1) Aristóteles falava que o homem, separado da lei e da justiça, ele se torna o pior dos animais. E a maior prova disso é quando ele se afasta de Deus e é posto no mesmo patamar que os demais animais do Reino Animalia.
2) A ciência e a técnica, a serviço da ideologia, elas não acreditam em Deus e colocam os homens no mesmo reino que os demais animais. A tendência inevitável será a animalização do homem e a humanização dos animais. E isso não é ciência, posto que não passa de técnica a serviço do processo de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, uma vez que essa gente negou Deus.
3) Ao longo da História, os filósofos definiram o que era ser humano: uns definiram como um bípede implume; outros, como um animal que erra; outros, como um animal que mente. Diante dessas definições e por conta da circunstância de o ser humano ser criado à imagem e semelhança de Deus, esta espécie merece um reino próprio: a antropologia.
4) Cada definição de homem define uma espécie de homem, onde você encontra diferentes grupos de pessoas cuja personalidade é bem definida e que atuam na política influindo no destino da polis de modo a ela estar em conformidade com o Todo que vem de Deus, como um espelho da cidade de Deus, ou ser uma imensa favela, que é o como vai ser a aldeia global construída pelos animais que mentem., o que é o próprio da Cidade dos Homens, como bem definiu Santo Agostinho de Hipona. É nessas definições, portanto, que encontramos as espécies políticas organizadas em movimentos, como os conservadores, os liberais ou mesmo os comunistas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 05 de janeiro de 2021.
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