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domingo, 9 de outubro de 2016

Crítica de Alexandre Seltz ao movimento monárquico

1) Napoleão Bonaparte não destruiu a Revolução Francesa, muito pelo contrário. Salvou-a usando o mecanismo mais improvável ele o fez utilizando a monarquia que havia sido destruída durante a revolução que o precedera e a Igreja Católica que fora perseguida e massacrada pelos jacobinos na Vendéia.

2) O que leva vocês a crerem que uma restauração monárquica sanearia o atual quadro brasileiro? Vocês conhecem a História da Civilização Ocidental? Vocês estudaram a respeito das revoluções burguesas e liberais? Estudaram a respeito do protestantismo? É muito fácil criar páginas e perfis no facebook, mas entender e estudar é para poucos pois isto implica em resignação e controle das próprias paixões. Uma coisa é eu querer algo porque ACHO isso bonito e/ou certo, outra coisa é defender algo porque isto é o certo. Vocês conseguem entender e perceber esta diferença?

3) Entendam uma coisa: a monarquia também pode ser utilizada contra nós e isso tem sido feito desde o século XVI. Existem precedentes? Existem vários! Comecemos por Henrique VIII e passemos para Elizabeth I, creio que dispensem apresentações, uma vez que isso se trata dos reis liberais e protestantes. Passemos para Portugal e Espanha, países tradicionalmente católicos. As guerras liberais do século XIX destruíram as monarquias naqueles países. E que fique registrado que tais guerras foram financiadas pela monarquia britânica e pelos liberais daquela ilha. Existem outros precedentes? Existem a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos, a Noruega, a Suécia e a própria Espanha. Apesar da monarquia espanhola ser considerada católica, pouco ou nada resta-lhe de católica. Também registre-se para todos os fins que fizerem-se necessários que as verdadeiras monarquias católicas européias foram destruídas. Excetuada a Igreja Católica Apostólica Romana, que também organiza-se e estrutura-se de forma monárquica, o resto é o resto.

4.1) Num cenário hipotético de restauração monárquica, caso ocorra no Brasil ou em qualquer outra parte do ocidente, esta não nos salvaria do buraco em que nos encontramos até porque a monarquia tem sido utilizada contra o povo nos países em que existe.

4.2) A imagem da monarquia tem sido utilizada como um mecanismo de dissipação das forças católicas e conservadoras desde o século XVI. As monarquias nórdicas sobreviveram exatamente por conta disso. Além, claro, de que incorporaram o liberalismo e o protestantismo em seu DNA.

Alexandre Seltz

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sábado, 8 de outubro de 2016

Notas sobre a importância de se formar uma casa vicariante no Brasil de modo a continuar a missão edificada em Ourique, quando não houver mais um descendente de D. Afonso Henriques dentre nós

1) Posso estar enganado, mas em Luxemburgo a Casa de Ligne costuma ser a primeira casa da nobreza, a tal ponto que é a casa vicariante àquela que atualmente rege aquele principado. A tal ponto que pode ser chamada a qualquer momento, quando não houver mais descendentes da Casa reinante de modo a reger o principado.

2) Isso é tão importante que várias casas reais, incluindo a nossa, estão se casando com membros da casa de Ligne de modo a que também seja a casa vicariante do Brasil, de modo a que suceda a Casa de Bragança, se não houver descendentes de D. Afonso Henriques entre nós. Isso é uma boa solução, pois o sangue consagrando em campo de batalha permanece vivo entre nós.

3.1) No entanto, é interessante que haja casas vicariantes que sejam capazes de fazer da consciência um útero de modo a gerar na nação o compromisso de não esquecer o foi edificado em Ourique.

3.2) Essas casas vicariantes terão seu sangue consagrado por via derivada - elas estudarão a História e verão o Cristo Crucificado de Ourique da mesma forma como os antigos viram os elefantes de Aníbal e, por conta deste ponto, estarão prontas para a guerra e para tudo o que decorrer dessa missão em Cristo fundada.

3.3) Essas casas vicariantes assumirão um aspecto sacerdotal, ao guardar a memória fundada nisso. E esta nação de historiadores será a primeira casa vicariante que assumirá a regência do mundo português quando não houver uma realeza de sangue, consagrada em campo de batalha, reinando entre nós.

3.4) Esta nação de historiadores será o segundo fogo, a segunda chama acesa, que estará a postos quando a primeira chama se apagar, por falta de descendentes de D. Afonso Henriques vivos.

3.5) Quando houver esta circunstância, o Espírito Santo escolherá uma dessas casas vicariantes e ela chefiará a todas as outras famílias do país até o dia em que não houver mais nenhum descendente desses nobres corajosos que pelo estudo tomaram o Brasil como um lar por força de Ourique. Quando a primeira casa vicariante morrer, uma outra assumirá e assim sucessivamente.

3.6) Dentro desta forma a monarquia terá elementos republicanos, fundados no compromisso na causa de bem servir - e qualquer família pode ser chamada à sucessão, se houver essa consciência de manter o que foi edificado em Ourique.

4.1) Trata-se, pois, de verdadeira democracia dos mortos e esta é honrada pelos vivos através da consciência histórica.

4.2) O maior problema é combater a má consciência fundada no materialismo e no hedonismo, coisa que nos faz esquecer os nossos antepassados e vivermos a História do tempo presente, gerando um falso senso de eternidade, fundado na imanência, em que a morte faz tudo se acabar, quando na verdade é o começo de um novo capítulo ou a continuação de um capítulo presente, se houver sangue consagrado no campo de batalha ou mesmo pelo zelo nos estudos históricos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de outubro de 2016.

Por que o senso de continuar o que foi edificado em Ourique deve ser distribuído a todos os chefes de família do mundo português como um todo?

1) Se todas as famílias do mundo português tivessem consciência de que, um dia, uma delas poderá suceder a D. Afonso Henriques quando não houver mais descendentes dele entre nós, o mundo português se tornaria uma verdadeira democracia dinástica, uma vez que esse senso de servir a Cristo em terras distantes estará distribuído a todas as famílias deste mundo fundado em Ourique - basta que essa consciência histórica esteja distribuída ao longo do tempo e das gerações, sem contar o fato de que muitas delas dedicarão suas vidas a servir a pátria de modo a que ela seja tomada como se um lar em Cristo em terras distantes, atuando como verdadeiros diplomatas perfeitos. E a família que melhor imitar as virtudes de nosso soberano, por meio da ação do Santo Espírito de Deus, será escolhida e prosseguirá a missão, marcando um novo capítulo fundado nesta tradição.

2) Com isso, uma nova história começa. Essa nova dinastia pode não ter sido consagrada no sangue, mas foi consagrada na consciência, na responsabilidade histórica dessa missão - eis porque digo que a nação pseikone é uma nação de historiadores. E por conta disso, passará a ter o sangue consagrado por vias derivadas, uma vez que da consciência surgiu um coração - e um coração com útero pode adotar, de modo a continuar algo que poderá ser perdido por falta de haver alguém com sangue real com esse propósito. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de outubro de 2016.

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Se uma nação nasce a partir de um homem exemplar, então a nação nasce a partir de uma família, que distribui o exemplo desse santo ancestral a todos os descendentes em todos lugares em que essa vier a tomar por lar, por conta do fato de servir a Cristo em terras distantes

1) A sede da minha família está no Rio de Janeiro. E a partir de mim - que comecei a estudar História de tal modo a tomar consciência de que o Brasil foi fundado sob a missão precisamos servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique - minha família vai assumir o compromisso de honrar a missão que assumi perante Deus, ao longo das gerações. Cuidarei pessoalmente da formação deles de modo a que façam tudo o que é preciso neste fundamento.

2) Cada filho terá um dom - alguns podem ser escritores como eu, outros terão habilidades manuais, outros saberão manejar a terra e outros poderão fazer outras coisas; as opções são tantas que não poderei citar tudo. Eles poderão ir a outros lugares do país de modo a fixar seu lugar lá - e se eles se fixarem lá, deverão tomar a terra que ocupam como se fossem seu lar com base no Cristo Crucificado de Ourique, servindo a seus semelhantes nestas terras distantes. Ao contrário da geração dos filhos da minha avó, que se dispersaram e ficaram sem falar uns aos outros, na geração dos meus filhos eu quero que tenham uma boa relação entre si e que colaborem muito uns aos outros, pois assim todas as regiões que minha família ocupar serão tomadas como se fossem um lar mais facilmente, uma vez que pátria é família ampliada - e onde houver um membro da família cooperando, tomar o novo lugar como se fosse um lar fica um trabalho mais fácil de ser feito.

3) Nossos ancestrais portugueses começaram a tomar esta terra como se fosse um lar a partir do casamento deles com as filhas dos chefes locais. O trabalho de integração dos diferentes domínios foi sendo feito ao longo do tempo e das gerações; se o Brasil nasceu a partir dessa realidade, então a nação pseikone nascerá dessa mesma circunstância - se meus filhos puderem se casar com mulheres estrangeiras de valor, que o façam, pois assim poderão tomar as terras de suas respectivas esposas como se fossem um lar só e integrar o que há de bom das terras de modo a formar uma nova cultura. Quando os meus descendentes se encontrarem no Rio de Janeiro, a cidade onde eu nasci - que deve ser tomada como se fosse a capital deles, já que nasci aqui -, eles vão passando as experiências uns aos outros e vão tomando esses novos lugares como se fossem um lar, ao passar das gerações.

4.1) Se eles tiverem a consciência de manter essa tradição, os mais variados territórios dispersos pelo mundo poderão ser unificados num território só, sendo o patriarca da família, o mais velho dos meus descendentes vivos, a autoridade moral de todas as terras onde a nação pseikone fez lar, tendo por Cristo fundamento. E assim uma nação termina sendo formada, sem precisar se separar do Brasil ou de Portugal.

4.2) Essa nação que estou querendo fundar será a herdeira disso que foi fundado em Ourique, assumindo o comando do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves quando não houver mais descendentes de D. Afonso Henriques comandando a nação. Não seremos usurpadores - se depender de mim, na minha família não haverá membros ricos em sabedoria humana dissociada da divina com esse propósito. Herdeiros de péssimo caráter não assumirão a herança e serão declarados apátridas até o momento em que se arrependerem de seus pecados e restaurarem aquilo que vierem a destruir, por força de sabedoria humana dissociada da divina. Afinal, eu odeio o pecado e não quero ver herdeiro meu agindo assim, de modo a desonrar a família nesta missão que assumiremos perante Deus por toda a eternidade.

4.3.1) Minha família assumirá o trono imperial de forma honesta, através de um santo chamado para assumir este nobre encargo.

4.3.2) Para a minha família ser a nova casa reinante, ela passará muitas gerações servindo lealmente à Casa de Bragança. E após muitas gerações de homens e mulheres agindo como servos dos servos de Deus, haverá uma geração de senhores dos senhores da pátria, que honrará o legado desses nobres antecessores. E essa geração de Reis e Imperadores será eleita pela ação do Santo Espírito de Deus, após muitos anos servindo dentro deste propósito.

4.3.3) Pelo menos, é isso que quero para os meus descendentes: que ajam como se fossem uma dinastia. Servirão a seus pares e darão o exemplo, pois farão disso a sua vida. Como isso os preparará para o trono, então assumirão o trono do país se forem chamados para isso, quando não houver mais nenhum Bragança para continuar a missão da qual somos herdeiros.

4.3.4) Se eles se lembrarem de mim ao longo das gerações, lembrarão do compromisso de Ourique e me respeitarão, pois é isso que espero de meus descendentes, por toda a vida. Farei o que puder para que a má consciência não atinja aos meus filhos - e meus filhos farão o que puder para que a má consciência não atinja os meus netos e assim sucessivamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de outubro de 2016 (por ocasião dos 23 anos da fundação da nação pseikone, em 8 de outubro de 1993).

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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Com habilidades manuais e intelectuais, é possível encontrar ouro em qualquer terra

1) Nos tempos medievais, costumava-se dizer que a pessoa podia encontrar ouro em qualquer terra, se tivesse habilidades manuais e intelectuais.

2) Se a pessoa com seus dons, com suas habilidades manuais e intelectuais, pode encontrar ouro em qualquer terra, então ela pode tomar qualquer país como se fosse um lar, uma vez que a prestação de serviço sistemático leva a uma integração constante entre as pessoas. E a integração constante entre as pessoas é uma marca de fraternidade universal, coisa que vem de Cristo.

3) O melhor mercado onde a prestação de serviço pode ser praticada é na comunidade paroquial, uma vez que é dos pios, daqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, que você encontrará pessoas dignas de confiança. Por isso, sirva a elas e você terá o que comer.

4) Se isso era particularmente verdadeiro na Idade Média e no Renascimento, então é particularmente verdadeiro hoje, ainda que o mundo esteja fortemente descristianizado e pautado pela ética protestante e pelo espírito da ordem econômica marcada pelo amor ao dinheiro acima do amor que deve ser dado a Deus (capitalismo).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Se houvesse uma nação de historiadores fazendo bem o seu papel, os crimes não prescreveriam, uma vez que a chama da luta por justiça permaneceria acesa, flagrante

1) Numa nação de historiadores como a nação pseikone, as penas não têm prescrição porque o povo tem por costume ser guardião da própria memória, da memória da família, e distribuí-la a todos aqueles que amam e rejeitam a mesma coisa tendo por Cristo fundamento.

2) Se a memória de algo juridicamente relevante é distribuída aos sensatos, os sensatos lutarão por justiça já que seu irmão foi atingido por algo injusto. Isso cria não só repercussão geral como também faz o juiz ter que responder a isso já que a memória está sendo sempre lembrada de modo não ser esquecida.

3) Quando a memória é cultivada e distribuída, a chama permanece acesa - por isso mesmo, o crime não prescreve, pois o clamor pela justiça ainda existe, já que essa chama ainda não se apagou. Isso se dá por força de Lei Natural, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus - e isso se dá porque tomamos o Brasil como se fosse um lar por força de Ourique e nos preocupamos com o próximo, ainda que esteja em terras distantes. E é para ele que servimos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.

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Antropologia do povo pseikone - um povo do Brasil que não se rendeu aos vícios do Brasil, tal qual seus irmãos - Conto 10

1) A nação pseikone é uma nação de historiadores, embora não seja uma nação histórica, posto que foi fundada em 8 de outubro de 1993.

2) Os historiadores têm a função de guardar a memória, o testemunho daqueles que viveram o país na tentativa de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus, por força do que herdamos em Ourique. Por isso mesmo, fazem isso tanto pelas vias escritas quanto orais, gravando depoimentos.

3) Nas nossas atuais circunstâncias, que são urgentes, esse testemunho - que precisa ser coletado, antes que seja distorcido pela doutrinação escolar promovida pelo MEC -, revela que essas pessoas, os nossos antepassados, viram muitas coisas boas e ruins, desde que a Nova República foi fundada, em 1985, com a eleição de Tancredo Neves. Por isso mesmo, esse testemunho precisa ser coletado por meio de História Oral - todo historiador deve gravar os depoimentos do maior número de pessoas sensatas possível e cruzar os dados, de modo a chegar a um quadro geral. Num país onde a cultura escrita é quase inexistente, a história oral serve de amparo.

3.1) Desde que os pseikone se tornaram vassalos da casa de Bragança, a verdadeira pátria educadora se dará a partir desta pequena nação de historiadores e não a partir dos gabinetes do MEC, em Brasília.

3.2) Os guardiães da memória coletarão os dados de alguém sensato e compararão com os outros coletados a partir de outras pessoas sensatas dispersas pelo país afora, visto que sensatez é agir com lealdade diante de um ouvinte, um juiz onisciente - e o que for produzido será distribuído a todos os sensatos, de modo a que isso não seja esquecido. E a produção de conhecimento se dará por força do amor à verdade e da caridade - e por isso mesmo, por força do distributivismo, pois dividir o que é bom acaba multiplicando, o que gera boa consciência sistemática.

4) Enfim, é isto que vai acontecer: uma guerra de métodos entre Brasília e o Rio de Janeiro, sede histórica da nação pseikone. Por fim, a pátria dos historiadores leais à casa de Bragança será a verdadeira pátria educadora, posto que faz os demais não esquecerem do que foi edificado em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de outubro de 2016.