cabeça-de-nego ser tão explosiva quanto uma bomba atômica, dado o poder de fogo dos meus escritos.

5) É preciso, contudo, lembrar-se de uma coisa: isso não se dá nos meus méritos. Tudo isso se funda em Deus - a ele todas glórias são cabidas  Sem Ele, eu não poderia ser capaz de fazer meu trabalho de escritor e de ser bem-sucedido nele.

José Octavio Dettmann

Mãe social e a questão do mau emprego da palavra "tia", para se referir à educadora que trabalha na escola primária ou creche

1) Quando era criança, já havia se tornado costume transformar professora primária em "tia". 

2) Trata-se de perversão da palavra, pois você deixa de ser pai indireto do filho de seu irmão para ser pai impessoal, pai de contrato que presta serviços de educação aos filhos de outros pais, cujo vínculo de amizade, de confiança, sequer existe. Neste caso, passo a ser tio de todos que me foram confiados sob contrato ou por força de lei e ao mesmo tio de ninguém, uma vez que esse serviço se tornou uma relação de consumo. 

3.1) A figura da mãe ou do pai social (do tio ou tia da creche) é na verdade uma forma de abolição da família. 

3.2) A estrutura dos vínculos sociais está muito bagunçada, a tal ponto que a palavra tio no lugar de professor está sendo servida com fins vazios.

3.3) Para você dar um trato nessa bagunça, é preciso que a figura do tio volte a ser associada a de pai indireto dos próprios sobrinhos e não de pai impessoal ou mediante contrato (pai de aluguel).

3.4) O pai indireto pode ser ampliado aos amigos, aos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. É ele que ensinará a verdadeira fé aos filhos dos amigos, ampliando assim a Igreja doméstica, a ponto de se tornar uma creche.

4) Enfim, o x da questão é a impessoalidade. Confundir relação indireta com impessoalidade é perda do senso das proporções. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2020.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Da corrupção como crime imprescritível - notas sobre isso

1) Se genocídio é considerado crime contra a humanidade, crime imprescritível, então a corrupção, enquanto crime funcional para o genocídio, deve ser imprescritível, em razão do princípio de que o acessório segue a sorte do principal.

2) A idéia de crime funcional, de crime como método para obter o resultado prático de outro crime, o verdadeiro crime desejado, ela está presente no Código Penal Alemão, não no nosso Código Penal vigente.

3) Se houvesse um novo Código Penal, certamente esses corruptos não teriam vez, pois seus desvios os levarão a uma responsabilização objetiva por genocídio, por conta de assumirem o risco de causar esse dano, ao desviar o dinheiro da saúde. Dolo eventual, sujeito à apreciação do júri, que julga crimes dolosos contra a vida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de agosto de 2020.

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