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terça-feira, 30 de junho de 2020

Novo Normal, esse nada admirável mundo novo

1) No próximo domingo, no dia 04 de julho, voltaremos a ter missa comunitária em toda a arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

2) As missas serão no esquema do novo normal. Pra entrar, você precisa ter uma espécie de ingresso, confirmado com código Qr. A temperatura corporal será medida e a entrada será pela lateral da paróquia, com máscara. Você terá de lavar as mãos com álcool em gel e as cadeiras estarão a dois metros de distância uma da outra. A comunhão será na mão - e na hora da comunhão você poderá retirar a máscara. Na hora da saída, ela será fila por fila, de modo a evitar aglomerações.

3) Neste regime, decidi que não vou à missa. Vou esperar mais um pouco - enquanto não voltarmos à antiga realidade, seguirei lutando online, recluso em minha casa. Esta loucura não vai durar muito tempo, pois a realidade se impõe por si mesma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de junho de 2020.

Postagem relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/07/do-jogo-normality-como-prefiguracao.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/08/regras-do-novo-normal-mais-relaxadas-em.html

Matéria relacionada:

Mais uma derrota do "Novo Normal": perde a pandemia de esquerda: http://raboninco.com/2CJnQ

Novo normal sendo superado. Santa Sé restabelece a obrigatoriedade das missas presenciais e a volta da comunhão na boca: http://vonasort.com/20V4

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Notas sobre a natureza direta e indireta que um bem pode se autopagar em razão de ser empregado numa atividade econômica organizada

1) Em meus artigos anteriores, eu afirmei certa ocasião que os melhores investimentos, os mais úteis, tendem a se autopagar com o tempo. Se os bens tiverem uma relação direta com a atividade economicamente organizada, então eles tendem a se pagar por si mesmos mais rapidamente.

2) Quando compro um computador para escrever artigos e recebo doações a partir dos artigos produzidos, estou fazendo com que o computador se autopague diretamente. Quando compro jogos para jogar e faço desses jogos base para se produzir artigos, eles tendem a se pagar de uma maneira indireta, pois eles me induzem a produzir artigos e é com esses artigos que ganhos dinheiro para comprar mais jogos e um computador melhor para rodá-los.

3.1) O livro, quando digitalizo, ele pode ter uma relação direta ou indireta.

3.2) Se ele é usado para aprimorar a qualidade do meu trabalho, eles tendem a se autopagar indiretamente, pois o conhecimento adquirido me deixa mais sábio; se digitalizo os livros de modo a convertê-los em e-books para depois revendê-los aos meus contatos, eles tendem a se autopagar diretamente. Não só os livros se autopagam, mas também o tripé, a câmera, os softwares que uso para para produzir as fotos e o pdf - tudo isso a ponto de constituir uma atividade econômica organizada. Conforme vou vendendo bastante material, posso pagar o aluguel do quarto onde moro, a minha alimentação e outras coisas que possibilitarão ter uma vida própria, fora da casa dos meus pais.

3.3) Ao longo da minha experiência, tenho conseguido fazer da escrita e da digitalização atividades produtivas, pois produzi excelentes artigos e e-books muito bem digitalizados. Por isso que dedico boa parte do meu tempo a essas atividades, pois sei muito bem como fazer esses bens se autopagarem, visto que tento dar o melhor de mim nestas atividades.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de junho de 2020 (data da postagem original).

sábado, 27 de junho de 2020

Lidar com conservantista é lidar com uma caricatura de alguém

1) Quando alguém fala que poupança é algo obsoleto, a verdade é que não estou lidando com alguém, mas com uma caricatura de alguém, uma vez que conservar o que é conveniente e dissociado da verdade é lidar com uma caricatura de pessoa, com um espectro dela.

2,1) Os falsos não atacam o real problema, mas o espantalho de um problema. 

2.2.1) Quando você vai descontar a raiva num falso, você retrata o sujeito de uma maneira bem genérica, a ponto de descrever sua conduta imoral e atacar tudo o que está de errado nela. 

2.2.2) O falso, por ser uma caricatura de si mesmo, não vai se emendar, pois ele é tão cheio de si até o desprezo de Deus, mas se você ataca um personagem que é uma caricatura desse falso, isso acaba chacoalhando a cabeça de muitas pessoas que lêem o que escrevo. Eu faço isso em meus escritos o tempo todo - e meus escritos servem de vacina para isso.

2.2.3) É por essa razão que pego a conduta de certos conservantistas e as descrevo com precisão, de modo a destruí-las, por serem condenáveis. Não faço isso com intuito de assassinar reputação nenhuma, tanto que não cito nomes - até porque a estupidez é anônima, por estar abaixo de todo e qualquer nome honroso, para os quais palavrões não bastam.

3.1) Na minha vida online, já coletei várias declarações absurdas. Tal como Lévi-Strauss, estou catalogando o anti-humano na rede social, fundado no que se diz de conveniente e dissociado da verdade. 

3.2.1) Isso será usado para compor um dummy, um boneco cuja função é ser saco de pancada de modo a denunciar o que não presta.  

3.2.2) É o que posso fazer em termos de literatura, já que não tenho vivência ou traquejo suficiente para compor personagens que retratem o diabo conservantista que há nas profundezas da alma de cada um de nós, quando cometemos o pecado de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E eu certamente odeio este pecado - e eu odeio isso mortalmente, pois isto destruiu o meu pais.

3.2.3) Afinal o lixo de um homem é, na verdade, o tesouro de outro homem - eis os tesouros do absurdo, pois o que é insensato para um é sensato para outro. E o segredo para transformar lixo em ouro é a reciclagem. A literatura neste aspecto é a arte de reciclar esse lixo em ouro, a ponto de fazer a fênix renascer das próprias cinzas (ou um urubu renascer da própria merda, se você for insensato).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de junho de 2020.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Notas sobre a vigarice

1) O que é a vigarice, senão burrice servida como se fosse sapiência? 

2.1) É como pegar uma garrafa de veneno, colocar nela um rótulo de remédio e anunciar a Deus e ao mundo que isso promove a cura milagrosa. O incauto, quando toma do veneno, morre.

2.2.1) Se isso acontece com remédio, a mesma coisa acontece com conhecimento. O sujeito que estuda de modo a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade jamais curará a sua doença, que é a ignorância, sua falta de instrução. Ele inculcará mais desinformação na sua cabeça, a ponto de fortalecer ainda mais o conjunto de falsas crenças que você conserva de conveniente e que são dissociadas da verdade - e essas crenças podem ser herdadas dos antepassados, se forem ricos em má consciência.  

2.2.2) Esse falso patrimônio herdado e acumulado não passa de um patrimônio de afetação, posto que afeta a vaidade de quem conserva essas coisas para deleite próprio, seja por moda, seja por status.

3.1) Como bem falou Nietzsche, só se destrói o que pode ser substituído. 

3.2.1) A ignorância se destrói com conhecimento, fundado na verdadeira fé no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

3.2.2) Ao invés de darmos crédito a charlatães - que devem ser processados criminalmente, pois eles matam a verdade -, é melhor darmos crédito aos que realmente se dedicam ao saber, pois eles buscam a Cristo em tudo aquilo que fazem de melhor, como bem fez o mais sábio dos santos, São Tomás de Aquino.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de junho de 2020.

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Aos hipócritas, a pergunta que não quer se calar

1) Dettmann, você apagou sua conta ou você me deletou mesmo?

2) Na verdade, eu me deletei de você, a ponto de dar-lhe justa causa. Para quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade em tempo de crise, falar o que penso a esta pessoa que é você nada mais é do que atirar pérola aos porcos.

3) Estas pessoas são tão insensatas que não percebem o absurdo desta informação: que poupança é algo obsoleto. Eis o progressismo, a marcha à ré pública em que estamos metidos.

4) O argumento da poupança é só um exemplo: a questão de suspender o juízo para um papa comunista e condenar um presidente que luta para abrir os olhos do povo contra o comunismo é outro exemplo, pois vejo perda do senso das proporções.

5) Se pudesse alterar o tipo do artigo 121 do Código Penal, o tipo agora seria "matar alguém inocente ou indefeso". Matar um inimigo da pátria, um apátrida, é matar alguém que está abaixo da dignidade da pessoa humana - isso não seria considerado crime, no meu modesto entendimento.

6) Se o insensato está abaixo da dignidade divina, o que se dirá da dignidade humana ou da animal? De todos os animais, o animal que mente - o que vive separado da ética e da justiça - é o pior dos animais. Ele deve ser caçado até a sua completa extinção, pois a vida na mentira não é uma vida digna.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de junho de 2020.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Da importância de não ter ilusões sobre esta vida de modo a melhor compreender os problemas da sua cidade e do seu país

1) Houve quem me dissesse: Dettmann, eu conheci sua cidade recentemente. Que cidade maravilhosa! Gostaria de visitá-la todos os anos.

2.1) Lamento dizer isso, mas este tipo de pessoa é uma vislumbrada. E uma das coisas que aprendi do meu professor de filosofia é não ter ilusões sobre esta vida. Para quem mora nesta cidade, tal orientação é muito fácil de ser seguida, pois sou testemunha ocular do mau exemplo praticado à luz do dia, todo santo dia.

2.2.1) De nada adianta morar numa cidade com belezas naturais encantadoras se o elemento humano, que é parte da composição da cidade enquanto um todo orgânico que aponta para Deus, está todo podre, corroído. 

2.2.2) Se o homem está totalmente apodrecido, incapaz de enxergar o belo bem diante dos seus olhos, então a razão de ser desta cidade perdeu o seu completo sentido, pois as pessoas fizeram do senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade uma cultura, uma cultura revolucionária. 

2.2.3) Essa cultura de conservantismo como um estilo de vida aponta para o feio, para o disforme a tal ponto que a beleza natural da cidade não passará de um canto de sereia de tal modo a atrair os incautos para uma armadilha - e esta armadilha é o banditismo que há nesta cidade, após 40 anos de brizolismo instalado no Rio logo após a fusão da cidade com o Estado, criando uma nova realidade política que não foi nem um pouco vantajosa para os dois lados da baía da Guanabara.

3.1) Você pode detestar discutir política num site de namoro como o Twoo, mas discutir estas coisas é um ato de amor, de caridade para com a verdade. E libertar as pessoas da cegueira, da ilusão é o maior serviço que posso fazer pela pessoa amada. Há muita gente iludida acerca do que ocorre no Rio de Janeiro. 

3.2) Enquanto esta ilusão não for combatida, os problemas do Brasil jamais serão superados, pois o Rio é o coração do meu Brasil, dado que é a verdadeira capital do país, não obstante o fato de terem feito a transferência da sede do poder para Brasília, para aquele fim de mundo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de junho de 2020. 

Notas sobre o academia.edu como banco cultural e a questão da capitalização moral

1) No academia.edu, eu vejo muitos artigos interessantes. Tudo o que devo fazer é baixar os artigos e estudá-los, a ponto de fazer anotações ou caçar a bibliografia onde quer que ela esteja. O que produzir desses artigos vai ser publicado no blog, com a fonte devidamente citada. O conhecimento por mim produzido será incorporado ao playbook do Civilization 5 ou 6, dependendo da situação.

2) É como se fosse um banco. O indivíduo produz seu conteúdo - se ele for relevante, pego o conteúdo dele emprestado de modo a produzir o meu. Se cito o artigo, estou pagando as honras com juros e correção monetária. É um dos muitos tipos de capitalização moral.

3) Digo moral porque decorre do mores, do comportamento. Se amo a verdade, então devo ver no produtor de conhecimento um Cristo-príncipe, um bogaty - e a ele devo todas as honras, pois Deus cria os ricos de modo a beneficiar a vida dos Cristos necessitados, dos ubogis, uma vez que a autoridade aperfeiçoa a liberdade. Isso induz um costume muito nobre que promove a integração entre as pessoas, a ponto de gerar um senso de lealdade no tomador de empréstimo de tal maneira de modo a pagar o conhecimento emprestado com honras, com juros e correção monetário - e isso se dá citando a fonte daquilo que lhe serviu de base.

4.1) Digo capitalização porque a honra que é fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem produz a riqueza, que é a base para se construir o bem comum, essencial para se tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

4.2) Tudo o que é feito de modo a maximizar esta riqueza para trazer para o presente aquilo que está no futuro é capitalização. Ela se funda na virtude teologal da esperança, na pressa de querermos o maior bem futuro, a vida eterna, o mais rápido possível. O progresso material e intelectual que desfrutamos é a prefiguração do que vamos desfrutar na pátria definitiva, que se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de junho de 2020.