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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Notas sobre a natureza do vicus, a menor unidade administrativa romana

1) No sistema administrativo romano, vicus era a menor unidade administrativa. Muitos pagi (plural de pagus) eram subdivididos em vici (plural de vicus). Em termos modernos, equivale ao bairro de uma cidade.

2) Quando pensamos em estradas vicinais, nós devemos pensar em estradas que cortam o vicus. O desenvolvimento desta unidade, a ponto de se tornar uma vila, é todo centrado na atividade agrícola organizada. 

3) Por isso ser do vicus implica se santificar através do trabalho agrícola, a ponto de esta localidade se tornar uma vila. A vila, por sua vez já apresenta toda uma infra-estrutura capaz de beneficiar os produtos agrícolas (a ponto de converter trigo em farinha) ou mesmo apresentar uma atividade artesanal organizada.

4) Quando a vila se fecha em si mesma, a ponto de se tornar um burgo, o habitante passa a ser vilão, a agir com vilania. E o fechamento da vila em si mesma forma a mentalidade provinciana, a ponto de tornar as mentes servis, mesquinhas. Eis a origem da mentalidade revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2020.

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Notas sobre a origem da palavra pagamento

1) Pagamento era a capacidade de compensar um serviço prestado dentro do pagus, que é uma província romana.

2.1) O pagamento se dava em moeda ou por algo diverso de moeda (dação em pagamento), a ponto de criar um sistema de reservas fracionárias. 

2.2) Quando peço um frango para comer, então eu devo criar um frango  do mesmo gênero, da mesma quantidade e qualidade de modo preencher o espaço vazio do frango que foi sacrificado de modo a saciar a minha fome. Isso criava um mecanismo de integração de pessoas e gerou uma cultura de responsabilidade de tal maneira que a província passou a evoluir numa comunidade (communitas ou civitas).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2020.

Todo sujeito provinciano é necessariamente pagão

1) Na Administração Romana, pagus era um distrito ou uma província. 

2) O pagão, por adorar as divindades locais, tendia a ser uma pessoa inculta, provinciana.

3.1) No português, uma pessoa provinciana é uma pessoa que não se universalizou de tal maneira a cultivar a alma para a verdade, para conformidade com o Todo que vem de Deus. 

3.2.1) Se o universal é o contrário do provincial, então o católico é o oposto do pagão, pois ele conhece a verdade de tal maneira a influir nos destinos da civilização através da verdadeira fé e da cultura. 

3.2.2) É da verdadeira fé que conhecemos a boa razão, o verdadeiro fundamento para se fazer ciência, sem ideologia. E é da ciência que obtemos a sabedoria, a capacidade de não esquecer das coisas fundadas na verdade, já que ela é o fundamento da liberdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de junho de 2020 (data da postagem original).

Notas sobre a ontologia do serviço

Serviço => ser + viço

Viço - a força vegetativa das plantas manifestada no seu crescimento, cores e exuberância

1) Servir implica uma disposição do ser de modo a cooperar com algum projeto salvífico. Todo bom projeto, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus é como um renovo de planta, é capaz de fazer as árvores velhas e superadas (ibirapueras) se renovarem a ponto de tornarem novas e promissoras, a ponto de recuperarem o sentido pela qual elas foram plantadas (ibiraramas).

2) O tempo que você serve é a força vital pela qual uma planta cresce de tal modo a mostrar sua beleza, sua exuberância, a ponto de ser atraente para os insetos polinizadores de tal maneira que as sementes de sua espécie sejam propagadas em outras terras, cada vez mais distantes. É através do viço que o tempo rege todas as coisas.

3.1) Quando se conserva o que é conveniente e dissociada da verdade, o serviço em Deus perde seu completo sentido porque a verdade, o fundamento da liberdade, foi negada. E o viço é convertido em vício, a negação da virtude. 

3.2.1) Eis que surgem os anões diplomáticos e duendes macabros de todas as profissões e ramos da política, que se valem da pequenez da estreiteza de visão de tal maneira a destruir tudo o que é bom, a ponto de proclamar pelos quatro cantos da terra a pós-verdade, como se a boa nova fosse uma coisa velha e superada. 

3.2.2) É por conta do conservantismo que se quebra a grande cadeia do ser de tal maneira que todas as coisas da Terra deixam de ter sua ligação com o Céu. Por isso que muitos não têm personalidade, a ponto de serem gado, de serem macacos de imitação do que foi imposto através da moda, da cultura de massa. 

3.2.3) E o massificado é a negação do ser, pois é a prestação de um serviço voltado com fins vazios, o que favorece o relativismo moral e a iniqüidade. Nada mais servil do que isso.

José Octavio Dettmann

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Das formas operativa e especulativa da ação do demônio - notas sobre as grandes heresias pavimentando o caminho da maçonaria

1.1) As grandes heresias constituem a forma operativa da ação do demônio. 

1.2) Elas se fundam numa escolha - o animal que erra, quando está diante da verdade que corrige, prefere conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de se tornar o animal que mente. 

2.1) Por essa razão, o conservantismo é uma forma qualificada de erro, pois a pessoa agirá na política, na economia e na esfera social de tal maneira a justificar seus erros teológicos. 

2.2.1) Exemplo disso é o surgimento de uma cultura de se valorizar riqueza a ponto de se tornar o sinal de salvação da humanidade, uma vez que a heresia protestante desenvolveu uma cosmovisão de mundo dividindo os homens entre eleitos e condenados, criando uma legião desamparados e desesperados. 

2.2.2) Quando surge uma ação governamental fundada na ação revolucionária, o empresário que é servo dessa visão de mundo herética se adapta à prisão mental que o comunista impõe a nós, ao invés de se organizar e lutar contra isso. 

2.2.3) Para ele, o lucro não é ganho sobre a incerteza, onde Deus premia aquele que se santifica através do trabalho e quem persevera nessa vocação, mas uma certeza, uma meta que deve ser conquistada a qualquer custo, uma vez que os fins justificam os meios, ainda que isso leve à uma sujeição ridícula da sua atividade à ação governamental, onde o Estado é tomado como se fosse religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele. 

2.2.4) Essa mentalidade servil faz com que a atividade de estabelecer uma atividade econômica organizada seja servida com fins vazios, a ponto de perverter tudo o que há de mais sagrado. E isso transforma o empresariado numa classe de pessoas incapazes para a vida civil, visto que são verdadeiros pródigos, sobre os quais alguma medida de interdição precisa ser tomada. É o que ocorre com o empresariado de Brasília, com relação ao que virá após a pandemia do vírus chinês.

3.1) Quando a riqueza é tomada como sinal de salvação - a ponto de o propósito de um país é ser rico e poderoso, a ponto de fazer da soberania um fim em si mesmo, de tal maneira que a voz do povo seja a voz de Deus -, nós vemos as grandes heresias serem transmutadas num projeto político, a ponto de comunidades serem imaginadas de tal maneira a serem uma imagem distorcida dos grandes países que serviram à cristandade, quando estes países se olham no grande espelho da eternidade.

3.2.1) Eis aí a razão pela qual a maçonaria serve ao demônio - ela fomenta a luta de classes entre países colonizadores e países colonizados, fazendo com que estes neguem sua origem e se rebelem contra sua origem cristã. 

3.2.2) Toda uma narrativa é construída a partir de tradições inventadas, fazendo com que caiamos numa armadilha epistemológica, quando estudamos o caminho para melhor compreender o Brasil tal como ele é, apesar de toda essa ação revolucionária. E isso tudo nega a concórdia entre as classes, tal como foi estabelecida pela Igreja na Encíclica Rerum Novarum.

3.2.3) A maçonaria é o oposto de uma ordem religiosa. Enquanto uma grande ordem religiosa opera estudos de modo a melhor executar os planos de Deus no mundo, tal como vemos na abadia de Cluny ou mesmo entre os cistercienses, assumindo, portanto, uma natureza especulativa em Deus fundada, a maçonaria se funda no homem, este animal que mente e que foi tomado como Deus, fazendo com que a liberdade seja servida com fins vazios e que a verdade seja relativizada. 

3.2.4) A ação especulativa da maçonaria precisa de um longo trabalho acumulado de pessoas conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, o que fomenta um maior compromisso nas pessoas para progredirem nessa mentalidade a ponto de implementar o caos na sociedade, a ponto de uma nova ordem mundial surgir a partir desse caos. Eis o capital morto que precisa ser eliminado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de junho de 2020.

Da importância de se estudar demonologia antes de estudar mentalidade revolucionária

1) Antes de estudar mentalidade revolucionária, você deve estudar o diabo, o pai da mentira. Por isso, você deve estudar demonologia, uma vez que a mentalidade revolucionária é a forma operativa da ação do demônio.

2) Quando comunidades são imaginadas pela ação do demônio - a ponto de países colonizados serem criados como uma imagem distorcida do colonizador, tal como vemos o Brasil de 1822 em relação a Portugal -, nós estamos vendo a forma especulativa.

3) O mundo de hoje afirma cabalmente que o inferno não existe, assim como o pecado. Isto é um engano terrível - por isso mesmo, você deve estudar quem é o demônio e a maneira como ele age, pois ele deixa marcas na política e na economia.

4.1) Por isto mesmo, minha ação como pensador leigo deve estar a serviço do sacerdócio católico, pois os sacerdotes, que são outros Cristos, têm a prerrogativa de expulsar os demônios. E por isso mesmo, as ações devem ser coordenadas, pois a política é o campo do laicato, dos que não foram consagrados de modo a evangelizar, como fazem os sacerdotes. 

4.2.1) É por essa razão, portanto, que o Estado dirigido pelos leigos tende a completar o trabalho de evangelização dos sacerdotes, uma vez que política organizada é a promoção da caridade. 

4.2.2) Este é o entendimento correto da questão, tal como entendido pela Igreja, já que o leigo é uma das classes da comunidade eclesiástica, um dos órgãos que dá vida ao tecido social cristão, fundamento para se tomar o país como um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de junho de 2020.

Notas sobre demonologia e a questão do comportamento modal

1) Em demonologia, existem dois tipos de demônios sexuais, uma que vez dois são os sexos: o succubus e o incubus.

2) O succubus é um demônio sexual feminino. O termo deriva de succuba, que é prostituta em latim. Ela é responsável por seduzir os homens a ponto de colher-lhes o sêmen. Uma vez colhido esse sêmen, o diabo - que é, segundo Leandro Karnal, o primeiro empreendedor da História - converte o succubus em incubus, que é o modo masculino desse demônio sexual.

3) O incubus seduz uma mulher e fornica com ela de tal modo a introduzir nela o sêmen que foi coletado do homem que foi vítima da succubus, a ponto de a reprodução humana ser servida com fins vazios. 

4) Quando a Igreja condena a fornicação, ela está vendo justamente os homens sendo usados a serviço do diabo, a ponto de serem todos condenados por conta dos pecados cometidos, se não se arrependerem

5) O demônio sexual masculino, além da sedução, também usa a violência ou a fraude para obter o que deseja, a ponto de a fornicação se tornar um estupro, um crime ainda mais grave.

6) A forma modal da ação do demônio foi usada por Sabelius de modo a criar o sabelianismo modal. Trata-se de uma forma sofisticada de ateísmo, pois iguala Deus à figura do demônio.

7.1) Na economia, a figura do modo vem na forma do planejamento. 

7.2.1) Para que o comunismo se desenvolva, países como a China desenvolvem um modo de capitalismo desenvolvido de tal maneira que todos sejam seduzidos pelo canto da sereia, a ponto de todos os países do mundo acabarem caindo numa armadilha (aqui, a figura de Mariane é na verdade um succubus). 

7.2.2) Os países ficarão todos reféns da China, que passa a ter poder de vida e de morte através da economia, visto que o mundo tomou a riqueza como sinal de salvação. Eis a nova ordem mundial fundada nesse esquema globalista, saído da mente do diabo. Aqui, a figura do incubus assume a natureza do general, do ditador dos países comunistas, já que a guerra é prerrogativa masculina.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 03 de junho de 2020.

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