Pesquisar este blog

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Qual será minha postura no meu próximo namoro?

1) Vou ter que adotar a seguinte postura desta vez: se alguma mulher me pedir em namoro ou disser que sou o homem de sua vida, que me prove ser minha amiga antes, a ponto de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, que é a razão pela qual pauto minhas relações sociais.

2) Dentre minhas amigas, ela precisa ser a melhor delas, a primeira dentre os meus pares, a ponto de ser chamada de princesa por mim. Se não for nada disso, é melhor nem começar a se envolver comigo, a ponto de me ter como marido.

3) Antes eu não era exigente com essas coisas: agora vou ficar. A palavra não deve ser servida vazia, Se ela quiser meu afeto, que faça gestos concretos neste sentido.

4) É melhor ficar para a tia do que casar com alguém e ver esse casamento ruir depois. Casamento é algo sagrado - e ele começa a ser construído num namoro onde a palavra dada não é servida de forma vazia.

5) Sempre fui exigente, pois gosto das coisas feitas do modo mais correto possível. E vou exigir que meus relacionamentos se dêem dessa forma. Se você não andar na linha, te boto pra fora - simples assim. Ninguém vai me fazer de palhaço nunca mais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2019.

Notas sobre a Era das Grandes Navegações Virtuais - notas fundadas na minha experiência pessoal

1) Quando você organiza uma atividade intelectual organizada - necessária à economia da salvação, a ponto de fazer as pessoas amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, ainda que elas estejam em terras distantes -, você é apenas uma gota no Mar Oceano da misericórdia, um mísero ponto neste mar nunca dantes navegado que é a rede social, que é uma rede ponto a ponto, peer to peer.

2) Se você mostra a outro ponto que Cristo é o caminho, a verdade e a vida, você começa a integrar este outro ponto a esta atividade organizada, a ponto de uma integração entre os pontos criar verdadeiros nós, verdadeiros laços de solidariedade onde a promessa é dívida e que ela deve ser honrada, uma vez que o organizador da atividade intelectual organizada está revestido de Cristo Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - e este verdadeiro Deus e verdadeiro Homem deve ser honrado, da mesma forma que o pai e a mãe.

3.1) Os verdadeiros relacionamentos produtivos são aqueles onde as pessoas honram suas promessas a ponto de remunerar o que se santifica através do trabalho intelectual organizado, de modo que ele tenha o direito de comer o pão de cada dia.

3.2.1) Quanto mais pontos criados, quanto mais nós são criados nessa rede, maior a capitalização moral fundada nesses laços de solidariedade, fundados naquilo que há de mais sagrado, de mais sólido.

3.2.1) Quando esses nós integrados migrarem do campo virtual para o campo real, uma comunidade fundada nesses laços de amizade é revelada, passando a exercer um papel real na sociedade, uma vez que é Igreja militante também.

4.1) Quando a liberdade é servida com fins, a impressão é que se tem é que cada um tem o direito de dizer o que bem entender, sem conseqüência alguma, a ponto de chamarem isso de "liberdade de expressão".

4.2.1) Se a pessoa faz uma promessa vã, ela gera um conflito de interesses que pode desaguar num processo judicial.

4.2.2) Como a justiça deste mundo não se sujeita aos ensinamentos da Santa Madre Igreja Católica, a lide não será resolvida de modo que os litigantes se reconciliem tendo por Cristo fundamento, uma vez que este é o verdadeiro fundamento da justiça, a ponto de ser tomada como uma relação produtiva. 

4.2.3) Se a verdade não existe, se Cristo não é visto no sofrimento de quem mais necessita da justiça, então ela é uma ilusão, a ponto de a definitividade do caso concreto, ainda que advindo de uma rede social, não passar apenas de um mero feito julgado, uma maçaroca de folhas de papel chamada de processo, a ponto de gerar uma crise social sem precedentes. E neste ponto, todos os membros do poder judiciário (todos os juízes, promotores, oficiais de justiça e técnicos judiciários) serão tomados como membros de uma classe ociosa, um verdadeiro exército que custará caro ao erário e não produzirá nada em troca, uma vez que não há verdade nem justiça a ser dita, a ponto de a arte de dizer o direito ser servida com fins vazios, a ponto de se reduzir ao mais puro ativismo judicial.

4.3.1) Eis aí os perigos que há neste mar tempestuoso fundado no relativismo moral.

4.3.2) Quem se santifica através do trabalho intelectual está sujeito a este tipo de intempérie, uma vez que viver nestes tempos é perigoso e o mar não está pra peixe. Mas, não obstante a todos estes perigos, o que se lança nestes mares por Cristo o faz sabendo que tudo vale a pena, quando a alma não é pequena. Basta ele não ser como a Espanha, que se lançou em mares pretéritos rica no amor de si até o desprezo de Deus.

4.3.3) Infelizmente, não é o que vemos na maioria das pessoas, principalmente nos youtubers, que fazem da monetização riqueza tomada como um sinal de salvação - eles terminarão naufragando, uma vez que este Mar da Misericórdia é caudaloso com os vaidosos, a ponto de terminarem seus dias à deriva e afogados por conta do mal que causam a si mesmos, quando fomentam má consciência nos outros, a ponto de criar uma cultura onde conservar o que é conveniente e dissociado da verdade é meritório, embora isso seja odioso.

4.3.4) A ética protestante e o espírito do capitalismo não são a melhor resposta que deve ser dada a estes tempos de crise - e este é o espírito deste tempo, que é uma pequena janela para a eternidade, esse todo que é a maior do que a soma de todas as épocas já passadas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2019.

Femenagem é transformar qualquer mulher em Cleópatra


1) O professor Olavo dizia que é preciso ter insensibilidade a toda e qualquer prova. Quando o assunto são promessas vãs, isso é essencial, uma vez que você desenvolve uma casca grossa em relação a essas coisas.

2) Por conta do conteúdo que produzo, já atraí todo tipo de pessoa. Uma mulher me disse que eu era o homem da vida dela, outra disse que seria minha cúmplice - na hora do vamos ver, não são como a mãe do meu Senhor e Salvador: não honram a palavra dada, a ponto de não serem advogadas de seus maridos para o que der e vier.

3) Se isso é femenagem, como bem apontou minha colega Vitória Régia Borges numa postagem, então elas são a própria definição do que é o protestantismo, que toma a mãe do meu Deus como uma mulher qualquer. Por isso que transformam qualquer mulher em Cleópatra - podem ser divas e empoderadas por fora, mas por dentro não têm absolutamente nada que façam algum homem realmente se interessar por elas, a ponto de chamar a melhor das que encontrar como sendo a sua mulher, por ver nela o espelho de seu próprio eu, a ponto de dois corpos se tornarem um só, na forma de família.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2019.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Da importância de se evitar pessoas emocionalmente instáveis

1) Definitivamente, quando alguém reage de maneira muito emocional ao seu não, a ponto de tomar como um fora uma tentativa de término amigável, isso é um indício de que essa pessoa não está pronta para lidar com pessoas mais maduras.

2) Eu estou vendo pessoas que passaram dos 30 e que estão perto dos 40 ainda agindo como adolescentes. Reagir mal ao não é sinal de que a pessoa não está bem e que precisa de ajuda.

3.1) Desde que terminei com a minha última namorada, eu rezo por ela. Desejo que ela seja feliz.

3.2.1) Infelizmente, ela não compreende a dimensão dos combinados.

3.2.2) Ela prometeu colaboração financeira com o meu trabalho e não cumpriu a promessa - infelizmente, tive que puni-la com a ruptura da relação. Se ela realmente me amasse de verdade, ela saberia que eu prezo muito que cumpram bem o que foi combinado comigo. Eu levo as coisas muito a sério. Se a pessoa falha comigo, ela é severamente punida - se estou namorando com essa pessoa, eu termino o namoro; se sou amigo dessa pessoa, a amizade é encerrada.

3.2.3) É a prova cabal de que não devo me unir a pessoas que não são fiéis nas pequenas coisas, como colaborar com o meu trabalho, que aponta para Deus. Se a pessoa não é fiel nas pequenas coisas, como será nas grandes? Digamos que esteja em câncer terminal - ao invés de me dar amparo, ela vai dizer aos médicos para fazerem a minha eutanásia. Que bela esposa ela seria! Dei meu melhor, meu conhecimento, fui-lhe fiel e ela me responde a todos esses anos com eutanásia? Que vergonha! É por isso que o caldeirão mais quente do inferno está reservado aos mornos em tempos de crise, que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

4) Eu dou graças a Deus por ter me livrado de uma dor de cabeça, sem saber. Vou encontrar alguém que goste de estudar, que seja de fé católica e que seja fiel nos pequenos e nos grandes compromissos. Assim como pus minha atividade nas mãos de Deus, assim porei minha vida. Deus suscitará uma esposa para mim. Enquanto estou solteiro, continuo escrevendo, servindo melhor ao meu povo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2019.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Notas sobre o problema de se pensar que ditadura e tirania são sinônimos

1) Na república romana, sempre que houvesse alguma crise onde a própria sobrevivência dessa civitas estivesse ameaçada, o governo dos cônsules eleitos era substituído por um ditador. Ele tinha plenos poderes e tinha prazo de validade por seis meses (o tempo necessário para se debelar uma revolta, como uma rebelião de escravos, por exemplo).

2.1.1) É um erro muito comum pensar que ditadura e tirania são sinônimos.

2.1.2) Nas repúblicas clássicas, as ditaduras eram regimes de emergência, feitas de modo a responder aos tempos de crise - por isso, eram soluções institucionais previstas na constituição romana: eram governos de exceção, quando o governo das regras e do devido processo legal não davam conta de resolver os principais conflitos de interesse de uma sociedade.

3.1) Para se acabar de vez com o problema da esquerda, fundado na mentalidade revolucionária, certamente será preciso um governo de emergência com plenos poderes para pôr fim à rebelião dos escravos que têm por senhor Lula, esse animal que mente que é rico no amor de si até o desprezo de Deus, a ponto de ser um dos muitos descendentes do Faraó do Egito que escravizou os hebreus.

3.2.1) O grande problema é que dois dos principais poderes, o legislativo e o judiciário, estão na mão dos vermelhos e muitos dos generais que estão na ativa foram promovidos ao posto por Lula e Dilma. Isso sem falar que esta constituição socialista baniu o governo de exceção como mecanismo de legítima defesa em face da perversão das regras de direito e do ativismo judicial, os quais levam a esta tirania judiciária em que estamos metidos hoje. Se esta legítima defesa foi proibida, então isso acabaria pavimentando o caminho para o desarmamento sistemático da população, como de fato ocorreu durante o governo Lula.

3.2.2) Antes do advento da constituição de 1988, os vermelhos chegaram ao poder pavimentando a falsa cultura de que ditadura e tirania são sinônimos - e isso se deu satanizando o governo de exceção que se instalou no poder em 1964, para pôr cabo à ameaça comunista. O grande erro, ao terem chamado os militares para o governo de exceção, está na própria cosmovisão dos militares - eles são positivistas e maçônicos. Eles são adeptos de um governo essencialmente tecnocrático e pouco afeito às questões inerentes da alma do povo, que estão presentes na cultura e na religião. Esse território foi ocupado pela esquerda, que perverteu tudo a ponto de colocar alguma coisa no lugar que não se sabe o que é, mas que levará o ser humano à extinção. Por essa razão, o período militar foi um período da mais pura técnica das tesouras, pois o positivismo e a maçonaria são tão anticristãos quanto os comunistas, a ponto de um asno afagar outro.

4.1.1) Para se vencer a crise, você vai ter de recorrer a uma solução de emergência mais extrema - a guerra tem que ser cultural, já que não existe outro caminho.

4.1.2) A maçonaria e o positivismo precisam ser extirpados da caserna - isso é crucial. Você vai precisar de generais com sólida formação católica e conhecedores da História do Brasil verdadeira, fundada em Ourique.

4.2.1) Uma vez resolvido o problema da cosmovisão militar, você terá uma força confiável para debelar qualquer crise, pois todo revolucionário é necessariamente um herege. E daí você pavimentará o caminho necessário para uma transição que leve à restauração da monarquia no Brasil e ao conseqüente ressurgimento do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves a longo prazo.

4.2.2) A solução que o Olavo dá ao atual problema é provisória, pois ela resolve o problema dos vermelhos, mas não resolve o problema dos maçons.

4.2.3) Uma vez o comunismo eliminado, o próximo passo é extirpar a maçonaria. E uma guerra cultural contra ela tem que ser travada, uma vez que a cosmovisão do Olavo, com relação à verdadeira história do Brasil, está completamente equivocada, como bem apontou o professor Loryel Rocha em seus vídeos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 2019.

Do colecionismo como caminho preparatório para uma economia digital organizada

1) Se fosse começar minha coleção de livros hoje mesmo, eu me basearia nas regras atuais de direito autoral: para ter o ebook, eu precisaria ter necessariamente o livro físico. E, para isso, eu precisaria aprender a digitalizar. Quando ficasse bom nessa tarefa, eu me concentraria em comprar livros cujo autor já tivesse mais de 70 anos de morto, de modo a digitalizar. Livros antigos são muito caros, mas são um ótimo investimento - o ebook feito a partir do original se pagaria por si mesmo com as vendas.

2) A mesma coisa seria aplicada aos softwares. Eu compraria o software, mesmo que antigo, para efeito de coleção. E desse exemplar faria uma cópia, de modo a rodá-lo num emulador.

3) Se o livro estivesse livre de direitos autorais, eu venderia o ebook e passaria o original adiante. Posso me desfazer do livro fisico sem problemas, uma vez que papel envelhece.

4) Uma vez livre de direitos autorais, eu também venderia as cópias que fiz dos softwares, mesmo que a preço de banana. Aqui no Brasil, os softwares têm direito autoral de 50 anos, cujo começo da contagem para a expiração se dá no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao lançamento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 2019.

Notas sobre o maior problema da monarquia hereditária: o comodismo

1.1) O maior problema da monarquia hereditária é o comodismo.

1.2) Desde que o Imperador Marco Aurélio, o último dos cinco bons imperadores, resolveu passar o cargo para o filho Cômodo, isso fez com que Roma entrasse numa rápida decadência.

2.1) A natureza de Roma era ser uma república - a idéia de que nenhum homem seria escravo de outro homem era a razão de ser dessa civilização, a ponto de que essa ordem livre pavimentou o caminho para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.2) Considerando que Roma era uma sociedade pagã e que o novo imperador herdaria um império de mão beijada - onde era público e notório que Cômodo não tinha o menor preparo para isso, uma vez que não conduziu homens no campo de batalha e para vitórias em guerra -, era natural que ele se achasse rico no amor de si até o desprezo de Deus só porque nasceu rico e que, como imperador, poderia ter o que quisesse e quando quisesse, uma vez que agia como um descendente do Faraó do Antigo Egito.

2.3.1) Cômodo mais se preocupava em se divertir do que em governar, a ponto de ser o protótipo dos reis indolentes, que quase levaram a França Merovíngia a ser tomada pelos islâmicos, se não fosse o esforço de Carlos Martel na Batalha de Poitiers (ele era Mordomo do Paço, o administrador principal do reino, posto que servia a um rei indolente).

2.3.2) Seu comportamento fez com que a classe imperial se tornasse uma classe ociosa, acelerando assim a passagem da era clássica pagã para uma era clássica cristã, uma vez que o Cristianismo continuou o legado clássico no Ocidente até o advento da Revolução Francesa, quando os Estados começaram a recusar sistematicamente os ensinamentos da Santa Madre Igreja Católica, uma vez que Cristo, o verdadeiro Deus e verdadeiro homem, é o sumo bem de toda a cristandade.

2.3.3) Se Marco Aurélio tivesse escolhido como sucessor algum general que fosse leal a ele e bem preparado para governar, certamente Roma não teria caído.

3.1.1) A razão de ser de uma monarquia é o Cristianismo. E ao contrário de Roma, o filho mais velho, o sucessor natural, precisa ser educado desde o berço para continuar o legado do pai, uma vez que não se trata de uma herança, mas de um legado, cuja obra precisa sobreviver à morte de seu criador de modo a resistir ao teste do tempo.

3.1.2) O fundamento da monarquia hereditária está no sacrifício de Abrahão - ele não recusou em oferecer a Deus seu único filho de modo que servisse a Deus, como patriarca de todo um povo. Se a monarquia se torna liberal, toda essa razão de ser se perde, a ponto de ter o mesmo destino que o Império Romano.

3.1.3) As monarquias inglesa e espanhola terminarão caindo, uma vez que se afastaram demais da conformidade com o Todo que vem de Deus, pois os sucessores são novos Cômodos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 2019.