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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Notas sobre a relação entre nacionidade e economia

Aqui na cidade há quase um luto geral. O motivo: a falência de um tradicional supermercado local. O pessoal criou um sentimento pelo estabelecimento como se fosse um membro da família, uma vez que o viram nascer pequeno, crescer aos poucos e se consolidar como um grande supermercado - e agora tem gente que até chora, ao constatar sua decadência e morte (falência).

É algo muito bonito,  pois mostra uma visão econômica para além da contabilidade barata, uma vez que o mercado será vendido a uma grande rede. Em termos financeiros, a perda para economia local será mínima, mas  haverá uma perda do senso de se tomar o local como um lar, uma vez que é uma tradição de excelência e orgulho local que vai se perdendo.

Enfim, é uma bonita expressão do ethos nacional que ainda sobrevive ao avanço da modernidade.

Edmundo Noir

Facebook, 20 de setembro de 2018.

Link da postagem original:

https://web.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2192190144353319&id=100006870648814&__xts__%5B0%5D=68.ARBSUOkpigH6rEx2Tqqj6GrrSk1LqfjN-97FRsBUSfmFW0SFH-GVB05qWpc6JkYr2XEBUNV0crSU_FuZ_ZvZD6UeThzDVXrXhsb3sQ9xw6wSrBxiVTN76p3JBsdMefuT0vlZU53Tu1HcLokji7n6Q5ON4nq_Dg-M3L-nhI0EjtKZlvumIuWGgQ&__tn__=-R

O texto foi adaptado por mim, José Octavio Dettmann 

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Da honra como o único bem que nenhum comunista é capaz de tirar de um indivíduo

1) Se propriedade é a acumulação das coisas ao longo do tempo, por conta da constante ocupação das coisas de modo a estabelecer uma atividade econômica organizada que perpassa as gerações, então os títulos de nobreza que uma família acumula, por conta dos relevantes serviços à nação, são também parte do conceito de propriedade - trata-se de bem imaterial, cujo acessório segue a sorte do principal, que é a honra de uma família.

2) E ao contrário dos imóveis, que podem ser tomados, os títulos de nobreza jamais são tirados, uma vez que isso decorre do caráter da família, que permaneceu constante ao longo das gerações. E o que foi acumulado por força da honra jamais será tirado por governo algum.

3) Os comunistas odeiam a nobreza porque o que foi acumulado em honras jamais será tirado por governo totalitário. E se um membro da nobreza é morto pelos comunistas, então seu martírio acabará servindo de semente para novos cristãos, que imitarão o exemplo desses mártires a ponto de se santificarem através do trabalho e darem a vida por Cristo por força disso.

4) Como as honras são estendidas a família, então os comunistas querem abolir a família justamente por isso: para que não haja nobreza no mundo. O próprio fato de haver uma sociedade proletarizada, onde a individualidade de alguém é dissolvida no coletivo, é a constatação de que a ordem social foi criada de tal modo a negar Cristo bem como a nobreza.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2018.

Por que devemos preferir os livros aos filmes de Hollywood?

1) Há quem me diga que os filmes de Hollywood desconstroem o que digo nos artigos anteriores, a respeito da nobreza.

2.1) Ora, Hollywood não é parâmetro.

2.2) Desde os anos 1920, a indústria cinematográfica está intimamente ligada às idéias comunistas. Por isso, os filmes que retratam a nobreza não passam de peças de desinformação, de peças de subversão, a ponto de conservar por mais algumas gerações, de maneira conveniente e dissociada da verdade, a idéia de que a nobreza é algo nefasto.

3.1) Por isso que nunca fui cinéfilo na minha vida. Sempre preferi livros aos filmes.

3.2) Livros pedem o melhor esforço da parte de quem escreve. Como todo livro tem seu leitor, então somente os melhores livros são lidos pelos melhores leitores, que são poucos. Não é à toa que eles são caros. Com livro edifica alta cultura, então eles te levam ao compromisso com a excelência, condição essencial para a vida nobre, onde você vive na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.3) Filmes, por sua vez, estão intimamente ligados ao entretenimento de massa. Por isso mesmo, servem mais à baixa cultura, pois fazem despertar os nossos instintos mais primitivos. E os filmes de Hollywood, enquanto peça de desinformação, servem mais a esse propósito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2018.

A educação domiciliar leva ao restabelecimento da nobreza

1) Se os melhores na sociedade nascem de famílias bem estruturadas, com pai e mãe conhecidos e com altíssima escolaridade, então é natural dizer que o ensino domiciliar leva ao renascimento da nobreza, pois o compromisso com a excelência - com a conformidade com o Todo que vem de Deus - vem de berço, a ponto de ficar tão impresso no caráter. É por conta de estar impresso no caráter que esta lição de Platão jamais será esquecida: verdade conhecida é verdade obedecida.

2.1) É do renascimento da nobreza que surge uma elite preparada desde o berço disposta a governar o país, uma vez que toma o país como um lar em Cristo e o povo que nele vive como parte de sua família, o que nos prepara para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.

2.2) A monarquia ressurgirá a partir do momento em que o melhor dentre os melhores passa a imitar o exemplo de D. Afonso Henriques, a ponto de servir a Cristo de modo que o povo desta terra volte a servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. E neste ponto, o melhor dentre os melhores se torna o primeiro entre seus pares da nobreza - por isso mesmo, o príncipe do Brasil.

3.1)O simples fato de haver nobreza fere de morte a sociedade igualitarista da maçonaria, uma vez que a igualdade é algo muito artificial, criado por meio de lei positiva, algo que é próprio de Estado tomado como se fosse religião, onde tudo está nele e nada pode estar fora dele ou contra ele.

3.2.1) Os indivíduos nascem desiguais - a única igualdade que há é que somos filhos e filhas de Deus, uma vez que Ele mandou Seu Filho muito amado, de modo a nos salvar do pecado.

3.2.2) Esta igualdade se dá na lei que se dá na carne, pois é mandamento de Deus nos amarmos uns aos outro tal como Jesus nos amou. E neste ponto usamos nossas desigualdades de modo a servirmos um em função de modo a edificar um bem comum, fazendo o país ser tomado como um lar em Cristo, causa de nacionidade.

3.2.3) Logo, podemos dizer que desigualdade é vida e igualdade, liberdade e fraternidade - coisas que levam a país sem Deus - levam à morte, à apatria eterna.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2018.

Por que não se deve confundir educação com instrução?

1) Instrução é capacitação técnica.

2) Se um filho meu quiser seguir um caminho diferente daquele seguido por mim ou pela mãe dele, então ele buscará se capacitar de modo a servir ao próximo, pois ele estará exercendo atividade economicamente organizada. Mesmo que esteja atuando em economia subordinada, na qualidade de empregado, ele estará empreendendo, se ele estiver se aperfeiçoando de tal maneira a se preparar de modo a formar a sua própria empresa.

3) Essa capacitação pode se dar tanto na universidade quanto nas escolas técnicas.

4.1) A própria escola primária capacita as pessoas de modo a que possam exercer alguns ofícios mais básicos. As pessoas aprendem a falar bem a língua, a dominar as quatro operações de modo que possam saber o básico dos seus direitos e deveres, a ponto de não serem escravas da idiotia ou da ideologia dominante.

4.2) Isso é muito útil para os tempos atuais, onde pai e mãe não podem dar toda a atenção do mundo, por força do trabalho fora de casa.

5.1) O problema é que o ensino foi pervertido, pois o Estado está sendo tomado como se fosse religião. E esses centros de instrução pública estão ensinando aos nossos filhos o que não presta, o que está fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

5.2.1) Por isso que é crucial que haja mesmo o ressurgimento das escolas paroquiais - assim, os filhos poderão ser preparados para a vida, enquanto os pais estão trabalhando duro na economia subordinada.

5.2.2) É por conta da caridade para com aqueles que não têm condição de educar os filhos, por conta do trabalho, que a Igreja faz o seu trabalho de mãe, já que educar é ato de amor. E é esse ato de amor, que leva ao ensino, que precisa ser resgatado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2018.

A desigualdade entre os indivíduos é algo bom. Se os indivíduos vêm de família estruturada, então eles serão mais bem preparados para a vida, se forem educados em casa

1) Educar é ato de amor. Se é ato de amor, é prerrogativa de pai e mãe.

2) Cada família é diferente, uma vez que os indivíduos que a compõem são diferentes entre si. Por isso, a desigualdade já é natural, por conta das personalidades diferentes - e essas personalidades diferentes têm sua causa por terem circunstâncias de vida diferentes. Alguns são bem-sucedidos, enquanto outros nem tanto, mas isso não quer dizer que o fato de as pessoas serem malsucedidas na vida não as impeça de amar os seus filhos a ponto de darem sua vida pela prole.

3.1) Eu sou formado em Direito, mas não exerço a profissão, por conta de a OAB estar aparelhada ideologicamente - eis a razão de eu ser malsucedido na vida, pois o país não me dá chance de eu ser livre.

3.2) Isso não quer dizer, necessariamente, que meu filho sairá ignorante do conhecimento das leis do Brasil. Ensinarei a ele tudo o que sei, a ponto de ser um estudioso das leis, sem precisar ir para a faculdade. Se ele quiser ser um advogado, de modo a ajudar os que têm fome e sede de justiça, vou ajudá-lo neste aspecto - basta que a OAB seja extinta; se isso ocorrer, meu filho poderá servir a quem precisar do conhecimento dele, a ponto de ser recompensado, por força disso.

3.3) Caso ele queira seguir o caminho da mãe, terá todo o meu apoio. Aliás, terá apoio para seguir qualquer carreira, desde que esta seja digna.

4.1) O simples fato de eu ser formado em uma profissão diferente daquela com quem vai se casar comigo é bom, pois meu filho terá a possibilidade de conhecer múltiplas áreas, a ponto de querer inventar sua própria profissão mesclando os conhecimentos do pai, os conhecimentos da mãe, bem como os conhecimentos de alguém que ele admira.

4.2) Se genialidade implica criar o próprio caminho de honras, de tal modo que possa viver a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus da melhor forma possível dentro de suas circunstâncias, então esse caminho só é possível se ele for formado dentro de casa, com o todo amor e carinho, vendo o exemplo do pai e da mãe.

5.1) Por isso que defendo a educação domiciliar - a desigualdade entre os indivíduos é algo bom, uma vez que a vida do indivíduo é medida por circunstâncias de vida únicas, o que é agravado pelas escolhas pessoais. O que é condenável é negar instrução a quem pede por ela, comida a quem tem fome, bebida a quem sede, abrigo a quem está com frio e roupa para quem está nu.

5.2) O igualitarismo, enfim, mata a caridade, bem como o senso de tomar o país como um lar em Cristo - de que adianta dar uma boa formação a quem não dá valor a ela, a quem ama a si mesmo a ponto de desprezar Deus? Isso não faz sentido!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2018.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Sobre a necessidade de as universidades voltarem a ser o que eram, quando foram criadas pela Igreja Católica

1) De que adianta falar que a universidade amplia os horizontes, quando nós vemos nela oficina de siririca, desprezo pelos clássicos e os laboratórios e as bibliotecas se reduzirem a uma boca de fumo? Tal defesa é insincera e fora da realidade.

2.1 Quero uma universidade comprometida com o saber, coisa que aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.2.1) É preciso que faça um renascimento das universidades, tal como foram criadas, na Idade Média. É preciso que universidades que formem pessoas para servirem a Cristo em suas comunidades - pois elas servem de escada para servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.

2.2.2) Se a função é ampliar os horizontes, então não é papel da universidade fabricar diplomas, embora possam ser dados por mérito, se houve uma pessoa entre nós que imitou a Cristo, por ser a verdade em pessoa, a sabedoria por excelência.

3.1) As empresas precisam mudar suas políticas de contratação. É preciso punir as empresas que contratam pelo currículo e que demitem pelo caráter, pois elas estão promovendo a política da impessoalidade, uma vez que estão fazendo da riqueza sinal de salvação.

3.2.1) É preciso contratar gente por força de sua integridade moral - e a preparação profissional pode ser feita pela empresa. É investindo no empregado de modo que possa representar a empresa em terras distantes que se vai criando uma política de lealdade, de forma que este tomará a empresa como uma extensão de sua casa, a ponto de colocar seus filhos como seus sucessores de seu posto, uma vez que é de um empregado fiel que temos um sócio perfeito para a empresa, pois este tomará seu empregador como um pai, já que a empresa deve ser tomada como uma família. Essa mudança só pode ocorrer se houver um renascimento das universidades nessa direção.

3.2.2) Como as empresas são muito associadas às universidades, então essa mudança é acessório que se segue a sorte do principal - no caso, a busca pela verdade, coisa que se dá na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2018.