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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Notas sobre a pomba e a águia (ou notas sobre Cristo enquanto príncipe da paz e enquanto construtor e destruidor de impérios)

1) Em gramática, o advérbio tende a modificar o verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio.

2) Quando o sabelianismo institui que as pessoas na trindade são modos, não pessoas,  o herege está se declarando um advérbio, a ponto de pretender modificar o verbo que se fez carne de antemão. E tudo o que é sólido acabará se tornando líqüido, a ponto de assumir a forma de seu recipiente hospedeiro, sem o compromisso de formar com ele uma só unidade a ponto de refletir uma só verdade, uma só essência, um jeito de ser fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus, dando sentido a todas as coisas que são próprias da Criação.

3) Os conservantistas são capazes de todo tipo de ardil, a ponto de transmutar magicamente um urubu numa pomba da paz, a ponto de promover o pacifismo. E para isso desarmam a população civil de modo que ela fique incapaz de resistir diante da tirania do comunismo.

4.1) Mas Cristo tem duas naturezas: Ele é Deus e homem. A pomba da paz é só a ponta do iceberg, pois na verdade Ele veio trazer a espada; se quisermos a paz em Cristo, o arado para a prosperidade no tempo comum, devemos nos preparar para guerra, para os tempos de crise. 

4.2.1) E a águia, o símbolo dos Romanos e dos Americanos, é o símbolo das civilizações que se notabilizaram na arte da guerra. 

4.2.2) O primeiro estágio para se dominar a arte da guerra foi o domínio da falcoaria, da caça. É conhecendo bem o terreno que se derrota o inimigo, uma vez que não há outro caminho - e a caça permite isso, esse conhecimento íntimo da natureza em tempos de crise, em tempos extremos. 

4.2.3) Logo, por trás da pomba, da Pax, vem a águia. Por isso, devemos ver o que não se vê.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de janeiro de 2021.

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