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domingo, 9 de outubro de 2016

O que está errado nas idéias é que deve ser combatido em nome do que é correto, conforme o Todo que vem de Deus

1) Há quem diga que idéias se combatem com idéias. Na verdade, o que é errado deve ser combatido, pois verdade conhecida é verdade obedecida.

2) O conservantista, o herético faz justamente o contrário: combate o que é bom demonizando-o. E isso cria o relativismo moral, a tal que temos este dizer: idéias se combatem com idéias, como se elas não tivessem peso. Esta leveza fundada em sabedoria humana dissociada da divina é insustentável, pois edifica liberdade para o nada

3) Eu fico horrorizado quando ouço gente dizer isto: "não concordo com suas idéias, mas eu as respeito". É uma tolice tolerar o que se conserva conveniente e dissociado da verdade - se não houver quem combata o mal em nome do bem, o mal prosperará.

4) Eu odeio o erro justamente porque é fato gerador do pecado. Uma pessoa sensata certamente se arrependerá do erro cometido, mas o insensato, o que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, esse é um ser desprezível, pois está em conformidade com o Todo que vem da sabedoria humana dissociada da divina, coisa que leva ao nada. Basta ver o Lula: seu caminho foi preparado por sucessões sistemáticas de libertários-conservantistas ao longo do caminho - e por haver um caminho pronto, ele chegou até onde pôde chegar.

5) Eu odeio a liberdade voltada para o nada - e odeio isso ainda mais porque se tornou cultura. Como não posso ir para as vias de fato com os insensatos, eu sou forçado a bloquear. E para meu desgosto, ele continuará a semear o erro pelo caminho e não poderei fazer nada pelas vítimas. Se eu vivesse a Idade Média, riscar o herege do mapa era a única maneira de garantir a ordem pública, pois sua insensatez era um estilo de vida - e nada o faria desistir daquilo que se funda no erro. E eliminá-lo era a única saída para proteger os inocentes desse mal - e era uma caridade que se fazia em prol desses inocentes, seja porque não nasceram, seja porque ainda não conheceram a heresia da qual poderiam ser vitimas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2016.

Discussão complementar:

 Róger Badalum:

Essa questão de que o bem nem sempre é do bem, o mal nem sempre é do mal, a verdade nem sempre é verdade, difundida principalmente por Max Weber, é também fonte de problemas, onde se perde qualquer hierarquia de valores que possamos ter.

"Pois se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não restará mais sacrifício pelos pecados" - Hebreus (10:26)

Uma vez alcançado o conhecimento da graça e da verdade, não devemos permanecer mais em pecado, pois isso anula o sacrifício de Cristo por nós. E este sacrifício foi feito de uma vez por todas - portanto, definitivo.

José Octavio Dettmann: Exatamente. Este é o conservantismo.

Róger Badalum: Isso também é conhecido como autoestima. Tal como você falou, conservar o que é conveniente e dissociado da verdade leva o ego a ser insuflado. Eis um caso que merece ser estudado.

Róger Badalum:

1) Até o advento da psicologia humanista e de sua intensa influência na igreja, os cristãos geralmente consideravam a autoestima como uma atitude pecaminosa.

2) O movimento da autoestima tem seus fundamentos mais recentes na psicologia clínica, isto é, nas teorias da personalidade elaboradas por Wiliam James, Alfred Adler, Erich Fromm, Abraham Maslow e Carl Rogers, cujos seguidores popularizaram o movimento.

3) O fruto do conhecimento do bem e do mal gerou o ego pecaminoso representado pelo amor-próprio, autoestima, autoaceitação, autojustificação, hipocrisia, autorrealização, autodifamação, autopiedade, e outras formas de autofocalização e egocentrismo. Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a autoestima, o valor próprio ou a autorrealização como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista. Ao invés de resistirem à sedução do mundo, eles se submetem à cultura do mundo. Não somente eles não resistem à gigantesca onda do egocentrismo; como estão na crista da onda da autoestima, da autoaceitação e do amor-próprio. Na área do ego, dificilmente se pode perceber a diferença entre o cristão e o não-cristão, exceto que o cristão afirma ser Deus a fonte principal de sua autoestima, autoaceitação, autovalorização e amor-próprio.

Por que Cristo pode escolher os amigos?

1) Jesus escolheu 12 apóstolos porque tinha entendimento perfeito.

2) Quem tem entendimento perfeito não é capaz de fazer o mal, muito menos de pecar.

3) Adão tinha sido criado assim, mas decaiu. Por isso, Cristo, o segundo Adão, era verdadeiro homem. E mais do que verdadeiro homem, Cristo era verdadeiro Deus, pois era o verbo que se fez carne.

4) Ao contrário de Cristo, sou marcado pelo pecado. Por conta do pecado, não tenho entendimento pleno das coisas. Logo, não posso escolher os amigos. O que posso fazer é dizer sim a Deus e servir - e o resto me é acrescentado. É algo que é próprio de criatura e que posso fazer muito bem,

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2016.

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Refutando as críticas de Alexandre Seltz ao movimento monárquico

1) O Sr. Alexandre Seltz falou que Napoleão usou a estrutura da monarquia de modo a salvar a Revolução. Essa estrutura se chama cesarismo - e isso não é novo na História, já que isso edifica liberdade para o nada, pois é própria do populismo. E a cultura sistemática de liberdade para o nada leva ao totalitarismo - e isso é essencialmente pagão e neopagão, dado que tão republicano quanto à própria República que nos aflige há mais 127 anos.

2) Embora seja um fato histórico tomado como se fosse coisa, ele ignora um fato importante: nenhum monarquista é monarquista por conta de gostar de alguém com cabeça coroada. No sentido luso-brasileiro do termo, recebemos mandato do Céu, através do Cristo Crucificado de Ourique, de modo a ir servir a Ele em terras distantes (e isso é um fato histórico decorrente da Batalha de Ourique, coisa que se deu em 25 de julho de 1139). E é por conta desse mandato do Céu, coisa que se deu por milagre, que somos o que somos, o que faz com que a teoria da origem divina da autoridade natural dos reis tenha uma dimensão histórica necessária - e isso tem mais valor do que aquilo que decorreu da mentalidade revolucionária.

3) Quando analisamos a questão monárquica no Brasil, nós analisamos com base nas nossas circunstâncias fundacionais, pois isso têm dimensão histórica necessária, coisa que se funda em Deus e que somente é aplicada ao mundo português como um todo e a nenhum outro lugar. E esta situação particular cabe como um contraponto a tudo aquilo que se pretenda ser universal fundado em sabedoria humana dissociado da divina (leia-se mentalidade revolucionária).

4.1) Toda e qualquer crítica que se possa fazer à monarquia sem levar em conta este contraponto particular é um verdadeiro tiro no pé - e qualquer análise unilateral que se pretenda fazer de maneira universal sem levar em conta todos os pontos particulares não só é algo precipitado como também é desonesto.

4.2) A nossa monarquia foi fundada em Ourique e é em Ourique que surgem as bases da Aliança do Altar com o Trono - e não cabem argumentos a este fato, pois o milagre está acima de qualquer argumento, posto que é fato necessário, desejado pelo próprio Cristo, que quis um Império para Si.

4.3) Esta é uma realidade histórica sobrenatural, uma realidade muito acima de qualquer análise que se pretenda fazer fundada em sabedoria humana dissociada da divina (tal como vemos em outros lugares marcados pela mentalidade revolucionária). Não levar em conta isso é confessar ignorância, coisa que é inadmissível a um professor de História, além de ser pecado contra a bondade de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2016.

Crítica de Alexandre Seltz ao movimento monárquico

1) Napoleão Bonaparte não destruiu a Revolução Francesa, muito pelo contrário. Salvou-a usando o mecanismo mais improvável ele o fez utilizando a monarquia que havia sido destruída durante a revolução que o precedera e a Igreja Católica que fora perseguida e massacrada pelos jacobinos na Vendéia.

2) O que leva vocês a crerem que uma restauração monárquica sanearia o atual quadro brasileiro? Vocês conhecem a História da Civilização Ocidental? Vocês estudaram a respeito das revoluções burguesas e liberais? Estudaram a respeito do protestantismo? É muito fácil criar páginas e perfis no facebook, mas entender e estudar é para poucos pois isto implica em resignação e controle das próprias paixões. Uma coisa é eu querer algo porque ACHO isso bonito e/ou certo, outra coisa é defender algo porque isto é o certo. Vocês conseguem entender e perceber esta diferença?

3) Entendam uma coisa: a monarquia também pode ser utilizada contra nós e isso tem sido feito desde o século XVI. Existem precedentes? Existem vários! Comecemos por Henrique VIII e passemos para Elizabeth I, creio que dispensem apresentações, uma vez que isso se trata dos reis liberais e protestantes. Passemos para Portugal e Espanha, países tradicionalmente católicos. As guerras liberais do século XIX destruíram as monarquias naqueles países. E que fique registrado que tais guerras foram financiadas pela monarquia britânica e pelos liberais daquela ilha. Existem outros precedentes? Existem a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos, a Noruega, a Suécia e a própria Espanha. Apesar da monarquia espanhola ser considerada católica, pouco ou nada resta-lhe de católica. Também registre-se para todos os fins que fizerem-se necessários que as verdadeiras monarquias católicas européias foram destruídas. Excetuada a Igreja Católica Apostólica Romana, que também organiza-se e estrutura-se de forma monárquica, o resto é o resto.

4.1) Num cenário hipotético de restauração monárquica, caso ocorra no Brasil ou em qualquer outra parte do ocidente, esta não nos salvaria do buraco em que nos encontramos até porque a monarquia tem sido utilizada contra o povo nos países em que existe.

4.2) A imagem da monarquia tem sido utilizada como um mecanismo de dissipação das forças católicas e conservadoras desde o século XVI. As monarquias nórdicas sobreviveram exatamente por conta disso. Além, claro, de que incorporaram o liberalismo e o protestantismo em seu DNA.

Alexandre Seltz

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sábado, 8 de outubro de 2016

Notas sobre a importância de se formar uma casa vicariante no Brasil de modo a continuar a missão edificada em Ourique, quando não houver mais um descendente de D. Afonso Henriques dentre nós

1) Posso estar enganado, mas em Luxemburgo a Casa de Ligne costuma ser a primeira casa da nobreza, a tal ponto que é a casa vicariante àquela que atualmente rege aquele principado. A tal ponto que pode ser chamada a qualquer momento, quando não houver mais descendentes da Casa reinante de modo a reger o principado.

2) Isso é tão importante que várias casas reais, incluindo a nossa, estão se casando com membros da casa de Ligne de modo a que também seja a casa vicariante do Brasil, de modo a que suceda a Casa de Bragança, se não houver descendentes de D. Afonso Henriques entre nós. Isso é uma boa solução, pois o sangue consagrando em campo de batalha permanece vivo entre nós.

3.1) No entanto, é interessante que haja casas vicariantes que sejam capazes de fazer da consciência um útero de modo a gerar na nação o compromisso de não esquecer o foi edificado em Ourique.

3.2) Essas casas vicariantes terão seu sangue consagrado por via derivada - elas estudarão a História e verão o Cristo Crucificado de Ourique da mesma forma como os antigos viram os elefantes de Aníbal e, por conta deste ponto, estarão prontas para a guerra e para tudo o que decorrer dessa missão em Cristo fundada.

3.3) Essas casas vicariantes assumirão um aspecto sacerdotal, ao guardar a memória fundada nisso. E esta nação de historiadores será a primeira casa vicariante que assumirá a regência do mundo português quando não houver uma realeza de sangue, consagrada em campo de batalha, reinando entre nós.

3.4) Esta nação de historiadores será o segundo fogo, a segunda chama acesa, que estará a postos quando a primeira chama se apagar, por falta de descendentes de D. Afonso Henriques vivos.

3.5) Quando houver esta circunstância, o Espírito Santo escolherá uma dessas casas vicariantes e ela chefiará a todas as outras famílias do país até o dia em que não houver mais nenhum descendente desses nobres corajosos que pelo estudo tomaram o Brasil como um lar por força de Ourique. Quando a primeira casa vicariante morrer, uma outra assumirá e assim sucessivamente.

3.6) Dentro desta forma a monarquia terá elementos republicanos, fundados no compromisso na causa de bem servir - e qualquer família pode ser chamada à sucessão, se houver essa consciência de manter o que foi edificado em Ourique.

4.1) Trata-se, pois, de verdadeira democracia dos mortos e esta é honrada pelos vivos através da consciência histórica.

4.2) O maior problema é combater a má consciência fundada no materialismo e no hedonismo, coisa que nos faz esquecer os nossos antepassados e vivermos a História do tempo presente, gerando um falso senso de eternidade, fundado na imanência, em que a morte faz tudo se acabar, quando na verdade é o começo de um novo capítulo ou a continuação de um capítulo presente, se houver sangue consagrado no campo de batalha ou mesmo pelo zelo nos estudos históricos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de outubro de 2016.

Por que o senso de continuar o que foi edificado em Ourique deve ser distribuído a todos os chefes de família do mundo português como um todo?

1) Se todas as famílias do mundo português tivessem consciência de que, um dia, uma delas poderá suceder a D. Afonso Henriques quando não houver mais descendentes dele entre nós, o mundo português se tornaria uma verdadeira democracia dinástica, uma vez que esse senso de servir a Cristo em terras distantes estará distribuído a todas as famílias deste mundo fundado em Ourique - basta que essa consciência histórica esteja distribuída ao longo do tempo e das gerações, sem contar o fato de que muitas delas dedicarão suas vidas a servir a pátria de modo a que ela seja tomada como se um lar em Cristo em terras distantes, atuando como verdadeiros diplomatas perfeitos. E a família que melhor imitar as virtudes de nosso soberano, por meio da ação do Santo Espírito de Deus, será escolhida e prosseguirá a missão, marcando um novo capítulo fundado nesta tradição.

2) Com isso, uma nova história começa. Essa nova dinastia pode não ter sido consagrada no sangue, mas foi consagrada na consciência, na responsabilidade histórica dessa missão - eis porque digo que a nação pseikone é uma nação de historiadores. E por conta disso, passará a ter o sangue consagrado por vias derivadas, uma vez que da consciência surgiu um coração - e um coração com útero pode adotar, de modo a continuar algo que poderá ser perdido por falta de haver alguém com sangue real com esse propósito. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de outubro de 2016.

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Se uma nação nasce a partir de um homem exemplar, então a nação nasce a partir de uma família, que distribui o exemplo desse santo ancestral a todos os descendentes em todos lugares em que essa vier a tomar por lar, por conta do fato de servir a Cristo em terras distantes

1) A sede da minha família está no Rio de Janeiro. E a partir de mim - que comecei a estudar História de tal modo a tomar consciência de que o Brasil foi fundado sob a missão precisamos servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique - minha família vai assumir o compromisso de honrar a missão que assumi perante Deus, ao longo das gerações. Cuidarei pessoalmente da formação deles de modo a que façam tudo o que é preciso neste fundamento.

2) Cada filho terá um dom - alguns podem ser escritores como eu, outros terão habilidades manuais, outros saberão manejar a terra e outros poderão fazer outras coisas; as opções são tantas que não poderei citar tudo. Eles poderão ir a outros lugares do país de modo a fixar seu lugar lá - e se eles se fixarem lá, deverão tomar a terra que ocupam como se fossem seu lar com base no Cristo Crucificado de Ourique, servindo a seus semelhantes nestas terras distantes. Ao contrário da geração dos filhos da minha avó, que se dispersaram e ficaram sem falar uns aos outros, na geração dos meus filhos eu quero que tenham uma boa relação entre si e que colaborem muito uns aos outros, pois assim todas as regiões que minha família ocupar serão tomadas como se fossem um lar mais facilmente, uma vez que pátria é família ampliada - e onde houver um membro da família cooperando, tomar o novo lugar como se fosse um lar fica um trabalho mais fácil de ser feito.

3) Nossos ancestrais portugueses começaram a tomar esta terra como se fosse um lar a partir do casamento deles com as filhas dos chefes locais. O trabalho de integração dos diferentes domínios foi sendo feito ao longo do tempo e das gerações; se o Brasil nasceu a partir dessa realidade, então a nação pseikone nascerá dessa mesma circunstância - se meus filhos puderem se casar com mulheres estrangeiras de valor, que o façam, pois assim poderão tomar as terras de suas respectivas esposas como se fossem um lar só e integrar o que há de bom das terras de modo a formar uma nova cultura. Quando os meus descendentes se encontrarem no Rio de Janeiro, a cidade onde eu nasci - que deve ser tomada como se fosse a capital deles, já que nasci aqui -, eles vão passando as experiências uns aos outros e vão tomando esses novos lugares como se fossem um lar, ao passar das gerações.

4.1) Se eles tiverem a consciência de manter essa tradição, os mais variados territórios dispersos pelo mundo poderão ser unificados num território só, sendo o patriarca da família, o mais velho dos meus descendentes vivos, a autoridade moral de todas as terras onde a nação pseikone fez lar, tendo por Cristo fundamento. E assim uma nação termina sendo formada, sem precisar se separar do Brasil ou de Portugal.

4.2) Essa nação que estou querendo fundar será a herdeira disso que foi fundado em Ourique, assumindo o comando do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves quando não houver mais descendentes de D. Afonso Henriques comandando a nação. Não seremos usurpadores - se depender de mim, na minha família não haverá membros ricos em sabedoria humana dissociada da divina com esse propósito. Herdeiros de péssimo caráter não assumirão a herança e serão declarados apátridas até o momento em que se arrependerem de seus pecados e restaurarem aquilo que vierem a destruir, por força de sabedoria humana dissociada da divina. Afinal, eu odeio o pecado e não quero ver herdeiro meu agindo assim, de modo a desonrar a família nesta missão que assumiremos perante Deus por toda a eternidade.

4.3.1) Minha família assumirá o trono imperial de forma honesta, através de um santo chamado para assumir este nobre encargo.

4.3.2) Para a minha família ser a nova casa reinante, ela passará muitas gerações servindo lealmente à Casa de Bragança. E após muitas gerações de homens e mulheres agindo como servos dos servos de Deus, haverá uma geração de senhores dos senhores da pátria, que honrará o legado desses nobres antecessores. E essa geração de Reis e Imperadores será eleita pela ação do Santo Espírito de Deus, após muitos anos servindo dentro deste propósito.

4.3.3) Pelo menos, é isso que quero para os meus descendentes: que ajam como se fossem uma dinastia. Servirão a seus pares e darão o exemplo, pois farão disso a sua vida. Como isso os preparará para o trono, então assumirão o trono do país se forem chamados para isso, quando não houver mais nenhum Bragança para continuar a missão da qual somos herdeiros.

4.3.4) Se eles se lembrarem de mim ao longo das gerações, lembrarão do compromisso de Ourique e me respeitarão, pois é isso que espero de meus descendentes, por toda a vida. Farei o que puder para que a má consciência não atinja aos meus filhos - e meus filhos farão o que puder para que a má consciência não atinja os meus netos e assim sucessivamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de outubro de 2016 (por ocasião dos 23 anos da fundação da nação pseikone, em 8 de outubro de 1993).

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