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sábado, 2 de maio de 2015

Não há Senado sem Monarquia

1.1) Em teoria, o Senado simboliza a federação, a União de todas as províncias, coisa fundada no fato de que devemos o tomar país como um lar, em sua unidade. 

1.2) É do diálogo de todas as províncias que temos um senado, um canal onde os acontecimentos das províncias menos importantes econômica e politicamente têm repercussão por toda a nação, já que a mídia está concentrada em pontos específicos de nosso território, dando-nos a impressão de que o nosso território é menor do que ele realmente é. 

2) Ser senador implica ser uma pessoa altamente séria e gabaritada, com histórico de permanente serviço a sua província, que deve servir-se de modelo de modo a que o país seja tomado como um lar. Um senador bem formado pede a existência de um ambiente de alta cultura dentro de seu estado.

3) O senado é crucial onde houver uma organização política que possibilite a ascensão dos melhores - e isso só é possível numa monarquia. Sem uma monarquia, jamais haverá a figura do Senado.

4) Na república, o Senado se reduz a um cargo de deputado de duas legislaturas. Na prática, não existe muita diferença entre o Senado e a Câmara dos Deputados. Como a política se tornou fisiológica, venal e populista, então não faz sentido haver ambiente de alta cultura como consectário lógico para o cargo de senador. A política populista esmaga a alta cultura e rebaixa a inteligência da pátria, ao tomar o país como se fosse religião.

5) Os longos anos de rebaixamento da inteligência da pátria levam necessariamente à abolição do Senado. E não demora muito para surgir, aqui e ali, propostas para a abolição do mesmo - já que a instituição tornou-se inútil, por conta da nossa realidade corrompida, muitos defendem a sua abolição. Eis aí o perigo de se tomar o fato social como se fosse coisa.

6) Se você compreende a importância do Senado, então é forçoso que se compreenda que o lugar deve ser preenchido pelos melhores, que fazem com que a província seja tomada como um lar. E para que isso aconteça, todo um trabalho de ação cultural deve ser feito, de modo a que a província tenha sua devida importância, pois é a base para se tomar o país como um lar. Enquanto a união for tomada como se fosse religião, o que haverá é um federalismo nominal, que mascara o centralismo demoníaco que nos domina.

7) Se você quer um país regido pela virtude republicana, onde o mais fraco não é dominado pelo mais forte, então que se restaure a monarquia e o poder moderador, de modo a se evitar o conflito de interesses entre os poderes, cuja não solução, ou falta de solução, é um convite para a adoção de medidas tiranas, fundadas num salvacionismo que decorre do fato de se tomar o país como se fosse religião, coisa que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

domingo, 26 de abril de 2015

A JMJ do Rio deve ser vista como uma lembrança do Cristo Crucificado de Ourique

1) A JMJ do Rio de Janeiro deve ser lembrada como uma lembrança de Ourique.

2) Se Cristo enviou nossos ancestrais para cá, de modo a servir a Ele nestas terras distantes, então Cristo nos envia a Cracóvia, a terra de São João Paulo II, de modo a que sirvamos a Ele na terra de nosso grande santo, que é distante a nossa.

3) São João Paulo II, que é considerado um Papa carioca, foi o que melhor compreendeu o espírito do Cristo Crucificado de Ourique. E um Papa peregrino sempre será um enviado do Crucificado de Ourique para nós.

4) Por isso, aprendamos a tomar a terra dele, a Polônia, como se fosse um lar para nós - este é o espírito que deveria nos nortear na próxima JMJ.

5) Se Cristo nos envia, então sejamos missionários. Bendito seja Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado de Ourique - e bendita seja a memória de nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques. Que a santificação dele ocorra logo!

sábado, 25 de abril de 2015

Comentários às declarações de D. Odílio Scherer

1) D. Odílio Scherer fala que a reforma política é proposta suprapartidária.

2) Puro nonsense - fazer proposta suprapartidária numa cultura de país tomado como se fosse religião é aumentar a interferência do Estado no projeto de vida de uma nação e isso pode ser altamente destrutivo, posto que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. 

3) Isso significa mais opressão - e como o comunismo é opressão e a CNBB está colaborando com isso, então D. Odílio Scherer está excomungado, uma vez que essa declaração está fora da conformidade com o Todo. E confessar ignorância grosseira nesse ponto, sendo bispo, é pecado contra o Espírito Santo, pois é incabível um bispo ignorar as conseqüências maléficas disso, nas circunstâncias em que nos encontramos. E mais grave do que isso é colaborar com o PT sem olhar para o mal que ele faz - e fazer uma reforma política nesta circunstância é não opor-se ao erro. E não opor-se ao erro é aprová-lo.

4) Segundo o próprio Cristo, esse pecado jamais será perdoado, pois o Sr. Scherer não está zelando por fé nenhuma, a não ser a dos conservantistas neste Estado revolucionário em que nos encontramos, ao longo destes 126 anos de República. 

5) Meu padrinho, que é polonês, daria um bispo melhor do que o referido. Ele sabe bem o que é isso e eu me esforço para aprender com ele todo santo dia.

A confiança, e não a metodologia, é a base de todo progresso científico

1) Todo pensador independente, para fazer um trabalho sério e conforme o Todo que vem de Deus, necessita de fontes confiáveis - e as melhores fontes são as fornecidas por todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

2.1) A comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, é de fato mais antiga que você - e continuará viva, ainda que você já tenha partido desta pra melhor. 

2.2) Essa comunidade se renova com o tempo - atualiza constantemente suas tradições, já que Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Essa comunidade estará viva e forte até que Cristo venha pela segunda vez. 

2.3) Só o fato de haver isso já dispensa trabalhos prévios de metodologia de pesquisa ou qualquer investigação de campo que nos force a tomar o fato sociológico como se fosse coisa, pois a cultura de confiança, dentro da tradição cristã, é tão sólida que a informação necessária te vem quando menos você espera, pois é dada com generosidade e com bondade - e são essas coisas que te preparam melhor para o céu.

3) Este tesouro acumulado, fundado em gerações que tomaram seus países como um lar em Cristo, tem um valor imensurável. 

4) Este valor não se pagará com todo o ouro e toda a prata disponível do planeta ou do universo, ainda que minerem meteoritos no espaço. Este tesouro vem de Deus - e o que aprendo disso eu recebi d'Ele.

Ourique e o descobrimento do Brasil deveriam ser feriados

1) Dois dias que deveriam ser tomados como feriado: o dia em que Cristo Crucificado apareceu em Ourique para el-Rei D. Afonso Henriques, em 1139, e a conseqüência disso, o descobrimento do Brasil, em 1500. 

2) Esses dias deveriam ser santificados e deveriam ser tomados como dias de preceito, pois esses dias são importantes para a realidade cristã nesta terra e estão em conformidade com o Todo que vem de Deus, posto que servem à causa universal, que é Cristo Jesus.

3) Digo isso porque comemorar o dia da mentira, o dia do "cristo de araque" (Tiradentes), é feriado fake que só faz sentido apenas para se enforcar um dia útil de trabalho.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A verdade sobre o quinhentismo

O quinhentismo não toma ciência de que o Descobrimento do Brasil é o desdobramento, o fruto da visão de Dom Afonso Henriques do Cristo Crucificado em terras americanas. Esta visão do Cristo Crucificado foi a causa que fez com que o Império Português começasse as navegações e assim fundar, anos mais tarde, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - reino esse que devemos tomar como um lar e não como se fosse religião, tal como se dá nesta república. E ao não tomar ciência disso, o quinhentismo conserva o que é conveniente, ainda que dissociado da verdade. Enfim, trata-se de um verdadeiro conservantismo - ele não pode ser tomado por conservadorismo, posto que não conserva a dor de Cristo.

Sara Rozante​

O Brasil nunca foi colônia

1) Colônias são territórios ultramarinos que servem para a glória real - no contexto do Império Ultramarino, são coadjuvantes que atuam de modo a que as estrelas, os reis, brilhem mais.

2) A lógica das colônias se funda na seguinte lógica: o Estado sou eu (ou Eu sou o senhor dos senhores - e não o servo dos servos). Só em governos em que o rei é um tirano é que os territórios de ultramar serão inseguros e corruptos. E não é à toa que todos os países que trataram os seus súditos como colonos - como apátridas, sem ligação com a terra natal - foram péssimos colonizadores. A começar pela França - e depois, a Inglaterra, na forma como tratou a questão dos impostos nas Treze Colônias da América do Norte.

3) Portugal e Espanha trataram seus territórios como parte mesmo de seus reinos - as cartas que regiam os vice-reinados tinham o mesmo estatuto de reino tal qual o reino originário. O mundo hispânico só pode ser entendido a partir do momento da relação da Espanha com as Espanhas (todo o território do continente americano sob a soberania espanhola) 

4) Portugal e os territórios que faziam parte do Império Ultramarino Português devem ser pensados na mesma forma, já que a razão que movia a fundação do Império se dava a partir da missão de servir a Cristo em terras distantes - e isso pede colaboradores e não marionetes. E para que haja a colaboração, um estatuto jurídico que os punha em pé de igualdade nos direitos e deveres que os súditos de Portugal tinham era necessário. Então, falar em Brasil-Colônia só tem sentido para quem se baseia em pensamento gramsciano, fundado em Maquiavel - é em Maquiavel que você vai encontrar toda a justificação para as colônias, pois é política fundada para se tomar o país regido pelo Príncipe como se fosse religião.