1.1) No tempo de Campos Sales, a Política dos Governadores (também chamada de Política dos Estados e que mais tarde serviu de base para a política do café-com-leite) era feita da seguinte forma: o interesse da União era definido pela forma como pensavam os Estados.
1.2) Era conciliando o interesse de todas as oligarquias que, unidas, elas ferravam com o Brasil. Assim, com as oligarquias satisfeitas, o presidente podia desmandar, agir como um tirano absolutista, mais do que na própria monarquia - que havia sido banida, por ser considerada um "atraso".
2.1) Hoje, nós temos o contrário disso, pois todos os governadores estaduais estão trabalhando contra a União e contra os interesses da população, a ponto de desservir ao bem comum. Os governadores se tornaram de fato presidentes estaduais e estão desobedecendo à Constituição e agindo como se fossem apátridas.
2.2) Como são todos comunistas, não se pode negociar nem conciliar o interesse dessa gente, que é fora da realidade, visto que não deixam as pessoas prosperarem nem progredirem.
3) O que vemos hoje é a política do "leite estragado", capitaneada por Doria e Witzel, pelo eixo Rio-São Paulo.
4.1) Tanto a velha política quanto a nova política dos estados é movida pela ambição estúpida, por gente cheia de se si até o desprezo de Deus, a ponto de dizer que devemos chamar um dia essas pessoas de "Suas Majestades, os presidentes do Brasil Doria e Witzel".
4.2) Definitivamente, esse império precisa vir abaixo, tal como na época do bota-abaixo do prefeito Pereira Passos, que modernizou a cidade do Rio de Janeiro, então capital do meu país.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 26 de março de 2020.